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Mães de reborn : o que está por trás disto?

 

QIYANER Bebê Reborn Silicone Sólido Realista 50cm - Boneca Reborn Ultra Realista, 1,5kg, Recién Nascido, Com Roupas e Acessórios. 


Especialista destaca as fragilidades emocionais associadas às rotinas reais com bonecas hiper-realistas


Com mais de 280 MM de menções nas redes sociais, os bebês reborn se tornaram uma febre no Brasil. Ao deslizar o celular, é comum encontrar vídeos de mulheres apresentando a sua coleção ou até mesmo mostrando o seu dia a dia no cuidado com esses bonecos: do trocar as fraldas ao amamentar. Com isso, esse conteúdo viral que começou na internet agora está ganhando espaço também fora das telinhas, ocupando cada vez mais a rotina real da vida off-line.

Mas o que está por trás desse fenômeno? Para a especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, existem fragilidades emocionais associadas ao substituir o cuidado de “filhos reais” por bonecos ultrarrealistas. Mulheres que agem dessa maneira para suprir necessidades emocionais profundas, como luto não resolvido, desejo de maternidade não realizado ou carências afetivas.

“Embora os bonecos possam proporcionar conforto temporário, seu uso excessivo ou correlacionado com situações reais do dia a dia, podem levar ao isolamento social, depressão, dificuldade financeira e dependência emocional. O que estamos vendo, atualmente, é uma comunidade de mulheres que realmente assumem o papel de mãe de bebês reborns e não conseguem distinguir a realidade do imaginário, pontua a profissional de análise comportamental.

A influenciadora Carolina Rossi, mais conhecida como Sweet Carol, chocou a sociedade quando publicou um vídeo, que acumula mais de 110 milhões de visualizações no Tik Tok, em que retrata o parto do boneco. O vídeo de 2022 viralizou neste ano, após o aumento do interesse das pessoas sobre os bebês. O que muitas mulheres retratam é que as rotinas não passam de conteúdo lúdico para o trabalho na Internet, porém, para outras mulheres, é um recurso terapêutico e afetivo.

“O que pode começar como hobby, pode se tornar um vínculo emocional e distorção do traço da personalidade. É necessário ter atenção nas atitudes, pois os pequenos detalhes podem gerar gatilhos emocionais e até mesmo transtornos psicológicos, por isso, é de suma importância ter acompanhamento médico regular para cuidar da saúde mental”, ressalta Gisele. Um hobby que pode custar caro, com preços que variam entre R$200,00 e R$12 mil. Isso porque, para serem bonecas hiper-realistas, que se parecem com um recém-nascido, feito um trabalho minucioso e artesanal, onde o cabelo é aplicado fio a fio e à mão, a pele é pintada em camadas para reproduzir a textura e são feitos enchimento no corpo para proporcionar o peso de uma criança.
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@falo.sobreamente Uma análise da especialista Andrea Vermont sobre bebês reborns Eu duvido que você sabia disso… Ela revela que o apego aos bonecos reborns muitas vezes tem raízes em traumas emocionais. 🍼 Luto, abandono e perdas profundas podem ser revividos inconscientemente nesse ato. 🧸 A psicanálise joga luz onde muitos veem apenas um brinquedo! 👀 Curioso? Assista até o fim e me diz nos comentários o que você pensa. 🔔 Segue pra mais reflexões profundas! #FiqueSabendo #BebêReborn #PsicanáliseReal #AndreaVermont #CuriosidadesPsicológicas #SaúdeMental #ViralTikTok#falosobreamente ♬ The Champion - Lux-Inspira

 @julianamoreiraleite06

♬ som original - JulianaMoreiraLeite6
@mateusribeirolider1 O delírio da maternidade artificial Bebês reborn, qual sua opinião sobre isso? #rebornbaby #bebesreborn #maternidadereborn ♬ som original - Mateus Ribeiro

@demysson mamães reborn estão surtando #bebereborn #boneca ♬ Perfect - Ed Sheeran

@biologohenrique

Bebê reborn, pai e mãe de pet, vale da estranheza

♬ som original - Biólogo Henrique

@psiluizreis Como psicólogo é assim que vejo esse “fenômeno” das mães de bebê reborn 😩 #bebereborn #rebornbaby #reborn #psicologia #viral ♬ som original - Psico Luiz

@cardio.elizeu Bebê Reborn: a nova loucura. #bebereborn #saude #vida #liberdade #cardiologista #marcapasso #instagood #cardiologistaemjundiaí #cardiologistaemlouveira ♬ som original - Elizeu


Por favor, apenas escute



A tecnologia aumentou nosso individualismo de tal forma, que mesmo conectados pela internet, pelo Facebook ou pelo Whatsapp, cada um vive no seu canto. Sei de filhos que falam com os seus pais pelo whatsapp até mesmo quando estão em casa. Parece natural e prático, mas a realidade é que cada vez sabemos mais e sentimos menos.

