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Os Estados Unidos estão se tornando um estado policial autoritário?

 




Os Estados Unidos estão se tornando um estado policial autoritário? 

Neste vídeo, reagimos e analisamos a investigação explosiva da CBC News do Canadá que expõe as operações brutais da ICE (Imigração e Alfândega dos EUA) sob Donald Trump

A reportagem mostra agentes federais jogando gás lacrimogêneo em crianças fantasiadas no Halloween, quebrando costelas de veteranos de guerra americanos, e sequestrando cidadãos dos EUA por engano. 

REVELAÇÕES CHOCANTES: Nas últimas 48 horas, novas informações devastadoras vieram à tona. A juíza federal Sara Ellis ordenou que o comandante Greg Bovino compareça ao tribunal TODOS OS DIAS após ele jogar gás em crianças vestidas para o Halloween em Chicago. 

A congressista Pramila Jayapal anunciou a 22ª morte sob custódia da ICE em apenas 10 meses de Trump, comparado com 24 mortes em 4 anos inteiros do governo Biden. 

O Washington Post expôs que o Departamento de Segurança Interna está fabricando vídeos de propaganda falsos, usando imagens antigas de 2019 e de estados errados para enganar o público americano. 

Mais de 170 cidadãos americanos foram detidos ilegalmente pela ICE em 2025, segundo investigação da ProPublica. 

A administração Trump demitiu pelo menos 12 diretores regionais da ICE por não atingirem a cota absurda de Stephen Miller de 3000 prisões por dia. Agora, oficiais mais agressivos da Patrulha de Fronteira estão assumindo o controle em operações que jornalistas chamaram de massacre da meia noite. 

Neste vídeo você vai ver análise crítica sobre como Trump está construindo uma força policial paramilitar nacional não responsável perante ninguém, operando com máscaras, sem identificação, ignorando ordens judiciais e atacando cidadãos pela cor da pele ou idioma que falam.

A reportagem da CBC entrevista vítimas reais: veteranos espancados, enfermeiras sequestradas por fotografar veículos da ICE, e refugiados legais arrancados de seus carros violentamente. 

Também exploramos a Operação Midway Blitz em Chicago que usou helicópteros Black Hawk, granadas de efeito moral e mais de 2800 prisões, tratando bairros residenciais como zonas de guerra.

A Suprema Corte de Trump derrubou decisão que proibia detenções baseadas em cor de pele ou idioma falado. 

Greg Bovino lançou vídeos de propaganda com música de rock e tema de Star Wars, transformando direitos humanos em entretenimento macabro. 

Comparamos com análises de especialistas da UCLA, relatórios da ACLU sobre abuso de poder presidencial, e dados confirmados por NPR, El Pais, The Independent, Reuters e outras fontes internacionais confiáveis.

Este conteúdo traz informações que a mídia brasileira não está cobrindo, com contexto completo, fontes verificadas e análise profunda sobre como os EUA estão caminhando rapidamente para o autoritarismo

Se você se preocupa com democracia, direitos humanos e o futuro da América, este vídeo é essencial. Compartilhe para mais pessoas entenderem a gravidade da situação. Inscreva-se no canal para mais análises críticas e bem fundamentadas sobre política internacional. 

FONTES VERIFICADAS MÚLTIPLAS: CBC News (Canadá), Washington Post, El Pais, NPR, ProPublica, The Independent, Reuters, NBC News, ABC News, MSNBC, PBS NewsHour, ACLU, documentos judiciais federais e relatórios oficiais do Congresso Americano.






Enquanto 7 milhões de americanos marchavam contra o autoritarismo de Trump, ele respondeu com um vídeo de inteligência artificial onde aparece com coroa defecando sobre manifestantes. Não foi montagem de opositores. Foi ele mesmo quem postou. 

Neste vídeo reagimos à análise devastadora do psiquiatra britânico Dr. Russell Razzaque sobre o apelo psicológico de Trump à base MAGA e conectamos com as últimas notícias que comprovam sua tese.

