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" Na luta pelo Brasil estou por convicção "
Pelo direito comum, por um dever mais maduro não fico em cima do muro
O poeta Maviael Melo leu esse fabuloso trabalho de literatura de cordel no evento dessa sexta-feira, 01 de abril de 2016,
evento promovido pelo Sindipetro - Bahia
para lançar o livro O Quarto Poder - uma outra história
[ do Jornalista Paulo Henrique Amorim ]
Isso você jamais verá na Globo.
Convicção
É na rua que o povo pulsa,
Na rua o povo resiste!
Pelas conquistas, se assiste
Contra essa corja que incursa
Parece montanha russa
Entre a mentira e a verdade
A força da claridade
Tá no direito do povo
Lá vem o golpe de novo
Com suas atrocidades
Com seu fascismo e desejo
Pelo poder corrompido
Nesse cenário o sentido
É mais um Judas e um beijo
O quadro que agora vejo
E de um atraso iminente
Eu quero é seguir em frente
Pra não perder as conquistas
Que nos encheram as vistas
De um Brasil mais decente
Que nos mostraram seguro
O valor de cada um
Pelo direito comum
Por um dever mais maduro
Não fico em cima do muro
Pois sei o lado que corre
De fome não mais se morre
Por isso eu também estou
Na luta pra rua eu vou
Com toda força que escorre
Nas nossas veias, presente
Tem um desejo real
O momento é nacional
É preciso estar ciente
No ato que represente
Nossa manifestação
Pra defender a nação
De mais golpe tão vil
Na luta pelo Brasil
Estou por convicção.
Abraços
Maviael Melo
Postado no Conversa Afiada
Labels:
cordel,
golpe de estado,
golpe midiático,
impeachment,
literatura,
poesia,
vídeo
A Privataria em cordel
Caiu a casa tucana
Do
jeito que deveria
E
agora nem resta pó
Pois
tudo na luz do dia
Está
tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em
livro
Sobre a tal
privataria.
Amauri Ribeiro Junior
Um
jornalista mineiro
Em
mais de 300 páginas
Apresenta
ao mundo inteiro
A nobre arte tucana
De assaltar o
brasileiro
Pondo o Brasil à venda
Ao capital estrangeiro.
Expondo
a crua verdade
Do
Brasil privatizado
O
livro do jornalista
Não
deixa ninguém de lado
Acusa Fernando
Henrique
Gregório Marin
Preciado
Serra e suas mutretas
E o assalto ao
Banestado.
Revelando em detalhes
Uma
quadrilha em ação
O
relato jornalístico
Destrói
logo a ficção
De que político tucano
É homem de correção
Mostrando que entre
eles
O que não falta é
ladrão.
Doleiros e arapongas
Telefone
grampeado
Maracutaias
financeiras
Lavagem
por todo lado
Dinheiro que entra e
sai
Além de sigilo
quebrado
Obra de gente tucana
Na privatização do
Estado.
Parece
mas não é
Ficção
esse relato
Envolvendo
tanta gente
E
homens de fino trato
Que pra roubar
precisaram
Montar um belo aparato
Tomando pra si o
Estado
Mas hoje negam o fato.
Tudo
isso e muito mais
Coisas
de uma gente fina
Traficantes
de influência
E
senhores da propina
Mostrando como se
rouba
Ao pivete da esquina
E a cada negócio
escuso
Ganhando de novo na
quina.
Se tudo isso não der
Pra
tanta gente cadeia
Começando
por Zé Serra
Cuja
conta anda cheia
O Brasil fica inviável
A coisa fica mais feia
Pois não havendo
justiça
O povo se desnorteia
Com CPI já pensada
Na
câmara dos deputados
Não
se fala outra coisa
No
imponente senado
Onde senhores astutos
E tão bem engravatados
Sabem que o bicho pega
Se tudo for
investigado.
Por
isso, temos tucanos
Numa
total caganeira
No
vaso se contorcendo
Às
vezes a tarde inteira
Mesmo com a velha
mídia
Sua indiscreta
parceira
Pelo silêncio
encobrindo
Outra grande roubalheira.
São eles amigos da Veja
Da
Folha e do Estadão,
Da
Globo e da imprensa
Que
distorce a informação
Blindando tantas
figuras
Que tem perfil de
ladrão
Mostrando-os
respeitáveis
Como gente e cidadão.
Pois essa mídia vendida
Deles
eterna parceira
E
que se diz democrática
Mas
adora bandalheira
Ainda não achou
palavras
E silenciosa anda
inteira
Como se fosse possível
Ignorar tanta sujeira.
Ela que tanto defende
A
liberdade de imprensa
Mas
somente liberdade
Pra
dizer o que compensa
Não ferindo interesses
Tendo como recompensa
Um poder exacerbado
Que faz toda a
diferença.
Mas neste livro a figura
Praticamente
central
Sujeito
rei das mutretas
Um
defensor da moral
É o impoluto Zé Serra
Personagem que afinal
Agora aparece despido
Completamente venal.
É
o próprio aparece
Sem
retoque nem pintura
Tramando
nos bastidores
Roubando
na cara dura.
É o Zé Serra que a
mídia
Esconde e bota censura
Para que o povo não
veja
A sua trágica feiúra.
E
ele sabe e faz tudo
No
reino da malandragem
Organiza
vazamentos
Monta
esquema de lavagem
Ensina a filha e o
cunhado
As artes da
trambicagem
E como bandido
completo
Tenta preservar a
imagem.
Mas agora finalmente
Com
a casa já no chão
E
exposta em detalhes
Tão
imensa podridão
Que nosso país invadiu
Com a privatização
Espera-se que Zé Serra
Vá direto pra prisão.
E pra não ficar sozinho
Que
ele vá acompanhado
Do
Fernando ex-presidente
Mais
o genro dedicado
Marido da filha Mônica
E outro homem devotado
Ricardo Sergio
Oliveira
E também o Preciado.
Completando o esquema
Deixando
lotada a prisão
Ainda
cabe o Aécio
Jereissati
e algum irmão
Nunca esquecendo o
Dantas
Que só rouba de bilhão
E traz guardado no
bolso
O tal Gilmar
canastrão.
Como estamos em época
De
Comissão da Verdade
Que
se investigue a fundo
E
não se tenha piedade
Dos que usaram o
Estado
Visando a finalidade
De praticar tanto
crime
E ficar na impunidade.
Tanto roubo descarado
Provado
em documento
Não
pode ser esquecido
E
ficar sem julgamento
Pois lesou essa nação
Provocando sofrimento
A quem sofre e
trabalha
Por tão pouco
vencimento.
Que
o livro do Amauri
Maior
presente do ano
Seja
lido e comentado
Sem
reservas nem engano
Arrebentando o esquema
Desse grupo tão insano
Abrindo cela e cadeia.
Pra todo bandido
tucano.
(de Silvio Prado / fortaleza.ceará)
Postado no blog O
Cachete em 24/09/2012
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