Paciência, uma virtude que anda meio esquecida



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Alessandra Piassarollo


Outro dia estava eu num mercadinho e uma senhorinha me antecedia à fila do caixa. Ela lutava com sua bolsa, tentando encontrar o dinheiro para pagar a pequena compra que fizera. Ciente da sua aparente demora em fazê-lo, comparada aos padrões apressados que estabelecemos, ela me perguntou: “Está com pressa?”

Talvez ela já tenha se acostumado ao nosso ritmo louco; talvez nem concorde com ele, mas prefira não contestar.

Olhei rapidamente para ela, já que até então só observava sua dificuldade em fazer o pagamento. Senti-me fazendo um giro em torno do meu comportamento, até finalmente conseguir reunir duas palavras que surpreenderam até a mim: “Não senhora”.

Talvez tenha sido ousadia da minha parte. Afinal, quem em sã consciência, nesses dias frenéticos que temos vivido, ousa dizer que não está com pressa?

Ela assentiu, conseguiu reunir seus trocados e se foi. Eu refleti comigo pelo restante da tarde. Passei a ouvir o Lenine cantando em meus pensamentos, como se uma verdade estivesse sendo aos poucos revelada:

“ Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência.”

Sei que não fingi minha paciência. Não naquela tarde. Mas vejo impaciências pouco disfarçadas o tempo todo. Quando os motores não querem desacelerar, nem para esperar quem precisa cruzar à nossa frente, e a buzina parece ter se tornado o meio de comunicação mais eficaz; quando as horas do nosso relógio importam mais que as pessoas à nossa frente na fila; quando alguém quer ter uma conversa tranquila conosco e não lembramos mais como é que se faz isso; quando nossos celulares ensandecidos nos chamam o tempo todo.

Porque a gente só pensa na correria e só fala disso, de como o tempo tem passado rápido. Sem paciência pra sentar e fazer uma refeição direito, sem paciência pra esperar os passinhos de uma criança, ou para esperar o pedido chegar à mesa da lanchonete.

Naquela tarde em que percebi que a paciência anda meio escondida entre nossas virtudes, entendi o recado que o cantor quis transmitir ao dizer que “a vida é tão rara. E ela tem sofrido tanto, com essa nossa falta de paciência !

Nem sabemos mais como as outras pessoas têm passado, porque a nossa impaciência responde ao “oi, tudo bem?”, lançando a mesma pergunta, ao mesmo tempo e saímos sem de fato sabermos a resposta. Mas dificilmente teríamos parado pra escutar, caso tivéssemos escutado um “não ando lá muito bem”.

Seria ótimo se criássemos mais oportunidades para dizer: Não senhora, não estou com pressa (mesmo que no fundo a estivéssemos sentindo). Porque precisamos ter coragem de resgatar esse elo perdido com as outras pessoas, que as façam sentir valorizadas e importantes, mais importantes que a nossa correria do dia a dia.

Eu sei que “a vida não pára”, mas nós precisamos nos permitir isso de vez em quando. Respirar fundo e se recusar a expor essa pressa que ameaça sair pelos nossos poros. Aprender a esperar o tempo do outro sem precisar empurrar nossa pressa sobre ele. Porque “o mundo gira cada vez mais veloz”, mas nós podemos sim ditar outro ritmo, que seja nosso e mais respeitoso.

Isso é o que “a gente espera do mundo, e ele espera de nós”. Não queremos mais decepcioná-lo, nem nos inquietarmos tanto.

Saibamos ter “um pouco mais de paciência”. Isso sim é urgente e inadiável !




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O Super Homem . . .














Amor sem fronteiras, um amor além da distância




Amar sem fronteiras é amar a partir da liberdade, da compreensão e do respeito. É cultivar força, coragem e persistência para manter a relação amorosa, apesar das circunstâncias.

O amor é um sentimento que experimentamos em relação a outra pessoa, aquela para a qual desejamos tudo de melhor e com a qual sentimos uma conexão especial. Para começar a falar do amor sem fronteiras, primeiro vale destacar que o amor pode ou não ser recíproco. 

Mesmo quando o amor é recíproco, existe um grande número de obstáculos que podem influenciar o relacionamento e prejudicá-lo se suas bases não forem sólidas, se o vínculo criado não for baseado em segurança e firmeza. Um dos mais temidos e complexos é a distância.

A distância sempre parece difícil. O fato do contato com o outro desaparecer de repente ou simplesmente nunca ter existido é uma barreira que deve ser enfrentada. Porque amar sem fronteiras é possível, embora não seja um caminho fácil.

