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Golpe contra Dilma completa cinco anos, marcados pela destruição da economia, das instituições e da imagem do Brasil

 


No dia 17 de abril de 2016, Eduardo Cunha conduziu a sessão mais infame da história da Câmara dos Deputados, dando início a um período de destruição nacional, que abriu as portas para a retirada de direitos dos trabalhadores, para a entrega do petróleo e para a ascensão do fascismo.

247 – No dia 17 de abril de 2016, há exatos cinco anos, o Brasil provocou perplexidade internacional, ao revelar ao mundo que uma sessão da Câmara dos Deputados seria capaz iniciar um processo de impeachment contra uma presidente honesta, Dilma Rousseff, com votos de parlamentares corruptos, como Eduardo Cunha, e exaltadores da tortura, como Jair Bolsonaro. Naquele dia, foi realizada a sessão mais infame da história da Câmara dos Deputados, a partir de uma farsa: a tese das "pedaladas fiscais" criada pelo PSDB para retornar ao poder após quatro derrotas eleitorais.

Ditadura nunca mais. Fora Bolsonaro e todo entulho autoritário





Luizianne Lins

Fruto de um golpe e do conluio das elites, o governo Bolsonaro é, agora mais do que nunca, comprovadamente, resultado de uma eleição fraudada. De forma deliberada e por armação da chamada “República de Curitiba”, Lula, opção democrática e popular para barrar o golpe e suas consequências, foi impedido de disputar. O resultado foi toda sorte de retrocessos bancados por Bolsonaro e seu governo genocida.

Mais de 314.000 mortes, grande parte evitáveis, pelo total descaso, incompetência e inação do governo federal. E temos, infelizmente, observado o assustador aumento dessa tragédia.

The Guardian elege Democracia em Vertigem como um dos 20 melhores documentários para entender 2020


Dilma Rousseff e Petra Costa

Ao justificar a escolha, o jornal The Guardian afirmou que o documentário Democracia em Vertigem, acerca do golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. "É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal", disse


247 - O jornal britânico The Guardian selecionou o filme Democracia em Vertigem, da diretora brasileira Petra Costa, como um dos 20 melhores documentários para entender o ano de 2020. Ao justificar a escolha, o jornal diz que o documentário, sobre o golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. O periódico também comparou a ascensão com o clima político nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.

"O relato arrepiante e bem construído de Petra Costa sobre sua ascensão ao poder não vai aquecer seu coração. É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal: o clima público conturbado evocado será reconhecido pelos residentes da América de Trump ou da Grã-Bretanha de Boris Johnson", diz o texto.

Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2020, ao ser escolhido entre os cinco melhores do ano pela Academia de Cinema de Hollywood.










The Guardian elege Democracia em Vertigem como um dos 20 melhores documentários para entender 2020


Dilma Rousseff e Petra Costa

Ao justificar a escolha, o jornal The Guardian afirmou que o documentário Democracia em Vertigem, acerca do golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. "É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal", disse


247 - O jornal britânico The Guardian selecionou o filme Democracia em Vertigem, da diretora brasileira Petra Costa, como um dos 20 melhores documentários para entender o ano de 2020. Ao justificar a escolha, o jornal diz que o documentário, sobre o golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. O periódico também comparou a ascensão com o clima político nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.

"O relato arrepiante e bem construído de Petra Costa sobre sua ascensão ao poder não vai aquecer seu coração. É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal: o clima público conturbado evocado será reconhecido pelos residentes da América de Trump ou da Grã-Bretanha de Boris Johnson", diz o texto.

Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2020, ao ser escolhido entre os cinco melhores do ano pela Academia de Cinema de Hollywood.










Quatro anos de golpe e destruição do Brasil


A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo

Leonardo Attuch


O dia 12 de maio de 2016 jamais sairá da minha memória. Naquela data, eu completava 45 anos de idade e, ao mesmo tempo em que lia dezenas de mensagens que chegavam pelo facebook, acompanhava a votação pelo Senado Federal da maior farsa política da história do País: o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo por "pedaladas fiscais". No dia seguinte, uma sexta-feira 13, ela seria substituída por Michel Temer, o vice que a traiu e que, por traí-la, traiu o próprio decoro do cargo, assim como a constituição brasileira. Temer conseguirá apenas um feito em sua apagada biografia: vai reabilitar Joaquim Silvério dos Reis e tomará seu lugar como símbolo maior da traição.

