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Com ossos doados na mão, idosa desabafa : " comíamos carne com Lula e Dilma. Volta para o inferno, Bolsonaro ” (vídeo)




Idosa de 73 anos fez um desabafo emocionado que viralizou nas redes sociais.

247 - Uma idosa, que mora na cidade de Vitória da Conquista (BA), fez um desabafo que viralizou nas redes sociais. Aos 73 anos, ela relata que precisa pegar ossos doados pelos açougues para conseguir se alimentar com "um caldo".

Segurando os ossos na mão, ela faz um relato emocionado. “Boa noite pessoal. Eu tenho 73 anos e no governo de Dilma e Lula nóis podia comer frango, nóis podia comer carne, mas agora os véi estão enfraquecendo tudo (SIC)”.

Ela ainda reforçou que só consegue comer pois os açougueiros doam as carcaças de ossos.

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse.


Veja:




 

Com ossos doados na mão, idosa desabafa : " comíamos carne com Lula e Dilma. Volta para o inferno, Bolsonaro ” (vídeo)




Idosa de 73 anos fez um desabafo emocionado que viralizou nas redes sociais.

247 - Uma idosa, que mora na cidade de Vitória da Conquista (BA), fez um desabafo que viralizou nas redes sociais. Aos 73 anos, ela relata que precisa pegar ossos doados pelos açougues para conseguir se alimentar com "um caldo".

Segurando os ossos na mão, ela faz um relato emocionado. “Boa noite pessoal. Eu tenho 73 anos e no governo de Dilma e Lula nóis podia comer frango, nóis podia comer carne, mas agora os véi estão enfraquecendo tudo (SIC)”.

Ela ainda reforçou que só consegue comer pois os açougueiros doam as carcaças de ossos.

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse.


Veja:




 

“ Essas pessoas devem ser órfãs ”, diz Antônio Fagundes com relação ao preconceito com idosos


Dez perguntas para: Antonio Fagundes | Lu Lacerda | iG

As pessoas idosas são muito mais do que um encargo social. Eles são os guardiões de nosso passado. São sabedoria. São história. E, é bom lembrar, também são nossos pais e avós.


Josie Conti


Em entrevista publicada pela Veja no último dia 17 de abril de 2020, o ator Antônio Fagundes falou sobre sua rotina durante a quarentena, deu respostas sobre como vê a doença e, ainda, quando questionado, deu algumas opiniões políticas. Entretanto, o que me chamou mais a atenção foi a pergunta feito pela jornalista Raquel Carneiro que se referia ao AGEÍSMO, que é o preconceito com idosos.

Abaixo, transcrevo pergunta e resposta:

“ Há também nas redes sociais e em noticiários de todo o mundo um aumento do “ageísmo ” (preconceito com idosos). São comuns hoje frases como “ essa doença só mata idosos ”. O que pensa desse tipo de atitude?
Primeiro, acho que essas pessoas devem ser órfãs, pois ninguém pode em sã consciência não se preocupar com a morte dos pais e dos avós, certo? Outra coisa: elas marcaram a data para morrer? Porque, depois dos 40 anos de idade, já estamos todos mais perto da velhice do que da juventude. É horrível quem não valoriza idosos. Todo esse cenário me faz lembrar da frase de Edmund Burke: “Quem não conhece sua história, está condenado a repeti-la”. Esse mesmo tipo de preconceito já foi visto na história, com a eugenia. Na Alemanha, o nazismo eliminava idosos, uma história que não pode se repetir. Eliminava-se também os que pensavam diferente, os deficientes. O mundo está passando por isso de novo. Milhões de pessoas morreram pela irracionalidade. E parece que não aprendemos nada com isso.” 
A resposta do ator, hoje com 70 anos, foi de fundamental importância porque ele dá voz aos idosos com propriedade de fala.

Ele lembra também que não é admissível que uma vida humana, seja ela de qual idade for, seja entendida como menor.

O ageímo, como publicado em artigo de Ana Maria Goldani, refere-se essencialmente às atitudes que os indivíduos e a sociedade têm frequentemente com os demais em função da idade, enquanto a discriminação por idade descreve a situação em que a idade é o fator decisivo.

