Óculos de sol 2019


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Lindo ! Poema por Lula Livre !


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A mamadeira que mudou o Brasil










O trem da vida


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Sol forte no jardim ? Estas plantas são perfeitas


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Ouça a genial homenagem de Edu Krieger a quem votou em Bolsonaro e agora está difícil explicar


Ouça a genial homenagem de Edu Krieger a quem votou em Bolsonaro e agora está difícil explicar




Falando dos escândalos da família Bolsonaro, @EduKrieger fez uma versão genial para o clássico samba “Foi um rio que passou em minha vida”, do grande Paulinho da Viola.

“Se um dia o cidadão for perguntado por que votou em Bolsonaro, será difícil explicar”… “O seu mito na verdade é uma mentira”








Professora brasileira de escola pública pode ser eleita a nº 1 do mundo






ANA LUIZA BASILIO

“Nunca pensei ser capaz de fazer o que consigo hoje”, conta a estudante Ana Luiza Nonato, 13 anos. “Eu me orgulho muito de dois protótipos que criei. Um deles é o jogo Pacman em tabuleiro, a partir do uso de papelão, palito de churrasco, seringas, mangueiras e bolinha de gude. O outro, uma casa com iluminação led feita a partir de programação”, explica.

“Ela nos ensinou a dar novos usos para o lixo, que antes era descartado sem conhecimento. Antes do projeto eu não fazia ideia do que era reciclagem”, complementa Ana Luiza.

A adolescente fala de Débora Garofalo, professora que chegou à Escola Municipal de Ensino Fundamental Almirante Ary Parreiras, em 2013, e iniciou um projeto de robótica a partir do uso de sucata com todos os alunos da unidade. São cerca de 700 no Ensino Fundamental I e II.

Diagnóstico escolar

A iniciativa partiu de uma realidade vivenciada não só pela escola, mas por todo o entorno. A unidade fica localizada na comunidade do Alba, no bairro Cidade Leonor, zona sul de São Paulo. Os moradores tinham por hábito utilizar o córrego da região para fazer descarte irregular de lixo, ocasionado não só enchentes, como problemas de saúde para a população.

“Tomei conhecimento disso conversando com os estudantes”, conta a professora. Daí veio a ideia de iniciar o projeto. “Partimos de aulas públicas para sensibilizar não só os alunos, mas toda a comunidade sobre o problema do descarte irregular e a importância da sustentabilidade a partir do conceito dos 3Rs: reciclar, reutilizar e reduzir”, explica.

Depois disso, a docente e os estudantes começaram a traçar percursos para retirar o lixo reciclável das ruas, tanto sucata quanto eletrônicos e levá-los para dentro das salas de aula. “Começamos a estudar como aqueles materiais poderiam ser transformados com a associação à robótica”. Os alunos fazem uso de linguagem de programação para dar movimento aos seus protótipos, como máquinas e robôs.

Uma vez ao ano, eles também apresentam suas criações em uma feira de tecnologia realizada pela escola. “É o momento em que devolvemos à comunidade o que produzimos e as crianças e adolescentes podem oralizar suas criações”, garante a educadora.

Da escola para o mundo

O projeto extrapolou não só o ambiente escolar, como as fronteiras do País. Débora Garofalo está entre os dez melhores professores do mundo e concorre ao prêmio Global Teacher Prize, que premia com US$ 1 milhão práticas educacionais consideradas inovadoras e com potencial de aplicação em escala. O anúncio do vencedor será feito neste domingo 24, em Dubai.

A professora também é a primeira sul-americana entre os melhores do mundo. “É uma quebra de paradigma importante, pois ainda nutrimos no Brasil a ideia de que tecnologia é coisa para homem e isso decorre de uma desvalorização feminina e consequente desinteresse pela área”, reconhece. Ela também cita a questão da valorização docente: “Vemos muitos homens ganhando, mas a maioria das pessoas que atuam frente às salas de aula são mulheres”, coloca.

Antes mesmo do anúncio do prêmio, a escola Almirante Ary Parreiras já tem o que comemorar.

