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Duas estreias na Netflix

 


Aguardada superprodução estrelada por Jennifer Lopez acaba de chegar à Netflix
Estreou na Netflix nesta sexta-feira (24) o aguardado filme de ficção científica estrelado e produzido por Jennifer Lopez. Conheça a trama e veja o trailer!
Estreou na Netflix nesta sexta-feira (24) o aguardado filme de ficção científica Atlas, estrelado e produzido por Jennifer Lopez. O longa, dirigido por Brad Peyton, explora os benefícios e perigos da inteligência artificial. Jennifer interpreta Atlas Shepard, uma brilhante e antissocial analista de dados que desconfia da tecnologia.

No filme, Atlas tem um passado misterioso com o robô Harlan (Simu Liu), responsável por crimes contra a humanidade após se rebelar. Vinte e oito anos depois, Atlas se junta a uma missão para impedir Harlan de causar mais destruição. Durante a missão, quase todos os soldados são mortos pelo robô, e Atlas precisa se aliar à inteligência artificial Smith (Gregory James Cohan) para sobreviver, apesar de suas desconfianças.

Descrito por fãs como uma mistura de Titanfall e Gravidade (2013), Atlas é a aposta da Netflix para 2024, destacando cenas de ação e um profundo debate sobre a tecnologia. O filme não trata a IA apenas como vilã, mas como uma ferramenta poderosa com suas próprias complexidades.

O elenco também conta com Sterling K. Brown e Mark Strong.

Assista ao trailer abaixo e descubra mais sobre essa emocionante narrativa que promete ampliar a discussão sobre inteligência artificial.






Ator da Netflix ganhou 30 kg para viver personagem em dorama emocionante

O ator ganhou impressionantes 30 kg para o papel. Confira abaixo o antes e depois e mais detalhes da transformação.

Pouca gente sabe, mas o ator Choi Kwang Rok, que interpreta o enigmático Noh Hyung-Tae no dorama ‘Uma Família Inusitada’, passou por uma transformação radical para viver seu personagem. O ator ganhou impressionantes 30 kg para o papel, surpreendendo tanto os fãs quanto os críticos com sua dedicação.

A nova série, que já conquistou um grande público na Netflix com seu enredo sobrenatural e repleto de poderes especiais, é protagonizada por Chun Woo-hee, mas é o personagem de Choi Kwang Rok que tem atraído atenção especial. Roy, como é conhecido, interpreta o misterioso tio de Do Da-Hae (Chun Woo-hee), apresentando uma aparência madura e uma barba perfeitamente desenhada que esconde um grande segredo.

Foto: Divulgação/JTBC

Uma transformação radical

Segundo o Purepeople, Choi Kwang Rok não é novato nos doramas. Em 2022, ele fez sua estreia em ‘Clube das Mães’, onde interpretou o charmoso francês/coreano Louis Benuel. Na época, ele pesava 30 kg a menos e chegou a aprender francês para dar vida ao personagem, encantando muitos espectadores.


A mudança drástica para o papel em ‘Uma Família Inusitada’ deixou os fãs surpresos e muitos mal conseguiram reconhecê-lo. Comentários nas redes sociais refletem essa surpresa: “Uau… Ele está irreconhecível” e “ESTES SÃO O MESMO HOMEM? Eu assisti Clube das Mães e estou assistindo Uma Família Inusitada agora e não tinha ideia”.


O desafio de ganhar peso

Em uma entrevista recente, Choi Kwang Rok falou sobre o desafio que enfrentou para ganhar peso para seu papel atual. Ele destacou que o processo foi complexo, mas gratificante:

“Ganhar peso não foi nada fácil depois de ser escalado para ‘Uma Família Inusitada’. Mas eu tentei o meu melhor, sou grato pela oportunidade de interpretar um personagem como No Hyung-Tae também. Pessoalmente, me diverti muito filmando a série. Então, espero que os espectadores também se apaixonem pelo personagem e por mim atuando por trás dele”.