Depois de quatro anos de destruição da imagem e da economia do Brasil, até mesmo aqueles que foram levados por ignorância ou oportunismo a embarcar no golpismo já podem fazer um balanço isento da situação. Quais são as notícias do dia? Judeus condenam o uso de um slogan nazista pelo governo brasileiro, a equipe econômica queima reservas e o dólar se aproxima de seis reais, embaixador aponta que o Brasil caminha para a irrelevância no mapa global… e isso é apenas um retrato parcial deste 12 de maio de 2020.

Era este o destino do Brasil? Não era para ser. Em 2016, o país sediaria os Jogos Olímpicos apenas dois anos depois de sediar a Copa do Mundo. O Brasil era também um dos países que mais atraía investimentos internacionais. E poderia estar hoje, em 2020, preparando as comemorações para seu bicentenário da Independência numa posição de soberania. Infelizmente, tudo mudou para pior e nossa condição atual é a de neocolônia de um império que luta para evitar sua decadência.

Hoje, é também possível fazer um balanço isento do que foi o legado do combate à corrupção no Brasil. Empresas de engenharia, que eram um símbolo da capacidade empresarial brasileira, foram dizimadas e há mais de 100 mil engenheiros desempregados. Cadeias produtivas inteiras foram destruídas, como as dos setores de óleo e gás e da indústria naval. Em Brasília, o Congresso passou a ser povoado por figuras que saíram do anonimato e hoje se dizem arrependidas. Neste mesmo parlamento, o protagonista do golpe, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), segue sendo denunciado por vários casos de corrupção, sob a proteção hipócrita da mídia corporativa brasileira. O ex-juiz Sergio Moro é chamado de "Judas" por aquele que colocou no poder. E até mesmo os símbolos e as cores nacionais foram apropriados pelo fascismo. O verde-amarelo, antes objeto de admiração no mundo, hoje inspira vergonha.

É também fundamental dizer que o golpe contra Dilma foi não apenas uma farsa, mas também uma das maiores violências políticas, se não a maior, da história do Brasil. Como dispensou o uso de tanques nas ruas, como se fazia no passado, foi feito sob a aparência de "legalidade". Uma legalidade apenas formal, que legitimou o discurso hipócrita, usado até hoje pelos golpistas, de que "as instituições estão funcionando". Aliás, quando alguém disser que as "instituições no Brasil funcionam", é batata. Ali estará um golpista, seja por conveniência, interesse próprio, omissão ou covardia.

Naquele 12 de maio de 2016, uma das mensagens chamou a minha atenção. Foi enviada pelo amigo e jornalista Laurez Cerqueira. Ela dizia mais ou menos o seguinte: "não desanime, o dia de hoje é apenas o começo da longa marcha para a reconquista da democracia no Brasil". Não desanimamos nem desanimaremos. Mas receio que estejamos apenas no começo do caminho. E não sei se sobrará Brasil, nem como ideia, nem como nação e nem mesmo como território, após o golpe dos canalhas que foi perpetrado quatro anos atrás.



Leonardo Attuch  Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247, além de colunista das revistas Istoé e Nordeste.








Quatro anos de golpe e destruição do Brasil


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Leonardo Attuch


O dia 12 de maio de 2016 jamais sairá da minha memória. Naquela data, eu completava 45 anos de idade e, ao mesmo tempo em que lia dezenas de mensagens que chegavam pelo facebook, acompanhava a votação pelo Senado Federal da maior farsa política da história do País: o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo por "pedaladas fiscais". No dia seguinte, uma sexta-feira 13, ela seria substituída por Michel Temer, o vice que a traiu e que, por traí-la, traiu o próprio decoro do cargo, assim como a constituição brasileira. Temer conseguirá apenas um feito em sua apagada biografia: vai reabilitar Joaquim Silvério dos Reis e tomará seu lugar como símbolo maior da traição.

Depois de quatro anos de destruição da imagem e da economia do Brasil, até mesmo aqueles que foram levados por ignorância ou oportunismo a embarcar no golpismo já podem fazer um balanço isento da situação. Quais são as notícias do dia? Judeus condenam o uso de um slogan nazista pelo governo brasileiro, a equipe econômica queima reservas e o dólar se aproxima de seis reais, embaixador aponta que o Brasil caminha para a irrelevância no mapa global… e isso é apenas um retrato parcial deste 12 de maio de 2020.

