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5 estratégias de roubo cibernético : como se proteger ?
O roubo cibernético é uma realidade cada vez mais frequente e sofisticada. Aos poucos, as pessoas estão migrando muitas de suas atividades para o mundo virtual. Isso inclui compras e transações financeiras. Por esse motivo, e por muitos outros motivos, a Internet tornou-se um cenário em que fraudes e roubos são cometidos.
O sucesso de grande parte do roubo cibernético se deve às chamadas táticas de engenharia social. A grande maioria destes crimes são cometidos com a colaboração da vítima. O que eles fazem é induzi-lo a fazer alguma ação que permita fraudes.
Em geral, as técnicas de roubo cibernético buscam revelar informações confidenciais a criminosos pensando que você está fazendo algo muito diferente, como fornecer os dados necessários para poder obter um desconto em determinada assinatura. Eles fazem isso colocando você em situações convincentes ou comprometedoras e criando cenários fictícios. Em outras palavras, eles distorcem a realidade, mas a tornam crível para você. Vamos dar uma olhada em cinco dessas táticas abaixo e contar como você pode se proteger.
“Senhas são como roupas íntimas: não deixe que outras pessoas as vejam, altere-as com frequência e não as compartilhe com estranhos”. - Jeff Jarmoc -
A maioria dos furtos cibernéticos são cometidos com a colaboração da vítima, mesmo que ela não tenha conhecimento disso.
1. Phishing, a tática mais usada em roubos cibernéticos
O phishing é uma das técnicas mais frequentes no roubo cibernético. É simples, mas eficaz. Consiste em se passar pelo administrador de um sistema e solicitar suas senhas para cumprir um objetivo legítimo. O mais comum é que você receba um e- mail solicitando a senha para reativar uma configuração ou resolver um problema com sua conta bancária ou cartão de crédito.
É muito comum que esses e-mails busquem gerar um estado de preocupação ou alarme. “Eles tentaram invadir sua conta. Você deve fazer login agora mesmo para alterar sua senha”, ou mensagens semelhantes. Ao ficar nervoso, você fica mais vulnerável. É possível que você aja por impulso, clicando no link que acompanha aquele e-mail e pronto.
Como se proteger? Nunca use os links que vêm nessas mensagens. Abra a página do seu banco ou do seu produto financeiro separadamente e realize qualquer ação a partir daí.
Não precisa ter muita coisa, tendo noção já está bom
Marcel Camargo
Acho que todo texto meu atualmente começa com “tempos difíceis”. Sei lá, mas essa expressão vem à minha cabeça toda vez que começo a escrever. É automático. Assim como o modo automático está embalando uma imensa quantidade de pessoas em seu cotidiano. Parece que as pessoas acordam, trabalham, vão e voltam, sem parar para refletir e enxergar a vida lá fora. Inclusive acontece comigo, vez ou outra.
Tudo está tão corrido, tão pesado. A pandemia aflorou medos, incertezas, dissidências, desconfigurou as relações em todos os setores. Na escola, por exemplo, parece que eu desaprendi a ser professor e estou tendo que recomeçar do zero. Assim também é com os alunos. O mundo deu uma sacudida, trouxe à tona questões que ficavam adormecidas, como a morte, a saúde pública, muitos medos e comportamentos humanos e desumanos.
Nessa toada, tivemos que reaprender a conviver em sociedade, para além das redes sociais. Porque, quando estamos em frente ao computador ou ao celular, tem-se a impressão de que estamos protegidos, estamos longe das reações das pessoas, ou seja, perdemos um pouco os freios e limites que pautam o convívio real. Ali na internet, muitos se veem mais livres e ousados. Daí o tanto de discussões mais exaltadas que se travam pelo mundo virtual.
Quando estamos frente a frente com o outro, as reações dele ao que falamos e fazemos são imediatas, o que nos faz ter mais meios de nos controlarmos, de termos mais noção do quanto estamos ultrapassando ou não certos limites. Mas isso que se dilui nas interações virtuais. E essa noção das coisas precisa urgentemente de ajustes, porque não dá para conviver sem levar em conta as pessoas que nos rodeiam. E ainda tem gente que quer levar a vida sem perceber o alcance de suas ações nas vidas alheias. Isso não pode ocorrer.
É por isso que eu digo que as pessoas precisam ter um mínimo de simancol, percebendo quando estiverem sendo inconvenientes, invasivas, agressivas, chatas. A gente precisa ter senso. Tem que perceber quando estiver incomodando, quando não estiver sendo bem vindo ou forçando algo à toa. Das coisas que todos devemos ter: noção. Para ontem.
Como o TikTok afeta o cérebro
O TikTok é um aplicativo extremamente atraente e divertido. No entanto, o uso indevido dele pode afetar nossa saúde mental.