O coordenador pedagógico Luiz Fernando Machado conta que o envolvimento dos estudantes no projeto mudou a relação deles com a aprendizagem: “Muitos de nossos alunos apresentam problemas de aprendizagem, decorrente também de uma estrutura familiar frágil, que pouco se aproxima da escola. Mas vimos que, quando eles se tornaram autores, viram significado na escola e isso refletiu na melhora até das demais disciplinas”, coloca o educador.

O sentimento é partilhado por Débora. “Vi meninas participando ativamente, uma mudança de comportamento de alunos tidos como indisciplinados, com mais colaboração e empatia, sem contar o retorno à própria escola que virou ponto de reciclagem.”

Alguns números também embasam os resultados: “Recolhemos uma tonelada de materiais recicláveis das ruas, melhoramos a questão dos alagamentos na comunidade, o Ideb escolar passou de 4,2 para 5,2, além de reduzir a questão do trabalho infantil. Eu tinha 30 alunos nessa condição, e reduzimos a evasão em 93%”, afirma Garofalo.

Pela educação pública

Para a docente, concorrer ao prêmio é importante também para reafirmar a importância da educação pública. “Precisamos que toda a sociedade apoie a educação brasileira”, afirma.

Débora entende que colocar o Brasil entre os dez melhores trabalhos do mundo é também refletir sobre um caminho de mudança necessária. “Penso que é preciso introduzir a tecnologia como propulsora da aprendizagem e valorizar as práticas docentes que já são realizadas no chão da escola.”

A professora, no entanto, não descola a discussão do campo das políticas públicas. “Elas precisam dialogar mais com os professores, preverem mudanças na formação inicial e continuada para que os docentes estejam, de fato, preparados para a realidade da escola pública, além de prever a valorização da carreira”, elenca.

Isso se faz prioritário, sobretudo, em um cenário difícil para a educação: “Precisamos atacar de fato questões importantes para a melhoria da educação, como Alfabetização, rever o número de estudantes por sala, investir em tecnologia”. Para ela, muito do que está em pauta é “supérfluo”, caso do Escola sem Partido. “O caminho não é penalizar os professores ou ficar procurando formas de fazê-lo.”






E no Brasil . . .


Avaliando o Governo Bolsonaro


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Humanidade artificial


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Erick Morais

A violência é sempre destrutiva. Seja de maneira física e concreta, seja de maneira simbólica, a violência cria atritos, traumas, isolamentos, destruição. Apesar dela ser corrosiva de qualquer modo, temos maior noção do seu poder quando há algo concreto que explode em nossos olhos. Afinal, a nossa cegueira cotidiana não nos permite enxergar além do meramente visível. No entanto, por mais que a violência seja destrutiva, ela não advém do nada. Há uma série de características que engendram a explosão da violência. Em nossos tempos, essa relação também acontece. E isso precisa ser dito.

A forma atual de organização do capitalismo – capitalismo financeiro – dentro de uma plataforma política neoliberal é produtora de um modo de vida extremamente violento, haja vista que a fragmentação da sociedade em corpos exclusivamente individuais, em ilhas afetivas, corrói as possibilidades de sustentação da vida social e de parâmetros democráticos para o Estado.

Em linhas gerais, ao mesmo tempo em que há uma precarização do mundo do trabalho, o que leva ao enfraquecimento do trabalhador e das formas de lutas contra o capital (como o esfacelamento dos sindicatos); há também o esvaziamento da política com a construção de uma lógica de vida pautada exclusivamente no sujeito individual e no atendimento de interesses privados. A esse binômio pode-se juntar um terceiro: o autoritarismo. O último elemento depende, todavia, de que haja uma potencialização dos dois primeiros, de maneira a tornar a vida social, econômica e política dos indivíduos extremamente pobres.

Como resposta ao quadro que se cria quando o mundo do trabalho e o mundo sócio-político se tornam demasiadamente frágeis, o capital não coloca como alternativa a revisão do próprio sistema que originou essas mazelas. Mas antes, a manutenção destas através do autoritarismo transvestido de solução definitiva para os problemas que a sociedade apresenta. Nesse prisma, as causas que levaram à sociedade ao colapso não são questionadas, já que há um salvador da pátria apontando o dedo para aquilo que, de fato, levou o corpo social ao estado que chegara.