São raros os momentos em que estamos juntos e fisicamente livres de qualquer aparelho eletrônico como objeto intermediário de comunicação. Mas, independentemente do meio de comunicação que usamos, o mais importante é se estamos, de fato, nos comunicando, isto é, nos relacionando. Podemos saber muitas coisas a respeito da vida dos outros, mas se não estivermos receptivos para senti-los, gradualmente iremos nos afastar afetivamente deles.

Se não cultivarmos relacionamentos autênticos, sinceros e transparentes, vamos nos fechar interiormente também para nós mesmos, pois estaremos exercitando apenas tarefas e protocolos superficiais de comportamento funcional. Noto em casais que creem que têm "tudo para ser felizes" e não sabem por que não são, sinais de crescente distanciamento afetivo. Cada um a seu modo diz cumprir o que lhe cabe fazer, mas ainda assim não sente o outro presente na relação - "Faço tudo por ele, mas parece que não está nem aí para o que eu sinto". Pasmem, esse não é um discurso apenas das mulheres. Os homens também sentem falta de uma maior sintonia afetiva. Mas será que estamos dispostos a sentir o outro onde ele quer ser sentido?

Quem não se reconhece na necessidade de estar ao lado de quem dá menos conselhos e escuta mais? Quando compartilhamos o que sentimos em relação à alguma situação, seja ela conflituosa, seja ela feliz, queremos antes de tudo, trocar afeto. Conselhos e palpites são bem-vindos quando requisitados. Mas, a necessidade de ser ouvido é humana. Pensamos melhor quando alguém nos escuta de coração aberto.

Aquele que escuta com abertura afetiva suporta esperar pacientemente a sua vez de falar. Se algo lhe desagrada ou simplesmente não concorda, sabe intuitivamente checar se o outro está pronto ou não para ouvir. Com afeto, toleramos melhor nossas diferenças.

Não ter pressa para "corrigir" o outro diante de suas falhas ou incoerências é um modo eficaz de permanecer na conversa o tempo necessário até que algo novo possa surgir. Conclusões apressadas a respeito do que o outro fez ou deixou de fazer, sobre o que é certo ou errado, inibem a vontade mútua de uma conversa sincera. Por sua vez, a curiosidade e o interesse em saber mais a respeito do que o outro tem para nos dizer abrem caminho para novos entendimentos.

Quanto mais formos abertos para escutar nosso próprio interior, mais habilidade teremos para escutar o que o outro tem para nos dizer. Afinal, a inabilidade de escuta encontra-se em nossa incapacidade de tolerar sentimentos desagradáveis, como o de sermos mal compreendidos ou até mesmo mal interpretados. Tolerar o outro nos atacando verbalmente, com falsas ou reais acusações, sem nos defendermos agressivamente é uma arte baseada na lucidez e na autoconfiança. 

Ok, se erramos podemos buscar uma atitude de reparação. Se não erramos, podemos encontrar um modo de nos fazermos esclarecer. Enquanto isso não ocorre, porque causas e condições ainda estão imaturas, podemos continuar cultivando um espaço de maior abertura e aceitação para nos autossustentar diante das adversidades causadas pelo engano ocorrido. É como se disséssemos: "Ok, isso realmente ocorreu, mas quero seguir em frente".

Ter disponibilidade e curiosidade para escutar a si mesmo e o outro sem interrupções é um bom treino para não ficarmos atolados na indignação.


Bel Cesar é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares). Desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. É também autora dos livros `Viagem Interior ao Tibete´ e `Morrer não se improvisa´, `O livro das Emoções´, `Mania de Sofrer´, `O sutil desequilíbrio do estresse´ em parceria com o psiquiatra Dr. Sergio Klepacz e `O Grande Amor - um objetivo de vida´ em parceria com Lama Michel Rinpoche. Todos editados pela Editora Gaia.

Visite o Site do Autor

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@i.gorpassos O coelho escutou e eu chorei #fy #livros #booktokbrasil #literaturainfantil ♬ som original - Igor Passos

Refletindo sobre a carência …




Kássia Luana

Estamos vivendo um período de carência coletiva. Todos querem ser ouvidos, mas não querem ouvir. Todos querem receber atenção, mas se negam a dar. Virou uma guerra de quem tem mais curtidas, mais seguidores.

