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Quem está decidindo a sua vida? Você ou a sua criança?




Uma vez uma terapeuta me perguntou em um grupo: quais são as coisas das quais você se arrepende? Eu, do alto da minha ilusão respondi: nenhuma. A minha lógica nem é tão ruim. Se eu decidi uma coisa lá atrás, e aquilo se mostrou ruim depois, eu não poderia ter feito diferente. A consciência daquela Andrea, naquele momento, teria decidido a mesma coisa, como um paradoxo do voltar no tempo. O arrependimento serve então para quê? Já que, se me colocassem lá eu decidiria igual?

Hoje, eu reestruturei essa opinião. Não é que eu pudesse voltar, mas entendo que o arrependimento é outra coisa. O arrependimento serve para você analisar o porquê daquilo ter dado errado. Por que eu, aos 21 anos, fiz a assinatura de 4 revistas que eu nem usava, e acabei com o mísero limite do meu cartão? Detalhe, fiz isso depois de ouvir algumas poucas palavras de um desses vendedores de assinaturas do metrô.

Por que caímos em golpes, acreditamos em fake news e nos aninhamos na frente da TV para assistir a mesma notícia milhares de vezes? Por que acreditamos, ainda hoje, que é só se formar numa faculdade, arrumar um emprego e ter força de vontade que compraremos a casa dos nossos sonhos? Por que algumas decisões, pensadas anos depois, parecem idiotice?

Somos camadas. Camadas e mais camadas. E em um mundo lotado de coisas que se parecem muito com oportunidades, como decidir o que é bom e o que é ruim? Eu estava muito em dúvida com uma decisão e acabei decidindo. Mas depois isso me fez pensar, em só na decisão em si, mas em todas as que já tomei. Decisões boas e ruins. Vezes em que bati o pé, em que “sentia” que era o certo e não pareceu. Bom, na verdade, não decidimos – na imensa maioria das vezes – com o racional. Quem nos dera!

Existem instâncias dentro de nós que decidem por nós. Quando a nossa criança ferida entra em ação, você toma decisões sem nem pensar direito, entrando num tipo de torpor. Atendi um moço esses dias, que dizia que perdia a linha na frente de um buffet e não entendia por que ele não conseguia nem pensar. Esperamos que seja só parar para pensar, mas mesmo assim, ele não consegue.

Não conseguimos porque não é assim tão fácil. Não conseguimos porque existem camadas em nós que estão respondendo mais rápido que os nossos pensamentos. E, por incrível que pareça, esperamos de nós e dos outros comportamentos egóicos e racionais que são impossíveis.

Nos casamos com o completamento das nossas carências afetivas. Escolhemos uma profissão por causa de um trauma de infância. Perdemos dinheiro porque não podemos ser ou ter mais do que nossos pais. Usamos roupas curtas e decotadas porque queremos ser amadas (e não sexualizadas) ou compramos um carro que não podemos pagar porque precisamos provar que podemos. E todas as decisões não racionais são o que movimenta a nossa economia e a nossa cultura.

Então como sair desse limbo? Já aviso que fácil, não vai ser. Mas podemos começar entendendo tudo isso. Entendendo que nossos arrependimentos foram decisões tomadas por crianças de 4 anos que vivem em nós, como o moço no buffet livre. Que nossas escolhas estão longe de serem perfeitas para todo mundo, mas que poderiam ser perfeitas para nós e melhor, que todas as decisões têm preço. As vezes preços que estamos dispostos a pagar, as vezes preços que não computamos.

Olhar a própria humanidade, a nossa criança ferida e a nossa sombra são primordiais para isso. São essas instâncias que tomam nossas “decisões racionais” de usar o cartão só mais dessa vez e depois orar para Deus providenciar. E são para essas dores, muitas e muitas, que precisamos focar para parar de errar, perdoar os nossos erros e aceitar as nossas derrotas.


Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.



Seja maduro, na busca da sua felicidade não priorize a opinião dos outros







Pessoas maduras não querem ter encrencas com ninguém, não se comparam com os outros, nem se intrometem onde 
não são chamadas.


Marcel Camargo

Não é nada fácil deixar de opinar sobre a vida de quem amamos, pois queremos que ele acerte, que sua vida dê certo. Pais opinam com propriedade e devem orientar sempre seus filhos, pois isso faz parte da responsabilidade parental, mas, quando não temos responsabilidade alguma com a pessoa e nem fomos chamados para opinar, o silêncio deve prevalecer.

Mesmo assim, existem pessoas que jamais conseguirão se controlar e irão se intrometer nas nossas vidas, mesmo que nem haja intimidade suficiente para tanto. Ainda que ninguém tenha perguntado o que elas acham. Caberá, então, a nós lidar com as intromissões da melhor forma possível, no sentido de nos resguardarmos e de não nos importarmos com os pitacos que não são bem vindos.