Sendo assim, Fagundes fala exatamente disso: a idade não pode ser um fator decisivo e excludente de uma vida e, também por isso, ele menciona a história e outras épocas que utilizaram-se dessa premissa de forma equivocada e desumana.

Ouvir Fagundes, hoje, deve ser uma chance de repensarmos algumas frases que vemos reproduzidas por aí – e que até repetimos - sem nos darmos conta de sua gravidade.

As pessoas idosas são muito mais do que um encargo social. Eles são os guardiões de nosso passado. São sabedoria. São história. E, é bom lembrar, também são nossos pais e avós.

Que não sejamos órfãos de pais vivos.












“ Essas pessoas devem ser órfãs ”, diz Antônio Fagundes com relação ao preconceito com idosos


Dez perguntas para: Antonio Fagundes | Lu Lacerda | iG

As pessoas idosas são muito mais do que um encargo social. Eles são os guardiões de nosso passado. São sabedoria. São história. E, é bom lembrar, também são nossos pais e avós.


Josie Conti


Em entrevista publicada pela Veja no último dia 17 de abril de 2020, o ator Antônio Fagundes falou sobre sua rotina durante a quarentena, deu respostas sobre como vê a doença e, ainda, quando questionado, deu algumas opiniões políticas. Entretanto, o que me chamou mais a atenção foi a pergunta feito pela jornalista Raquel Carneiro que se referia ao AGEÍSMO, que é o preconceito com idosos.

Abaixo, transcrevo pergunta e resposta:

“ Há também nas redes sociais e em noticiários de todo o mundo um aumento do “ageísmo ” (preconceito com idosos). São comuns hoje frases como “ essa doença só mata idosos ”. O que pensa desse tipo de atitude?
Primeiro, acho que essas pessoas devem ser órfãs, pois ninguém pode em sã consciência não se preocupar com a morte dos pais e dos avós, certo? Outra coisa: elas marcaram a data para morrer? Porque, depois dos 40 anos de idade, já estamos todos mais perto da velhice do que da juventude. É horrível quem não valoriza idosos. Todo esse cenário me faz lembrar da frase de Edmund Burke: “Quem não conhece sua história, está condenado a repeti-la”. Esse mesmo tipo de preconceito já foi visto na história, com a eugenia. Na Alemanha, o nazismo eliminava idosos, uma história que não pode se repetir. Eliminava-se também os que pensavam diferente, os deficientes. O mundo está passando por isso de novo. Milhões de pessoas morreram pela irracionalidade. E parece que não aprendemos nada com isso.” 
A resposta do ator, hoje com 70 anos, foi de fundamental importância porque ele dá voz aos idosos com propriedade de fala.

Ele lembra também que não é admissível que uma vida humana, seja ela de qual idade for, seja entendida como menor.

O ageímo, como publicado em artigo de Ana Maria Goldani, refere-se essencialmente às atitudes que os indivíduos e a sociedade têm frequentemente com os demais em função da idade, enquanto a discriminação por idade descreve a situação em que a idade é o fator decisivo.

Sendo assim, Fagundes fala exatamente disso: a idade não pode ser um fator decisivo e excludente de uma vida e, também por isso, ele menciona a história e outras épocas que utilizaram-se dessa premissa de forma equivocada e desumana.

Ouvir Fagundes, hoje, deve ser uma chance de repensarmos algumas frases que vemos reproduzidas por aí – e que até repetimos - sem nos darmos conta de sua gravidade.

As pessoas idosas são muito mais do que um encargo social. Eles são os guardiões de nosso passado. São sabedoria. São história. E, é bom lembrar, também são nossos pais e avós.

Que não sejamos órfãos de pais vivos.












Cuidar dos Pais, um texto emocionante por Valter Hugo Mãe




Luiza Fletcher


Chega um momento na vida em que nós nos tornamos “pais” de nossos pais. Quando eles não estão mais em perfeitas condições, é o nosso momento de retribuir todo o amor e cuidado que eles sempre nos ofereceram de todo o coração. 



Muitas vezes, somos responsáveis por reeducá-los, estabelecer limites e os apresentarmos diferentes realidades de vida. Isso pode ser um grande desafio para nós, já que estamos acostumados a ser cuidados, mas não nos sentimos totalmente capazes de cuidar daqueles que nos cuidaram por toda a vida.