Para isso, é necessário ter consciência, esforço e gestão emocional. A seguir, explicamos em que consiste o amor sem fronteiras, como mantê-lo e quais são os seus benefícios.

Há relacionamentos que são como prisões, pois nos prendem, e outros que possuem asas que nos levam para longe, nos ajudam a crescer… O amor sem fronteiras é assim: livre, respeitoso e confiante.







Características do amor sem fronteiras

Amar sem fronteiras significa derrubar muros, superar dificuldades e avançar em sintonia. É um amor saudável e inteligente, um amor que nutre, que permite crescer e que vai além das distâncias.

Este tipo de amor pode ser entendido de várias maneiras. Como algo literal, isto é, como um amor que permanece apesar da pessoa que você ama estar em outro lugar, ou como um amor maduro para enfrentar as dificuldades que surgem.

Assim, o amor sem fronteiras consiste em aprender a lidar com o que acontece e que não podemos controlar. Também implica dedicação para que as circunstâncias não impeçam o amor.

Por exemplo, embora queiramos estar perto de alguém, às vezes não é possível, mas não significa que o amor não possa florescer.

Como manter um amor sem fronteiras?

Embora seja verdade que amar sem fronteiras não é fácil, existem alguns caminhos e estratégias que tornarão essa situação mais suportável. São os seguintes:

  • Autoconhecimento. Quando nos conhecemos, temos uma ideia de como podemos agir em situações difíceis. Desta forma, ser conscientes de onde estamos e de como nos comportamos é fundamental para amar sem fronteiras.
  • Paciência. Trata-se de tolerar as adversidades com vigor, sem se deixar levar pelos impulsos e entendendo que às vezes a passagem do tempo é necessária.
  • Aprender a ser independente. O amor que leva à dependência é um amor tóxico. Para não precisar do outro, é importante que tenhamos o nosso espaço, o nosso tempo, independentemente do fato do nosso parceiro viver na mesma cidade que nós ou a milhares de quilômetros de distância.
  • Assumir nossas decisões. Trata-se de adquirirmos responsabilidade sobre nós mesmos, sobre o que pensamos, sentimos e fazemos. Ou seja, aceitarmos nossas decisões e escolhas e as consequências derivadas delas.
  • Criatividade. Se o problema é a distância, por que não criar ideias que ajudem a estar mais próximo? As opções são múltiplas, o importante é que nos sintamos confortáveis.
  • Expressar nossos sentimentos e pensamentos. Às vezes, nos fechamos em nós mesmos e não demonstramos o que sentimos ou o que pensamos, mas um amor sem fronteiras implica o contrário. Além de nos expressarmos para os outros, atividades como dançar, fazer exercícios ou pintar estão intimamente ligadas ao universo emocional.

Vale destacar que o amor sem fronteiras não é um amor sem limites. A distância pode nos manter longe, mas isso não significa que não pode nos machucar. É preciso saber até onde podemos ir com os outros e até onde nós mesmos queremos ir. A chave é manter o respeito acima de tudo.

Além disso, para amar sem fronteiras, é necessário amar a nós mesmos. Assim, podemos estabelecer relacionamentos saudáveis ​​com outras pessoas. Para isso, podemos estar em sintonia com o outro através da comunicação assertiva e, desta maneira, melhorar a harmonia.




Benefícios de amar além da distância

Amar sem fronteiras tem grandes benefícios, como os seguintes:
  • Aprender a gerenciar nossos pensamentos e sentimentos.
  • Controlar nossas ações.
  • Cuidar de nós mesmos.
  • Assumir a responsabilidade por nossas decisões.
  • Melhorar o autoconhecimento.
  • Adquirir uma maior harmonia.
  • Aumentar a tolerância.
  • Aumentar o respeito.
  • Melhorar a autoestima.

O amor, como diz o psicólogo Walter Riso, é para os corajosos. É uma flor que deve ser apanhada na beira de um precipício. Portanto, não permitamos que ele se torne tóxico.

Deixemos que o amor sem fronteiras nos ajude a descobrir outra maneira de amar, essa que nos permite estar tão perto de nós quanto dos outros.

Para amar sem fronteiras, além da distância, não podemos nos esquecer do que somos. É preciso estar em sintonia tanto com nós mesmos quanto com o outro.

Amar sem fronteiras é aprender com os erros e obstáculos com afeto, força, compreensão e harmonia.












