O caminho que eu escolhi é o do amor !
Tilda Swinton detona plano de Trump para Gaza e denuncia genocídios no Festival de Berlim
Tilda Swinton detona plano de Trump para Gaza e denuncia genocídios no Festival de Berlim
'O desumano está sendo perpetrado sob nossa supervisão', afirmou a atriz ao denunciar assassinatos em massa.
A atriz Tilda Swinton fez um forte discurso contra o plano de Donald Trump de invadir a Faixa de Gaza, expulsar palestinos e transformar a região em uma "Riviera do Oriente Médio", durante premiação no Festival de Berlim nesta quinta-feira (13). A atriz, que concorreu com Fernanda Torres ao Globo de Ouro pelo filme "O Quarto ao Lado", utilizou seu discurso para denunciar genocídios e extremismos políticos.
"O desumano está sendo perpetrado sob nossa supervisão. Estou aqui para nomeá-lo, sem hesitação ou dúvida em minha mente, e para emprestar minha solidariedade inabalável a todos aqueles que reconhecem a inaceitável complacência de nossos governos viciados em ganâncias que que se tornam amigos de destruidores de planetas e criminosos de guerra, de onde quer que venham", completou Tilda.
Além da atriz, o presidente do festival, Todd Haynes, e o membro do júri deste ano Rodrigo Moreno, também fizeram críticas a Donald Trump e ao presidente argentino Javier Milei. “Estamos assistindo a essa avalanche de ações nas primeiras semanas de gestão. Preocupa muito”, disse Haynes sobre Trump.
“Ainda estamos aqui. Ditadura nunca mais”, diz Lula em evento do 8/1
Leia na íntegra o discurso:"Hoje é dia de dizermos, em alto e bom som, que ainda estamos aqui. Estamos aqui para dizer que estamos vivos e que a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de janeiro de 2023. Estamos aqui, mulheres e homens de diferentes origens, crenças, partidos e ideologias, unidos por uma causa em comum. Estamos aqui para dizer, em alto e bom som: ditadura nunca mais, democracia sempre!Estamos aqui para lembrar que, se estamos aqui, é porque a democracia venceu. Caso contrário, muitos de nós talvez estivéssemos presos, exilados ou mortos, como aconteceu no passado. E não permitiremos que isso aconteça outra vez. Se hoje podemos pensar de forma diferente e expressar livremente nossos pensamentos, ideias e desejos, é porque a democracia venceu. Do contrário, a única liberdade de expressão permitida seria a do ditador e de seus cúmplices, usada para mentir, semear o ódio e incitar a violência contra quem pensa diferente.Se hoje estamos aqui, é para renovar nossa fé no diálogo entre opostos, na harmonia entre os Três Poderes e no cumprimento da Constituição. É porque a democracia venceu. Caso contrário, a truculência tomaria o lugar do diálogo, todos os poderes seriam concentrados nas mãos dos fascistas, a Constituição seria rasgada e os direitos humanos seriam suprimidos.Se hoje podemos nos guiar pela ciência e vacinar nossas crianças, é porque a democracia venceu. Caso contrário, doenças já erradicadas, como o sarampo e a poliomielite, estariam devastando vidas, e novas pandemias repetiriam a tragédia da COVID-19, quando centenas de milhares morreram pela demora na compra de vacinas e pelas fake news contra os imunizantes.Se as obras de arte estão aqui de volta, restauradas com esmero por homens e mulheres que dedicaram mais de 1.760 horas de suas vidas a essa tarefa, é porque a democracia venceu. Caso contrário, essas obras estariam destruídas para sempre, e tantas outras, como a tela de Di Cavalcanti, teriam o mesmo destino, vítimas do ódio de quem não suporta a arte, a cultura, a história e a memória de um povo.Estamos aqui porque é preciso lembrar, para que ninguém esqueça e para que nunca mais aconteça. Se hoje podemos contar histórias e vê-las contadas livremente no cinema, no teatro, na música e na literatura, é porque a democracia venceu. Caso contrário, a arte seria submetida à censura, proibindo-nos de ver, ouvir e ler tudo o que julgassem subversivo.Hoje estamos aqui para garantir que ninguém seja morto ou desapareça em razão de sua causa. Estamos aqui em nome daqueles que não podem mais estar, em nome de todas as Marias, Clarices e Eunices. Democracia para poucos não é democracia