O TikTok se tornou uma das redes sociais mais populares nos últimos tempos, principalmente entre os mais jovens. Crianças, adolescentes (e até adultos) podem passar horas percorrendo esses vídeos curtos. E embora isso pareça uma ótima forma de entretenimento, também traz riscos significativos. Por esse motivo, hoje queremos falar com você sobre como o TikTok afeta o cérebro.
As novas gerações são nativos digitais e a tecnologia é parte intrínseca de suas vidas. Na internet encontram conhecimento, socialização e lazer, e todos os dias surgem novas plataformas para explorar e desfrutar. O TikTok encontrou uma fórmula que cativa e envolve; portanto, é importante que estejamos cientes de seus riscos e consigamos usá-lo com moderação.
A fórmula mágica do TikTok
Embora o TikTok não ofereça nada que já não tenha sido visto em outras plataformas digitais, a verdade é que combina uma série de características que o tornam especialmente atraente:Oferece vídeos curtos. O conteúdo audiovisual da plataforma é composto por clipes que duram entre alguns segundos e alguns minutos. Desta forma, a informação é concentrada e apresentada de forma concisa e apelativa.
Mostra a cada usuário conteúdo totalmente personalizado. Isso se deve a um algoritmo que capta os interesses de cada pessoa com grande precisão para oferecer-lhes o conteúdo que gera mais atração para elas.
Os vídeos curtos seguem um ao outro infinitamente, conforme o usuário desliza a tela. Dessa forma, um reforço intermitente é gerado: embora não gostemos de todos os clipes, dá a impressão de que “ao virar da esquina” haverá algum conteúdo magnífico que não podemos perder.
E é assim que o TikTok afeta o cérebro, ativando poderosamente o sistema de recompensas graças às descargas de dopamina geradas ao assistir a cada um de seus vídeos. Isso não apenas proporciona prazer imediato, mas também o uso do aplicativo fica registrado como uma atividade desejável que tendemos a repetir.
O TikTok gera um reforço intermitente que incentiva a reutilização do aplicativo.
É assim que o TikTok afeta o cérebro
Se usada criteriosamente e com moderação, esta plataforma social oferece grandes possibilidades de entretenimento. No entanto, também traz uma série de riscos que afetam principalmente crianças e adolescentes:
Diminui a atenção e a concentração, afetando a memória
Profissionais de saúde, pais e educadores detectaram que os pequenos têm cada vez mais dificuldade em prestar atenção e se concentrar por períodos prolongados. E, sem dúvida, redes sociais, telas e principalmente aplicativos como o TikTok influenciam nesse sentido.
Lembremos que os jovens estão numa fase particularmente vulnerável. O córtex pré-frontal (responsável pelo controle de impulsos, memória e atenção) não termina de se desenvolver até aproximadamente 25 anos de idade. E a exposição a esse tipo de estimulação (em que se oferece conteúdo e gratificação instantânea) pode influenciar negativamente no desenvolvimento dessas habilidades cognitivas.
Prejudica a capacidade de adiar a gratificação
Usar o TikTok nos deixa impacientes e dificulta o adiamento da gratificação. Acostuma-nos a obter reforços com facilidade e rapidez, e nos faz perder o interesse em tudo o que exige tempo e esforço. Infelizmente, na vida real, paciência, perseverança e capacidade de adiar recompensas são altamente necessárias.
Pode levar a problemas de desenvolvimento social e emocional
Tal como acontece com outras redes sociais, o uso excessivo pode ser prejudicial às interações humanas reais. Por mais gratificante que seja a socialização virtual, o contato humano e o estabelecimento de redes de apoio são fundamentais para o nosso bem-estar, sendo cada vez mais comum negligenciarmos esse aspecto investindo nosso tempo e energia em redes.
Além disso, os pequenos são expostos a conteúdos impróprios, imprecisos e distorcidos. É muito comum crianças e adolescentes se compararem com as “vidas ideais” e “físicos perfeitos” que veem online, sem realmente se dar conta da mentira, preconceito ou uso de filtros que veem nesse conteúdo. Isso pode gerar problemas de autoestima e levar a transtornos psicológicos.
É até possível que o algoritmo alimente problemas de saúde mental emergentes ou existentes. E é que não mostra apenas um conteúdo agradável e marcante, mas também aquele relacionado aos medos e preocupações de cada pessoa. Portanto, alguém com depressão ou transtorno alimentar pode estar mais exposto a conteúdos relacionados à sua condição.
Causa vício
Por fim, uma das maneiras pelas quais o TikTok afeta o cérebro é causando vício em alguns usuários. Isso é relativamente fácil de acontecer devido ao imediatismo do conteúdo e à precisão do algoritmo. Podemos passar horas e horas explorando o aplicativo sem perceber o tempo decorrido e deixando de lado outras atividades e áreas vitais de extrema importância.
Além disso, é comum ter problemas para parar de usar o aplicativo, mesmo quando consideramos que já faz muito tempo e queremos parar.