O dorama: Uma Família Inusitada

A família de Bok Gwi Joo (Jang Ki-yong) até poderia passar por uma típica família coreana, se não fossem as habilidades sobrenaturais que cada um recebeu ao nascer. Entre viagens no tempo, previsões sobre o futuro e até mesmo a capacidade de voar, a família Bok aos poucos é atingida pela complexidade da modernidade. Bok Gwi Joo sofre de depressão e isso o leva a perder seu poder sobrenatural. Sua família também perde seus próprios poderes devido a problemas com a insônia, bulimia e vício em smartphones. O que parecia sem resolução acaba mudando completamente com a visita de Do Da-hae (Chun Woo-Hee), uma misteriosa mulher que chega sem avisar, mas capaz de mudar as coisas.  Sinopse de AdoroCinema




O mundo depois de nós - Isto pode acontecer em 2024 e será o caos

 





Melhore seu dia com a série mais preciosa e delicada que a Netflix tem em seu catálogo atual

 


Sensível, delicada, inspiradora, inteligente e, ao mesmo tempo cheia de momentos que nos fazem rir e até suspirar. Com 16 episódios prontinhos para serem suavemente degustados esse K-drama coreano que se manteve por um bom tempo no top 10 da Netflix agradará não só os românticos, mas todos aqueles que sentem falta de um pouco de leveza no final de seus dias.

Josie Conti - 8 jun 2023

Não é a primeira vez que a plataforma de streaming Netflix investe em uma série que aborda a temática do Transtorno do Espectro Autista. Há alguns anos tivemos o caso de Atypical, por exemplo.

Dessa vez, entretanto, seguindo o sucesso dos doramas- famosos dramas coreanos também também chamados K-drama, a plataforma acertou em cheio com UMA ADVOGADA EXTRAORDINÁRIA, uma série de televisão sul-coreana. A série não é exatamente nova, pois foi lançada em 2022, entretanto, o que importante é que as pessoas que ainda não a conhecem tenham a oportunidade de assisti-la.

Números incríveis

A série tem como figura central a advogada Woo Young Woo, uma jovem de 27 anos com síndrome de Asperger que, após formar-se com honras na universidade de Seul, consegue um emprego em um grande escritório de advocacia local.

Documentário imperdível na Netflix mostra a vida — e a morte — das crianças em Gaza

 


Publicado por Roger Worms - Atualizado em 21 de outubro de 2023


Gostaria de viver como outras crianças do mundo
Vivemos uma vida de merda, terra e mar, tudo bloqueado

 Gostaria de ir à escola

 Temos medo de andar por nossas terras, porque há mísseis instalados ali

Muitas vezes penso em nossa situação e nunca vejo uma saída

 Onde não se consegue dormir é difícil sonhar


Esses são depoimentos de crianças extraídos do documentário “Nascido em Gaza”, disponível no Netflix. Ele nos mostra o trágico cotidiano de uma população em constante devastação e condições sub-humanas de sobrevivência graças ao cerco de Israel.

São dez crianças retratadas em entrevista, que vivem em tensão constante pelos perigos da guerra. Apresentam seus horrores e suas cicatrizes profundas.

Escrito e dirigido pelo cineasta ítalo-argentino Hernán Zin, ganhou o prêmio de melhor documentário nos Prêmios Goya, o mais importante do cinema espanhol. Também venceu o primeiro lugar no Festival Internacional de Documentários Al Jazeera.

Com a boa música de Carlos Martin e a inspirada fotografia do seu diretor, Hernán Zin, o filme nos conduz para um universo de atrocidades, através dos depoimentos de crianças simples e endurecidas, após ataques do Exército de Israel a civis desarmados no verão de 2014, na Faixa de Gaza.

Em estatísticas apresentadas no filme, cerca de 40 mil crianças palestinas necessitam de ajuda psicológica. Destaca-se também que 70% dos óbitos, naquele ataque de 2014, foram de crianças com menos de 12 anos.

Tudo isso nos faz imaginar o que tem passado a população civil da região depois do ataque do Hamas? Como tem sido a resposta de Israel aos civis palestinos?

O Hamas é o maior entre os vários grupos islâmicos palestinos e seu nome é um acrônimo árabe para Movimento de Resistência Islâmica. Seu objetivo é a destruição do Estado de Israel para que o Estado da Palestina tome o espaço de toda Palestina Histórica.Cena do documentário “Nascido em Gaza”

O Likud, partido de Netanyahu, nunca escondeu que seu objetivo é ter todo o mesmo espaço, a chamada Grande Israel. Ou seja, o objetivo do Likud, que significa Unidade, também é ter todo o espaço almejado pelo Hamas.

