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Máquina de ressonância “mais poderosa do mundo” mostra imagem de cérebro humano


Imagem do Iseult Magneton 11.7 T MRI mostra cérebro humano. — Foto: Divulgação / Comissão de Energia Atômica da França (CEA)


Publicado por Yurick Luz

O mais poderoso scanner de ressonância magnética do mundo acaba de fornecer as primeiras imagens de cérebros humanos, alcançando um novo patamar de precisão que, para os especialistas, promete revelar segredos e desvendar mistérios sobre as mentes e as doenças que as afetam.

Desenvolvido por pesquisadores da Comissão de Energia Atômica da França (CEA), o avançado equipamento foi inicialmente utilizado para escanear uma abóbora em 2021. Agora, autoridades de saúde deram luz verde para a realização de escaneamentos em cérebros humanos.

Nos últimos meses, aproximadamente 20 voluntários saudáveis foram os primeiros a passar pelo scanner de ressonância magnética (MRI), localizado na região do Plateau de Saclay, ao sul de Paris, uma área conhecida por abrigar diversas empresas de tecnologia e instituições de ensino superior.

Com um campo magnético impressionante de 11,7 teslas, uma unidade de medida em homenagem ao inventor Nikola Tesla, este equipamento tem a capacidade de capturar imagens com uma precisão 10 vezes maior do que os tradicionais aparelhos de ressonância magnética encontrados em hospitais, os quais geralmente operam com uma potência de até três teslas.

Confira:


Vista axial do cérebro humano, com o mesmo tempo de aquisição, mas com diferentes intensidades de campo magnético. Na última, a imagem do Iseult Magneton 11.7 T MRI. — Foto: Divulgação / Comissão de Energia Atômica da França (CEA)



Imagem do Iseult Magneton 11.7 T MRI mostra cérebro humano. — Foto: Divulgação / Comissão de Energia Atômica da França (CEA)




Como o TikTok afeta o cérebro


O TikTok é um aplicativo extremamente atraente e divertido. No entanto, o uso indevido dele pode afetar nossa saúde mental.

O TikTok se tornou uma das redes sociais mais populares nos últimos tempos, principalmente entre os mais jovens. Crianças, adolescentes (e até adultos) podem passar horas percorrendo esses vídeos curtos. E embora isso pareça uma ótima forma de entretenimento, também traz riscos significativos. Por esse motivo, hoje queremos falar com você sobre como o TikTok afeta o cérebro.

As novas gerações são nativos digitais e a tecnologia é parte intrínseca de suas vidas. Na internet encontram conhecimento, socialização e lazer, e todos os dias surgem novas plataformas para explorar e desfrutar. O TikTok encontrou uma fórmula que cativa e envolve; portanto, é importante que estejamos cientes de seus riscos e consigamos usá-lo com moderação.

A fórmula mágica do TikTok

Embora o TikTok não ofereça nada que já não tenha sido visto em outras plataformas digitais, a verdade é que combina uma série de características que o tornam especialmente atraente:Oferece vídeos curtos. O conteúdo audiovisual da plataforma é composto por clipes que duram entre alguns segundos e alguns minutos. Desta forma, a informação é concentrada e apresentada de forma concisa e apelativa.

Mostra a cada usuário conteúdo totalmente personalizado. Isso se deve a um algoritmo que capta os interesses de cada pessoa com grande precisão para oferecer-lhes o conteúdo que gera mais atração para elas.

Os vídeos curtos seguem um ao outro infinitamente, conforme o usuário desliza a tela. Dessa forma, um reforço intermitente é gerado: embora não gostemos de todos os clipes, dá a impressão de que “ao virar da esquina” haverá algum conteúdo magnífico que não podemos perder.

E é assim que o TikTok afeta o cérebro, ativando poderosamente o sistema de recompensas graças às descargas de dopamina geradas ao assistir a cada um de seus vídeos. Isso não apenas proporciona prazer imediato, mas também o uso do aplicativo fica registrado como uma atividade desejável que tendemos a repetir.

O TikTok gera um reforço intermitente que incentiva a reutilização do aplicativo.

É assim que o TikTok afeta o cérebro

Se usada criteriosamente e com moderação, esta plataforma social oferece grandes possibilidades de entretenimento. No entanto, também traz uma série de riscos que afetam principalmente crianças e adolescentes:

Diminui a atenção e a concentração, afetando a memória

Profissionais de saúde, pais e educadores detectaram que os pequenos têm cada vez mais dificuldade em prestar atenção e se concentrar por períodos prolongados. E, sem dúvida, redes sociais, telas e principalmente aplicativos como o TikTok influenciam nesse sentido.

