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Orar e vigiar



Já faz tempo que a expressão Crística “orai e vigiai” tem demandado inúmeras interpretações. Assim como ela, outras tantas prédicas ou lições do Mestre tem sido alvo de ilações desprovidas de algum sentido mais sensato, algumas simplistas demais, outras superficiais e até mesmo banais ou manipulativas. Algumas também são tiradas do contexto, ou interpretadas literalmente de modo a nos privar da essência do que verdadeiramente representam no todo da doutrina cristã. Desse modo convido-os, não para apreciar uma interpretação definitiva, sim para uma reflexão um pouco mais profunda.

Partamos então do princípio de que orar significa ir além do conceito contumaz de reza ou prece, do ritual de apenas rogar, louvar ou agradecer. Nesse ir além de conceitos ou dogmas, é possível compreender de modo objetivo que orar é “trabalho” profícuo, labor continuo no exercício da consolidação da fé e do aprimoramento espiritual. Sendo assim, a oração reveste-se de algo além do pensamento e da explanação verbal para transformar-se em ferramenta de continuo exercício acoplado a condutas e ações para a edificação do bem. Isso tudo além do contexto individual, abarcando principalmente o fazer pelo próximo e, de forma mais abrangente, pela humanidade representada por cada criatura e criação que no conjunto fazem parte do todo oriundo da “Magna Inteligência” universal.

A associação do “orar” ao “vigiar” reforça a necessidade de darmos a devida atenção a tudo que nos remete ao aprimoramento das nossas condutas e ações. Vigiar a partir de nós mesmos, do que vai em nossa alma e mente; vigiar nossos pensamentos, nossos ruídos interiores presentes em nossa “sombra”, no lado, às vezes, obscuro do nosso ser. Vigiar o nosso ego que muitas vezes, se permitirmos, domina as nossas escolhas e condutas. Por outro lado, devemos aprender acautelarmo-nos quanto ao que vem do exterior em forma de informações ou notícias negativas que pela sua densidade e frequência caba por nos afetar.

Partindo também de que no universo tudo é vibração, devemos nos precaver do efeito das vibrações negativas que hoje estão presentes por todos os setores da nossa existência. Tudo o que vemos e ouvimos está impregnado de vibrações. Sendo assim devemos estar atentos aos ambientes que frequentamos, às músicas que ouvimos e tudo que assistimos, filmes, vídeos ou tv.

Orar e vigiar é uma espécie de premissa para que possamos nos conectar com as vibrações benéficas do universo, do Todo que é a mais perfeita vibração espiritual. É também uma poderosa ferramenta em nosso trabalho evolutivo em busca da ascensão espiritual.

Willes S. Geaquinto

Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@willesviverconsciente








Como superar a morte de uma mãe



Ninguém está preparado para enfrentar a perda de um ente querido, especialmente a morte de uma mãe. Para muitos, essa pode ser a experiência mais traumática de suas vidas. O que podemos fazer para lidar com esse luto?


Quando se trata de superar a morte de uma mãe, não existem receitas mágicas nem estratégias rápidas. Embora tenhamos uma garantia tácita de que essa experiência ocorrerá em algum momento, ninguém está preparado para isso. Não importa que já sejamos adultos e que já tenhamos lidado com outras perdas, adversidades e dramas de outros tipos e outras texturas emocionais.

A perda da figura materna é uma das experiências mais dolorosas. É um dos eventos mais traumáticos que o ser humano vivencia. É verdade que tudo depende da relação que tivemos com aquela figura familiar. Porém, em média, o vínculo criado traça uma aliança de grandes significados, apoios, apegos e um afeto do qual se tornam a espinha dorsal.

A escritora Joan Didion disse em seu excelente livro El año del pensamiento mágico , no qual abordou o tema do luto, que a vida passa rápido e às vezes pode nos mudar em um instante. E que alguém que perdeu recentemente um ente querido tem uma expressão particular, que só quem passou pela mesma coisa reconhece.

Como podemos lidar com essa circunstância pela qual todos teremos que passar em algum momento?
"Perder uma mãe é possivelmente a primeira experiência pela qual você passará sem que ela esteja presente para apoiá-lo."
Estratégias para superar a morte de uma mãe

Não há um tempo definido que se deva passar para superar a morte de uma mãe. Nunca superamos isso completamente, mas aprendemos a conviver com essa perda. Isso significa que podem se passar dois, três ou cinco anos e, de repente, você precisará lamentar novamente aquela ausência em algum momento específico. É perfeitamente normal que isso aconteça.