Ainda assim, essa pode ser uma das experiências mais enriquecedoras e emocionantes que podemos viver em nossas vidas. Nossos pais são algumas das pessoas mais importantes para nós, e fazer o nosso melhor por eles enquanto ainda estão ao nosso lado é um grande privilégio que precisamos reconhecer.

Abaixo está um texto emocionante de Valter Hugo Mãe, publicado originalmente em Público, sobre a sua rotina cuidando de sua mãe que nos propõe uma grande reflexão: o quanto estamos fazendo por essas pessoas que sempre fizeram tudo por nós? Nosso cuidado é fruto da obrigação ou do prazer, do amor? Leia o texto e inspire-se pelas palavras de Valter.

Cuidar dos pais 

Valter Hugo Mãe

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.

Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.” Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. 

Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.


Postado em O Segredo



Prestemos atenção em nossos idosos queridos



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Pedalar reforça a imunologia. Os benefícios da atividade física em qualquer idade



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A prática de uma atividade esportiva desacelera o envelhecimento dos glóbulos brancos. Os octogenários adeptos do ciclismo apresentam um sistema imunológico tão eficaz quanto seus netos de vinte anos.


Por : Anne-Laure Lebrun - Le Figaro Santé


Pedalar não fortalece apenas as pernas. Um estudo britânico publicado na revista Aging Cell, afirma que a prática do ciclismo desacelera o envelhecimento do sistema imunológico. 

Cientistas do King’s College de Londres fizeram essa descoberta ao estudar as defesas imunológicas de 125 ciclistas que praticam regularmente esse esporte, com idade entre 55 a 79 anos, dois terços dos quais eram homens. Eles eram capazes de percorrer 100 quilômetros em 6horas e 30 minutos, enquanto as mulheres do grupo faziam 60 quilômetros em cerca de cinco horas. Nenhum desses voluntários era fumante, grande consumidor de álcool ou sofria de hipertensão.

Os resultados da análise foram em seguida comparados àqueles obtidos com um outro grupo de 75 pessoas com idade entre 57 a 80 anos todos gozando de boa saúde porém sedentários e um terceiro grupo de 55 jovens de 20 a 36 anos. Resultados: os linfócitos T, braço armado do sistema imunológico, estavam em melhor forma nos ciclistas do que nos voluntários pouco ativos de mesma idade. Em revanche,m as células imunológicas eram tão numerosas nos jovens voluntários quanto as dos mais idosos esportistas.


 (photo: )


"Hipócrates, que viveu 400 anos antes de Cristo, já dizia que a atividade física é o melhor medicamento que o homem pode encontrar, mas sua mensagem ficou esquecida e nós vivemos hoje em uma sociedade cada vez mais sedentária", comenta a professora Janet Lord, diretora do Instituto da Inflamação e do Envelhecimento da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha.

Mais interessante ainda, o timo, um órgão indispensável para a maturação das células T, permanecia tão eficaz e funcional nos ciclistas quanto nos jovens. Sabe-se no entanto, já há bastante tempo, que a partir dos vinte anos esse órgão degenera pouco a pouco, entrando em um processo de atrofia que gera uma imunodeficiência caracterizada por um maior risco de infecções e uma menor eficácia das vacinas.

A prática do ciclismo - ou de qualquer outra atividade física - permite não apenas manter uma boa saúde física e mental, mas protege também a nossa imunologia. Na França, e na maior parte dos países ocidentais, os adultos permanecem fisicamente inativos durante cerca de 6 horas e meia por dia. Este é um nível demasiado elevado de sedentarismo, mas ele certamente não impede que as pessoas de 18 a 74 anos pratiquem uma atividade física moderada ou intensa pelo tempo de pelo menos meia horas por dia, que é o tempo mínimo recomendado. 

ATIVIDADE FÍSICA É SAÚDE

Nota da redação




Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela falta de atividade física. Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.

Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é ter algum grau de atividade física e mental, não durante um mês mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.




Verifique, a seguir, algumas vantagens que a atividade física proporciona:

As pessoas ativas tem vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.

Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.

O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.

A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.

A atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.

Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.

Mas atenção! Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.



Postado em Brasil247 em 20/03/2018



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O importante não é somar anos de vida, mas somar vida aos anos




As pessoas que somam vida aos seus anos já se desprenderam do “Não posso” de sua mente há tempos e sabem que, caso se proponham a fazer as coisas, a idade não será um obstáculo.