Com alguém capaz de guiar a população, a resolução para os problemas sociais torna-se questão de tempo. Basta que o plano de governo seja cumprido, independente de, nesse processo, ocorrer a morte (real e simbólica) de inocentes, de pessoas que, sob um olhar crítico, não possuem responsabilidade alguma pelo estado de coisas que a sociedade se encontra. Entretanto, para que a ideia de um salvador da pátria se realize, as ideias que ele carrega precisam ser implementadas na íntegra, sem objeções.

Saindo do plano teórico (ainda que a exposição seja curta), não é possível compreender o fenômeno de ascensão da extrema-direita pelo mundo sem perceber que o autoritarismo é uma das facetas do capitalismo financeiro-neoliberal. E por uma razão óbvia: o modo de vida que tem se posto no mundo como hegemônico é extremamente violento e, portanto, destrutivo. Em outras palavras, leva à desumanização dos indivíduos; à destruição do planeta; e ao solapamento da democracia, já que os interesses do capital dominam as necessidades da sociedade.

Diante de um quadro terrível como esse, qual outra alternativa para manter o sistema, senão lançando mão do seu plano b, o autoritarismo? Mas não pela força física, e sim, por meio de atributos simbólicos – existentes em larga medida em mundo tecnológico e imagético – utilizados para o convencimento do sujeito de que o aprofundamento de um sistema opressivo e violento garantirá a sua libertação.

É como se abríssemos um livro de ficção científica ou assistíssemos a um clássico sci-fi. Porém, o mundo de “1984”, “Admirável Mundo Novo”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Não Verás País Nenhum”, “Matrix”, “Blade Runner”… é o nosso. Aqui e agora. Sem uma segunda oportunidade sobre a terra. Ou acordamos e lutamos! Juntos, coletivamente. Ou a vida na terra está perdida, já que viver em um mundo desumanizado e permeado por violências (racismo, homofobia, misoginia, exclusão social, desigualdade, xenofobia, etnocentrismo, etc.) por todos os lados, parece-me, não ser vida. Senão, apenas a mera existência em um mundo de humanidade artificial.






Todo “hater” é infeliz, pois comentários de ódio são o resultado de frustrações pessoais





Uma pessoa feliz e bem resolvida é incapaz de escrever comentários 

de baixo calão ou cheios de ódio no perfil de qualquer pessoa



Luciano Cazz



A impressão que dá é que a humanidade está doente, porque a disponibilidade para odiar parece vencer de longe a bondade e o altruísmo. As pessoas odeiam políticos, artistas ou qualquer pessoa que faça um comentário contrário às suas convicções nem sempre tão certeiras. Então, é uma chuva de julgamentos generalizados por uma foto postada, de comentários depreciativos sobre o corpo e a alma de quem as pessoas nem sequer conhecem de verdade.

Expressar opinião nas redes sociais virou um “Deus nos acuda”. Parecem as antigas cruzadas onde as pessoas se matavam aleatoriamente engalfinhadas num sem sentido de vida. Então, precisamos de armaduras para protegermo-nos dos ataques insanos de quem a gente nunca viu na vida ou até do amiguinho que resolve destilar sua amargura opinando sobre aquilo que não faz a mínima ideia.

E essa onda de haters parece que aumenta cada vez mais. Alguns se escondem atrás do computador e distribuem um ódio pela internet que jamais seriam capazes de demonstrar ao vivo. Descarregam os rancores que guardam por seus familiares ou detratores, tentam escoar os desafetos que carregam e doem no peito, ou o desvalor quem têm de si mesmos.

Um hater certamente não deve estar satisfeito com seu trabalho ou talvez sua frustração seja na cama. Quem sabe sofra pelas qualidades que lhe faltam e agredir aos outros seja a única forma de se sentir vivo. Pode ser a postura de um mal-amado, abandonado, desprotegido, rejeitado, abusado, de um frustrado e até de um adicto. Agora, com certeza não é de alguém feliz. Porque funciona assim: odeia-se alguém porque existe algo dentro de si ou na vida que não admite-se odiar mais ainda.

A pessoa pode até discordar ou achar um absurdo um post, mas o que move alguém a comentar algo ofensivo e mal educado é a infelicidade que carregam consigo todos os dias. São as frustrações de uma vida medíocre que impulsionam um ser nem tão humano a usar o espaço de comentário nas redes sociais como uma faca.

