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O delírio da hiperavaliação : quando tudo deve ter uma nota



Você já reparou que vivemos em uma sociedade obcecada em dar nota para quase tudo? Avaliamos restaurantes, hotéis e até pessoas. Estamos sendo excessivos ou isso é uma prática necessária?

Você é daqueles que, quando toma um cappuccino ou uma infusão em uma cafeteria, não hesita em escrever uma crítica no Google? É verdade que até os garçons nos pedem isso cada vez com mais frequência, mas há quem não hesite em avaliar cada uma das suas experiências. Por mais insignificantes que sejam: comprar um livro, fazer uma viagem de trem, ir ao cabeleireiro… Tudo agora é objeto de avaliação.

Essas notas e esses pequenos textos que descrevem nossas sensações fornecem informações para outras pessoas. Podemos também dar visibilidade a um negócio ou, pelo contrário, condená-lo ao ostracismo. No entanto, é uma realidade evidente que vivemos numa sociedade obcecada por rótulos.

O emocionante discurso de Glenn Close em homenagem a sua mãe


 

A sociedade espera que sejamos mães, esposas ou companheiras perfeitas. No entanto, as mulheres precisam de mais. Nós temos o direito de lutar pelos nossos sonhos. A mensagem de Glenn Close na premiação do Globo de Ouro continua sendo inesquecível.

“Quando minha mãe completou 80 anos, me disse que tinha a sensação de não ter conquistado nada na vida”. Esta foi uma das frases contundentes e emocionantes que Glenn Close compartilhou com o público em seu discurso quando ganhou o Globo de Ouro pela atuação no filme A Esposa. Ao agradecer pelo prêmio, ela fez uma profunda reflexão sobre a maternidade e a necessidade de realizar os sonhos pessoais.

Poderíamos dizer que esta atriz é, nos dias de hoje, uma das mais admiradas pelo público. É uma verdadeira dama de mil caras, que encarnou mulheres de todos os tipos nas telonas.

Ela despertou em nós, por exemplo, uma mistura de terror absoluto e fascínio com seu papel em Atração Fatal. Aquela necessidade de matar Michael Douglas, um homem casado com quem teve uma relação e que acabou deixando-a, se tornou parte da história do cinema.

Ela também foi inesquecível em O Mundo Segundo Garp, um de seus primeiros papéis em que interpretou uma feminista de convicções firmes. Nos encantou em Albert Nobbs, quando teve que se vestir de homem. Também foram memoráveis seus trabalhos como Cruella de Vil e seu papel em O Reencontro (1984).

Dramas, comédias, aventuras, ficção científica e suspenses: Glenn Close assume qualquer personagem com a paixão e a excelência dos grandes artistas. Adota cada um dos seus papéis a partir da profundidade das emoções, daquele local privilegiado que só está presente nos grandes artistas. Além disso, as suas mensagens se destacam, como a que estava presente no seu discurso no Globo de Ouro.
“Toda forma de arte provém de um sentimento de profunda indignação”.   - Glenn Close -


A esposa, a mulher escondida por trás do homem

A Esposa começa nos apresentando uma personagem vivaz com um enorme potencial. Em sua juventude, a mulher interpretada por Glenn Close é ambiciosa e cheia de talento, vive na costa leste dos Estados Unidos e deseja ser escritora.