Bibi Netanyahu já estava no poder há nove anos, à frente da ofensiva israelense que chacinou e amedrontou para sempre os meninos e meninas retratados no documentário.

A pergunta que fica evidente é: onde e como estarão eles hoje? Quantos sobreviveram?

“Eu gostaria de entrar na resistência e fazer justiça por meus primos mortos”, diz um dos garotinhos. Um choque de realidade em um universo colonialialista de guerras entre grupos mergulhados na profunda desigualdade financeira e penúria social.

Se os EUA quisessem de fato a paz, não vetariam propostas como a do Brasil. O que esperar das próximas gerações que vão sobreviver nesse inferno? A resposta de uma das crianças é definitiva: “Onde não se consegue dormir é difícil sonhar”.




Algumas imagens do Documentário Nascido em Gaza 






Abaixo um pouco de história e geopolítica para entender o conflito Israel x Palestina ( Hamas )



Filme que acaba de chegar na Netflix já é considerado um dos mais emocionantes da plataforma


Este filme comovente que pode ser visto por toda a família resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças. É quase impossível não se emocionar assistindo esse filme na Netflix !

“O Último Vagão” é uma emocionante produção mexicana disponível na Netflix que tem conquistado a atenção dos espectadores ao redor do mundo. Com uma trama envolvente, atuações marcantes e uma abordagem única, este filme tem se destacado como um dos mais vistos na plataforma de streaming.

O filme acompanha a jornada do pequeno Ikal, que junto de seu pai viaja com frequência para realizar a manutenção dos trilhos do trem. Durante uma dessas viagens, o garoto acaba ingressando em uma escola itinerante no trem, onde conhece novos amigos. Nesse ambiente desafiador, a dedicada professora Georgina luta com determinação para educar os alunos, apesar dos recursos limitados. No entanto, a escola enfrenta a ameaça iminente de ser fechada por um funcionário da Secretaria de Educação.

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão”

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão” é a forma como a história é habilmente construída, envolvendo o espectador desde o início. O longa apresenta uma mistura cativante de drama, humor e emoção em uma história que resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças.

As atuações do elenco são outro destaque do filme. O talentoso Kaarlo Isaac, que interpreta o protagonista Ikal, rouba o coração do espectador logo nos primeiros momentos do longa. Sua presença em cena é sempre luminosa. Além dele, se destaca Adriana Barraza, na pele da dedicada e aguerrida professora Georgina. A atriz, que já foi indicada ao Oscar por sua performance no filme Babel, empresta à personagem as necessárias doses de força e delicadeza.

Não é surpresa que “O Último Vagão” tenha se tornado um dos filmes mais vistos da Netflix. A produção, que é baseado no romance homônimo de Ángeles Doñate, tem todos os elementos que fazem um filme se tornar inesquecível. É quase impossível não se emocionar ao acompanhar um história contada com tamanha doçura.












Recomendo esta série Última Missão do Anjo : O Amor

 









No app Vikki  -  Última Missão do Anjo : O Amor

Na Netflix  -  O Anjo do Amor



Voz linda do cantor sul-coreano Kyuhyun




Cho Kyu-hyun, mais frequentemente creditado apenas como Kyuhyun, é um cantor, compositor, apresentador de televisão, modelo, locutor de rádio e ator sul-coreano. Ele é integrante da boy band Super Junior e dos subgrupos Super Junior-M e Super Junior K.R.Y. Wikipédia

Nascimento: 3 de fevereiro de 1988 (idade 34 anos), Hagye-dong, Seul, Coreia do Sul.




Série coreana Clima do Amor está na Netflix








Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.


É assim que Alex, a protagonista (interpretada por Margaret Qualley, ninguém menos que a filha do lendário ícone dos anos 80 Andie McDowell), começa a trabalhar como empregada doméstica.



A história de como essa jovem luta para equilibrar seu árduo trabalho como empregada doméstica e cuidar de uma filha é a base de uma série que não deixou ninguém sem opinião. Mas o que quase ninguém sabe é que as origens da série estão em um livro autobiográfico que foi um best-seller.


Sua autora se chama Stephanie Land e ela passou pelas mesmas dificuldades que a protagonista de Maid.

Em seu livro, intitulado ‘Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe’, Stephanie contou sobre os anos difíceis que inspiraram escrever sua história. Hoje ela mudou de vida. Tendo estudado e conquistado um diploma, trabalha por conta própria.