Há pessoas que têm problemas para parar de usar tanto o TikTok quanto
outras redes sociais.
Você já sabe como o TikTok afeta o cérebro: é hora de agir
Embora esta rede social (como tantas outras) envolva riscos e inconvenientes, não se trata de demonizá-la. É possível apreciá-lo e aproveitar seu conteúdo desde que saibamos manter limites saudáveis. Restringir o tempo de uso, cuidar do conteúdo que consumimos e, acima de tudo, estar ciente de como o aplicativo pode nos afetar é essencial.
Se você tem adolescentes que usam o TikTok, estabeleça limites, monitore e fique atento. Explique os riscos e forneça orientações para o uso adequado; mas, sobretudo, incentive eles a ter uma vida completa e variada para além do mundo virtual.
Sexo e tecnologia : influência e particularidades
Sexo e tecnologia podem se tornar um binômio excepcional se forem bem compreendidos, mas podem se transformar em um pesadelo
se o vínculo criado não for respeitado.
Sexo e tecnologia são dois termos que mantêm um relacionamento cada vez mais próximo. Por milhares de anos a sexualidade humana não foi afetada por muitos avanços tecnológicos; no entanto, atualmente, a tecnologia também começou a tomar o centro do palco neste campo.
É claro que isso é possível porque existe a tecnologia em si, mas também porque o modo de compreender e viver a sexualidade se transformou. Então, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto.
Sexo e tecnologia: influências
Os avanços tecnológicos ofereceram novos espaços aos seres humanos. Sem dúvida, esse fato fez com que novas formas de socialização fossem geradas em todas as áreas, inclusive a intimidade.
Como a sexualidade é uma faceta tão importante na vida de um ser humano, qualquer elemento que a condicione se torna importante. Em relação à tecnologia, os aplicativos móveis, a internet e as redes sociais são provavelmente os que mais influenciaram.
Hoje em dia, quase todo mundo tem um “telefone sombra”; no entanto, não fazemos mais ligações do que antes. Pelo contrário, tendemos a optar por formas mais distantes de comunicação. Nesse sentido, a evolução está ocorrendo em tal velocidade que é difícil estudar e tirar conclusões sobre como nos relacionamos com a tecnologia.
Não há dúvidas de que, a nível pessoal e social, sua influência é importante. Embora às vezes pareça imprevisível, devemos nos manter a par da relação entre tecnologia e sexo, especialmente se nos referirmos a comportamentos inadequados ou patológicos.
Internet e sexo
A internet é infinita, sendo também infinito o número de páginas e referências com conteúdo sexual. Tanto a nível recreativo quanto para informação, a grande rede é um destino de preferência, embora não seja necessariamente adequado em todos os casos.
Por outro lado, no estrato social mais jovem (incluindo adolescentes e menores de idade), o compartilhamento de conteúdo sexual de geração própria é uma prática que tem se implantado fortemente. Há atributos que a tornam muito atraente, o protagonismo fica com o visual – em um mundo de pessoas cada vez mais visuais – e não requer muito tempo.
Conteúdo para adultos
Podemos encontrar material sexual em diferentes formatos. Não há necessidade de procurar muito. Por outro lado, as estatísticas nos dizem que falamos de um gênero que tem um grande público e uma ampla gama de idades.
Hoje sabemos, por exemplo, que o conteúdo compartilhado condiciona bastante as condições das expectativas sexuais das pessoas que o consomem. De certa forma, nosso cérebro parece não processar o que percebe como ficção.
Sexting
Uma das práticas que unificam sexo e tecnologia e que está entre as mais perigosas é o sexting. Ocorre especialmente entre jovens e adolescentes e consiste no envio de fotos e vídeos com conteúdo sexual explícito que são tomados como selfie com o celular.
Embora possa ser uma prática que introduz a sedução na vida sexual adulta, entre os jovens se tornou um jogo erótico arriscado. Além de aumentar o desejo, também faz com que alguns materiais acabem em mãos indesejadas, fazendo com que se disseminem conteúdos não permitidos e inadequados.
Infelizmente, na perversão desta prática, encontramos o grooming. O groomer é um indivíduo que busca prejudicar menores de idade usando redes sociais e métodos tecnológicos para entrar em contato com as pessoas, geralmente muito mais jovens, disfarçando sua aparência para obter material sexualmente explícito de suas vítimas.
“ Tornou-se terrivelmente óbvio que nossa tecnologia superou nossa humanidade." - Albert Einstein -
Sexo e tecnologia, um relacionamento polêmico
Aludindo ao assunto que nos preocupa, podemos dizer que sexo e tecnologia formam um binômio polêmico. A tecnologia abre um campo de possibilidades, mas a contrapartida é que muitas delas, longe de nos favorecer, podem nos fazer muito mal. Escolher bem o que queremos ou não queremos, além de ser nosso direito, tem muito a ver com nossa autoestima e empatia.