Era este o destino do Brasil? Não era para ser. Em 2016, o país sediaria os Jogos Olímpicos apenas dois anos depois de sediar a Copa do Mundo. O Brasil era também um dos países que mais atraía investimentos internacionais. E poderia estar hoje, em 2020, preparando as comemorações para seu bicentenário da Independência numa posição de soberania. Infelizmente, tudo mudou para pior e nossa condição atual é a de neocolônia de um império que luta para evitar sua decadência.

Hoje, é também possível fazer um balanço isento do que foi o legado do combate à corrupção no Brasil. Empresas de engenharia, que eram um símbolo da capacidade empresarial brasileira, foram dizimadas e há mais de 100 mil engenheiros desempregados. Cadeias produtivas inteiras foram destruídas, como as dos setores de óleo e gás e da indústria naval. Em Brasília, o Congresso passou a ser povoado por figuras que saíram do anonimato e hoje se dizem arrependidas. Neste mesmo parlamento, o protagonista do golpe, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), segue sendo denunciado por vários casos de corrupção, sob a proteção hipócrita da mídia corporativa brasileira. O ex-juiz Sergio Moro é chamado de "Judas" por aquele que colocou no poder. E até mesmo os símbolos e as cores nacionais foram apropriados pelo fascismo. O verde-amarelo, antes objeto de admiração no mundo, hoje inspira vergonha.

É também fundamental dizer que o golpe contra Dilma foi não apenas uma farsa, mas também uma das maiores violências políticas, se não a maior, da história do Brasil. Como dispensou o uso de tanques nas ruas, como se fazia no passado, foi feito sob a aparência de "legalidade". Uma legalidade apenas formal, que legitimou o discurso hipócrita, usado até hoje pelos golpistas, de que "as instituições estão funcionando". Aliás, quando alguém disser que as "instituições no Brasil funcionam", é batata. Ali estará um golpista, seja por conveniência, interesse próprio, omissão ou covardia.

Naquele 12 de maio de 2016, uma das mensagens chamou a minha atenção. Foi enviada pelo amigo e jornalista Laurez Cerqueira. Ela dizia mais ou menos o seguinte: "não desanime, o dia de hoje é apenas o começo da longa marcha para a reconquista da democracia no Brasil". Não desanimamos nem desanimaremos. Mas receio que estejamos apenas no começo do caminho. E não sei se sobrará Brasil, nem como ideia, nem como nação e nem mesmo como território, após o golpe dos canalhas que foi perpetrado quatro anos atrás.



Leonardo Attuch  Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247, além de colunista das revistas Istoé e Nordeste.








Dilma comemora documentário sobre o golpe no Oscar: “ A verdade não está enterrada ”





DILMA ROUSSEFF, em seu site


A história do Golpe de 2016, que me tirou da Presidência da República por meio de um impeachment fraudulento, ganha o mundo pelas lentes de Petra Costa no documentário “Democracia em Vertigem”. E, para surpresa de alguns, ganhou hoje indicação ao Oscar.

O filme mostra o meu afastamento do poder e como a mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema-direita em 2018.

Parabéns a Petra e à equipe do filme pela indicação ao Oscar. A verdade não está enterrada. A história segue implacável contra os golpistas.









Na Netflix tem o documentário completo. Vale a pena ser visto !






“ Eu cuspi na cara dele por você, Dilma. Por nós ”, diz Jean Wyllys em carta aberta



Dilma Rousseff e Jean Wyllys



POR JEAN WYLLYS   Publicado no Facebook do autor


Querida Dilma,


Meu coração simultaneamente apertou e acelerou quando li a notícia de que um delegado da Polícia Federal, aliado do ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, pediu sua prisão.