O psiquiatra explica que o contrato entre Trump e seus seguidores não tem nada a ver com melhorar suas vidas. Tem a ver com algo muito mais sombrio e perigoso: validação emocional dos instintos mais obscuros

Trump não governa para o povo, ele emociona pelo povo. Ele canaliza o ódio que seus apoiadores precisam esconder na sociedade. 

Analisamos o vídeo AI polêmico que Trump postou após a Marcha dos Sem Reis (No Kings March), onde aparecem 7 milhões de pessoas em todos os 50 estados protestando contra suas políticas autoritárias.

A resposta presidencial foi um vídeo gerado por inteligência artificial mostrando Trump com coroa pilotando jato KING TRUMP e despejando fezes sobre manifestantes. 

Conectamos a análise psiquiátrica com a condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado no Brasil. O Supremo Tribunal Federal brasileiro funcionou enquanto nos Estados Unidos as instituições colapsaram diante do culto à personalidade.

Explicamos por que a base MAGA mantém devoção inabalável mesmo com aprovação presidencial em queda e governo federal paralisado há 21 dias. A conexão não é racional, é visceral. É sobre validação dos impulsos mais sombrios, não sobre políticas que funcionem.

Mostramos como tanto Trump quanto Bolsonaro usaram as mesmas táticas: contestaram resultados eleitorais sem provas, incitaram insurreições violentas contra o Congresso, construíram cultos de personalidade baseados em validação emocional dos piores instintos. 

Incluímos depoimentos de apoiadores trumpistas e análise crítica sobre o fenômeno psicológico que transforma política em catarse emocional coletiva dos piores impulsos humanos. 

Trump e Bolsonaro não são aberrações, são espelhos que refletem o que parte da população sempre quis fazer: desumanizar o diferente, destruir instituições, celebrar crueldade como virtude

Análise profunda sobre autoritarismo, psicologia política, culto à personalidade, fascismo moderno, populismo de extrema direita e manipulação emocional de massas.

Entenda os mecanismos psicológicos por trás da devoção cega a líderes autoritários. 

Vídeo original do Dr. Russell Razzaque analisado: A Psychiatrist Explains What's At The Heart Of Trump's Appeal To The Core MAGA Base (20 de outubro de 2025) 

Fontes: New York Times, Reuters, BBC Brasil, Agência Brasil, USA Today, Euronews, Axios, Los Angeles Times, Silver Bulletin, Morning Consult, Financial Times, CNN Brasil, Al Jazeera, The Hill, Newsweek.






"Somos filhos de um Brasil que vale a pena", diz Fernanda Torres a Lula (vídeo)


 

247 – Em uma demonstração de reconhecimento e apoio à cultura brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou, nesta segunda-feira (6), a atriz Fernanda Torres pela sua inédita conquista no Globo de Ouro. Fernanda foi a primeira brasileira a receber a estatueta de Melhor Atriz em Filme de Drama na prestigiada premiação internacional.

A homenagem do presidente ocorreu por meio de uma ligação emocionante, onde Lula expressou sua admiração: “Somos filhos de um Brasil que vale a pena, Fernanda. Um milhão de parabéns para você, querida”.

Além da ligação, Lula também compartilhou suas felicitações através de um tweet oficial:
"Não podia ter momento melhor para o Brasil levar o Globo de Ouro pela atuação da Fernanda Torres, dois dias antes do ato em defesa da democracia. Eu e a Janja parabenizamos essa grande artista mais uma vez. O país inteiro vibrou. Somos filhos de um Brasil que vale a pena, Fernanda."
A atriz, emocionada, respondeu à mensagem do presidente durante a ligação: “Tão bonito vir esse prêmio agora, em uma hora dessas. Uma coisa tão linda para a cultura, para a arte, que foi tão atacada, Lula. E durante a tua Presidência, isso é uma coisa muito linda”. Fernanda Torres destacou a importância do reconhecimento artístico mesmo em tempos de adversidade.

Lula também mencionou a influência de Fernanda Montenegro, mãe de Torres e renomada atriz brasileira, ao afirmar: “Eu fico imaginando o orgulho da filha querida, da filha artista”.