Por outro lado, a tecnologia revolucionou o vínculo afetivo dos indivíduos. Aplicativos como o Tinder, que dão origem a relacionamentos ou pseudo-relações em que todos os estágios passam muito rapidamente, se encaixam muito bem em uma concepção um tanto perversa do amor: o amor como um objeto de consumo com independência do outro.
A tecnologia também desenvolveu o que são conhecidos como dispositivos hápticos (relacionados ao toque). Ou seja, dispositivos que simulam a sensação de tocar ou ser tocado por outra pessoa. Mas todo esse sexo virtual que pode ser considerado uma vantagem não implica que a comunicação íntima melhore. De fato, em muitos casos tem criado conflitos, desconfiança e prejuízos severos.
No fim, poderíamos dizer que não se trata da tecnologia em si, mas de como a aplicamos. A tecnologia aplicada ao sexo não é ruim em si mesma; o uso ou abuso que fazemos dela será o que determina seus benefícios para cada pessoa ou casal.
Fundawear apresenta um servidor em tempo real exclusivo que se comunica entre dispositivos touchscreen e roupas.
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O aplicativo, a tecnologia de atuador de toque e o servidor foram projetados para replicar as nuances do toque.
Sexo e tecnologia : influência e particularidades
Sexo e tecnologia podem se tornar um binômio excepcional se forem bem compreendidos, mas podem se transformar em um pesadelo
se o vínculo criado não for respeitado.
Sexo e tecnologia são dois termos que mantêm um relacionamento cada vez mais próximo. Por milhares de anos a sexualidade humana não foi afetada por muitos avanços tecnológicos; no entanto, atualmente, a tecnologia também começou a tomar o centro do palco neste campo.
É claro que isso é possível porque existe a tecnologia em si, mas também porque o modo de compreender e viver a sexualidade se transformou. Então, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse assunto.
Sexo e tecnologia: influências
Os avanços tecnológicos ofereceram novos espaços aos seres humanos. Sem dúvida, esse fato fez com que novas formas de socialização fossem geradas em todas as áreas, inclusive a intimidade.
Como a sexualidade é uma faceta tão importante na vida de um ser humano, qualquer elemento que a condicione se torna importante. Em relação à tecnologia, os aplicativos móveis, a internet e as redes sociais são provavelmente os que mais influenciaram.
Hoje em dia, quase todo mundo tem um “telefone sombra”; no entanto, não fazemos mais ligações do que antes. Pelo contrário, tendemos a optar por formas mais distantes de comunicação. Nesse sentido, a evolução está ocorrendo em tal velocidade que é difícil estudar e tirar conclusões sobre como nos relacionamos com a tecnologia.
Não há filme mais atual para nós, brasileiros, do que o polonês “ The hater – Rede de ódio ”
PUBLICADO NO BLOG DO INSTITUTO MOREIRA SALLES
POR JOSÉ GERALDO COUTO
Não pode haver filme mais atual – especialmente para nós, brasileiros – do que o polonês The hater – Rede de ódio, de Jan Komasa, que acaba de chegar à Netflix. O filme é deste ano, e chegou depressa ao streaming porque a pandemia de covid forçou o fechamento dos cinemas no mundo todo logo depois que ele entrou em cartaz na Polônia, em março.
Ao acompanhar algumas semanas ou meses na vida do jovem Tomasz Giemsa (Maciej Musialowski) em Varsóvia, The hater lança luz sobre o mecanismo de funcionamento das redes de ódio e fake news que infestam a internet, tornando quase irrespirável a atmosfera de nossa época. Mais que isso: o filme expõe as articulações desse submundo virtual com a deterioração do debate político e o recrudescimento de tendências como a xenofobia, o racismo, a homofobia e a intolerância religiosa.
Mas não se trata propriamente de um libelo político ou de uma denúncia “exterior”, e sim de uma tentativa de imersão no mundo emocional e psíquico de alguém que está no meio dessa engrenagem, alimentando-a e ao mesmo tempo sendo alimentado por ela. Por isso a narrativa não se descola jamais do ponto de vista de Tomasz, ou Tomek, como é chamado, buscando apreender suas motivações.
E Tomek é, antes de tudo, um ressentido. A primeira cena o mostra num momento de humilhação: flagrado por plágio num trabalho acadêmico, é expulso da faculdade de direito e ainda recebe uma lição de moral dos diretores da escola. Em seguida, ficamos sabendo que ele é um rapaz pobre do interior cujas despesas escolares são bancadas por uma família progressista, cosmopolita e intelectualmente sofisticada. Num jantar na casa bacana da família, ele é tratado com condescendência pelo casal de meia-idade e pela jovem e bela filha, Gabi (Vanessa Aleksander).