De imediato eu não pensei na explícita prática de lawfare que este pedido de prisão absurdo representa; não pensei na estratégia do canalha em criar, com este factóide, uma cortina de fumaça que impeça a maioria do povo brasileiro de ver a entrega do petróleo do pré-sal por parte do governo Bolsonaro (com apoio de plutocratas que apenas fingem se importar com o desapreço deste pela democracia); nem pensei nos ensaios de fechamento do regime que esses fascistas organizados em seitas religiosas e organizações criminosas fazem todo dia para testar os limites de uma nação agora adoecida por ter se recusado a trabalhar traumas como a escravatura e os terrorismos das ditaduras…

Ao ler a notícia, eu só pensei em você, minha amiga. Primeiro, naquela senhora que me abraçou demorado – seu cheiro bom, aquele cheiro de afeto que os filhos identificam em mães amorosas, ainda está está na minha lembrança como se eu tivesse acabado de lhe abraçar – naquele restaurante japonês em Copacabana, onde jantamos em companhia do historiador americano James Green. Aquela senhora que me aconselhou a sair do país por reconhecer que eu realmente estava correndo risco de morte. Aquela senhora que, num dado momento da conversa, chamou-me de “meu filho”…

Em seguida, lembrei-me de que aquela senhora amorosa é também a estudante da foto histórica em que, após dias sob tortura por parte de covardes idolatrados hoje pelos igualmente covardes que pediram sua prisão, você encara altiva seus torturadores, imorais que escondem suas caras na esperança de escapar do julgamento da história e da infâmia que a maldade joga sobre sua (deles) descendência…

Só depois dessa reação afetiva; dessa preocupação com a pessoa (que é avó e ama sua família); só depois disso, é que, relembrando o quanto nossas histórias individuais se entrelaçaram e na trama da história do Brasil, por eu ter sido o primeiro ativista gay a chegar no Congresso Nacional e você a primeira presidente da república, dei-me conta dos significados políticos e dos perigos terríveis contidos nesse pedido de sua prisão.

As facções políticas (incluindo aí as organizações criminosas na cidade e no campo) que perpetraram o golpe contra seu governo – com o objetivo de garantir a si mesmas privilégios, lucros obscenos e impunidade em seus (delas, das facções) crimes – estão em guerra pelo poder desde então. A prisão do Lula, a intervenção militar no Rio de Janeiro feita pelo governo do crápula que lhe traiu e ao PT, Michel Temer, e a posterior execução de Marielle Franco são as consequências dessa guerra entre as forças políticas de direita que produziram a ruptura com a democracia em 2016.

Você sabe, Dilma, que nem mesmo o alinhamento dessas facções golpistas em torno da figura de Bolsonaro nas eleições de 2018 (àquela altura já instrumentalizada e turbinada pelos plutocratas da extrema-direita americana) garantiu a paz entre elas.

Os ricos brasileiros, os banqueiros ilustrados, os marajás do funcionalismo público, os donos de veículos de comunicação e os intelectuais endinheirados que fizeram da Lava Jato um complô e, do cafona e medíocre Sergio Moro, um fantoche, não esperavam que as facções criminosas com as quais se aliaram – milícias e seitas religiosas que servem de lavanderia para dinheiro sujo – fossem querer ter as rédeas do país. Mesmo assim, com todo o horror que elas vêm praticando, a Globo e a Folha de São Paulo seguem elogiando seu ministro da Economia, como se não se tratasse do mesmo governo fascista que ameaça a liberdade de imprensa, a cultura e a laicidade – e ignora emboscadas que matam os guardiões da Amazônia.

Dilma, não sei se você sabe, mas, naquela noite em que teve início o golpe disfarçado de processo de impeachment, logo depois de dedicar seu voto ao torturador Brilhante Ustra (o covarde que quebrou com um soco o maxilar daquela menina da foto que é você), Bolsonaro me xingou de “queima-rosca” e me disse “tchau, querida”, numa referência à frase que o Lula lhe disse na conversa grampeada ilegalmente por Sergio Moro e divulgada pela Globo. A misoginia e a homofobia – males gêmeos – exigiram-me uma reação naquele momento. Além delas, a memória dos mortos sob as torturas perpetradas pela ditadura militar.

Eu cuspi na cara dele por você, Dilma. Por nós.

E, por tudo isso, mas principalmente por você, a quem poderia chamar de “minha mãe”, mas chamo de “minha amiga”, eu lhe peço nesta carta aberta:

Tenha cuidado, amada! Os fascistas ressentidos de ontem e de hoje não toleram o que você representa, presidenta.

Te amo !