Essas pessoas não encontram rugas em seu coração. Talvez o rosto acabe repleto de marcas de idade, mas nossos olhos continuarão transmitindo o brilho de quem sabe que a vida foi feita para ser respirada.

Nunca perca a imaginação, ainda que lhe faltem forças. Faça com que cada ano que passe deixe detalhes em sua pele. Transforme-se em um ladrão de segundos para tornar cada momento eterno e nunca renuncie ao prazer da lembrança.

Lembre-se dos momentos preciosos, mas não viva deles. Encare seu presente com força e coragem. Tenha flashes dos anos, lembre-se de onde estiveram os sorrisos desfrutados, amontoe respeito e encante-se pela vida, no fim das contas você estará aproveitando uma viagem à qual não se pode retornar.

Texto original em espanhol de Raquel Aldana.





O que você faria se fosse jovem outra vez ?





Uma marca inglesa de cosméticos fez uma pesquisa com mulheres perguntando sobre seu estilo de vida. A resposta foi assustadora:

Quase metade disse que se sentia moderada ou extremamente estressada e 40% delas relataram que tinham a sensação de estar prestes a explodir.

Baseado nesse resultado, o grupo iniciou uma ação chamada “Let Go”, (ou, em tradução livre, Deixe ir). 


" Nós não estamos surpresos (com o resultado do estudo), nós sentimos isso também. Do nosso cotidiano interminável de “fazer listas de coisas a fazer” à pressão que a mídia coloca para ser a “mulher perfeita ".


O vídeo, emocionante, reúne mulheres mais velhas comentando o mundo atual e dizendo o que fariam se fossem mais jovens.





Postado no Yogui


Eu envelheci




Um dia desses, uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela. Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser.

Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos. E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho (e que se parece demais com minha mãe), mas não sofro muito com isso. 

Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco , uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho. 

Enquanto fui envelhecendo tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim. Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até às 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?

Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo! 

Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros. Eles também, se conseguirem, envelhecerão. 

Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E das coisas importantes, eu me recordo frequentemente. Ao longo dos anos meu coração sofreu muito. 

Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito. 

Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los a meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados. 

Conforme envelhecemos fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações. Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: “Eu gosto de ser velha”. Libertei-me! 


Texto de autora desconhecida


Postado no Conti Outra


Pessoas doentes ou carentes precisam de atenção e carinho não importando de quem ou de onde virá !


Residents at a Minnesota nursing home, call Nala, a self-trained therapy dog, an angel: http://kng5.tv/1OskJor
Posted by KING 5 on Segunda, 13 de abril de 2015
























O peso da idade


foto: reprodução
Nanda Bouças

Os brasileiros tendem a manter relações, a ligação com a família e os idosos sempre estão presentes nestes contextos, diferente de alguns países onde o destino certo de um idoso é a solidão.

Lógico que também não chegamos nem perto dos países asiáticos, onde os mais velhos tem quase o que posso chamar de “criador e criatura”, possuindo papel de destaque e respeito pelos seus antecessores. 

Talvez seja esta relação de respeito que falta do lado de cá, com mais compreensão, mais paciência e mais afeto aos idosos, mas nem tudo é como deveria ser, não é mesmo?

O que quero trazer a respeito é esse lado ainda errôneo da relação com os idosos. Repassando mentalmente algumas famílias que conheço, observei que minha realidade é um tanto diferente da maioria dos meus amigos por exemplo.

Falo isso, pois moro com meus pais e a minha mãe trouxe minha avó para poder morar conosco, uma vez que ela não havia mais condições de morar só (minha avó hoje sofre de demência e problemas respiratórios sérios). Nossa vida hoje é literalmente invadida por essa realidade: um idoso que necessita de cuidados, e quando digo cuidados é no sentido mais amplo que vocês possam dar a palavra, desde o banho a alimentação. Tudo precisa ser devidamente monitorado, além de precisarmos oferecer companhia diária e ininterrupta, missão que posso dizer que é sim cansativa. Mas gratificante.

Minha avó foi, em sua fase de lucidez e saúde, uma das figuras mais presentes e dominantes em toda a minha infância e parte da minha adolescência. Sempre ativa e destemida, contagiava a todos com sua vitalidade. Quando ela começou a apresentar os primeiros sintomas da sua nova condição, não pensamos duas vezes em poder está mais presentes nesta transição, pois não poderíamos fechar as portas e nos redimir das responsabilidades (e dos sentimentos).