Só que o ódio é paliativo, como uma substância química que aquieta um vício por um tempo, mas logo passa o efeito o corpo pede mais. Então, nossos ódios são liberados trazendo uma falsa sensação de plenitude, a qual esvai-se em cinco minutos e, então, o teclado do celular vira uma metralhadora de insultos, ironias e agressões desnecessárias que não constroem a felicidade de ninguém.

Porque as pessoas felizes, não estão na internet odiando e provocando brigas, elas estão correndo atrás de seus objetivos ou realizando seus sonhos. Estão amando seus parceiros, amigos e sua família porque são lovers em vez de haters. Estão fazendo sucesso, em vez de torcer pelo fracasso dos outros e agregam paz e amor, em vez de desarmonia e confusão porque inspiram luz e não escuridão.

Por isso, da próxima vez que você ler um comentário cheio de maldade na internet ou alguém lhe escrever algo com essa energia, lembre-se: Todo hater é infeliz…

Então, sorria e passe para o próximo. Afinal de contas, pessoas bem resolvidas, em vez de responderem aos haters simplesmente os ignoram porque preferem usar seu precioso tempo para ser feliz ao lado de quem sabe amar.







Juíza Kenarik Boujikian escreve carta a Lula : “ As razões estão cada vez mais claras ”






A juíza aposentada Kenarik Boujikian, cofundadora da Associação de Juízes para a Democracia (AJD), escreveu nesta quinta-feira (21) uma carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na mensagem, ela se solidariza com Lula pelas injustiças sofridas no âmbito da operação Lava Jato e lamenta não poder ouvi-lo: “Sua palavra foi interditada, até nos momentos de maior dor. (…) Não há algo mais simbólico: calar o presidente”.

Ao citar ações recentes do governo Jair Bolsonaro (PSL), a desembargadora aposentada desde 8 de março de 2019 afirma que “as razões [da prisão de Lula] estão cada vez mais claras para população”.

Nascida em uma comunidade de armênios na Síria, Kenarik Boujikian Felippe chegou ao Brasil com 3 anos de idade e notabilizou-se como juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pautada pela defesa dos direitos humanos. A carta escrita para Lula chegará à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR) nesta sexta-feira (22), um dia após visita de 12 juízes e desembargadores à Vigília Lula Livre. Confira o texto na íntegra:

Caro Presidente Lula,

Bom dia!

Minha carta não chegará a tempo de ser entregue pelos amigos que estão em Curitiba, nesta data. Fiz uma confusão em razão do fuso-horário (estou muito longe, em Fiji). Mas, mesmo assim, resolvi escrever.

Ocorre que as palavras estão fugindo. Não consigo sintonizar a caneta na mão, com a cabeça e o coração, que está partido e muito pressionado com tantas injustiças pelas quais está passando e, por consequência, também o povo brasileiro.

O pior, para mim, que fui juíza por 30 anos (dia 08 de março foi meu primeiro dia de aposentada como desembargadora do TJSP), é saber que muitas das injustiças foram realizadas pelas mãos do Poder Judiciário.

O objetivo de parte deste sistema perverso foi alijá-lo da disputa eleitoral, fazendo uso deturpado dos mecanismos legais.

As razões estão cada vez mais claras para população. Basta ver alguns exemplos do que estão fazendo com o país: o destino do pré sal; o congelamento do orçamento; as propostas na área da educação; agora, a base de Alcântara; a vexatória coluna abaixada de um presidente brasileiro, para o presidente dos EUA; a proximidade geográfica com o maior produtor de petróleo da América, a Venezuela; o ataque ao projeto da Previdência Social para dar lugar à previdência privada; o projeto ‘anticrime’ de Moro, da maior mediocridade vista, pintada ridiculamente como a salvação, o que constrange, pois é certo que o resultado seria o oposto, como exemplos de nossa história recente demonstram; a assunção de cargo no Executivo de seu julgador).

Mas, presidente Lula, na verdade não queria escrever. Queria era ouvi-lo.

É vergonhoso que tenhamos um Judiciário que não lhe permite falar.

Ao invés de lhe dar as garantias , passa a subtrair seus direitos.

Ao preso não existe a possibilidade da sanção de ter a palavra cassada. Esta pena não se encontra no ordenamento jurídico, mas isto não lhe foi assegurado, até o momento. Pelo contrário, sua palavra foi interditada, até nos momentos de maior dor.