Jean Wyllys





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Foto que Jean Wyllys se refere na sua Carta Aberta. 
Dilma Rousseff, aos 22 anos, presa pela Ditadura Militar, é interrogada.



Clique nos links abaixo e veja os vídeos para entender a tentativa de prisão
 da Ex-Presidente Dilma :







Dilma : " A história será implacável com os golpistas "


Dilma no último pronunciamento em 31 de Agosto de 2016

(Foto: Roberto Stuckert Filho)




A ex-presidente Dilma Rousseff usou sua página oficial na internet para relembrar que há exatos três anos, quando o golpe já havia sido consumado, realizou seu último pronunciamento. “O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social”, disse.

Da página de Dilma Rousseff na internet - No dia 31 de agosto de 2016, consumado o afastamento do exercício da Presidência da República, Dilma Rousseff se dirigiu ao povo brasileiro na sala dourada do Palácio da Alvorada, residência oficial onde viveu por seis anos. Foi seu último pronunciamento, em que antevê os retrocessos impostos ao povo brasileiro e denuncia os riscos econômicos e sociais para o país.

“O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social”, profetizou.

Enquanto no Congresso um tapete vermelho estendido para Michel Temer tomar posse, Dilma se dirigia ao púlpito no Alvorada. Altiva e confiante, disse que era vítima de um golpe cujo único propósito era implantar uma agenda liberal para a vontade daqueles que foram derrotados nas últimas quatro eleições presidenciais pelo PT.

“Não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores”, disse a presidenta, citando Darcy Ribeiro. “A história será implacável com eles”. Com a voz embargada, despediu-se do povo, mas sem dizer adeus. “Até daqui a pouco”, declarou.

Antes de encerrar o pronunciamento, Dilma alertou para as verdadeiras razões que estavam por trás do impeachment fraudulento, aprovado por 60 votos a 20 pelo Senado. “O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência”, disse. Abria-se naquele momento a oportunidade para a ascensão do governo de Jair Bolsonaro.

Naquele dia 31 de agosto, Dilma teve clareza do que estava por vir e vaticinou: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido”.

Desde a saída de Dilma do poder, os retrocessos sociais foram se impondo aos brasileiros. Primeiro, com Michel Temer. No governo do MDB, o Congresso aprovou uma Lei de Teto de Gastos, congelando investimentos por 20 anos nas áreas de educação e saúde. Em seguida, os golpistas atentaram contra os direitos dos trabalhadores ao impor uma reforma para desmanchar a proteção social garantida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O Golpe de 2016 foi o que permitiu a ascensão de Jair Bolsonaro. O candidato foi eleito com o apoio descarado da Lava Jato, encabeçada por Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do governo de extrema direita, que não apenas condenou Luiz Inácio Lula da Silva de maneira ilegal e afrontando a Constituição – já que não há provas de corrupção contra o presidente –, como o retirou da disputa presidencial de 2018 para beneficiar Bolsonaro.

Dilma lança vídeo mostrando que golpe começou antes de 2014. Veja





Fernando Brito

Um vídeo de 27 minutos, muito bem produzido, foi lançado pela campanha de Dilma Rousseff ao Senado em Minas Gerais, mostrando, com fartas evidências, que o golpe de 2016 começou antes de sua eleição para o segundo mandato na Presidência.

É uma peça inusualmente longa para campanhas eleitorais mas por isso mesmo preciosa para que se recordem os detalhes da ruptura da democracia no Brasil.

Separe um tempo e assista, agora ou depois, o documentário.

Sua memória merece, nossa memória merece e a História merece que Dilma seja minimamente desagravada com a eleição para o Senado.





Postado em Tijolaço em 13/09/2018



Proibiram . . . e daí ?









E Daí  ( Proibição Inútil e Ilegal ) 

Autor - Miguel Gustavo

Proibiram que eu te amasse 
Proibiram que eu te visse 
Proibiram que eu saísse
 E perguntasse a alguém por ti
Proíbam muito mais 
Preguem avisos, fechem portas 
Ponham guizos 
Nosso amor perguntará : 
E dai? E daí? 
E daí por mais cruel perseguição
 Eu continuo a te adorar
 Ninguém pode parar meu coração
 Que é teu, que é teu 
Todinho teu







Dilma leva Lula para a sua campanha para Senadora por Minas Gerais





Lulaço em São Paulo, Salvador, Fortaleza, Divinópolis e Vitória da Conquista

Publicado por Davi Nogueira 1 de setembro de 2018 em DCM



O Processo : Documentário sobre Impeachment da Presidente Dilma é ovacionado com gritos de “ Bravo ! ” no Festival de Berlim 2018


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As fotos abaixo mostram que o povo chorou, nas ruas, no dia que a Presidente Dilma deixou o Governo do Brasil, pois já sabiam toda a catástrofe que viria com o golpe !