A conquista de Fernanda Torres no Globo de Ouro ocorre em um contexto político sensível, dois dias antes do ato em defesa da democracia, que marca dois anos dos ataques à Praça dos Três Poderes em Brasília. O presidente destacou a relevância do momento artístico frente aos desafios democráticos: “E sobretudo isso acontecer para você faltando dois dias para a gente fazer o ato em defesa da democracia”.

Em resposta, Fernanda Torres enfatizou o simbolismo do momento: 

“Exatamente em nome da Eunice Paiva, uma mulher defensora dos direitos humanos, Lula. É muito simbólico”, referindo-se à esposa de Rubens Paiva, personagem que ela interpretou nas telas. A atriz ressaltou a importância de defender os direitos humanos através da arte e da atuação. Assista:



Postado em Brasil 247




Especial Paralelos : um comparativo entre 1964 e 2023

 









Devemos lembrar o discurso de Chaplin em "O Grande Ditador"



O discurso final de Chaplin no filme “O Grande Ditador” será sempre oportuno. É um apelo à humanidade, à decência e à recordação dos valores que nos permitem lutar contra a intolerância e a violência. Que tal lembrarmos disso?

Filmes de super-heróis com capas, poderes extraordinários que salvam o mundo e nos fazem sorrir com piadas fáceis são muito bons. Eles nos divertem e nos ajudam a não pensar em nada quando estamos exaustos de tantas voltas na vida. Porém, também é preciso resgatar de vez em quando aqueles títulos que a história do cinema nos deu no passado. Um exemplo é O Grande Ditador, de Charles Chaplin.

Tirar o pó dos clássicos não dói. Ao contrário, funciona como um maravilhoso exercício de cura. Além do mais, ao fazer isso, podemos descobrir fatos extraordinários. Há produções para as quais o tempo não passa e nos trazem mensagens de grande atualidade. O Grande Ditador é aquele filme que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez por ano ao longo da vida.

O discurso daquele minúsculo barbeiro judeu que em determinado momento deve se passar por Hynkel (Hitler) se destaca não apenas como um dos momentos mais memoráveis do cinema. As palavras, ideias e mensagens que fazem parte desse final devem ser lembradas pelo propósito para o qual foram criadas: como antídoto contra a intolerância e a violência.

“Eu não quero ser imperador. Esse não é o meu trabalho, mas ajudar a todos, se possível. Branco ou preto, judeus ou gentios. Temos que ajudar uns aos outros. Seres humanos são assim. Queremos fazer os outros felizes, não nos deixar infelizes. Não queremos odiar ou desprezar ninguém. Neste mundo, há espaço para todos e o bom solo é rico e pode alimentar todos os seres. O caminho da vida pode ser livre e belo, mas nós o perdemos.”


As mensagens que Charles Chaplin nos deixou em seu discurso em O Grande Ditador podem ser aplicadas uma a uma aos nossos dias.

O discurso de Chaplin em “O Grande Ditador”: um legado indelével

Dizem que Charles Chaplin foi forçado a incluir um discurso no final de seu filme depois que Hitler invadiu a França. Era 24 de junho de 1940 quando ele gravou aquela sequência de quatro minutos em seus estúdios. Ele tinha uma forte necessidade de se pronunciar contra o fascismo e buscar, acima de tudo, a conexão emocional com o espectador, apelando para alguns valores muito firmes.

O mundo estava desabando, mas muitos esperavam com expectativa pelo mais recente filme de um dos grandes talentos do cinema cômico. E a verdade é que para o próprio Chaplin esse projeto foi um grande desafio. O Grande Ditador não foi apenas um filme que ridicularizou, atacou e tornou grotesca uma das figuras mais ameaçadoras da época.

Esta foi a primeira vez que Chaplin experimentou um diálogo. Aquela voz, que ele manteve escondida e que lhe deu sucesso com Charlot, teve que finalmente se manifestar para deixar uma mensagem indelével, para a qual o tempo nunca passará.