A questão que quero trazer é que, infelizmente, muita gente não consegue encarar desta forma. Muita gente por aí acha que “gente velha” é um fardo (mesmo quando saudáveis), e que se não houver compensações financeiras depois, não merece se quer preocupação…E quando vejo isso só consigo lamentar.

Idosos são sim mais lentos, são mais teimosos, são mais tinhosos, mas também são os mais amorosos, os mais vividos e mais sábios. Suas experiências nos levam a passar horas escutando suas histórias e imaginando aquela realidade da qual estamos tão distantes.

Pobres são aqueles que não conseguem absorver a vitalidade que vai embora a cada dia, a cada gesto e a cada sorriso singelo que nos dão. 

Posso chegar a ficar horas calada, olhando minha avó dormir ou tremer aquela mão calejada e penso que hoje é difícil cuidar dela, mas o que seria de mim se ela não estivesse aqui, se não tivesse presença em toda minha vida até então? Mesmo com suas condições delicadas, não sei nem se estou preparada para suportar o dia em que ela partir, pois sua presença embebeda meus dias. A cada banho em que dou, a cada comida que corto miudinha porque ela não consegue mais mastigar com aquela presteza de antes, a cada “chatice”, “encheção de saco” ou seja lá o nome que dão para os cuidados com os velhos, sinceramente me sinto um pouco mais competente e completa como ser humano.

Sei que existem famílias que simplesmente esquecem e isolam o idoso, ou colocam todo aquele cuidado em cima de um só familiar, ou pagam simplesmente uma casa de repouso ou enfermeiros (para aqueles que tem uma boa condição financeira) e com isso esquecem ou fazem de conta que esqueceram quem eles são.

Sei que tem gente que finge que não sabe que o dia a dia deles é delicado, e que nossa presença é importante. Mas sinceramente não acredito que algo pague a alegria deles quando você resolve fazer aquela visitinha despretensiosa. Ou quando você mostra um sorriso ao cuidar deles.

Eu sou só um pequeno exemplo do que sei que muitas famílias fazem pelos seus entes mais velhos, mas o que dizer daqueles que se aproveitam da aposentadoria, que se aproveitam do teto em que eles moram, daqueles que abandonam e não procuram nem saber como estão? Ou que torcem pela sua partida esperando as migalhas da “herança”? E o que dizer dos filhos que se consideram órfãos de pais vivos, só porque são velhos demais e dão trabalho? E isso não é só em casos especiais. 

Você aí que tem um avô ou uma avó vivos… Já ligou pra eles essa semana? Já os visitou esse mês? Eles querem pouco e muita gente, nem isso dá. Todo mundo se contenta apenas em respeitar um estatuto do idoso, em não bater ou maltratar (como se isso fosse um grande feito) e mais nada.

Mas um dia você aí do outro lado vai envelhecer, assim como eu aqui, e eu tenho fé que possamos viver para tanto. E se você se encaixa nessa lista de “abandonadores”, eu só espero que você tenha um destino melhor do que o “cuidado tão especial” que você tem com aquele que hoje despreza. 

Velhice meus caros, não é doença, e sim condição. Eu, você, nossos amigos… Todos vamos envelhecer, e talvez estejamos em condições ainda piores, e tudo aquilo que passamos a vida plantando é o que colhemos. 

Não faço e não quero que façam nada por esperar algo em troca, mas indico que façam por si. Respeitar os direitos que estão redigidos no estatuto do idoso não é absolutamente nada quando se tem respeito e amor pelo próximo. E é uma pena saber que muita gente precisa de meio mundo de artigos e disposições legais para poder entender isso.

Postado no blog Pipoca Pimenta e Poesia em 05/06/2013






Tadinhos... É judiaria...




Um casal de idosos estavam à noite no quarto escuro:

- Meu velho, dá pra você abrir a porta que eu estou que não me aguento de calor disse a mulher.
- Minha velha, não vai dar porque eu estou com um frio danado nos pés. Respondeu o marido.
- Vai, meu velho. Se você não abrir a porta eu não vou conseguir dormir e vou te perturbar a noite inteira. Ameaçou a esposa.
Diante das fortes ameaças o homem resolveu fazer alguma coisa.
Ele abriu a porta do guarda roupas e perguntou:
- E agora minha velha? Está melhor?
- Ah! Agora sim!...Agora tá fresquinho! Obrigada! Agradeceu a mulher.