Pode-se pensar que ter uma série da Netflix sobre sua vida poderia mudar sua sorte, mas Stephanie já tinha feito isso sozinha. É por isso que ele mereceu esta série como uma recompensa por seu esforço.








Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.

Recomendo esta série na Netflix : Navillera

 


[Resenha] Navillera : o primeiro voo de um bailarino
iniciante de 70 anos



POR JULIANA D. 04/28/2021


Navillera é um kdrama na Netflix de 12 episódios sobre um homem de 70 anos que sonha em dançar balé desde criança e decide começar a aprender com um garoto rebelde de 23. Esse encontro transformará as vidas deles e das pessoas ao redor.

@thingskateknows

Desde o início, eu sabia que Navillera deixaria uma marca em mim, como podem ler nas minhas primeiras impressões. O primeiro capítulo dá o tom exato de como os próximos episódios se desenrolam. A trama é uma adaptação de uma webtoon (quadrinhos publicados na internet) de autoria de Hun, ilustrada por Jimin. O roteiro foi adaptado por Lee Eun Mi, que também escreveu a série Túnel.

A história principal

@cuddlybitch

Quando criança, Sim Deok Chul (interpretado pelo ator premiado Park In Hwan, em uma performance espetacular e envolvente) sonhava em ser bailarino, mas foi duramente repreendido por seu pai. Nos anos seguintes, tornou-se carteiro, trabalhando a vida toda para tentar sustentar sua família. Ao completar 70 anos, seus filhos vivem suas vidas e ele se dá conta que nunca fez nada unicamente por ele, nem realizou nenhum sonho, vivendo em função de seu papel social de pai e marido. Um belo dia ele vê um jovem bailarino realizando saltos que o fazem lembrar de seu sonho reprimido de infância, e decide que irá tentar, dentro do possível, realizar seu desejo antigo. O ator é simplesmente espetacular. Seu olhar é sincero, seu choro machuca, e ele consegue transmitir tudo que o personagem está vivendo sem abrir a boca.

@cuddlybitch

O bailarino em questão é Lee Chae Rok (interpretado pelo Song Kang, de Love Alarm – se você tem algum preconceito com o ator por causa da trama fraquinha de Love Alarm, pode esquecer porque aqui ele está ótimo), que tenta ingressar em uma companhia de balé, mas sua falta de motivação e disciplina o tornam um garoto problema. Com um pai presidiário e a mãe falecida, o rapaz sente falta de referências, já tendo desistido de um sonho antigo que era ser jogador de futebol. Agora, ele sobrevive no balé, mas já não possui mais o brilho nos olhos de quando começou e não se empenha como antigamente. É por causa disso que seu professor, o bailarino aposentado Ki Seung Joo (interpretado por Kim Tae Hoon, de Persona), designa o rapaz para ser professor do senhor que insistentemente pediu para ser ensinado.

A partir de então, temos uma jornada de quebra de preconceitos e estereótipos. Deok Chul não se importa mais com as críticas, pois foram elas que o afastaram de seu sonho e ele deseja ao menos uma vez poder voar como um bailarino. Já Chae Rok acaba sentindo no “senhorzinho” o preenchimento da falta paterna e aos poucos vai amaciando sua pesonalidade, amadurecendo e desenvolvendo sentimentos de afeto por seu aluno, bem como amadurecendo sua determinação e suas relações.

O que significa Navillera? Além de ser título de umas das músicas mais famosas do grupo de K-pop GFRIEND, é um neologismo que surgiu em um poema sul-coreano, replicado em um livro muito famoso que a grosso modo significa “flutuar como uma borboleta”, um significado bastante apropriado para a leveza da série e dos movimentos de um bailarino. O sonho do personagem principal é voar ao menos uma vez na vida, antes que seu corpo não possa mais.

Por que o balé e a borboleta?

A trama gira em torno dessa brincadeira com as palavras, do “voar como uma borboleta”. Mas por que a borboleta? Se pararmos para pensar, o inseto possui suas fases de desenvolvimento que mal parecem vir do mesmo bicho, consistindo de ovo, larva, pupa e imago. O ser humano também possui suas fases de crescimento, não apenas físico, mas mentalmente.