Hoje, 22 de Fevereiro de 2018, assistimos tudo que aconteceu com o país e que está acontecendo, inclusive uma Intervenção Militar no Rio de Janeiro, e podemos comprovar que o povo tinha muita razão em chorar.   



Em Brasília, manifestantes contrários ao impeachment lamentam o resultado. Grupo estava em frente ao Palácio do Alvorada.

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Filho de pedreiro e costureira é o doutor mais jovem do Brasil



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O piauiense Guilherme Lopes, de 26 anos, se tornou na última sexta-feira (9) o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Parnaíba. 

Filho de costureira e pedreiro, moradores de Piripiri (PI), Guilherme foi de escola pública, usou a nota do Enem no Prouni e passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de uma bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente Dilma Rousseff.
O sucesso de Guilherme Lopes reflete as mudanças feitas com investimentos públicos na Educação. O caso foi destacado pelo ex-presidente Lula em sua página.


Piauí 247 - O piuaiense Guilherme Lopes se tornou na última sexta-feira (9), aos 26 anos, o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na UFPI, em Paranaíba.

Filho de costureira e pedreiro, moradores da cidade de Piripiri, Guilherme veio de escola pública. Usou sua nota do Enem no Prouni, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.

Além disso, o jovem passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras, criado pela presidente legítima e deposta Dilma Rousseff e encerrado pelo governo de Michel Temer. 

"Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, disse Guilherme. Atualmente ele é professor da Faculdade Chrisfapi, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.

O tema de sua tese é "Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos". 

O mais novo Doutor tem apenas 26 anos de idade, dois meses e 26 dias. No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.



Postado em Brasil 247 em 14/02/2018



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Guilherme com os pais e familiares





Ela alertou tudo que estava por vir !



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Por que a classe média foi para as ruas ? Não foi contra a corrupção



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Médicos que receitaram o impeachment estão reclamando de que agora?





Mauro Donato

Generalizar significa ofender as exceções. Mas as classes de médicos apoiaram em peso o impeachment de Dilma Rousseff. Centenas de Conselhos regionais e o próprio Conselho Federal de Medicina patrocinaram o golpe.

O Sindicato dos Médicos do Ceará espalhou outdoors por toda a cidade de Fortaleza convocando os panelaços. A Associação Médica Brasileira pagou para publicar anúncios em jornais espinafrando o governo petista e convocou ‘pacientes e amigos’ para irem à av Paulista. E não ficou restrito apenas aos profissionais. Foram muitas as faculdades de medicina que fizeram campanha pró Aécio com os formandos. Portanto exceções confirmam a regra.

Por que agora estão tão revoltados com o ministro da Saúde de Michel Temer? Se o ministro Ricardo Barros é especialista em disparar frases recheadas de sandices e preconceitos (como a mais recente que tem causado a fúria na categoria: “Os médicos precisam parar de fingir que trabalham”), por outro lado, ele atende aos anseios de todos aqueles que queriam ver Dilma pegar o boné e deixar o Palácio.

A pauta não era de um estado mínimo? Pois bem, tão logo tomou posse da pasta, Ricardo Barros já havia dito que o SUS precisaria ser revisto porque ‘infelizmente o governo não tem capacidade financeira para suprir todas essas garantias que tem o cidadão.’ Ali o caldo azedou entre médicos e o ministro. E de lá pra cá, tudo piorou, como a chuva de ovos no casamento de sua filha não deixa mentir.

Ricardo Barros está como ministro de Michel Temer há mais de um ano e já cometeu gafes (para não dizer outra coisa) inacreditáveis. Barros é engenheiro de formação, portanto seu conhecimento sobre saúde associado a seu perfil ‘Temer’ que aprecia as ‘recatadas do lar’, propicia que solte pérolas como responsabilizar a ausência das mulheres em casa como causa da obesidade infantil (mesclou machismo com ‘achismo’).