Raramente alguém escuta o outro realmente. Geralmente estão apenas esperando seu momento de falar.

Nos sites de notícias ou redes sociais, olham as imagens e o título, ignoram todo o restante e criam uma opinião “ Pra lacrar ”.

Se não concorda com a sua opinião, rotulam, te expõem, e seguem em frente com o peito cheio e cantando vitória.

Roubam ideias, projetos, sonhos… A era do copiar e colar pra ganhar curtidas. Passam por cima de qualquer pessoa.

Brigam por política, artistas, opinam sobre fofocas de outras pessoas. O importante é a quantidade de like.

Durante 11 meses do ano é assim.

Mas note que essas mesmas pessoas, nas festas de final de ano, estão nas mesmas redes sociais em que “ lacraram ”  durante o ano inteiro, reclamando de carência, abandono da família, solidão, falta de relacionamento, de trabalho, dinheiro…

A culpa é da crise, da incompreensão das pessoas, do governo, do ex patrão, do ex marido, da amiga “ falsa ”, do colega de trabalho… sempre tem um culpado. Já reparou?

Durante 11 meses a pessoa vibra na raiva, inveja, cobiça, ira. Magoa e fere a si e aos outros. Engana, trai… E no final do ano culpa aos outros pela solidão que passou um ano plantando, regando, cuidando.

Se você quer que o seu 2020 seja diferente, comece agora a plantar o perdão, o amor, a gratidão e, inevitavelmente, é isso que vai colher. Dê atenção a si mesmo e as pessoas. Respeite-se e todos respeitarão você.

Pare de buscar fora o que só você pode se dar. E eu garanto que nunca mais você vai culpar ninguém pela forma como anda sua vida. Você estará muito ocupado sendo feliz !

Pense nisso !




Alguém que cuide da gente : homens também são frágeis


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Faz tempo que ninguém me segura pela mão e me olha nos olhos com vontade, e isso não é mi mi mi, isso é carência de afeto, de gente, de carinho, é falta de cuidado.



Ronaldo Magella


Ainda há pouco senti falta de receber um cheiro na cabeça, falta de alguém que me tire o perfume e me envolva num abraço.

Sinto falta de alguém de quem eu goste.

Faz tempo que ninguém me segura pela mão e me olha nos olhos com vontade, e isso não é mi mi mi, isso é carência de afeto, de gente, de carinho, é falta de cuidado.

Não é solidão ou ausência de pessoas, é falta de atenção, de cumplicidade, afinidade. Estamos sempre cheio de pessoas, mas vazios de sentimentos.

Um dia vivi isso, tive alguém que tinha vontade de mim, como ela mesmo me dizia, “tenho dias de você, quando tudo que eu quero é apenas estar com você, seja como for e isso me basta”.

Sinto falta disso, de alguém que me tenha, me queira, me deseje, me possua, e que receba também de mim o mesmo sentimento com a mesma intensidade.

Sim, homens também são frágeis, mesmo com todo machismo, com toda grosseria, depois de toda rudeza, no fim a gente só quer alguém que cuide da gente, alguém que se preocupe com a gente, que nos dê colo e nos olhe com ternura e paz.

No fundo a gente só sente falta de alguém, que pergunte como estamos, se já tomamos o nosso remédio ou se estamos bem depois de um dia trabalho, que nos pergunte bobagens e nos beije nos lábios de forma leve e simples, mas com paixão e desejo.

Toda casca grossa é só cortina de fumaça, nós homens somos como bebês grandes, crianças adultas, somos gente esperando cuidado e proteção, pois homem também chora, sofre, morre, cansa, fica desanimado, confuso, em dúvidas, também é carente, também é gente, quer gente, precisa de gente.

Desconfio dos machos pegadores, no fundo são pessoas inseguras em busca de afirmação, são pessoas atormentadas querendo mostrar a si e aos outros que são capazes, são vulneráveis e sofrem com suas próprias angustias e com seus imensos conflitos interiores.

Gente bem resolvida não fica variando, busca o equilíbrio, a qualidade, não a quantidade, gente bem resolvida não se mostra, permanece.

A gente também tem medo de ser usado, se sente objeto, não suporta mentira, odeia traição, perde a autoestima, desaba, se perde, mas séculos de machismo e de superioridade infantil nos fizeram criar uma crosta na pele, uma parede, um muro, mas já não suportamos mais, não nos seguramos mais em pé, estamos amolecendo e nos deixando descortinar.

“Um homem também chora, menina, morena, também precisa de colo e palavras amenas”, como canto Gonzaguinha.


Postado em Conti Outra