Há um instante raro, quase imperceptível, em que a alma suspira mais alto que o corpo. Um instante em que não é mais o aplauso, nem a conquista, nem a posse que preenchem — mas o silêncio de um olhar, a brisa mansa de um perdão, o afago de um abraço que não se explica, apenas se sente.
Somos moldados por um mundo que nos treina para o ter — para o concreto, o prático, o útil. Cronometramos afetos, empacotamos sonhos, vendemos horas da vida como se fossem infinitas. Mas há um ponto, uma dobra invisível no tempo, em que o coração desperta com sede do ser. E é nesse desvio de rota, quase sempre doloroso, que a essência se revela.
Não são mais as obras visíveis que nos definem. O ser começa a sussurrar mais alto que o ego. Passamos a desejar menos o palco e mais a sombra das árvores; menos troféus, mais paz. O brilho dos olhos se torna mais eloquente que qualquer discurso. A grandeza se mede pela capacidade de carregar menos e amar mais.
É então que compreendemos: não é sobre aparecer. É sobre pertencer — a algo maior, invisível, eterno. O Mestre Nazareno já nos ensinava que onde o coração está, ali também está o tesouro. E esse tesouro, amigo, não é ouro nem prestígio, mas leveza. Leveza de quem perdoa. Leveza de quem não guarda rancor. Leveza de quem aceita o próprio passo, ainda que lento, como sagrado.
Enquanto o mundo grita ofertas, é na oração muda que a alma floresce. Uma oração sem palavras, sem pedidos — apenas presença. O céu não se constrói com grandes feitos anotados em biografias, mas com pequenas sementes de amor plantadas no chão de cada dia.
A voz do Nazareno, inaudita aos ouvidos, ecoa clara na consciência: “Anda. Mesmo que zombem. Ama. Mesmo que não entendam. Semeia. Mesmo que os olhos não vejam flores.” Pois a caminhada é solitária, sim, mas nunca vazia. A prestação de contas é silenciosa — feita diante do espelho interior, onde Deus grava cada gesto numa eternidade sem fim.
E quando esse encontro acontecer — o verdadeiro, entre nós e nós mesmos — não será o fim, mas o início da eternidade.
Um Sonhador, Caminhando com Francisco: Paulo Roberto Savaris é autor de eBooks na Amazon e do Blog Caminhando com Francisco, dedicado à educação, à escrita inspirada na espiritualidade e nos valores de simplicidade e amor ao próximo. https://www.caminhandocomfrancisco.com/
Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra.
Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu.
No outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá.
Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo.
Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.
Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela.
Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.
Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade.
Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela.
Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar.
Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente.
Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar.
Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos.
Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversamos até o anoitecer e quando o parque já estava completamente vazio.
Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.
Ela olhou para mim e me disse: "Porque eu sou diferente".
Eu imediatamente disse sorrindo:"Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei".
"Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente".
Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse "De verdade?".
"Sim querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui.
Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da guarda".
Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. Ela finalizou, "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".
Imediatamente eu me levantei e disse:
"Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?"
Ela olhou para mim e sorriu: Você foi a única capaz de me ver e desapareceu.
Com isto minha vida foi mudada drasticamente. Quando você pensar que está completamente só, lembre-se seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava...
Forestella é um quarteto vocal masculino sul-coreano formado através da competição de canto JTBC Phantom Singer 2 , que foi ao ar em 2017. Eles conquistaram o primeiro lugar no programa e estrearam oficialmente em 14 de março de 2018, com o álbum Evolution.
Desde sua estreia, eles lançaram mais dois álbuns de estúdio e ganharam reconhecimento público por suas apresentações em Immortal Songs: Singing the Legend , festivais e outros shows televisionados.
Eles detêm seis vitórias consecutivas no especial King of Kings do Immortal Songs , considerado um recorde absoluto na história do show.