Você tem que acordar consciências adormecidas

O cinema tem mais poder do que podemos imaginar: ele espalha sensações e emoções comuns em milhões de pessoas. Deixa marcas, ideias que interiorizamos e memórias que não se apagam. O que o discurso de Chaplin em O Grande Ditador conseguiu foi unir milhões de pessoas em um mesmo sentimento, o do compromisso contra o ódio e a violência.

Deve-se notar que ninguém confiou muito nesse filme. Hollywood não deu sinal verde quando soube do roteiro em 1939. Naquela época, para os Estados Unidos, o mercado alemão ainda era relevante e cisto como uma ameaça. Não importava que o genocídio judeu já tivesse começado. Metade do mundo preferiu virar a cara para essa realidade.

No entanto, Charles Chaplin não hesitou em financiar seu projeto e mudar o final que havia planejado, dados os acontecimentos ocorridos em 1940. Essa mudança de última hora e aquele discurso que ele escreveu às pressas e com o coração pesado, teve seu resultado: despertou milhões de consciências.

Também no presente tendemos a dirigir o nosso olhar para realidades que exigem a nossa atenção e empenho. Injustiças e até grandes ditadores sobrevivem ao nosso redor com quase os mesmos ecos do passado que pensávamos esquecidos. Não podemos adormecer e relembrar a mensagem desse filme.

A ganância envenenou as almas dos homens, construiu uma barricada de ódio no mundo, levou-nos à miséria e ao derramamento de sangue como um passo de ganso. Desenvolvemos velocidade, mas travamos. A maquinaria que dá abundância nos deixou na miséria. Nosso conhecimento nos tornou cínicos. Nossa inteligência, dura e seca. Pensamos muito e sentimos muito pouco.

Mais do que máquinas, precisamos de humanidade

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador já tem mais de oitenta anos e ainda hoje cabe milimetricamente na realidade. A referência ao fato de que a sociedade precisa de mais humanidade e menos maquinário nos convida a refletir. A tecnologia avançou muito mais desde o século XX e, assim como aconteceu então, tem seu lado positivo e seu lado destrutivo.

Por exemplo, as redes sociais nos aproximam e nos permitem espalhar informações, são uma arma poderosa, mas às vezes nos desumanizam. Muitas vezes se levantam como um canal que espalha o ódio, que discrimina e ataca quem é diferente. Mais que inteligência – apontou o barbeiro no filme -, precisamos de bondade e gentileza.


O discurso de Chaplin jamais expirará. Suas palavras contra ditadores, fascismo e desumanidade sempre serão necessárias.

Vamos continuar lutando por um mundo melhor

Nosso mundo percorreu um longo caminho desde aqueles anos em que as grandes potências estavam envolvidas em uma guerra mundial. No entanto, o progresso não o tornou um lugar melhor. Não basta afirmar que triunfamos como humanidade. Não somos mais éticos, a discriminação e a injustiça não desapareceram, e as guerras continuam a assolar nosso horizonte.

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador permanece atemporal porque não resolvemos os problemas do passado. Nós os arrastamos conosco e lhes demos outras formas. Vivemos em um presente cada vez mais polarizado no qual a irracionalidade, o extremismo e até a violência escalam silenciosamente, quase sem que percebamos.

Vamos acordar, vamos continuar lutando por um mundo melhor, vamos apelar para a nossa humanidade, para ter esperança e ser esse antídoto comprometido com o absurdo do ódio.

Lutemos por um mundo novo, um mundo decente que dê ao homem a oportunidade de trabalhar, que dê um futuro à juventude e segurança na velhice. Pela promessa dessas coisas, os brutos subiram ao poder. Mas eles mentem! Eles não cumprem essa promessa. Eles nunca vão!




Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. 

A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Chaplin, Charles— (1964). Mi Autobiografía. Nueva York: Simon & Schuster

Chaplin, Charles (1974). Mi vida en imágenes. Nueva York: Grosset & Dunlap

Hayes, Kevin J. (2005). Charlie Chaplin: Entrevistas . Jackson: Prensa de la Universidad de Mississippi.


Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.

                          Última atualização: 18 dezembro, 2023




Escapamos de um golpe, em 2023, por um triz !

 






Chico Buarque e Hildegard Angel lembram Zuzu Angel e a ditadura militar



 


Postado em TV 247 em 10/06/2021



Chico Buarque e Hildegard Angel lembram Zuzu Angel e a ditadura militar



 


Postado em TV 247 em 10/06/2021



Corona Louco















Corona Louco















Clã Bolsonaro tem um projeto: semear o terror para colher um Estado de Exceção






Mauro Lopes


O clã Bolsonaro está colocando em marcha seu projeto, à luz do dia, aos olhos do país. Eles, Jair, o chefe do clã, secundado por Eduardo, Flávio e Carlos têm um plano. Eles querem encerrar a experiência democrática no país e instalar um regime de acordo com sua maneira de ser e pensar as relações e o mundo -o fascismo. A simplicidade é espantosa e, ao mesmo tempo, um trunfo. Com a cumplicidade e complacência das elites, suas mídias, seus think tanks e a participação ativa do Judiciário e de expressivos segmentos do Legislativo, o plano está em marcha. Trata-se de semear o terror para obter, de uma sociedade em pânico, das instituições em frangalhos e das mídias embasbacadas, aprovação para um estado de exceção. 

Como isso será feito? Há duas operações em curso no momento.

1. A primeira é a transferência da embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém ou de um escritório de negócios oficial brasileiro na cidade. É uma decisão gravíssima. Desde 1947 a ONU determinou que Jerusalém fosse uma cidade com regime internacional, sem controle exclusivo de judeus, árabes ou cristãos. Jerusalém é de todos e não é de ninguém. A Cidade Sagrada do judaísmo, do cristianismo e do islamismo deveria ser um símbolo da convivência e da paz no mundo. Quase 3,5 bilhões de indivíduos, mais de metade da população global, seguem uma religião que tem locais sagrados nesta cidade. 

Em 1980, o governo de Israel investiu contra este projeto de paz e o Knesset (parlamento) aprovou uma lei declarando que uma "Jerusalém unificada e indivisível" seria a capital de Israel, sede do Knesset e onde outros países estabeleceriam suas embaixadas. No próprio ano de 1980, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada com catorze votos e abstenção dos EUA, declarou que a Lei de Jerusalém era nula e não deveria ser reconhecida. De fato, assim o foi. Nenhum país instalou sua embaixada na cidade.

O lobby judaico obteve do Congresso dos EUA uma decisão favorável à mudança da embaixada em 1995, mas a lei virou letra morta, pois os presidentes americanos postegaram a implementação da decisão. Donald Trump rompeu com o consenso e decidiu instalar a embaixada dos EUA na cidade, numa afronta ao Direito Internacional, aos muçulmanos e cristãos, numa atitude de provocação ao mundo árabe. Isolado, o presidente americano conseguiu que apenas Guatemala e Paraguai acompanhassem a decisão.

Desde a campanha o clã Bolsonaro vem anunciando que iria romper com a histórica posição do Brasil no Oriente Médio como um protagonista que sempre buscou soluções de paz e iria seguir a decisão de Trump, se vencesse as eleições. Uma vez vitoriosos os bolsonaros. houve quem imaginasse que a retórica eleitoral seria arquivada e o bom senso prevaleceria. Qual nada. Jair Bolsonaro avisou: o projeto segue em frente. Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro confirmou a decisão na terça-feira (27), depois de um encontro com Jared Kushner, genro e conselheiro de Trump. Nesta quarta (28), foi a vez de Fávio Bolsonaro, eleito para o Senado pelo Rio de Janeiro. "É uma questão que está decidida", afirmou ele a jornalistas. Finalmente, nesta quinta (29) Bolsonaro pai afirmou que o tema esteve na agenda de seu encontro com o conselheiro de Segurança Nacional, John "senhor da guerra" Bolton.