Edilson Rodrigues Silva



O médico atendeu aquele o paciente idoso e muito rico, na verdade ele era uma das maiores fortunas do país. O paciente, sob orientação do aplicado médico, pediu a ele que, no mais absoluto sigilo, ele colocasse nele o melhor aparelho de audição que houvesse no mercado. Imediatamente, o médico entrou em contato com um colega seu que trabalhava em New York, nos Estados Unidos. Esse lhe indicou um aparelho que havia sido projetado e fabricado pela NASA. Era o que havia de mais avançado em tecnologia para surdos.
Depois de um tempo o homem voltou ao médico para fazer o acompanhamento e o médico dele perguntou:

- E aí, Seu Lucas, o senhor está gostando do aparelho? 

- Eu adorei! Ele é maravilhoso. Respondeu afirmativamente o feliz milionário. 

- E a família também gostou? Perguntou o médico.

- Eu não contei para ninguém da minha família e, acho que não vou contar. Está sendo divertido mudar o testamento todo dia. Respondeu o milionário.


Edilson Rodrigues Silva




Um idoso estava de quatro sobre a grama e, desesperadamente ele procurava alguma coisa.
- O senhor está passando bem? Perguntou a mocinha.
- Sim eu estou bem. Eu só estou procurando a minha bala de caramelo.

- Uma bala de caramelo! Não se preocupe eu tenho aqui algumas balas e inclusive tem algumas de caramelos. O senhor pode deixar de procurar.

- Mas essa bala que eu perdi é especial.

- Especial! Ora o que pode ter de tão especial numa bala de caramelo.

- A minha dentadura. 