@mostlyfate

Quando colocamos o balé no jogo, temos aqui um tipo de esporte tradicionalmente discriminatório a respeito da idade, gênero, físico e até da classe social do dançarino. Desafiar as regras do jogo que limitam seu campo de atuação por volta dos 23 anos é também dizer que a fase áurea, o imago do ser humano, é também a velhice. Ao mesmo tempo, em relação à técnica, Shim Deok Chul é ainda um ovo, incipiente. Enquanto seu professor, embora um bailarino em iminência de sucesso, é um jovem pupa emocionalmente, havendo então uma troca de papéis de mestre-aluno, de borboleta-larva, ambos alunos e professores cada um a seu momento. Os dois precisam treinar incessantemente, apesar de todos os incômodos, feridas, regras e pressões (do balé e da vida social) e aceitando suas limitações para conseguir, finalmente, voar.

Pensando agora no vôo como finalidade dos desejos de ambos, a princípio temos os saltos leves dos bailarinos, a apresentação em um palco. Se analisarmos um pouco mais de perto, com a figura da borboleta, vemos o vôo como sendo resultado da sua transformação interna, o desenvolvimento do seu eu interior em tal harmonia com seus desejos internos que é possível abrir asas como uma borboleta e voar. Se compararmos com as idades, é como se o envelhecimento fosse um processo para atingir o auge do seu brilho interno, ainda que o corpo mostre o contrário. Porém, mesmo diante do enfraquecer do corpo, o desejo e algumas memórias são tão fortes que são preservados com o sentimento de êxtase (às vezes, de forma negativa) da infância.

O desenvolvimento da trama e suas reflexões

Com essas considerações iniciais feitas, vamos falar sobre roteiro e enredo. Ao começar a assistir Navillera, a história parece ser previsível no que parece ser uma jornada simplória cujo final parece ser a morte. Os episódios ameaçam ficar um tanto repetitivos e parados, mas isso nunca ocorre de fato. Em cada um deles você precisa prestar atenção para captar “a lição do episódio”, mas são pílulas para contar uma história maior, não só da trajetória do personagem, mas de nós mesmos. Há sempre algo que podemos refletir sobre nossas próprias vidas e chorar um bocado pela pureza de sentimentos e pensamentos que com certeza já cruzaram a sua mente. Então , de repente, e não podemos dizer que foi sem aviso, Navillera vira uma chave emotiva que pega um espectador livre de spoilers e de sinopses desprevinido e ela é muito potente, subindo o nível do dorama nas alturas e abraçando a audiência com um casaquinho de lã enquanto certamente você acabará derramando algumas lágrimas pensando em alguém querido ou na iminência de um acontecimento.

@netflixdramas

Os filhos do bailarino, sua neta (fiquei com receio que eles fossem forçar um casal e desfocar da história principal, mas isso não aconteceu, e eu adorei a atriz Hong Seung Hee, que para mim é a cara da IU), esposa (Na Moon Hee é a cara da minha mãe e eu sempre vejo muito dela em seus trabalhos) e amigos do professor acabam se desenvolvendo no processo. Descobrimos o motivo pelo qual aquelas pessoas se encontram naquele ponto de suas jornadas e quais situações as fizeram tomar determinadas escolhas ou tornarem-se amargas e retraídas. O elenco vivo e móvel, sem vilões, faz com que os acontecimentos pareçam reais e passíveis de acontecer com qualquer pessoa. Afinal, em um momento, podemos pensar que “os filhos são uns monstros!”, mas depois, não o fazemos de alguma maneira? Seguimos a vida enquanto alguém de nossas famílias pode estar passando por situações que desconhecemos e escondemos nossos próprios fantasmas que aprendemos a sustentar durante o processo. Sabemos ou já tivemos curiosidade de perguntar sobre os sonhos negligenciados das pessoas ao nosso redor? E os nossos próprios sonhos ceifados com o mesmo discurso de “estou velho(a) aos 60, 30, 20, 15”?

@deokmis

A série traz também a reflexão de que estamos imersos em uma sociedade que impõe uma cobrança por resultados e uma fabricação de supergênios e superdotados que possuem sucesso e conquistas antes dos 30, listas do que fazer antes dos 20, cursos e idiomas para aprender antes dos 15, escolhas determinantes para tomar aos 18, raramente premiando a tentativa e o esforço, e, quem sabe ainda, simplesmente a busca pelo real motivo de prazer, não aquele que parecerá mais correto aos olhos do Instagram ou da família.