A mudança da embaixada para Jerusalém está sendo vendida pelo clã Bolsonaro à opinião pública como uma questão ideológica, o que é uma estultície, porque não há um tema vinculado a visões ou concepções de mundo na questão; o Itamaraty manteve uma posição consistente em relação a Israel e à Palestina desde a década de 1940, tanto em governos conservadores como liberais ou de esquerda e assim foi até na ditadura militar. Além disso, o confronto aberto com os povos e países árabes em decorrência de uma eventual mudança compromete a economia brasileira. Os países árabes são grandes compradores de frango e carne bovina do Brasil. Em 2017, o superávit da na relação comercial com o mundo árabe foi de US$ 7,1 bilhões, mais de 10% do superávit total do Brasil (US$ 67 bilhões); enquanto isso, na relação com Israel o Brasil teve déficit de US$ 419 milhões. Ou seja, não há qualquer vantagem para a economia brasileira na inversão das relações do país no Oriente Médio. 

Então, qual a razão da insistência dos Bolsonaro, para além do alinhamento automático com Trump? Há uma lógica calculada e calculista: a mudança de posição do Brasil, se concretizada a transferência da embaixada, irá removê-lo da condição de pacificador e interlocutor privilegiado em toda a região, com árabes e israelenses, e lançará o país no centro do conflito, tornando-o um agente do odiado imperialismo norte-americano no mundo árabe. De promotor da paz a patrocinador do conflito. Este é o desejo dos Bolsonaro, este é o lugar onde querem que o Brasil esteja. Por um motivo simples: com o reposicionamento do país estará aberta a estrada para o discurso do "Brasil alvo do terrorismo". Os muçulmanos, que já são hostilizados pela extrema-direita brasileira, mas não são o principal alvo de seu ódio, serão elevados à condição de "inimigos da pátria".

O novo governo começará a caçar "terroristas" por todo o canto, com uma formidável caixa de repercussão: as empresas jornalísticas conservadoras, de direita e extrema direita, e a constelação de polos irradiadores de ódio nas redes sociais. Rapidamente, a sensação de insegurança irá se espalhar. O que faltará para o clamor por um Estado de Exceção? Um atentado. Mas isto é algo que, como demonstra a história brasileira, a direita pode conseguir com um estalar de dedos. Uma bomba em São Paulo ou no Rio será suficiente. Nem será preciso matar ou ferir alguém. Bastará a explosão. Há precedente. Em 1981, dois militares ligados aos porões da ditadura foram os protagonistas desastrados do frustrado ataque a bomba no Rio Centro, onde milhares de jovens reuniam-se num show, em 30 de abril, comemorativo do Dia do Trabalhador. O sargento Guilherme Pereira do Rosário e pelo capitão Wilson Dias Machado só não plantaram a bomba no local do espetáculo porque ela explodiu no colo do sargento, matando-o, e ferindo gravemente o capitão. O plano era executar o atentado e culpar a esquerda. Mesmo diante do fiasco, o Exército criou a farsa de um inquérito que foi arquivado e o caso só foi reaberto 18 anos depois. Apenas em 2012 vieram à luz documentos comprovando toda a trama dos serviços de informação do regime militar. Um dos autores do atentado, o capitão Wilson Machado, continuou sua carreira militar sem qualquer percalço, até ser reformado como coronel. Tanto ele como o sargento morto pertenciam ao DOI do I Exército, da máquina de repressão, tortura e morte da ditadura. É com esses segmentos militares que Bolsonaro guarda históricas ligações. Seu herói, Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos maiores torturadores da história brasileira, pertencia ao DOI-CODI. O roteiro, portanto, não é difícil de ser entendido. 

Há um caminho para a disseminação do terror rascunhado a partir da mudança da embaixada para Jerusalém. O recuo para a mudança em etapas, com a abertura de um escritório de negócios do Brasil na Cidade Sagrada não muda o essencial do roteiro.