Um estudo da Universidade do Norte do Texas aponta para a necessidade de ter sempre um bom suporte. É verdade que cada pessoa enfrenta o luto à sua maneira; alguns precisarão de mais tempo e outros de menos. Também é verdade que essas perdas podem ser repentinas ou resultar de uma doença prolongada.

Cada realidade é única e muito particular, é verdade. Porém, o que é mais necessário ao vivenciar uma perda é ter alianças e apoio nessa jornada pelo luto. Porque a dor é paralisante e nos obriga a nos enrolarmos como uma bola com nosso corpo e com nossa vida por um tempo.

Momento em que perceberemos que pela primeira vez em nossas vidas enfrentaremos o sofrimento sem a ajuda de nossas mães… Vejamos agora algumas estratégias básicas que podem nos ajudar.

1. Permitir-se sentir cada sensação, emoção e memória

Tudo é válido. Toda emoção que aprisiona seu corpo e mente após a morte de uma mãe é válida e você deve aceitá-la. Raiva, tristeza, incompreensão, frustração, saudade, medo, desolação… Os primeiros dias após essa perda são sempre confusos e você tem uma estranha sensação de irrealidade. Tal experiência é completamente normal.
"Após a perda de um ente querido, é normal sentir uma espécie de entorpecimento emocional. É difícil reagirmos às coisas, a vida passa mais devagar e não é fácil estar conectado com o exterior, com o que está acontecendo ao nosso redor. Isso faz parte do próprio luto."
2. Não existe luto perfeito: cada pessoa o vivencia de uma maneira diferente

Cada luto é único e isso é algo que devemos respeitar. Às vezes, até dois irmãos podem lidar com essa perda de maneira diferente porque o relacionamento que tinham com a mãe não era o mesmo. Isso é algo que devemos respeitar. Haverá quem precise chorar mais e ter mais momentos de solidão.

Por outro lado, outras pessoas precisarão conversar com amigos e familiares, para sentir constantemente a proximidade de seus entes queridos. Não existe luto normativo, por isso é importante não pressionar ninguém a seguir em frente o mais rápido possível. Cada um precisa do seu tempo, do seu ritmo e dos seus processos internos de reajuste emocional.

3. Aceitação: a vida não será a mesma, será diferente

Para superar a morte de uma mãe devemos compreender que a nossa vida não será mais a mesma. Embora nos exortem a “voltar à normalidade”, essa normalidade não existirá mais, não será mais possível. Agora, a aceitação dessa perda virá quando entendermos que as coisas serão diferentes, mas não piores.

Vamos nos adaptar, porque a vida seguirá em frente e teremos amigos, familiares e parceiros maravilhosos. Haverá um vazio em nossos corações, mas o ser humano aprende a conviver com o vazio das ausências de várias maneiras.

A dor de quem não está mais se transforma aos poucos, como uma flor que germina em algo novo. Em mais uma forma de amor que nos acompanha, que nos protege…

4. Conversar sobre a mãe, lembrar-se dela e permitir-se ter dias ruins

Você tem que falar sobre o que dói para que doa menos. É bom compartilhar com nossos entes queridos aqueles momentos vividos com nossa mãe, porque lembrá-la é homenageá-la. Tê-la em mente é torná-la presente, mas garantir que essa memória não nos bloqueie, e sim nos impulsione. Porque nossa mãe iria nos querer felizes.

Ela desejaria para nós toda a felicidade do mundo e, portanto, uma forma de homenageá-la é tendo uma vida significativa. Da mesma forma, aceitemos também que a tristeza e a saudade nos visitarão de vez em quando. Teremos dias ruins, mas isso é perfeitamente normal.
"Uma forma de homenagear nossa mãe é ter a vida que ela desejaria para nós. Ser feliz é uma forma de homenageá-la. A sua memória viverá para sempre nos nossos corações e é assim que a tornamos presente todos os dias."
Se você quer sentir sua mãe próxima todos os dias, muitas pessoas encontram conforto nas joias de cinzas, que são pingentes especiais projetados para carregar uma pequena porção das cinzas de um ente querido. Esses tipos de medalhões não apenas permitem que você carregue fisicamente uma parte de sua mãe com você, mas também servem como um lembrete constante de seu amor e presença em sua vida diária.