Antes de sair da casa, Tomek deixa disfarçadamente seu celular no sofá, no modo de gravação. Pouco depois, volta para recuperá-lo e, a caminho de casa, ouve as frases de escárnio com que seus benfeitores se referiam a ele às suas costas. Antes disso, ao se despedir de Gabi, diz que gostaria de manter contato com ela. A moça diz: “Peça minha amizade no Facebook”. E ele: “Eu já pedi. Há sete anos.” A essa altura, com poucos minutos de filme, já temos os dados básicos: o perfil psicossocial do protagonista, sua desenvoltura com a tecnologia digital e a subcorrente sexual que percorrerá todas as relações.
Do recalque à ação
A condição de humilhado é a base do comportamento de Tomek e da sua leitura da realidade. Inteligente e ambicioso, ele se emprega numa agência que presta serviços de marketing eletrônico. Entre outras coisas, o que se faz ali é derrubar a imagem de firmas concorrentes das empresas dos clientes. Logo a coisa envereda para as campanhas políticas, com perfis falsos de internet feitos para espalhar fake news, destruir reputações, insuflar ódios diversos. Qualquer semelhança com certo gabinete instalado no Planalto Central talvez não seja mera coincidência.
Dos ódios virtuais à violência real é um passo. Para concentrar na trajetória de um único personagem todas as questões que levanta, o diretor Jan Komasa se descuida às vezes da verossimilhança, engendrando situações não muito críveis, mas vá lá: acreditamos no personagem (graças em grande parte à excepcional atuação de Musialowski), e é isso que importa. Desse modo, o filme consegue ser, ao mesmo tempo, um thriller político e um estudo sobre a solidão e o recalque.
Mais do que propriamente o ódio, é o ressentimento que move Tomek e seus parceiros de desatino – como o sinistro Guzek, um bobalhão aficionado por videogames, que mora com a avó doente e tem tara por armamento pesado. Imagine, digamos, um tenente expulso do exército por mau comportamento, ou um deputado do baixo clero desprezado pelos colegas, ridicularizado pela imprensa e ignorado pela intelectualidade. Uma figura assim, com poder na mão, é um perigo incalculável.
Não há filme mais atual para nós, brasileiros, do que o polonês “ The hater – Rede de ódio ”
PUBLICADO NO BLOG DO INSTITUTO MOREIRA SALLES
POR JOSÉ GERALDO COUTO
Não pode haver filme mais atual – especialmente para nós, brasileiros – do que o polonês The hater – Rede de ódio, de Jan Komasa, que acaba de chegar à Netflix. O filme é deste ano, e chegou depressa ao streaming porque a pandemia de covid forçou o fechamento dos cinemas no mundo todo logo depois que ele entrou em cartaz na Polônia, em março.
Ao acompanhar algumas semanas ou meses na vida do jovem Tomasz Giemsa (Maciej Musialowski) em Varsóvia, The hater lança luz sobre o mecanismo de funcionamento das redes de ódio e fake news que infestam a internet, tornando quase irrespirável a atmosfera de nossa época. Mais que isso: o filme expõe as articulações desse submundo virtual com a deterioração do debate político e o recrudescimento de tendências como a xenofobia, o racismo, a homofobia e a intolerância religiosa.
Mas não se trata propriamente de um libelo político ou de uma denúncia “exterior”, e sim de uma tentativa de imersão no mundo emocional e psíquico de alguém que está no meio dessa engrenagem, alimentando-a e ao mesmo tempo sendo alimentado por ela. Por isso a narrativa não se descola jamais do ponto de vista de Tomasz, ou Tomek, como é chamado, buscando apreender suas motivações.
E Tomek é, antes de tudo, um ressentido. A primeira cena o mostra num momento de humilhação: flagrado por plágio num trabalho acadêmico, é expulso da faculdade de direito e ainda recebe uma lição de moral dos diretores da escola. Em seguida, ficamos sabendo que ele é um rapaz pobre do interior cujas despesas escolares são bancadas por uma família progressista, cosmopolita e intelectualmente sofisticada. Num jantar na casa bacana da família, ele é tratado com condescendência pelo casal de meia-idade e pela jovem e bela filha, Gabi (Vanessa Aleksander).
Antes de sair da casa, Tomek deixa disfarçadamente seu celular no sofá, no modo de gravação. Pouco depois, volta para recuperá-lo e, a caminho de casa, ouve as frases de escárnio com que seus benfeitores se referiam a ele às suas costas. Antes disso, ao se despedir de Gabi, diz que gostaria de manter contato com ela. A moça diz: “Peça minha amizade no Facebook”. E ele: “Eu já pedi. Há sete anos.” A essa altura, com poucos minutos de filme, já temos os dados básicos: o perfil psicossocial do protagonista, sua desenvoltura com a tecnologia digital e a subcorrente sexual que percorrerá todas as relações.