Almofadas dão um toque alegre em nossa casa


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" She ", a história da canção de Charles Aznavour dedicada às mulheres





Adriana Helena

A singeleza de uma flor ou de uma canção pode arrebatar o seu coração... E as canções antigas tem essa magia de trazer à tona as mais doces lembranças do passado... Creio que seja difícil ter alguém que não conheça "She" de Charles Aznavour e o quanto essa música encantou gerações. Agora você saberá um pouco mais dessa canção tão emotiva e do seu autor... Venha comigo!

Um dos maiores cantores franceses, de todos os tempos, de origem armênia, também compositor e ator, Charles Aznavour partiu recentemente, em 01 de outubro de 2018, aos 94 anos, na sua residência no sul de França. E desde então, seu legado que já era gigante ficou ainda maior. A despeito da idade avançada, o cantor continuava a se apresentar regularmente nos palcos sempre encantando a todos.




História de Vida

Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele foi também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão). Charles Aznavour vendeu quase 200 milhões de discos em todo o mundo. O cantor começou sua turnê global de despedida no fim de 2006. 

Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian (em armênio: Շահնուր Վաղինակ Ազնավուրյան), filho dos imigrantes armênios Michael e Knar Aznavourian. Seus pais, que eram artistas, o introduziram ao mundo do teatro em tenra idade.

Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos. Ahh Édith Piaf sempre generosa!! Aproveite e ouça a minha edição de Edith, uma das mais lindas canções francesas existentes...

Frequentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor. Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo Atirem no Pianista e O Tambor. Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora. 

Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do século XVIII, em armênio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano ("Com'è triste Venezia"), espanhol ("Venecia sin tí"), inglês ("How sad Venice can be") e alemão ("Venedig im Grau") e "The Old-Fashioned Way" estão entre as mais famosas canções poliglotas de Aznavour.


Charles Aznavour 


Nos anos 1970, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção "She" saltou para o número um nas paradas de sucessos.

Em 1988, Charles Aznavour foi eleito "artista do século" pela CNN e pelos usuários da Time Online espalhados pelo mundo. Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, desbancando Elvis Presley e Bob Dylan. 

A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli. 

Elvis Costello gravou "She" para o filme Notting Hill. 


Elvis Costello 


O tenor Plácido Domingo era um grande amigo de Aznavour e frequentemente canta seus hits, principalmente a versão de Aznavour de Ave Maria, de 1994.

No início do outono de 2006, iniciou sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Em 2007, fez concertos no Japão e no resto da Ásia. Com mais de oitenta anos de idade, Aznavour demonstrava excelente saúde. Ele ainda cantava em várias línguas e sem teleprompters.

Carreira cinematográficaTeve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, estrelou Atirem no Pianista, de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan. Também teve uma performance aclamada em 1974, no filme O Caso dos Dez Negrinhos, e teve um importante papel de coadjuvante no filme O Tambor, de 1979, vencedor do Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 2002 estrelou o filme Ararat, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.

Charles Aznavour no Brasil

O cantor veio ao Brasil em abril de 2008 com a sua turnê de despedida, e mostrou, apesar da idade, que estava em grande forma. Suas apresentações foram marcadas pela presença de pessoas ilustres, como a atriz Bibi Ferreira. Os críticos dos principais jornais, bem como os famosos presentes, fizeram efusivos elogios ao cantor cujas apresentações foram intensamente aplaudidas.

Em maio de 2013 o cantor volta ao Brasil, onde faz apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife. Em março de 2017, Aznavour fez shows em São Paulo e Rio de Janeiro para casas completamente cheias, mostrando a vitalidade de sempre apesar da longevidade, que não parece ser-lhe grande incômodo. Quem assistiu jamais esquecerá!

Sua canção mais conhecida: SHE que enaltece a beleza e a força da mulher




⭐️ She (Ela) é a versão mais conhecida em todo o mundo da canção francesa Tous Les Visages de L'amour (Todas as Faces do Amor) lançada em 1974 por Charles Aznavour. 

⭐️ Ciente do potencial de sua mais nova canção, o grande compositor francês Charles Aznavour decidiu gravar She (escrita por ele, Aznavour e Herbert Kretzmer) não somente em francês, mas também em inglês, alemão, espanhol e italiano. E ele tinha razão: lançada em 1974, a canção alcançou enorme sucesso em toda parte, chegando ao topo das paradas inglesas .

⭐️ Em 1999, 25 anos depois, She foi regravada pelo britânico Elvis Costello para a trilha sonora do filme Notting Hill (Um Lugar Chamado Notting Hill), música tema do casal William Thacker (Hugh Grant) e Anna Scott (Julia Roberts), alcançando rapidamente sucesso mundial. 