Aqueles que saem nas revistas ostentando suas conquistas aparentemente mágicas, vindas do ‘zero’, são a exceção, mas todo restante da maioria começa a sentir-se inadequada, insuficiente, desistente. E assim morrem os sonhos antes de nascer, uma robotização do comportamento, encaixotado no que deseja a sociedade frustrada que exige o que não pode cumprir, assim sendo necessário um sopro desesperado de vontade de voar uma única vez, contra todas as perspectivas para termos coragem de sermos “nós mesmos” ao menos uma vez na vida, para percebermos que o “tarde demais”, mesmo, é a morte.

Ao mesmo tempo, Navillera não é ingênua ou produto da própria mazela que tenta combater das tentativas ansiosas de controlar a vida. A série é cuidadosa ao mostrar que para cada escolha que não fazemos nós colhemos os resultados de outra e, a seu tempo, você pode não ter se tornado o maior bailarino que seu país já viu, mas em contrapartida pode ter conquistado um amigo especial ou tido uma aula com um significado especial só para você, sem comparar com ninguém. Pode não ter viajado o mundo, mas formou uma família da qual se orgulha. Pode não ter vivido antes, mas aquele único momento que escolher viver será o momento mais valioso da sua vida, e sua realidade do hoje. Suas conquistas que parecem mínimas são valiosas e cada pequeno passo pode significar muito, mesmo que ninguém mais acredite, desde que você saiba qual é o valor que aquele gesto tem para você.

@dingyuxi

Sem spoilers, acredito que um dos temas principais da série é muito forte e também traz um aprendizado importante, pois por mais regrados, responsáveis, profissionais ou “bem sucedidos” que acreditemos ser, a vida jamais pode ser controlada e os imprevistos podem dominar tudo. Mesmo assim, é cultivando o desejo de “flutuar como uma borboleta” diariamente ou naquele ímpeto raro que parece tardio é que podemos levitar pela vida e conhecer muitas estações no caminho que farão valer a jornada e pessoas que poderão se lembrar de nós, a fim de dar um sentido em nossa passagem.

Acho belíssimo também como a gentileza é transformadora na série e como uma pessoa consegue influenciar, sem saber, nas pequenas mudanças de comportamento daqueles que a cercam e como essas mudanças vão melhorando o entorno e causando reflexões. É emocionante como às vezes apenas uma companhia, uma mão que sustenta a outra e que se mostra presente ressignifica todo um momento que poderia ser apavorante para outra pessoa.

É lindo, de uma determinação triste e emocionante, com mensagens para todas as idades em diferentes níveis de abstração dependendo do estágio da borboleta que você se encontra. O final é agridoce, mas ainda que seja em um cenário frio, mostra que reencontrar sua essência (mesmo que isso signifique “voltar ao ovo”) é o verdadeiro navillera.

@gominshi

Quem deve ver?

Se você gosta de séries para se emocionar e refletir, certamente encontrará em Navillera uma daquelas histórias agridoce que mexerão com todo o seu psicológico, mas farão você dar um sorriso molhado no final. É um dorama excelente para pessoas sensíveis, que gostam de refletir e de chorar com as mensagens de filmes.







Recomendo esta série na Netflix : Navillera

 


[Resenha] Navillera : o primeiro voo de um bailarino
iniciante de 70 anos



POR JULIANA D. 04/28/2021


Navillera é um kdrama na Netflix de 12 episódios sobre um homem de 70 anos que sonha em dançar balé desde criança e decide começar a aprender com um garoto rebelde de 23. Esse encontro transformará as vidas deles e das pessoas ao redor.

@thingskateknows

Desde o início, eu sabia que Navillera deixaria uma marca em mim, como podem ler nas minhas primeiras impressões. O primeiro capítulo dá o tom exato de como os próximos episódios se desenrolam. A trama é uma adaptação de uma webtoon (quadrinhos publicados na internet) de autoria de Hun, ilustrada por Jimin. O roteiro foi adaptado por Lee Eun Mi, que também escreveu a série Túnel.