5. Para superar a morte de uma mãe, encontre a sua paz e dê novos sentidos à sua existência

Cada perda nos obriga a reformular muitas coisas. É uma face na nossa existência, é verdade. Porém, para superar a morte de uma mãe é necessário que aos poucos encontremos a nossa paz. Nosso equilíbrio. E cada um o encontra de uma forma. Há quem tome consciência de que deve fazer mudanças em sua vida para que ela tenha maior sentido e significado.

Com a perda de um ente querido, tomamos consciência da nossa transitoriedade e isso nos impulsiona a viver com maior significado. Fazer isso também é uma forma de homenagear nossas mães.

Como manter a família unida após a morte de uma mãe

É verdade que, em alguns casos, a estrutura familiar pode ser alterada após a morte da mãe. Essa é uma circunstância que pode revelar problemas de relacionamento entre irmãos, entre filhos e o pai ou outras figuras. É verdade que cada unidade familiar tem características próprias.

No entanto, essa perda traumática nos afeta a todos e não será permitido que essa estrutura seja desfeita. Não é o que nossa mãe teria desejado. Isso nos obriga, sem dúvida, a fazer esforços, a conjugar intenções, compromissos e vontades. Todos precisamos uns dos outros, ainda mais em meio a um vazio tão doloroso.

Portanto, tentemos resolver as diferenças e extinguir os ressentimentos do passado. Vamos recomeçar e nutrir o vínculo com nossos familiares para nos fortalecermos, para que tudo que nossa mãe construiu sobreviva. Vamos nos apoiar, nos procurar, fazer ligações, agendar reuniões frequentes e fazer planos juntos. O afeto requer compromisso e o compromisso cumprido gera amor e confiança.

Para finalizar, a tristeza pela perda da nossa mãe estará sempre latente, mas aprenderemos a conviver com esse vazio. Sentir falta dela, sentir saudade dela, lembrar dela quando fazemos ou vemos certas coisas é uma forma de tornar presente o seu amor por ela. Reencontrar a alegria não é uma traição, é levar a vida que ela gostaria para nós.


Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Ellis, J., Dowrick, C., & Lloyd-Williams, M. (2013). The long-term impact of early parental death: lessons from a narrative study. Journal of the Royal Society of Medicine, 106(2), 57–67. https://doi.org/10.1177/0141076812472623

Hayslip B, Pruett JH, Caballero DM. The “How” and “When” of Parental Loss in Adulthood: Effects on Grief and Adjustment. OMEGA – Journal of Death and Dying. 2015;71(1):3-18. doi:10.1177/0030222814568274

Schmitz-Binnall E. Resilience in adult women who experienced early mother loss. All Antioch University Dissertations & Theses.

Szanto K, Shear MK, Houck PR, et al. Indirect self-destructive behavior and overt suicidality in patients with complicated grief. J Clin Psychiatry. 2006;67(2):233-239. doi:10.4088/jcp.v67n0209

Keyes KM, Pratt C, Galea S, McLaughlin KA, Koenen KC, Shear MK. The burden of loss: unexpected death of a loved one and psychiatric disorders across the life course in a national study. AJP. 2014;171(8):864-871. doi:10.4088/jcp.v67n0209


 Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.






Quem te ama vai te fazer muito feliz



“Quem te ama vai te fazer chorar”. É muito possível que ao longo de sua vida você tenha escutado essa frase em algumas ocasiões. E se a sabedoria popular costuma acertar a maioria das vezes, nesse caso é preciso reformular a expressão para “Quem te ama vai te fazer muito feliz”.

Por que razão deveríamos oferecer sofrimento e lágrimas às pessoas que amamos? Essa ideia, construída na realidade em cima do amor romântico, nos traz uma vez mais o conceito quase inevitável de que amar é sinônimo de padecer.

Tendo em conta essas visões tão clássicas sobre o conceito de amor e de relações afetivas, nos encontramos diante da prioridade de modificar essa ideia para o nosso bem, para nosso equilíbrio pessoal e emocional.

O amor nunca deve ser cego, jamais deveríamos nos jogar de cabeça em uma relação com uma venda nos olhos e com a autoestima no bolso da outra pessoa.