⭐️ Mas bom, se pensava que “She” falava de uma mulher volúvel, fique a saber que o contexto não é bem assim. A faixa foi escrita para uma série britânica exibida entre 1974 e 1977, chamada “The Seven Faces of Women”, e se é verdade que aponta para as contradições e imprevisibilidades que dão forma ao universo feminino, a verdade é que retratava não uma…mas sete mulheres distintas, abordando a complexidade da vida e as suas zonas cinzentas.

⭐️ Nesta edição, há a junção das vozes e versões de Elvis Costello & Charles Aznavour , com imagens da super estrela Charlize Theron, gerando um dos duetos mais lindos do mundo... Tomara que aprecie, foi feita com o coração. Linda semana!





Imagens do Tumblr e

She musica do filme Um lugar chamado Notting Hill 


Ozymandias : um poema sobre o poder e o tempo



Ozymandias



Ozymandias era o apelido utilizado pelos gregos para referirem-se ao faraó Ramsés II (1279 – 1213 a.C.), considerado o mais poderoso de todos os faraós do Egito. É também o nome do famoso soneto do poeta Percy Bysshe Shelley (1792 – 1822), publicado em 1818, que utiliza a imagem deste faraó para transmitir uma visão da passagem do tempo em comparação com nossa história de guerras e impérios. Shelley aborda, de forma irônica, a megalomania dos grandes conquistadores, ao mesmo tempo que transmite uma melancolia que nos convida a refletir sobre a efemeridade e a função da arte.

Este poema nos lembra que todos os projetos de poder — de todas as épocas, inclusive hoje — trazem consigo uma pretensão de eternidade, expansão e divinização. Porém, para o tempo, tudo isso é nada: está destinado a afundar nas areias do esquecimento. Todos os conflitos e sofrimentos (bem como as alegrias e paixões) serão lembranças contadas por algum viajante que atravessou suas ruínas esquecidas. Os desejos dos poderosos não passam de uma ingenuidade de quem se acredita eterno. Justamente por isso, a grande maioria dos impérios se vincula a Deus ou aos deuses, arrogando para si o desejo divino.

Porém, todas essas pretensões serão sempre como a ameaça de Ozymandias, escrita numa pedra esquecida no deserto: “Meu nome é Ozymandias , e sou Rei dos Reis: Desesperai, ó Grandes, vendo as minhas obras!”. É justamente aqui o ponto de maior ironia do soneto, pois o viajante que descreve as ruínas ressalta tanto o abandono das estátuas que encontrou quanto o olhar arrogante de Ozymandias que afunda na areia. O viajante parece não saber quem seria este “Rei dos Reis”, e o poema termina enfatizando as inacabáveis areias solitárias e o abandono do deserto.

Apenas a arte persiste um pouco mais, tentando nos apresentar o eterno surgimento e decadência dos reis, impérios e ditadores. A arte torna-se, por fim, não apenas o registro das paixões e ambições, mas também transforma-se com o tempo em objeto de reflexão. Esta reflexão, contudo, tenta nos transmitir inutilmente uma lição que aparentemente estamos destinados a nunca aprender.

Abaixo coloquei uma tradução do soneto de Shelley, bem como a versão original em inglês.

Ozimandias (tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, 1989)


Ao vir de antiga terra, disse-me um viajante:
Duas pernas de pedra, enormes e sem corpo,
Acham-se no deserto. E jaz, pouco distante,
Afundando na areia, um rosto já quebrado,
De lábio desdenhoso, olhar frio e arrogante:
Mostra esse aspecto que o escultor bem conhecia
Quantas paixões lá sobrevivem, nos fragmentos,
À mão que as imitava e ao peito que as nutria
No pedestal estas palavras notareis:
“Meu nome é Ozymandias, e sou Rei dos Reis:
Desesperai, ó Grandes, vendo as minhas obras!”
Nada subsiste ali. Em torno à derrocada
Da ruína colossal, a areia ilimitada
Se estende ao longe, rasa, nua, abandonada.

 Ozimandias (Original de Shelley, 1818)


I met a traveller from an antique land
Who said: ― Two vast and trunkless legs of stone
Stand in the desert. Near them on the sand,
Half sunk, a shatter’d visage lies, whose frown
And wrinkled lip and sneer of cold command
Tell that its sculptor well those passions read
Which yet survive, stamp’d on these lifeless things,
The hand that mock’d them and the heart that fed.
And on the pedestal these words appear:
“My name is Ozymandias, king of kings:
Look on my works, ye mighty, and despair!”
Nothing beside remains: round the decay
Of that colossal wreck, boundless and bare,
The lone and level sands stretch far away.








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