E a imprensa, no que diz respeito à liberdade de expressão e comunicação, está muda, de braços cruzados.

Não há algo mais simbólico: calar o presidente. Não deixar que seja visto como ser humano que é e que emociona pela alegria que tem em construir um país mais justo e digno.

Caro Presidente, estive em São Bernardo do Campo no dia anterior à sua apresentação em Curitiba. Só o tinha visto uma única vez, na casa do amigo João.

Alguns não compreendem meu gesto. Naquele dia, eu fui para a reunião da ABJD [Associação Brasileira de Juristas pela Democracia] e queria, de algum modo, hipotecar minha solidariedade e registrar minha indignação com a decisão do STF, que não poderia ter aquele resultado, numa análise das declarações e decisões anteriores dos próprios ministros.

Existem pessoas que não entendem um simples gesto solidário.

Mas, voltando, o povo já diz que a mudança da decisão foi proposital, e concomitantemente temos um decréscimo significativo da confiança que a população tem no sistema de justiça. O índice de confiança (ICJ), medido pela Fundação Getúlio Vargas, mostra que está em decréscimo para o Judiciário e em grau maior para o MPF. Acho que é forçoso reconhecer o descontentamento do povo com nossas instituições.

Sou uma pessoa que se move pelos sonhos e luto por eles. Espero, com todas as minhas forças, que o STF retorne o seu papel de garante dos direitos fundamentais e que o sentido de trânsito em julgado seja retomado, na decisão definitiva, nos clássicos conceitos que sempre nortearam meus bancos escolares e nos deles.

Presidente, quero muito ouvi-lo e vê-lo, assim como milhões de brasileiros e brasileiras que aqui o aguardam.

Registrei a Vossa Excelência naquele dia de São Bernardo do Campo que a injustiça é um dos piores sentimentos que uma pessoa pode passar, e isso tudo está causando muita dor, mas devo dizer que gerou muita solidariedade e reflexão.

Há um sentimento que ultrapassará a injustiça. Creio que seja o amor pelo outro .

Quando Papa Francisco me perguntou como avaliava os últimos períodos do Brasil, mencionei minha frustração com as questões indígenas e problemas ambientais. Disse que o fantástico foi tirar milhões e milhões de pessoas da linha da miséria, em um período curtíssimo de tempo, levando em conta que temos mais de 500 anos de história.

Portanto, podemos concretizar o projeto do Brasil, que está na Constituição. Podemos apagar da história da humanidade a morte real, diária, pela fome, que está acontecendo neste exato instante que eu escrevo. Já pensou? Ninguém mais vai morrer de fome no Brasil e no mundo!

Presidente Lula, você mostrou que isto é possível e nem precisa de tanto assim. As pessoas não se sentiriam melhor em saber que não haverá crianças se acabando até a morte por não ter o que comer?

Presidente, faço parte de uma associação (Juízes para a Democracia) que foi criada pós-88 e objetiva contribuir para tirar o projeto de país insculpido na Constituição Federal para a realidade, para a vida.

Vamos continuar, sonhando juntos.

Uma pessoa que assumiu o projeto de acabar com a miséria tem o maior sentimento do mundo: o amor pela humanidade.

Deixei no dia da vossa apresentação, lá em São Bernardo, a pequena pomba da paz, que eu usava desde que estive com Papa Francisco, por ele abençoada. Sei que está em melhores e mais adequadas mãos. Acho que, de algum modo, é símbolo de proteção.

Presidente, ainda que esteja há quase um ano na prisão, o senhor construirá a paz. Estamos te aguardando. Até breve, e um forte abraço de conforto, carinho e admiração.

Kenarik Boujikian, cofundadora da Associação Juízes para a Democracia, desembargadora TJSP (aposentada).



Postado em DCM em 21/03/2019





Juízes manifestam solidariedade ao ex-presidente Lula, na Vigília Lula Livre, em Curitiba. Edevaldo de Medeiros, juiz federal da 1a Vara de Itapeva, relatou a visita, dizendo que encontrou um "leão", "um homem muito forte e corajoso". Lula também disse que não se arrependeu "em nenhum momento" de não ter deixado o país para não ser preso. 


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As maldades da Reforma da Previdência


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