2. De maneira simultânea à ofensiva dos últimos dias para garantir a mudança da embaixada, o terceiro filho de Bolsonaro, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o grande líder da ação do clã nas redes sociais, soltou na noite de quarta (28) uma bomba em forma de twitter, afirmando que seu pai pode ser morto por quem está "muito perto" (leia aqui). A notícia de que o filho de um filho do presidente eleito e integrante de seu núcleo duro denunciou uma conspiração para matar o pai no interior de seu agrupamento de poder seria manchete de enorme repercussão em qualquer país do mundo. Mas a mídia conservadora olhou para o outro lado, fingiu não ter visto e apenas o 247, secundado pela mídia progressista, deu a merecida repercussão ao caso. No meio do dia, Bolsonaro falou sobre o caso. Poderia ficado quieto, poderia ter apaziguado, poderia ter dito que o filho se precipitara -poderia ter adotado diferentes posturas para esvaziar o assunto. O que fez Bolsonaro? Jogou ainda mais gasolina no fogo. "Minha morte interessa a muita gente" declarou o presidente eleito (aqui).

A versão de um "cerco" e de "ameaças à vida" de Bolsonaro está crescendo. Em 1 de novembro, o general Augusto Heleno, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, anunciou que "a inteligência" teria descoberto planos para um suposto atentado "terrorista" (palavra usada por Heleno, leia aqui). No mundo político a história foi recebida com desdém e sorrisos de ironia, mas agora sabe-se que ela era parte de uma narrativa que está sendo construída e que caberá como uma luva na justificação para o o endurecimento do novo regime.

A história está sendo montada e ganhou novo impulso com o twitter de Carlos Bolsonaro.

"Inimigos externos", os "terroristas do Islã" e "inimigos internos", as "forças ocultas que desejam ver Bolsonaro morto" são as sementes do clima de terror que estão sendo lançadas à terra. A colheita pretendida é óbvia: o Estado de Exceção. É bom ficar de olhos e ouvidos abertos.



Postado em Brasil 247 em 29/11/2018








Que Brasil sai das urnas ?








Canais Púrpura e Botando Pilha : É absurda a intromissão dos militares nas eleições 2018, desestabilizando a democracia e contribuindo para o caos político



Datafalha: <BR>Bolsonaro 24 vs 13 Ciro




Rodrigo Pilha fala sobre a absurda intromissão dos militares nas eleições de 2018, desestabilizando a democracia e contribuindo para o caos político. 






Renato Almeida, candidato pelo PT, agredido e sequestrado pela guarda municipal



O candidato a deputado estadual pelo PT-PR, Renato Almeida Freitas Junior foi atingido a queima roupa com balas de borracha pela Guarda Municipal de Curitiba durante uma panfletagem na Praça do Gaúcho. 













Fracassa a Intervenção Militar no Rio de Janeiro ! 

Abaixo fotos da Intervenção. Constrangimentos e falta de liberdade. 

Se Bolsonaro ou seu vice ganharem a eleição 2018, os militares voltam a governar o Brasil. 

Aí serão anos de trevas, fascismo, corrupção, violência, preconceitos, perseguições e falta de liberdade ! 



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Maria Eduarda Freire reacende o debate sobre a ditadura da toga


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Tristes dias estes onde impera a censura e a democracia se transforma em ditadura

































Para comprovar o título desta postagem, sugiro os links abaixo :












Ato contra a PEC 241 termina em pancadaria e 
PM destrói bar na Cinelândia 
https://www.youtube.com/embed/-rI8Lw6skj8





A prisão política de Lula vai acontecer a qualquer momento




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Prisão de Lula será AI-5 de nova ditadura


Tereza Cruvinel, via Blog do Altamiro Borges


Não existindo hoje qualquer base jurídica para uma prisão do ex-presidente Lula nas próximas horas, se confirmada a intensa boataria da noite desta sexta-feira, estará consumada, sem disfarces, a ruptura com o Estado de Direito e o mergulho na ditadura.

Uma postagem de Eduardo Guimarães em seu “Blog da Cidadania” deixou em estado de alerta o vasto campo lulista, que ultrapassa as fronteiras do PT. Guimarães afirmou ter ouvido de fonte segura e fidedigna que a prisão de Lula já está decidida, podendo acontecer na segunda-feira ou em dias seguintes, com espetaculoso aparato e cobertura da mídia, que já estaria preparada para a eventualidade.