A história principal

@cuddlybitch

Quando criança, Sim Deok Chul (interpretado pelo ator premiado Park In Hwan, em uma performance espetacular e envolvente) sonhava em ser bailarino, mas foi duramente repreendido por seu pai. Nos anos seguintes, tornou-se carteiro, trabalhando a vida toda para tentar sustentar sua família. Ao completar 70 anos, seus filhos vivem suas vidas e ele se dá conta que nunca fez nada unicamente por ele, nem realizou nenhum sonho, vivendo em função de seu papel social de pai e marido. Um belo dia ele vê um jovem bailarino realizando saltos que o fazem lembrar de seu sonho reprimido de infância, e decide que irá tentar, dentro do possível, realizar seu desejo antigo. O ator é simplesmente espetacular. Seu olhar é sincero, seu choro machuca, e ele consegue transmitir tudo que o personagem está vivendo sem abrir a boca.

@cuddlybitch

O bailarino em questão é Lee Chae Rok (interpretado pelo Song Kang, de Love Alarm – se você tem algum preconceito com o ator por causa da trama fraquinha de Love Alarm, pode esquecer porque aqui ele está ótimo), que tenta ingressar em uma companhia de balé, mas sua falta de motivação e disciplina o tornam um garoto problema. Com um pai presidiário e a mãe falecida, o rapaz sente falta de referências, já tendo desistido de um sonho antigo que era ser jogador de futebol. Agora, ele sobrevive no balé, mas já não possui mais o brilho nos olhos de quando começou e não se empenha como antigamente. É por causa disso que seu professor, o bailarino aposentado Ki Seung Joo (interpretado por Kim Tae Hoon, de Persona), designa o rapaz para ser professor do senhor que insistentemente pediu para ser ensinado.

3 filmes espetaculares que entraram recentemente na Netflix




Você merece entretenimento de alta qualidade. Foi pensando nisso que selecionamos 3 filmes espetaculares que entram recentemente no catálogo da Netflix.

Cada um deles faz por merecer cada segundo da sua atenção. Confira:

Radioactive

Devota da ciência, Marie (Rosamund Pike) sempre enfrentou dificuldades em conseguir apoio para suas experiências devido ao fato de ser uma mulher. Ao conhecer Pierre Curie (Sam Riley), ela logo se surpreende pelo fato dele conhecer seu trabalho, o que a deixa lisonjeada. Logo os dois estão trabalhando juntos e, posteriormente, iniciam um relacionamento que resultou em duas filhas. Juntos, Marie e Pierre descobrem dois novos elementos químicos, rádio e polônio, que dão início ao uso da radioatividade.



A Última Nota

“A Última Nota” apresenta um dos períodos mais delicados da carreira de Henry Cole (Patrick Stewart), um pianista que dedicou sua vida ao trabalho. No entanto, ele se afastou dos palcos após o falecimento de sua esposa. Agora, seu esperado retorno é ameaçado por uma crise repentina de ansiedade, mas ele possui alguém em quem confiar: a jornalista Helen Morrison (Katie Holmes), fã de música erudita.



Fuja

Obra-prima do suspense. Uma adolescente educada em casa começa a suspeitar que sua mãe esconde segredos sombrios. Até que finalmente chega à conclusão de que a sua única opção e fugir.



A Revista Pazes apoia as medidas sociais de isolamento.
Se puder, fique em casa. Evite aglomerações. Use máscara.
Quando chegar a sua vez, vacine-se.
A vida agradece !




3 filmes espetaculares que entraram recentemente na Netflix




Você merece entretenimento de alta qualidade. Foi pensando nisso que selecionamos 3 filmes espetaculares que entram recentemente no catálogo da Netflix.

Cada um deles faz por merecer cada segundo da sua atenção. Confira:

Radioactive

Devota da ciência, Marie (Rosamund Pike) sempre enfrentou dificuldades em conseguir apoio para suas experiências devido ao fato de ser uma mulher. Ao conhecer Pierre Curie (Sam Riley), ela logo se surpreende pelo fato dele conhecer seu trabalho, o que a deixa lisonjeada. Logo os dois estão trabalhando juntos e, posteriormente, iniciam um relacionamento que resultou em duas filhas. Juntos, Marie e Pierre descobrem dois novos elementos químicos, rádio e polônio, que dão início ao uso da radioatividade.