plena. Por isso, a democracia será sempre uma obra em construção.A democracia será plena quando todos os brasileiros, sem exceção, tiverem acesso à alimentação de qualidade, saúde, educação, segurança, cultura e lazer. Quando tiverem as mesmas oportunidades de crescer e prosperar, e os mesmos direitos de sonhar e ser felizes. Quando todos forem iguais perante a lei e a pele negra não for mais alvo da truculência dos agentes do Estado.Quando os povos indígenas tiverem direito às suas terras, cultura e crenças. Quando as mulheres conquistarem igualdade de direitos e o direito de estar onde quiserem, sem serem julgadas, agredidas ou assassinadas. Quando todas as religiões forem respeitadas e viverem em harmonia. Quando qualquer pessoa tiver o direito de amar quem quiser, sem sofrer preconceito, discriminação ou violência.Essa é a democracia plena que queremos construir no Brasil. Minhas amigas e meus amigos, a democracia precisa ser cuidada com todo o carinho e vigilância por cada um de nós, sempre. Seremos implacáveis contra qualquer tentativa de golpe. Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes cometidos, inclusive aqueles que planejaram o assassinato do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do STF.Defendemos e defenderemos sempre a liberdade de expressão, mas não toleraremos discursos de ódio, fake news que coloquem vidas em risco ou incitação à violência contra o Estado de Direito. Seremos intransigentes na defesa da democracia. Renovaremos sempre nossa fé no diálogo, na união, na paz e no amor ao próximo. Seguiremos trabalhando, dia e noite, para construir um Brasil mais desenvolvido, justo e democrático. Porque a democracia venceu. Muito obrigado!"
Atriz e ativista norte-americana Susan Sarandon discursou na manifestação a favor da Palestina no Washington Square Park
"Nosso inimigo é o ódio, o racismo, a colonização. O inimigo é o silêncio de quem desvia o olhar. Falar verdades inconvenientes pode custar muito. Mas você não está sozinho. Palestina Livre!"
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) March 3, 2024
Susan Sarandon. De arrepiar. Na chuva, pra lavar a alma dos palestinos e de todos nós. pic.twitter.com/ygd3wMkAxU
Devemos lembrar o discurso de Chaplin em "O Grande Ditador"

“Eu não quero ser imperador. Esse não é o meu trabalho, mas ajudar a todos, se possível. Branco ou preto, judeus ou gentios. Temos que ajudar uns aos outros. Seres humanos são assim. Queremos fazer os outros felizes, não nos deixar infelizes. Não queremos odiar ou desprezar ninguém. Neste mundo, há espaço para todos e o bom solo é rico e pode alimentar todos os seres. O caminho da vida pode ser livre e belo, mas nós o perdemos.”


Discurso, emocionante e aplaudido de pé, feito pela Deputada Federal Erika Hilton contra os preconceitos às pessoas LGBTQIAPN+
Um dos discursos mais emocionantes do ano foi feito pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) durante sessão da Comissão de Previdência, Assistência Social, Adolescência e Família da Câmara que discutia o projeto que tenta criminalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A fala foi aplaudida de pé pela base do governo enquanto a oposição teve aceitar o brilhantismo do discurso.
Presidente Lula discursa na 78º Assembleia Geral da ONU em 19/09/2023
Meus cumprimentos ao Presidente da Assembleia Geral, Embaixador Dennis Francis, de Trinidad e Tobago.É uma satisfação ser antecedido pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.Saúdo cada um dos Chefes de Estado e de Governo e delegadas e delegados presentes.Presto minha homenagem ao nosso compatriota Sérgio Vieira de Mello e 21 outros funcionários desta Organização, vítimas do brutal atentado em Bagdá, há 20 anos.Desejo igualmente expressar minhas condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia.A exemplo do que ocorreu recentemente no estado do Rio Grande do Sul no meu país, essas tragédias ceifam vidas e causam perdas irreparáveis.
Jovem indígena brasileira discursa na abertura da COP26
Ativistas da Amazônia estão na 26a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU, que neste ano acontece em Glasgow, na Escócia.