É necessário construir um amor consciente, maduro e responsável. É importante não esquecer nunca que quem te ama não vai te causar danos, vai te fazer muito feliz. Quem gosta de você com integridade e respeito buscará fazê-lo feliz em todos os momentos.

O amor que se constrói dia a dia vai te fazer muito feliz

Pense no amor como uma pequena chama. É um fogo que nos ilumina e nos reconforta, mas que tem que ser alimentado a cada dia para que se mantenha aceso, para que aumente sua intensidade e perfeição em sua luz, em seu calor, para que nos faça ainda mais quente e felizes.

O amor deve se dar com a maturidade de duas pessoas que se sentem completas, que não veem como sacrifícios suas renúncias, mas sim como atos sinceros que fortalecem o vínculo da relação, que deixam de lado o ego para priorizar o conjunto: o casal.

É preciso entender que se aceitarmos a ideia de que amar implica sofrimento, seremos muito mais permissivos desde o princípio com certas coisas, com certas renúncias, limites, manipulações e egoísmos.Podemos nos preocupar com a outra pessoa, e sofrer por seu bem-estar se assim obriga a circunstância. 

No entanto, esse tipo de sofrimento não tem nada a ver com o que, por exemplo, pode nos causar a pessoa com quem nos relacionamos de modo voluntário. O amor não são desculpas, não são reprovações nem ironias que têm como objetivo causar danos com palavras. Nada disso nos faz felizes, e nada disso vem de corações que sabem o que é respeito, que sabem o que é o amor mais autêntico, maduro e responsável.

Amar é nos alegrarmos só porque a outra pessoa existe. Gostar de alguém é sentir alegria no interior e buscar a cada dia uma maneira de fazer o outro feliz.

Não me permitirei sofrer por amor

Sabemos que são muitos os que decidiram fechar as portas para o amor porque já estão cansados de sofrer. Porque têm o coração cheio de feridas e de decepções, de marcas de desengano e vazios de desencanto.

Para amar de forma consciente e segura primeiro temos que saber amar a nós mesmos. E ainda que sempre seja melhor uma solidão digna do que uma companhia por carência, um “te amo” vindo de uma voz sincera valerá a pena para curar os desenganos de ontem.

Todos temos nossas feridas, nossas decepções do passado. Mesmo assim, o amor é uma aventura que sempre valerá a pena ser vivida, em qualquer momento de nossa vida. Para isso, é necessário que tenhamos conscientes esses aspectos:´

Devemos ter claro que algumas vezes o amor não é eterno. Por isso, cuide para não depender totalmente dele, dedique-se também a seu crescimento pessoal, não deixe de lado seus trabalhos, sonhos e amigos… Não abandone o que o define, ou em algum momento você pode perder tudo e ficar sem nada.

Ame sem depender: dependa de você mesmo mas nunca deixe de construir o amor em cada detalhe, de prestar atenção a cada gesto, cada palavra. Acredite no amor mas encoraje sua autoestima, sua identidade.

Ofereça a si mesmo a liberdade e a integridade, sem medos, sem rancores do passado, sem inseguranças que outros devam resolver por você. Seja valente e mostre coragem por aqueles que você gosta. O que queremos é ser felizes, não dignos de pena.

Não busque um amor perfeito ou uma relação ideal. Não existe: a relação se fortalece a cada dia, encaixando as peças do quebra-cabeça, minhas sombras com suas luzes, sua acidez com minha suavidade, meus vazios com suas sobras…

Amar de verdade implica crescer junto durante as dificuldades, é querer e compreender, é sobreviver com amizade, desfrutar da paixão e construir uma cumplicidade sincera, sem artifícios nem falsidades.





Saudades . . .



Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo,
lembrando do passado e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,de coisas hilariantes, de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês...
mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor... declarar sentimentos fortes... seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you" ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...


Nota: Embora a autoria seja normalmente atribuída a Clarice Lispector, na verdade o texto se trata de um híbrido, que combina elementos e excertos de Antônio Carlos Affonso dos Santos com outros, escritos por um autor desconhecido.




Sua missão na vida



Isha Judd

Às vezes acontece que desistimos antes mesmo de tentar algo, e nos sentimos cansados e sem motivação. E isso por que não estamos no momento presente, porque temos muitas expectativas e porque pensamos que não vamos conseguir o que queremos.