A Última Nota

“A Última Nota” apresenta um dos períodos mais delicados da carreira de Henry Cole (Patrick Stewart), um pianista que dedicou sua vida ao trabalho. No entanto, ele se afastou dos palcos após o falecimento de sua esposa. Agora, seu esperado retorno é ameaçado por uma crise repentina de ansiedade, mas ele possui alguém em quem confiar: a jornalista Helen Morrison (Katie Holmes), fã de música erudita.



Fuja

Obra-prima do suspense. Uma adolescente educada em casa começa a suspeitar que sua mãe esconde segredos sombrios. Até que finalmente chega à conclusão de que a sua única opção e fugir.



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Se puder, fique em casa. Evite aglomerações. Use máscara.
Quando chegar a sua vez, vacine-se.
A vida agradece !




Eu super indico : ‘ O Dilema das Redes ’, na Netflix, escancara o aspecto manipulador das redes sociais



Publicado originalmente no Canaltech


Com a internet e as mídias sociais, tem se tornado cada vez mais comuns histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados. O novo documentário da Netflix, O Dilema das Redes, veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.

Um novo trailer divulgado pela plataforma de streaming veio acompanhado da sinopse oficial, em que podemos ler o seguinte: “Nós tuitamos, curtimos e compartilhamos — mas quais são as consequências da nossa crescente dependência das mídias sociais? À medida que as plataformas digitais se tornam cada vez mais uma tábua de salvação para permanecer conectado, insiders do Vale do Silício revelam como a mídia social está reprogramando a civilização, expondo o que está escondido do outro lado da tela”.

Assustador, não? No vídeo, o ex-executivo do Twitter Jeff Seibert explica: “O que quero que as pessoas saibam é que tudo o que estão fazendo online está sendo observado, está sendo monitorado, está sendo medido. Cada ação que você realiza é cuidadosamente monitorada e registrada. Exatamente quais imagens você para e olha, por quanto tempo você olha para elas – ah, sim, sério, por quanto tempo você olha para elas”.

O Dilema das Redes é impactante não só pelo conteúdo, que chega a exalar uma aura de teoria da conspiração, mas também por trazer especialistas para tratar sobre o assunto, o que afasta a ideia de farsa e nos faz querer repensar nossa relação com as mídias sociais. Isso fica bem evidenciado na sinopse em português, disponível na plataforma, que traz a descrição do filme em formato de alerta: “Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade”.

O Dilema das Redes entrou para o catálogo da Netflix no dia 9 de setembro.








Eu super indico : ‘ O Dilema das Redes ’, na Netflix, escancara o aspecto manipulador das redes sociais



Publicado originalmente no Canaltech


Com a internet e as mídias sociais, tem se tornado cada vez mais comuns histórias sobre violações de privacidade e vazamentos de dados. O novo documentário da Netflix, O Dilema das Redes, veio para nos deixar ainda mais atentos a esse assunto.

Um novo trailer divulgado pela plataforma de streaming veio acompanhado da sinopse oficial, em que podemos ler o seguinte: “Nós tuitamos, curtimos e compartilhamos — mas quais são as consequências da nossa crescente dependência das mídias sociais? À medida que as plataformas digitais se tornam cada vez mais uma tábua de salvação para permanecer conectado, insiders do Vale do Silício revelam como a mídia social está reprogramando a civilização, expondo o que está escondido do outro lado da tela”.

Assustador, não? No vídeo, o ex-executivo do Twitter Jeff Seibert explica: “O que quero que as pessoas saibam é que tudo o que estão fazendo online está sendo observado, está sendo monitorado, está sendo medido. Cada ação que você realiza é cuidadosamente monitorada e registrada. Exatamente quais imagens você para e olha, por quanto tempo você olha para elas – ah, sim, sério, por quanto tempo você olha para elas”.

O Dilema das Redes é impactante não só pelo conteúdo, que chega a exalar uma aura de teoria da conspiração, mas também por trazer especialistas para tratar sobre o assunto, o que afasta a ideia de farsa e nos faz querer repensar nossa relação com as mídias sociais. Isso fica bem evidenciado na sinopse em português, disponível na plataforma, que traz a descrição do filme em formato de alerta: “Especialistas em tecnologia e profissionais da área fazem um alerta: as redes sociais podem ter um impacto devastador sobre a democracia e a humanidade”.

O Dilema das Redes entrou para o catálogo da Netflix no dia 9 de setembro.