Para comprovar que não se tratou de um deslize misógino, em outra oportunidade disse que os homens procuravam menos o atendimento de saúde porque ‘trabalham mais do que as mulheres’.

O ministro também já declarou – do alto de seu conhecimento acadêmico – que a população não colabora, exagera, que procura atendimento apenas por ‘imaginar estar doente’.

“A maioria das pessoas chega ao posto de saúde com efeitos psicossomáticos”, afirmou durante um evento na sede da Associação Médica Brasileira (aquela que pagou os anúncios exigindo ‘Fora Dilma’), quando aproveitou para passar um pito nos médicos, aconselhando-os a não pedirem tantos exames laboratoriais nem ficar prescrevendo remédios à toa.

“Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários apenas para satisfazer as pessoas”. Em tempo: o SUS, ao invés de ‘satisfazer’, tem deixado muita gente agonizando por não entregar remédios, e o ministério de Barros ainda reclama de uma ‘judicialização’ nos pedidos não atendidos.

Enfim, defender Ricardo Barros é impossível, mas os médicos pediram por isso.

A classe médica satanizou o Mais Médicos. Um programa que levou mais de 18 mil médicos a mais de 4 mil municípios (quando muitos deles não contavam com nem um único médico sequer) e que, de tão ‘ruim’, obteve nota média 9 (em uma escala de satisfação de 0 a 10), segundo levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizado com mais de 14 mil pessoas em 700 municípios.

Infelizmente a medicina (de novo, salvo exceções) parece ter desvirtuado sua motivação primeira de salvar vidas e tornou-se uma atividade calculista.

Não queriam um engenheiro?



Postado em DCM em 17/07/2017




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Com a morte na alma, os netos de Vargas




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Pedro Augusto Pinho



Em excelente artigo onde narra as esperanças e as transformações sociais após a Revolução de 1930, o jornalista Fernando Brito escreve a expressão “netos de Getúlio Vargas”, feliz síntese dos que nasceram e viveram na e após a Era Vargas (Sei bem de onde vim, de um mundo que estão matando, Tijolaço, 15/07/2017).


As forças, contra as quais lutaram o Exército dos tenentes e uma parte da burguesia brasileira em 1930, são as que tomaram, pelo golpe de 2016, o governo no Brasil. São elas:

(a) os traidores de sempre, aqueles que Barbosa Lima Sobrinho chamava do país dos Joaquim Silvério dos Reis, em contraposição ao Brasil dos Tiradentes, os que hoje propõe a alienação do pré-sal às Chevrons e petroleiras estrangeiras, inclusive estatais de outros países, a entrega do Centro de Lançamento de Alcântara (Maranhão) aos Estados Unidos da América (EUA), a venda de terras brasileiras para fundos financeiros alienígenas, a entrega de aquíferos e outras ações que poderiam ser criminalizadas como traição ao País;

(b) a classe ruralista, sempre saudosa da escravidão legal, pois a real jamais deixou de existir, como demonstram os assassinatos no campo de etnias indígenas e daqueles que nele produzem para sobreviver, lembrando a elite fundiária inglesa dos séculos XV a XVII, invadindo e cercando terras – os grileiros que abundam neste Congresso do Brasil, no século XXI;

(c) os rentistas de toda ordem, quer os proprietários de imóveis urbanos quer os especuladores com valores mobiliários. É ainda pouco conhecida a história da formação urbana brasileira, que professores e pesquisadores, da geração de doutores pós 1980, vem produzindo. Nestes trabalhos vai ficando nítida a importância do comércio de escravos na formação da burguesia urbana, formadora de parte dos rentistas de hoje. Os males causados pela escravidão no Brasil não cessam de emergir das sombras, onde as elites os quiseram ocultar;

(d) a imprensa e os intelectuais vendidos, quer por simples e nada meritórias condecorações quer por valores pecuniários, a depender de sua pouca inteligência ou ambição. No caso da imprensa, hoje, com o domínio da banca (sistema financeiro) em quase todo o mundo, a concentração da produção de informações e o desleixo de profissionais transformam todos em papagaios acríticos – muita propaganda, proselitismo, quase nenhuma informação veraz, fidedigna;