Quando as coisas não saem como queremos ou como planejamos

Então desanimamos, ficamos deprimidos, não acreditamos em nós mesmos, não temos energia, e é sempre a mesma coisa: não estamos focados na consciência, estamos focados no que há de errado conosco.

Queremos nos sentir diferentes?

Temos que mudar nosso foco! É muito interessante ver como algumas pessoas são naturalmente positivas e simplesmente gostam de tudo, enquanto outras estão sempre reclamando, são negativas, não acreditam em nada. Mas de qualquer forma, se você é uma dessas pessoas, sempre pode mudar de atitude, sempre. E como você pode fazer essa mudança?

Antes de tudo, você tem que liberar todo o lixo que está aí: todos os ressentimentos, todas as decepções, todos os rancores, por que nós carregamos isso. E assim que começarmos a liberá-lo, nossa vibração natural será a paixão, a felicidade, que está presente, exatamente como quando você era criança.

A questão é que quando nos tornamos adultos ficamos desiludidos: “E agora? Eu tentei isso antes e não funcionou"… “Meu marido me deixou há dez anos e agora perdi minha juventude”, etc. Temos todos esses motivos para não sermos felizes, mas na verdade é uma percepção mental.

Como continuar apesar de tudo?

Temos que liberar todo esse lixo, essas emoções que não nos permitimos sentir nunca, e então entramos em ação. E o que acontece quando nos colocamos em ação com alegria? Não tem a ver com o objetivo, tem a ver com o que se está sendo a cada momento, o que se descobre sobre si mesmo, como vai evoluindo, como está aprendendo, como está vivenciando tudo.

Tudo começa a fluir

Chegam novas aventuras, novas portas, e outras portas que nunca abrimos se abrem. Por que não as abrimos? Porque estamos tão apegados às velhas portas! Mas é assim que a gente muda: larga tudo, larga tudo e começa a dizer sim. Nossa felicidade e nossa alegria dependem de como estamos sendo e do que estamos dando, isso é o mais importante; e estamos aqui para ser amor, para evoluir, para ser o melhor de cada um e dar isso.

Passando por dificuldades

E sim, todo mundo passa por lugares, momentos onde nada faz sentido. Aquela decepção, aquela saudade de alguma coisa…, mas é justamente aí que a gente começa a se descobrir, a descobrir o verdadeiro ser. Algumas pessoas têm grandes talentos e se dedicam ao que amam, mas isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam felizes. Porque até que você esteja internamente feliz, nada vai lhe trazer felicidade permanente. Uma vez que você está feliz consigo mesmo, você pode desfrutar de absolutamente tudo.

Nossa missão na vida

Então, se existe alguma missão, a sua missão é estar em paz, ser amor, dar esse amor, colocar esse amor no que você estiver fazendo em qualquer momento, e é isso que vai te completar: você pode ser mãe, empresário, músico, jardineiro…
Como você está sendo,
define como você é
seja o melhor de si mesmo
em todo momento.





@music_alite @VANNYVABIOLA Superbe interprétation de Vanny Vabiola avec sa voix incroyable, qui reprend le superbe titre de Frank Sinatra "My Way" sorti en 1969 avec des paroles de Paul Anka. C'est l'adaptation en anglais de la chanson Comme d'habitude, écrite par Jacques Revaux, Claude François et Gilles Thibaut, et interprétée à l'origine, en 1967, par Claude François. #myway #franksinatra #cover #vannyvabiola #traductionfrancaisanglais #lyrics_songs #fyp #pourtoi #foryou ♬ son original - Calypso

O valor de uma lágrima




Saul Brandalise Jr. 

O liquido que brota de nossas energias, e surge em nossos olhos, e que nem sempre sabemos avaliar o seu verdadeiro valor...

Chamamos de LÁGRIMA.

É, ela sempre vive companheira, de nossos extremos de energias mentais.

Demoramos um pouco, alguns anos ou até MESMO vidas, para podermos aprender a avaliar, a energia contida em uma lágrima.

Precisamos saber interpretar, compreender o valor dela, para também Evoluirmos Mentalmente.

Ela sempre aparece em duas situações emotivas: Dor, perdas e decepção ou Amor, alegria e forte emoção positiva.

Quando a lágrima é negativa ela ensina: O valor de um sorriso.