Não, Luther King não foi um líder da conciliação, mas um revolucionário
“Cem anos depois [da abolição da escravidão] precisamos enfrentar o trágico fato de que o negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do negro e ainda lamentavelmente aleijada pelas algemas da segregação e as correntes da discriminação. Cem anos depois, o negro vive em uma solitária ilha de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o negro ainda se enfraquece nas esquinas da sociedade americana e se encontra exilado em sua própria terra”.Só então é que Dr. King adentra a parte mais conhecida dessa sua célebre fala.
Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que ainda que enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda assim tenho um sonho. Eu tenho um sonho de que um dia essa nação irá se levantar e viver o verdadeiro sentido de sua crença: ‘Nós nos atemos a tais verdades como auto-evidentes: de que todas as pessoas são criadas iguais’. Eu tenho um sonho de quem um dia nas colinas vermelhas da Georgia os filhos de ex-escravos e os filhos de ex proprietários de escravos poderão se sentar juntos à mesa da irmandade (…). Eu tenho um sonho de que minhas quatro crianças um dia viverão em uma nação onde não haverá julgamento pela cor da pele mas pelo conteúdo do caráter. Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho de que um dia, no Alabama, com seus racistas perversos, meninos e meninas negras poderão dar as mãos a meninos e meninas brancas como irmãs e irmãos”.
“Quando permitirmos que a liberdade emane, quando permitirmos que emane de cada vila e cada povoado, de cada estado e cada cidade, nós seremos capazes de acelerar até o dia em que todas as crianças de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar as mãos e cantar as palavras da velha canção negra: ‘Enfim livres! Enfim livres! Obrigado, Deus todo poderoso, nós enfim somos livres!’”.
“Não sei o que ocorrerá agora. Temos dias difíceis à nossa frente […]. Como todo mundo, eu gostaria de ter uma vida longa […]. Mas isso agora não me preocupa. Só quero cumprir a vontade de Deus. E ele me permitiu subir ao topo da montanha. E de lá vi a terra prometida. Pode ser que não chegue a ela com vocês. Mas quero que esta noite saibam que nós, como povo, alcançaremos a terra prometida. E estou feliz por isso. Nada me preocupa. Não temo nenhum homem”.
Não, Luther King não foi um líder da conciliação, mas um revolucionário
“Cem anos depois [da abolição da escravidão] precisamos enfrentar o trágico fato de que o negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do negro e ainda lamentavelmente aleijada pelas algemas da segregação e as correntes da discriminação. Cem anos depois, o negro vive em uma solitária ilha de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o negro ainda se enfraquece nas esquinas da sociedade americana e se encontra exilado em sua própria terra”.Só então é que Dr. King adentra a parte mais conhecida dessa sua célebre fala.
Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que ainda que enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda assim tenho um sonho. Eu tenho um sonho de que um dia essa nação irá se levantar e viver o verdadeiro sentido de sua crença: ‘Nós nos atemos a tais verdades como auto-evidentes: de que todas as pessoas são criadas iguais’. Eu tenho um sonho de quem um dia nas colinas vermelhas da Georgia os filhos de ex-escravos e os filhos de ex proprietários de escravos poderão se sentar juntos à mesa da irmandade (…). Eu tenho um sonho de que minhas quatro crianças um dia viverão em uma nação onde não haverá julgamento pela cor da pele mas pelo conteúdo do caráter. Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho de que um dia, no Alabama, com seus racistas perversos, meninos e meninas negras poderão dar as mãos a meninos e meninas brancas como irmãs e irmãos”.
“Quando permitirmos que a liberdade emane, quando permitirmos que emane de cada vila e cada povoado, de cada estado e cada cidade, nós seremos capazes de acelerar até o dia em que todas as crianças de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar as mãos e cantar as palavras da velha canção negra: ‘Enfim livres! Enfim livres! Obrigado, Deus todo poderoso, nós enfim somos livres!’”.
“Não sei o que ocorrerá agora. Temos dias difíceis à nossa frente […]. Como todo mundo, eu gostaria de ter uma vida longa […]. Mas isso agora não me preocupa. Só quero cumprir a vontade de Deus. E ele me permitiu subir ao topo da montanha. E de lá vi a terra prometida. Pode ser que não chegue a ela com vocês. Mas quero que esta noite saibam que nós, como povo, alcançaremos a terra prometida. E estou feliz por isso. Nada me preocupa. Não temo nenhum homem”.