(e) o judiciário que sozinho já mereceria todo artigo. Sua formação vem do feudalismo do Brasil Colônia, quando o primogênito era encaminhado ao bacharelismo. Já se escreveu sobre a República dos Bacharéis, onde se a lei não ajudava o senhor das terras, sua aplicação “corrigia” este lapso. A República dos Bacharéis era a garantia da República dos Coronéis. Hoje os coronéis são a banca, o neoliberalismo que, como ideologia ou por corrupção, domina a cena jurídica, em seguida os mesmos e velhos coronéis do ruralismo e do rentismo urbano, e, pairando sobre a nação, como um urubu, os sempre presentes interesses estrangeiros, quer geopolíticos quer meramente econômicos;

(f) e, não por simples acaso, por último a ignorância, que se reveste de patos amarelos, camisas da seleção de futebol, panelas estragadas e com um profundo e não assumido desconhecimento de si mesma, de suas próprias necessidades como pessoa e cidadão, a classe que se chama média. Esta burguesia que se irritou profundamente quando a pensadora brasileira Marilena Chaui a colocou diante do espelho e a mostrou “violenta e ignorante”. Lembre apenas, caro leitor, que foi ela quem amarrou, no Rio de Janeiro, um pobre ao poste para surrá-lo, macaqueando o escravo que açoitava outro escravo para agradar ao senhor, que pedindo educação votou e vota em quem corta as verbas para o ensino, que se diz democrata mas pede ditaduras, se diz generosa e não dá férias à empregada doméstica etc etc etc. Hoje é esta “incorruptível classe média”, que acha natural dar “um trocado” ao guarda para estacionar em local proibido, que procura o amigo para usufruir de uma vantagem, nem que seja furar a fila, que, com seu comportamento hipócrita, fornece um péssimo exemplo para o Brasil e nos deixa humilhados no concerto das nações – um país com esta dimensão territorial, com tão grande população e uma economia que o coloca entre as dez maiores do mundo. Ser humilhado, como Temer, o golpista, o foi na recente reunião do G20, na Alemanha, é a consequência de sua falta de consciência de si mesmo e do respeito ao outro ser humano.

E qual era o propósito deste avô de todos nós?

Um projeto revolucionário, nacionalista, um projeto perigoso para a civilização cristã e ocidental: o Brasil industrializado, soberano e justo com quem produz sua riqueza: a classe trabalhadora. Um Brasil que se envergonharia de colocar em prisão perpétua um herói, o mais importante cientista nuclear brasileiro, Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, um Brasil que se envergonharia de ter presidindo o Executivo e o Legislativo pessoas que, comprovadamente, cometeram ilícitos penais e pior, condenando, sem provas, o ex Presidente que tirou da miséria 40 milhões de brasileiros; um Brasil que deveria se envergonhar de ir às ruas para aplaudir um agente estrangeiro que, por suas ações, destruiu a engenharia brasileira, quando ela ameaçava, pela competência técnica e gerencial, as congêneres estadunidenses e europeias.

Os propósitos eram a industrialização soberana e não a financeirização; o consumo nacional como prioridade e não o modelo exportador centrado na primarização; a construção da cidadania, com os programas de renda mínima (Bolsa Família), o atendimento à saúde (SUS) e não o incentivo à doença, a construção de moradias, contrariando o rentismo fundiário, o fornecimento de luz para todos, no sentido direto e figurado da construção de escolas técnicas e universidades, dos planos de educação e de cultura nacionais; a soberania nas relações internacionais, sem as humilhações de tirar o sapato para policial em aeroporto nem ser desdenhado em reuniões internacionais; o Brasil e não a banca como ideal.

Enfim, somos os netos de um projeto de País que os maus brasileiros, vocês coxinhas e antipovo, apoiando-se nos traidores e corruptos estão destruindo e impedindo de existir.

François Villon, trovador francês do fim da Idade Média, na célebre Balada das Damas do Tempos Idos (Ballade des Dames du Temps Jadis), concluiu cada estrofe com a pergunta: Onde estão as neves de outrora? E eu pergunto: onde estão os tenentes e a burguesia de 1930? Onde estão nossos operários da greve de 1917?



Postado em Brasil 247 em 16/07/2017



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