Quando a lágrima é positiva ela ensina: O verdadeiro valor evolutivo de uma vida.

Tudo que chega até nós, é retorno de nossas posturas e atitudes...

Um bom exemplo, para o que, uma mãe e um pai, mais precisam ensinar, é como o filho(a) pode viver sem eles. O sentimento de cuidado e posse, sem que se perceba, pode colocar um nevoeiro em cima dos valores mentais de uma vida, de um filho(a). Obedecer cega. Educar mostra o verdadeiro VER de uma vida. Olho com os olhos e VEJO, e interpreto a vida, com meus Valores Mentais.

Uma vida é um "presente" para podermos vencer e superarmos a nossa etapa terrestre.

Não usamos tão pouco de nossa mente, em uma encarnação, por obra do acaso. Tudo tem um sentido e, um princípio de crescimento evolutivo de nossa mente. Como humanos é assim.

A obediência nada mais é do que um adestramento e, isso pode contribuir para criarmos medo, e insegurança, nas decisões futuras, de nossa atual encarnação.

Todas as lágrimas possuem o seu devido ensinamento. Precisamos ter cautela para sabermos quando elas devem aparecer e, qual a real razão desta aparição e chegada. O Equilibrio mental é necessário, para que isso aconteça, dentro de efetivos valores evolutivos mentais.

Quem nos causa, envia, e proporciona energia negativa, não merece uma lágrima. Ela é salgada.

Quem nos brinda com calor humano, amor e carinho merece receber a recompensa de uma lágrima doce.

Precisamos "lavar nossa mente", com o liquido doce de uma lágrima, mesmo que a situação que chegou, possa ser negativa.

Ora, desta forma aprendemos como não se deve agir em uma vida. Agradecer, aos professores (as) de como não se faz, mostra a nossa evolução mental e o crescimento dela. Obrigado por me ensinarem como não se faz...

O mais importante, de uma vida, não é o que realmente temos, mas sim o que somos. Quando partimos não levamos nada material, mas, nos acompanha tudo, o que efetivamente aprendemos mentalmente, a SER.

Cada encarnação existe, não para termos posses, mas sim, para sabermos o que efetivamente nos dá equilibrio mental. Tudo em uma vida, é causado por palavras e atitudes, e logo vem o retorno. Nada que chega até nós é sem um sentido e um aprendizado evolutivo.

Portanto, em nossa vida, tudo é Causa gerada por palavras e atitudes, e Efeito obtido como retorno. Eu não posso mudar de onde eu vim, mas posso escolher para aonde quero e devo ir.

Nosso momento PRESENTE gera o nosso futuro. Ele não se chama presente por acaso. Temos que saber, o que iremos fazer com ele... Nosso PRESENTE. Importante, também, é se desfazer do passado. Ele PASSOU...

Muito importante, sabermos avaliar o que possuímos, porque a vida pode nos mostrar, o efetivo valor evolutivo do que temos, e eventualmente, tínhamos.

Assim, cada LÁGRIMA é um presente. Só temos que saber desfrutar para avaliarmos a chegada, aprendermos com ela, e assim evoluirmos. Não podemos esquecer de agradecer aos professores (as) de como não se deve agir.

Cuide-se saiba interpretar a sua lágrima, ao seu favor EVOLUTIVO.








Gotas de sabedoria e outras coisas no TikTok

 


















Lindas canções que nos falam de fé . . .



 


Recomendo a série The Good Bad Mother na Netflix





 

Fica até o final comigo… 😃


A série coreana The Good Bad Mother traz o impacto que uma deficiência física causa na vida de uma pessoa, assim como a todos que fazem parte de seu círculo familiar e amigos mais próximos.

Mostra, também, todo o sofrimento e resiliência de uma mãe que vê seu filho se tornar totalmente dependente em sua rotina de vida.

Muito bom e realista o depoimento de Alex Abreu. Pedindo licença faço minhas as suas palavras. Sábios conselhos e lições de vida, que todos deveriam aproveitar, sem precisar passar por situação tão traumática de uma deficiência física com dependência total de outras pessoas.

Como estou cadeirante há 20 anos, passei por tudo, mas graças à pessoas maravilhosas como minha Mãe, Pai, irmã, amigos e auxiliares, superei as piores fases e, hoje, olhando para trás, só tenho Gratidão em meu coração.

( Rosa Maria - Editora do Blog )