A postagem, compartilhada através de redes sociais, alimentou debates apreensivos sobre o que deveria ser feito: uma forte ação de resistência que já estaria sendo organizada pelos movimentos sociais, ou deveria Lula se exilar?

Eduardo Guimarães reproduziu os argumentos que estariam justificando a prisão de Lula agora, logo depois do acolhimento de três denúncias contra ele: uma por Sergio Moro e duas por um juiz federal de Brasília. Neste momento, a população ainda está com muito ódio do PT, o que dificultará qualquer reação mais forte à eventual prisão. Depois, ainda não sentiu os efeitos nefastos do ajuste fiscal de Michel Temer, que virão com a aprovação da PEC do teto de gastos e as reformas previdenciária e trabalhista.

Quando a população começar a ser castigada por estas medidas, cairá na real, vai se sentir lograda pelo golpe e pelo governo que derrubou o PT, passando a ver em Lula o candidato redentor em 2018.

Por isso, seria preciso acelerar o processo para torná-lo inelegível. Moro o mandaria prender preventivamente agora e o condenaria num prazo bem curto, de modo que o julgamento em segunda instância ocorra ainda nos primeiros meses do ano que vem. Condenado, Lula continuaria preso, como manda a interpretação do STF, e já estaria inelegível para 2018.

A inelegibilidade de Lula é o que realmente importa para a coalizão no poder, composta por PMDB, PSDB e DEM, além dos partidos satélites. Eles não “fizeram o diabo”, deram um golpe, afastaram uma presidente eleita e estão implementando uma agenda ultra-conservadora para deixarem Lula ressurgir como candidato em 2018.

Para manter as aparências do Estado de Direito, a prisão seria até nociva. A inelegibilidade já resolveria o problema de deixar a esquerda praticamente alijada da disputa, facilitando a eleição de um candidato da coalizão golpista. No PT, o deputado Paulo Pimenta é cético em relação à possível prisão agora:

– Uma prisão de Lula, sem base jurídica, será a consumação indiscutível do Estado de Exceção e negação escancarada do Estado de Direito. A Lei não pode ser manipulada para servir de arma contra um cidadão só porque alguns agentes do Estado o elegeram como inimigo político número um.

Mas alguns sinais estão no ar, corroborando a hipótese de Eduardo Guimarães. O acolhimento das denúncias em série pode ter sido usado como tática para medir eventuais reações a uma prisão.

Fernando Henrique, certamente muito bem informado, resolveu dizer que lamenta uma eventual prisão de Lula mas que “a decisão é da Justiça”. A mídia tem procurado os movimentos sociais para saber se, em caso de prisão, haverá reação. A CUT e o MST têm dito que sim. Haveria até um plano para invadir a carceragem de Moro e tirar Lula de lá.

A Lava Jato, como já aprendemos, gosta de datas simbólicas. Há quem pense que a prisão pode estar sendo preparada para o dia 27, data do aniversário de Lula. Seria muito maldade mas coisas parecidas já foram feitas contra o PT: ações espetaculares em datas especiais, como o aniversário do partido.

E o exílio? Muita gente acha que Lula, já tendo levado seu caso à apreciação da Comissão de Direitos Humanos da ONU, deveria pedir asilo numa embaixada antes que seja tarde.

Para o Brasil, diante do mundo, seria um desgaste, uma vergonha. Pois ainda que não seja agora, Lula acabará sendo julgado e preso. Sua defesa tem denunciado que ele é vítima de “low fare”, a tática de torcer a lei para atingir o inimigo público, não importando os fundamentos da acusação.

Seria uma denúncia grave numa democracia, numa sociedade sadia, que ainda se preocupasse com a efetiva aplicação da Justiça.

Não aqui, nesta terra devastada pela mistura entre o ressentimento da maioria com os políticos em geral, o disseminado pelo anti-petismo e a determinação de um grupo em conservar o poder que conquistou pelo golpe parlamentar.







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