Do recalque à ação
A condição de humilhado é a base do comportamento de Tomek e da sua leitura da realidade. Inteligente e ambicioso, ele se emprega numa agência que presta serviços de marketing eletrônico. Entre outras coisas, o que se faz ali é derrubar a imagem de firmas concorrentes das empresas dos clientes. Logo a coisa envereda para as campanhas políticas, com perfis falsos de internet feitos para espalhar fake news, destruir reputações, insuflar ódios diversos. Qualquer semelhança com certo gabinete instalado no Planalto Central talvez não seja mera coincidência.
Dos ódios virtuais à violência real é um passo. Para concentrar na trajetória de um único personagem todas as questões que levanta, o diretor Jan Komasa se descuida às vezes da verossimilhança, engendrando situações não muito críveis, mas vá lá: acreditamos no personagem (graças em grande parte à excepcional atuação de Musialowski), e é isso que importa. Desse modo, o filme consegue ser, ao mesmo tempo, um thriller político e um estudo sobre a solidão e o recalque.
Mais do que propriamente o ódio, é o ressentimento que move Tomek e seus parceiros de desatino – como o sinistro Guzek, um bobalhão aficionado por videogames, que mora com a avó doente e tem tara por armamento pesado. Imagine, digamos, um tenente expulso do exército por mau comportamento, ou um deputado do baixo clero desprezado pelos colegas, ridicularizado pela imprensa e ignorado pela intelectualidade. Uma figura assim, com poder na mão, é um perigo incalculável.
O que o suicídio de uma apresentadora britânica linchada nas redes diz sobre o Brasil de Bolsonaro
Mauro Donato
No sábado passado, o linchamento virtual da internet fez uma jornalista cometer suicídio.
Caroline Flack, apresentadora de programas de reality famosos como Love Island (Ilha do Amor), tinha 40 anos e não suportou o tribunal de carrascos das redes sociais.
Em dezembro do ano passado, Caroline Flack foi acusada de ter agredido o namorado, o tenista Lewis Burton. Devido à repercussão, foi afastada do programa.
Mesmo com o namorado recusando-se a prestar queixa e declarando apoio a Caroline, o estrago perante a opinião pública já estava feito.
A Justiça britânica, pressionada pelo populacho, deu andamento e chegou a decretar que a apresentadora mantivesse distância de Lewis Burton. Eles passaram o Dia dos Namorados separados por decisão judicial.
Ontem, Burton fez uma postagem terrivelmente triste no Instagram: “Meu coração está partido, tivemos algo tão especial (…) Sinto tanta dor, sinto muito sua falta.”
No Reino Unido há um agravante clássico: os tabloides. Jornais sensacionalistas fazem grande sucesso na ilha e amplificaram a gritaria da internet. Passaram os últimos dois meses massacrando Caroline Flack. Ela sucumbiu.
O episódio de Love Island de ontem não transmitido, mas segundo a ITV o programa continuaria normalmente nesta segunda-feira.
O caso reacendeu, com intensidade de pira olímpica, a pauta da regulamentação das mídias sociais.
“Eu me preocupo com permitirmos que as empresas de mídia social se regulem. Em nenhuma outra área da vida permitiríamos que empresas privadas se policiassem. Devemos garantir que o estado tenha um sistema de regulamentação”, declarou Lisa Nandy ao jornal The Guardian.
“A imprensa também tem que assumir responsabilidades. Não apenas pelo ódio e abuso, mas pela difamação constante dos deputados trabalhistas e líderes trabalhistas. Temos que fazer algo para diversificar nossa imprensa, para ter uma mídia melhor. Não eram apenas as mídias sociais, eram as mídias amplificando o que as mídias sociais estavam fazendo”, afirmou Keir Starmer, candidato à liderança trabalhista.
Ele tem divulgado que irá “diversificar” a imprensa caso substitua Jeremy Corbyn, atual líder do Partido Trabalhista.
O caso merece destaque no Brasil pela similaridade aos ataques sofridos por jornalistas, entre eles Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.
Desde que expôs o esquema de disparos turbinados em grupos de whatsapp (e financiados por empresas) que colaboraram para a eleição de Bolsonaro, a jornalista tem sofrido ataques odiosos.
Após a última sessão da CPI das fake News, mais de um vídeo sugerindo que Patrícia é prostituta passaram a circular entre grupos de direita.
A ampliação das bobagens de MBL e grupelhos afins que nasceram nas redes sociais circulando memes e mentiras tornou-se um monstro que agora está fora de controle.
Patrícia Campos Mello hoje pode estar achando graça de videozinhos esdrúxulos comparando-a a prostitutas. Mas com o tempo, e inevitável intensificação dos ataques e ofensas, isso pode ganhar uma dimensão insuportável.
A apresentadora inglesa Caroline Flack já tinha sido vítima de tabloides e parecia ter tirado de letra. Em 2009 ela namorava com o príncipe Harry. Quando o relacionamento vazou para a imprensa, o tratamento foi grotesco, como sempre é nesses jornais.