Lembremos que os jovens estão numa fase particularmente vulnerável. O córtex pré-frontal (responsável pelo controle de impulsos, memória e atenção) não termina de se desenvolver até aproximadamente 25 anos de idade. E a exposição a esse tipo de estimulação (em que se oferece conteúdo e gratificação instantânea) pode influenciar negativamente no desenvolvimento dessas habilidades cognitivas.

Prejudica a capacidade de adiar a gratificação

Usar o TikTok nos deixa impacientes e dificulta o adiamento da gratificação. Acostuma-nos a obter reforços com facilidade e rapidez, e nos faz perder o interesse em tudo o que exige tempo e esforço. Infelizmente, na vida real, paciência, perseverança e capacidade de adiar recompensas são altamente necessárias.

Pode levar a problemas de desenvolvimento social e emocional

Tal como acontece com outras redes sociais, o uso excessivo pode ser prejudicial às interações humanas reais. Por mais gratificante que seja a socialização virtual, o contato humano e o estabelecimento de redes de apoio são fundamentais para o nosso bem-estar, sendo cada vez mais comum negligenciarmos esse aspecto investindo nosso tempo e energia em redes.

Além disso, os pequenos são expostos a conteúdos impróprios, imprecisos e distorcidos. É muito comum crianças e adolescentes se compararem com as “vidas ideais” e “físicos perfeitos” que veem online, sem realmente se dar conta da mentira, preconceito ou uso de filtros que veem nesse conteúdo. Isso pode gerar problemas de autoestima e levar a transtornos psicológicos.

É até possível que o algoritmo alimente problemas de saúde mental emergentes ou existentes. E é que não mostra apenas um conteúdo agradável e marcante, mas também aquele relacionado aos medos e preocupações de cada pessoa. Portanto, alguém com depressão ou transtorno alimentar pode estar mais exposto a conteúdos relacionados à sua condição.

Causa vício

Por fim, uma das maneiras pelas quais o TikTok afeta o cérebro é causando vício em alguns usuários. Isso é relativamente fácil de acontecer devido ao imediatismo do conteúdo e à precisão do algoritmo. Podemos passar horas e horas explorando o aplicativo sem perceber o tempo decorrido e deixando de lado outras atividades e áreas vitais de extrema importância.

Além disso, é comum ter problemas para parar de usar o aplicativo, mesmo quando consideramos que já faz muito tempo e queremos parar.

Há pessoas que têm problemas para parar de usar tanto o TikTok quanto
 outras redes sociais.

Você já sabe como o TikTok afeta o cérebro: é hora de agir

Embora esta rede social (como tantas outras) envolva riscos e inconvenientes, não se trata de demonizá-la. É possível apreciá-lo e aproveitar seu conteúdo desde que saibamos manter limites saudáveis. Restringir o tempo de uso, cuidar do conteúdo que consumimos e, acima de tudo, estar ciente de como o aplicativo pode nos afetar é essencial.

Se você tem adolescentes que usam o TikTok, estabeleça limites, monitore e fique atento. Explique os riscos e forneça orientações para o uso adequado; mas, sobretudo, incentive eles a ter uma vida completa e variada para além do mundo virtual.



De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?



Às vezes, mesmo tendo atingido o limite das nossas forças, nutrimos esperança e motivação para seguir em frente. De onde vem esse empenho, essa força vital? Vamos analisar.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses chamaram de “bura-bura" ou doença do abandono o fenômeno pelo qual alguns prisioneiros eram deixados em estado de letargia até se permitirem morrer. Agora, de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Por que existem pessoas que perdem o ânimo, o desejo e até o instinto de sobrevivência?

Este tópico interessa especialistas e leigos há décadas. Nick Moloney, um dos marinheiros mais famosos do mundo, ressalta que se trata de uma inflexão mental: morrer é fácil, viver é o mais difícil. Ele próprio se viu em situações extremas, aquelas em que a dor era tão intensa que a falta de adrenalina o impedia de continuar navegando.

Uma vez ele ficou preso, ferido e à deriva. Foi então que perdeu completamente a vontade de viver. Esse é o pior cenário psicológico em que uma pessoa pode cair, porque então a esperança desaparece e a pessoa para de lutar. Nesses momentos, o ser humano é obrigado a fazer um último esforço, aquele que vai além do físico e exige o emocional…

Em que consiste este último? Como despertar a motivação quando estamos em situações extremas?

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

Um dos maiores especialistas em resistência psicológica e sobrevivência foi o Dr. Al Siebert, da Universidade de Michigan. Um dos seus livros mais conhecidos sobre o assunto foi The Survivor Personality: Why Some People are Stronger, Smarter, and More Skillful at Handling Life’s Difficulties. Nesta obra, ele nos apresenta inúmeros exemplos de sobrevivência e também de perdas.

7 hábitos que matam neurônios



Você sabia que alguns hábitos matam neurônios e que o estilo de vida tem um impacto direto na saúde mental? Conheça 7 hábitos que são potencialmente prejudiciais para o cérebro.