Também não dá para nos fecharmos a toda e qualquer opinião alheia, uma vez que existe quem torça realmente por nós e se importa com a nossa vida de forma verdadeira e bondosa. Muitas vezes, quando estamos em meio a um redemoinho emocional, por exemplo, ficamos mais vulneráveis, sensíveis, enfraquecidos, o que pode nublar nossas tomadas de decisão. Nesses casos, orientações de quem enxerga o caos de fora podem ajudar bastante. Mas de alguém confiável.

5 verdades que a pessoa emocionalmente madura deve aceitar




A pessoa emocionalmente madura fez uma longa jornada pessoal para adquirir tais habilidades. Aprendeu com seus fracassos e, em um dado momento, finalmente decidiu ser responsável por seu próprio destino.


A pessoa emocionalmente madura sabe que a vida não é fácil ou justa. Por isso, não responsabiliza ninguém pela sua felicidade ou sofrimento, nem coloca a chave do seu bem-estar no bolso de outras pessoas. Ela se limita a assumir a responsabilidade por suas decisões, é arquiteta de cada um dos seus passos e escolhas, bem como de suas possíveis consequências.

O conceito de maturidade emocional foi um dos pilares das teorias de Albert Ellis. Assim, para aqueles que não conhecem o pai da terapia cognitivo-comportamental, cabe destacar que foi uma das figuras mais notáveis dentro da psicologia. Seu entusiasmo pela vida e por seu trabalho é difícil de igualar.

Escreveu mais de 80 livros, 1800 artigos, formou mais de 200 terapeutas e criou um instituto que leva seu nome, onde ensina as pessoas a identificar, questionar e substituir suas crenças negativas ou limitantes por outras mais saudáveis. Aquelas que promovem o bem-estar e o crescimento emocional para que a pessoa possa conquistar seus próprios objetivos.

Assim, em todos os seus trabalhos emerge sempre a necessidade de transmitir ferramentas básicas com as quais facilitar o nosso crescimento e maturidade como seres humanos. Essas chaves ou princípios que expomos a seguir contêm a essência desse conhecimento que Albert Ellis nos deu através do que ele considerava seu verdadeiro propósito: tornar o sofrimento mais manejável.
“Se os marcianos descobrissem como os seres humanos pensam, morreriam de rir”.    - Albert Ellis -
1. A pessoa emocionalmente madura entende que o mundo não é como deseja

Muitos de nós gostariam de poder editar o passado. Ser como o escritor que termina um capítulo e decide apagar certos parágrafos para que a história faça mais sentido.

No entanto, quer acreditemos ou não, às vezes a vida não tem sentido. Há coisas que acontecem sem qualquer explicação; são eventos, fatos e circunstâncias que somos obrigados a aceitar para continuar avançando.

Da mesma forma, a pessoa emocionalmente madura aprendeu que não pode mudar as pessoas. Não pode esperar que os outros ajam ou digam o que se espera. Tudo isso é, sem dúvida, mais uma fonte de sofrimento inútil.

2. Sabe que para ser feliz, deve ser responsável por si mesma

Bertrand Malle, psicólogo cognitivo da Universidade de Brown, realizou um estudo em 2004 para analisar a relação entre a felicidade e a forma como a nossa mente entende o conceito de responsabilidade pessoal.

Assim, um fato que permanece em evidência é que o ato de assumir que a responsabilidade pelo que nos acontece está nas mãos dos outros gera um claro desconforto. É como viver no território de avestruzes, é esconder a cabeça enquanto culpamos o mundo por nossos fracassos e desânimos.

Fica claro, no entanto, que não temos controle sobre todos os aspectos da nossa realidade. No entanto, temos a oportunidade de escolher como agir diante da realidade que temos que viver. É aí que reside a chave; este é, sem dúvida, o plano de rota que a pessoa emocionalmente madura tem em mente todos
 os dias.

Não importa que minha infância não tenha sido exatamente a melhor, não importa que meu parceiro tenha me abandonado… A necessidade de me recuperar de tudo isso é minha, porque o passado não tem que me determinar. O presente me pertence, sou responsável por minha própria pessoa e posso reorientá-lo com novas e melhores ferramentas…

3. Descobriu que tem permissão para mudar quando quiser

A pessoa emocionalmente madura se permite mudar. Porque mudar é crescer e é ajustar o curso com maior precisão depois de ter adquirido novos aprendizados.

Dar um passo adiante no nosso crescimento muitas vezes significa deixar as coisas e as pessoas para trás para reduzir as cargas que nos limitam, corroem valores pessoais e o bem-estar. Algo assim implica reunir coragem para entender que o nosso potencial está em assumir mudanças periodicamente.

4. Deve carregar uma bússola emocional no seu bolso

Em cada viagem ao longo de nossos caminhos vitais, precisamos de uma bússola emocional. Uma que sempre nos oriente para o norte, onde os medos não pesam demais, onde não há angústias e onde a ansiedade não diminui nossos passos.

A pessoa emocionalmente madura aprendeu a lidar com os estados que lhe trouxeram consequências indesejáveis, a partir dos quais, de algum modo, obteve conhecimento. Porque toda bússola deve estar bem calibrada, e isso é aprendido através da experiência, estando mais atentos aos estados internos, aos pensamentos irracionais, às emoções que tiram o pior de nós mesmos.