“Eu não era mais Caroline Flack, apresentadora de TV, mas Caroline Flack, a ‘ficante’ do príncipe Harry”, disse ela na época. Decidiram terminar o namoro de maneira descomplicada.
Mas o subconsciente pode ser um acumulador implacável. A soma de casos isolados, ainda que aparentemente inofensivos, pode resultar em tragédias.
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O grande desafio de se desconectar na era das novas tecnologias
Mesmo com todas as coisas positivas que as novas tecnologias trouxeram consigo, em especial a capacidade de conectar as pessoas entre si, se o uso das mesmas for abusivo, elas podem ser prejudiciais. É preciso saber quando se desconectar.
É possível se desconectar de verdade com telefones e computadores sempre ao nosso redor? Como colocar o tempo em modo avião e se afastar das novas tecnologias? É saudável estar disponível o tempo todo para qualquer pessoa que possa nos solicitar?
Como quase tudo que nos rodeia, as novas tecnologias, em sua medida justa, são uma inovação que nos oferece um mundo de possibilidades. No entanto, o que acontece quando cruzamos a linha?
Atualmente, estar sempre disponível a apenas um clique — seja por e-mail, redes sociais ou uma chamada — é considerada uma característica distintiva de uma pessoa solidária, diligente, generosa, e até mesmo de um parceiro ideal.
A verdade é que, embora estar presente para os outros seja importante, não podemos nos esquecer de nós mesmos.
A vida através das telas nem sempre é igual à vida real; é um teatro, um cenário artificial. Portanto, saber quando se desconectar é o que nos permite distinguir entre um e outro.
Enviar um e-mail a seus funcionários e querer obter uma resposta imediatamente, a qualquer hora, pode não ser saudável. Saber o que seu parceiro ou seus filhos fazem a cada minuto pode não ser saudável. Querer que um amigo lhe responda instantaneamente porque você se sente mal pode não ser saudável. Você já pensou nisso?
Todos nós temos o direito ao nosso tempo, à nossa vida e à nossa privacidade. Merecemos, por isso, nossos momentos off-line, fora de rede … merecemos nos desconectar, fechar os olhos e respirar.
Então, o que acontece ao se desconectar?
Para algumas pessoas, não estar disponível o tempo todo é algo negativo. No entanto, isso não é verdade. Não podemos estar conectados ao telefone, ao e-mail ou a qualquer rede social a cada segundo.
A realidade das coisas pode ser diferente da realidade mostrada no mundo digital: não é mais feliz quem publica mais, não viaja mais quem compartilha mais fotos, nem é melhor quem responde instantaneamente.
Uma maneira saudável de utilizar as novas tecnologias é fazê-lo a seu favor, e não o contrário. Não nos tornemos escravos de seu uso.
Cada um de nós é livre para decidir quando e como utilizá-las, para escolher o que publicar e em que momento, mas acima de tudo, para responder a qualquer mensagem. Além disso, quem nos dá valor também valoriza nossa vida privada e nosso tempo livre.
A Internet e, em geral, a nova era tecnológica nos oferecem a possibilidade de assumir a responsabilidade pelo uso que fazemos das tecnologias e de como educamos as crianças através do exemplo.
O problema é que todas as possibilidades que nos aproximam dos outros também podem nos aprisionar e escravizar ao mundo digital.
Novas tecnologias, novas formas de vida
Em muitos casos, as novas tecnologias significam uma nova maneira de se relacionar e até mesmo de viver a vida. Não temos escolha a não ser nos adaptarmos.
Por exemplo, se quisermos tirar alguém de nossas vidas, talvez tenhamos que bloquear essa pessoa nas redes sociais, excluir seu número, ignorar suas chamadas, etc. O mesmo ocorre se quisermos encontrar alguém novo: estamos a um clique de seu nome para saber muito, talvez mais do que a pessoa gostaria.
Assim, é nossa obrigação saber até onde queremos chegar com as redes, até onde podemos dar informações e até que ponto queremos compartilhar nosso tempo.
Uma vez que tenhamos isso claro, estaremos preparados para fazer um uso saudável das novas tecnologias, sem permitir que elas nos invadam e nos dominem.
Às vezes, parece mentira que antes era possível viver sem um telefone, ou que alguém esperava semanas até receber uma carta de uma pessoa distante.
Atualmente, temos a oportunidade de desfrutar daqueles que estão mais longe, nos conectando instantaneamente, e de ter todas as informações que desejamos com apenas um clique.
Apesar disso, o tempo gasto no mundo virtual não é comparável ao que dedicamos a um olhar, a um abraço, a uma conversa ou, em resumo, ao contato real.
As novas tecnologias podem ser uma faca de dois gumes; está em suas mãos decidir quando se desligar e ir viver a sua vida. Você tem coragem de se desconectar?
Veja o documentário " Privacidade Hackeada " na Netflix
Você acredita que é livre para tomar suas decisões? Ou será que está sendo manipulado? Será que a tecnologia, através da internet e redes sociais, está sendo usada como arma contra nós mesmos?