Edilson Rodrigues Silva


Minha alma por um tapete



Que dia é hoje? Ah... Terça. Bobagem, minha... Não faz a menor diferença. Nem sei por que pergunto. Costume, talvez. Necessidade de conexão com o mundo, com o tempo.
Que tolo, eu sou. Tão raro ter alguém disposto a me ouvir e eu perdendo tempo com perguntas inúteis sobre o tempo. Mas é que é tão difícil receber visitas que quero falar sobre tudo. Inclusive sobre o tempo que se arrasta, lodoso e triste aqui neste lugar que divido com tantos outros, igualmente largados. 
Todos degredados, solitários, carentes de um afago, uma palavra amiga, um sorriso que seja. Temos os cuidadores, claro. Eles se esforçam para nos atender em nossas necessidades mais básicas. Mas não são suficientes para alimentar nossas almas com o carinho e a atenção que precisamos.
Sabe, filho? Hoje em dia, ninguém se interessa pelos velhos. Ainda mais um velho meio cego, fracos das pernas, que se não usar fraldas vai fazer sujeira no tapete.
É, eu sei... Não teve muita graça. Desculpa. Meu senso de humor anda pior que a minha artrose, desde que fui abandonado aqui, por aqueles que eu pensava que me amavam. Minha família...
Bonita palavra, não é? “Família”. Mas a gente só dá valor quando perde, sabe? Eu pensava que família era pra sempre, pensava que nunca aconteceria de não terem mais tempo para mim, pensava que jamais achariam que eu dou trabalho demais, que o melhor seria me descartarem. Mas, foi justamente o que aconteceu.
Oh! Não! Não os culpe... Apesar de tudo, eu ainda os amo. E, acredite, eles foram uns grandes ingratos, sim, todos eles. Mas eu também tive culpa e não há um só dia que eu não pense nisso. Acho mesmo que você vai duvidar do que vou dizer agora: o que me trouxe até aqui foi justamente essa questão, da sujeira no tapete. Verdade! Eu juro!
Ah! Pare de rir. É muito triste isso e... Ah, não! Você entendeu errado. Não fui eu quem fez sujeira no tapete. Foi o Bruce.
Eu... Eu ainda não havia lhe falado sobre ele?? Puxa! Que cabeça a minha! O Bruce era um anjo. É! Eu sabia que você não ia acreditar... Mas é verdade.
O Bruce foi um anjo colocado no meu caminho para me ensinar o que é o amor e eu, muito ocupado em ganhar dinheiro, nunca lhe dei importância. 
Quando ele chegou, ainda filhote, eu aturava suas brincadeiras irritantes com expresso mau humor. 
Quantas vezes, pensei em despachá-lo, doá-lo a alguém que o levasse para bem longe? Só não o fiz porque meus filhos e a esposa gostavam muito dele.
Quando ele ficou adulto, nossa convivência tornou-se um pouco mais tranquila. Isto é, tirando a adoração que ele tinha por mim. Eu o enxotava, fechava-o no quintal, prendia-o no canil, mas ele não podia me ver que saltava nas minhas pernas, deitava de barriga para cima. 
Ah! Você também é desses que gosta disso? Eu não! Odiava! Vê lá se eu tinha tempo para dar atenção a um cachorro babão?
Mas, a gota d’água foi mesmo como eu disse, um tapete. Bruce foi ficando velho, meio cego, fraco das pernas e começou a fazer sujeira nos tapetes. Enquanto ele sujava apenas os tapetes do corredor, fui aguentando, em respeito à família. Mas, quando ele resolveu sujar o caríssimo tapete persa que eu tinha na sala, ah, meu amigo! O sangue me subiu. 
No mesmo dia, liguei para um veterinário, botei o cachorro numa caixa e toquei para lá. A eutanásia me custaria R$ 220,00 reais. Muito menos do que o pedaço do tapete que ele sujou, eu calculei.
Claro que o tapete não estava perdido! Nem precisou ir à lavanderia... Um pouco de desinfetante e estava como novo, mas... 
Você faz ideia de como é a cabeça de um sujeito que está conduzindo seu companheiro de mais de treze anos de convivência à morte e só consegue pensar no valor que irá gastar? Pois é... Eu era assim.
Chegando lá, uma senhora interessou-se pelo Bruce. Começou a puxar assunto e, quando soube que eu iria sacrificá-lo, pediu-me para ficar com ele. Deixei, na mesma hora. Nem mesmo um sujeito frio como eu era iria preferir tirar a vida de alguém a deixá-lo continuar vivo. Desde que bem longe de mim e dos meus tapetes, claro. 
Ainda dei a ela o valor que gastaria na eutanásia, para ajudar a sustentá-lo por uns dias. Depois, ela que se virasse. Afinal, a decisão foi dela, não foi?
Não, não! Minha família não me jogou neste asilo de castigo por isso. Claro que não. 
Quando eu digo que eu vim parar aqui por causa do Bruce e do tapete, é porque quando eles perceberam a falta do cachorro logo entenderam o que eu havia feito. 
E, acredite, ninguém perguntou nada, ninguém me criticou. Eles entenderam muito bem o meu recado. E eu fiquei tão aliviado em não ser cobrado por isso, que nem me dei conta da mensagem que passei: velhos são descartáveis. 
Bruce nos serviu muito bem enquanto jovem e cheio de energia, mas, quando começou a dar mais trabalho do que alegrias, era hora de nos livrarmos dele.
Pois é, meu amigo... A lição foi bem aprendida e então, como acontece com todos, eu também fiquei velho.
Não, não são lágrimas... eu tenho essa irritação nos olhos, coisa da idade, sabe?
Oh! Está bem! A quem eu quero enganar? São lágrimas, sim! 
Choro todo dia quando lembro do Bruce, do meu egoísmo, da minha burrice em não perceber que os filhos seguem os nossos exemplos e é muito mais com eles do que com as nossas palavras que eles aprend...
Ei! Veja! São eles! Ajude-me aqui, filho! Ajude-me a levantar, por favor! Me dê o andador, aquele ali! 
Isso, isso!
Sim!! São eles! Os voluntários da pet terapia! Venha! Venha! Vamos lá para fora!
Ah! Você não conhece? Eles trazem cães ao asilo para interagirem conosco.
Como não entende minha empolgação?? Depois de tudo o que lhe contei?
Ah, meu amigo, não se ofenda. Bom demais ter seu ouvido atento por alguns instantes.
Mas, hoje, disparado, a coisa que me dá mais prazer nesta vida, é acariciar o pelo macio de um cão.

Nena Medeiros

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