5. Não é preciso estar apaixonado para ser feliz

A pessoa emocionalmente madura não busca o amor obsessivamente. Não o evita, não foge dele, mas tampouco o necessita. Porque se há algo que entende é que em questões afetivas o que vale a pena, o que conta, é poder continuar crescendo. Continuar aprendendo junto com alguém que enriquece a jornada da vida, uma pessoa que não veta valores emocionais, mas que os impulsiona e os expande.

Assim, no coração de alguém emocionalmente maduro só cabem os amores que sabe equilibrar, os sonhos e projetos onde todos podem seguir seus objetivos, mas tendo um espaço em comum. Se isso não acontecer, a solidão sempre será preferível, porque nesse território podem habitar o bem-estar e a satisfação pessoal.

Para concluir, um aspecto deve ser observado. Ninguém chega neste mundo sendo uma pessoa emocionalmente madura; este assunto é aprendido ao longo do tempo e dia após dia novas e melhores habilidades são adquiridas para incluir em nossa bagagem existencial. Portanto, sejamos receptivos a esse tipo de aprendizado.



 


5 verdades que a pessoa emocionalmente madura deve aceitar




A pessoa emocionalmente madura fez uma longa jornada pessoal para adquirir tais habilidades. Aprendeu com seus fracassos e, em um dado momento, finalmente decidiu ser responsável por seu próprio destino.


A pessoa emocionalmente madura sabe que a vida não é fácil ou justa. Por isso, não responsabiliza ninguém pela sua felicidade ou sofrimento, nem coloca a chave do seu bem-estar no bolso de outras pessoas. Ela se limita a assumir a responsabilidade por suas decisões, é arquiteta de cada um dos seus passos e escolhas, bem como de suas possíveis consequências.

O conceito de maturidade emocional foi um dos pilares das teorias de Albert Ellis. Assim, para aqueles que não conhecem o pai da terapia cognitivo-comportamental, cabe destacar que foi uma das figuras mais notáveis dentro da psicologia. Seu entusiasmo pela vida e por seu trabalho é difícil de igualar.

Escreveu mais de 80 livros, 1800 artigos, formou mais de 200 terapeutas e criou um instituto que leva seu nome, onde ensina as pessoas a identificar, questionar e substituir suas crenças negativas ou limitantes por outras mais saudáveis. Aquelas que promovem o bem-estar e o crescimento emocional para que a pessoa possa conquistar seus próprios objetivos.

Assim, em todos os seus trabalhos emerge sempre a necessidade de transmitir ferramentas básicas com as quais facilitar o nosso crescimento e maturidade como seres humanos. Essas chaves ou princípios que expomos a seguir contêm a essência desse conhecimento que Albert Ellis nos deu através do que ele considerava seu verdadeiro propósito: tornar o sofrimento mais manejável.
“Se os marcianos descobrissem como os seres humanos pensam, morreriam de rir”.    - Albert Ellis -
1. A pessoa emocionalmente madura entende que o mundo não é como deseja

Muitos de nós gostariam de poder editar o passado. Ser como o escritor que termina um capítulo e decide apagar certos parágrafos para que a história faça mais sentido.

Sobre o ano que tive : não mudaria nada mas, se eu pudesse, viveria em tudo.


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Guilherme Moreira Jr.

Porque não teve nada que eu não tenha passado que não foi sinceridade, que não tenha tido uma importância no meu crescimento emocional. Todas as vezes nas quais eu quis mudar a direção e seguir por conta do coração, eu consegui externar e bancar os meus sentimentos.

Eu fui coragem quando eu não fazia ideia de como amadurecer. Eu reconheci os meus erros e aprendi a não repeti-los quando o mais fácil era fingir não tê-los. Eu mereci as minhas vitórias, pois plantei os meus melhores cumprimentos quando eu poderia simplesmente ter esperado que algo de bom caísse do céu. Mas também precisei engolir as minhas derrotas porque, sem elas, talvez ignorasse injustamente quem estava torcendo e me apoiando ao longo do caminho.

Eu fui compaixão para quem pediu ajuda e também para quem foi silêncio e não sabia como reagir. Eu fui amor quando o dia estava bom e também quando ele não estava. Tive essa paciência para abraçar e agradecer os dias nublados – eles também são dias a serem experimentados.

Eu fui muito das trocas que combinei e também daquelas que surgiram do acaso, da sincronicidade. Eu fui além do recíproco, ou pelo menos tentei. Eu não permiti não encarar as minhas escolhas. E é por todo esse intenso viver que, se eu pudesse, ainda assim teria vivido em tudo.

Porque sempre falta alguma coisa. Sempre fica/tem um espaço para uma dor, uma alegria, uma chegada, uma partida. A vida inteira é feita disso: breves lacunas, intervalos momentâneos.

Eu sei que fui forte. Eu sei que posso ser mais. Eu não me arrependo do ano que está indo embora, do ano que tive. Eu e ele tivemos a nossa história. Agora a leveza que habita em mim precisa continuar.



Postado em Conti Outra



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