Então, se liga porque a dica de hoje traz um mundo de informações surpreendentes sobre como nossos dados alimentam um arsenal de guerra e operações trilionárias, sem a gente nem ao menos saber.
“ Privacidade Hackeada ”, documentário da Netflix, é o filme que você tem que assistir agora !
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Sprite colocou hater cara a cara com 100 de suas vítimas – veja no que deu
A Sprite convidou um hater para participar de um experimento. Foi assim que o garoto, que atacou cerca de 565 pessoas em mais de 1000 tuites durante o ano passado, acabou cara a cara com 100 de suas vítimas.
Os insultados usavam camisetas onde estavam impressas as mensagens ofensivas postadas pelo jovem. Um a um, eles se aproximavam e liam os insultos em voz alta. Em seguida, no auge da tensão, todos cercam o hater, começam a cantar ‘All You Need is Love’, dos Beatles, e o abraçam.
A campanha, criação da argentina Santo, quer mostrar que o amor é maior que o ódio. A agência garante que o troll não fazia ideia da natureza do experimento, e que não podia prever qual seria sua reação. Ele, por sua vez, declarou – “Quando todos eles me abraçaram, eu pensei… eu nunca vou esquecer isso”. Assista ao vídeo logo acima. Abaixo, os bastidores da ação. Saiu na Creativity.
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A mamadeira que mudou o Brasil
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Todo “hater” é infeliz, pois comentários de ódio são o resultado de frustrações pessoais
Uma pessoa feliz e bem resolvida é incapaz de escrever comentários
de baixo calão ou cheios de ódio no perfil de qualquer pessoa
Luciano Cazz
A impressão que dá é que a humanidade está doente, porque a disponibilidade para odiar parece vencer de longe a bondade e o altruísmo. As pessoas odeiam políticos, artistas ou qualquer pessoa que faça um comentário contrário às suas convicções nem sempre tão certeiras. Então, é uma chuva de julgamentos generalizados por uma foto postada, de comentários depreciativos sobre o corpo e a alma de quem as pessoas nem sequer conhecem de verdade.
Expressar opinião nas redes sociais virou um “Deus nos acuda”. Parecem as antigas cruzadas onde as pessoas se matavam aleatoriamente engalfinhadas num sem sentido de vida. Então, precisamos de armaduras para protegermo-nos dos ataques insanos de quem a gente nunca viu na vida ou até do amiguinho que resolve destilar sua amargura opinando sobre aquilo que não faz a mínima ideia.
E essa onda de haters parece que aumenta cada vez mais. Alguns se escondem atrás do computador e distribuem um ódio pela internet que jamais seriam capazes de demonstrar ao vivo. Descarregam os rancores que guardam por seus familiares ou detratores, tentam escoar os desafetos que carregam e doem no peito, ou o desvalor quem têm de si mesmos.
Um hater certamente não deve estar satisfeito com seu trabalho ou talvez sua frustração seja na cama. Quem sabe sofra pelas qualidades que lhe faltam e agredir aos outros seja a única forma de se sentir vivo. Pode ser a postura de um mal-amado, abandonado, desprotegido, rejeitado, abusado, de um frustrado e até de um adicto. Agora, com certeza não é de alguém feliz. Porque funciona assim: odeia-se alguém porque existe algo dentro de si ou na vida que não admite-se odiar mais ainda.
A pessoa pode até discordar ou achar um absurdo um post, mas o que move alguém a comentar algo ofensivo e mal educado é a infelicidade que carregam consigo todos os dias. São as frustrações de uma vida medíocre que impulsionam um ser nem tão humano a usar o espaço de comentário nas redes sociais como uma faca.
Só que o ódio é paliativo, como uma substância química que aquieta um vício por um tempo, mas logo passa o efeito o corpo pede mais. Então, nossos ódios são liberados trazendo uma falsa sensação de plenitude, a qual esvai-se em cinco minutos e, então, o teclado do celular vira uma metralhadora de insultos, ironias e agressões desnecessárias que não constroem a felicidade de ninguém.
Porque as pessoas felizes, não estão na internet odiando e provocando brigas, elas estão correndo atrás de seus objetivos ou realizando seus sonhos. Estão amando seus parceiros, amigos e sua família porque são lovers em vez de haters. Estão fazendo sucesso, em vez de torcer pelo fracasso dos outros e agregam paz e amor, em vez de desarmonia e confusão porque inspiram luz e não escuridão.
Por isso, da próxima vez que você ler um comentário cheio de maldade na internet ou alguém lhe escrever algo com essa energia, lembre-se: Todo hater é infeliz…
Então, sorria e passe para o próximo. Afinal de contas, pessoas bem resolvidas, em vez de responderem aos haters simplesmente os ignoram porque preferem usar seu precioso tempo para ser feliz ao lado de quem sabe amar.
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