Você sabia que existem hábitos que matam neurônios? O cérebro é o órgão que permite que o resto do corpo funcione. Portanto, devemos cuidar dele. Uma vida saudável, que inclui hábitos saudáveis ​​como relaxar, fazer exercícios, comer e dormir bem, pode nos ajudar a prevenir uma série de problemas, incluindo a morte neuronal.

Os exercícios físicos e mentais são importantes quando se trata de cuidar da nossa saúde física e mental. No entanto, quais hábitos é melhor evitar se quisermos proteger nossos neurônios? Descubra sete deles a seguir.

Hábitos que matam neurônios

Como dissemos, cuidar do cérebro é cuidar da mente e da saúde física em geral. Existem certos hábitos que matam neurônios e, como consequência, enfraquecem e danificam o nosso sistema nervoso. Quais são eles?

O estresse

O estresse é um dos principais hábitos que matam neurônios. O estresse é definido como uma sensação de tensão física e emocional. Consiste, por sua vez, em um mecanismo que é acionado quando uma pessoa se depara com situações que excedem seus recursos pessoais. Ou seja, aparece quando nos sentimos oprimidos.

Esse mecanismo, principalmente se durar por muito tempo (estresse crônico), pode matar neurônios, pois quando estamos estressados ​​o corpo libera uma grande quantidade de cortisol (o hormônio do estresse). Esse hormônio é usado para desviar recursos para os processos biológicos necessários para enfrentar situações de urgência.

Mas o que acontece quando o corpo libera grandes quantidades de cortisol e faz isso por muito tempo? Os neurônios são deixados sem vigilância e o sistema imunológico fica enfraquecido.

Feedback facial: como enganar o cérebro para ser feliz



Você sabia que pode usar o feedback facial para enganar o seu cérebro e provocar um momento de felicidade? Sim, a felicidade é uma emoção/estado emocional que podemos atrair, mesmo em circunstâncias aparentemente desfavoráveis.

Já sabemos há algum tempo que as emoções são acompanhadas de inúmeras mudanças no nosso corpo, como o aumento da frequência cardíaca ou a flexão de certos músculos do rosto que dão origem a esse gesto de que tanto gostamos: sorrir.

Descobrimos recentemente que isto pode ser uma via de “mão dupla”. Dessa forma, podemos enganar o cérebro provocando algumas reações físicas através das emoções e, da mesma forma, através das reações físicas facilitar a aparição da emoção.

Podemos atrair a felicidade com um sorriso

O nosso cérebro presta atenção ao que o nosso corpo está fazendo, e isso afeta as nossas emoções. Assim, o simples fato de sorrir, mesmo que não haja um motivo, dá ao corpo um momento de felicidade que traz grandes benefícios.

O sorriso é uma careta facial que coloca em xeque todo o rosto quando alguma coisa parece simpática, alegre ou divertida. Isto é, poderia ser considerado o retrato de uma emoção ou um estado agradável que nos provoca um bem-estar transitório. Embora muitas vezes seja difícil controlar as nossas emoções, é muito mais fácil controlar os nossos músculos.

Tenha em mente que o seu sorriso é uma ferramenta poderosa. A maioria das pessoas pensam que sorrimos porque nos sentimos felizes, mas também pode ser o contrário: nos sentimos felizes porque sorrimos.

A maneira mais fácil de obter um momento de felicidade, assim como de tranquilidade e confiança, é tão simples como esboçar um sorriso.



Hipótese do feedback facial

Para muitos, pode parecer bobo dizer que um simples sorriso pode atrair uma emoção tão intensa quanto a felicidade. No entanto, não é tão bobo assim porque a ciência dedicou vários experimentos e estudos para investigar a hipótese do feedback facial.

Uma das melhores experiências para demonstrar essa hipótese foi realizada no final da década de 1980. Os pesquisadores não queriam influenciar os resultados contando aos participantes do que se tratava a experiência e então inventaram uma maneira engenhosa de obter a flexão de certos músculos do rosto sem a necessidade deles conhecerem o propósito final do estudo.

Os participantes foram divididos em grupos e tinham que segurar um lápis de três formas diferentes. O primeiro grupo segurou o lápis entre os dentes, forçando um sorriso. O segundo grupo segurou o lápis com os lábios, para que não pudessem sorrir; na verdade, essa postura os obrigava a franzir ligeiramente as sobrancelhas. O terceiro grupo segurava o lápis na mão.

Os participantes do estudo examinaram algumas caricaturas e classificaram o quanto elas eram engraçadas. O grupo que era obrigado a sorrir deu para as caricaturas notas mais altas do que o grupo com o cenho franzido, enquanto o terceiro grupo deu notas intermediárias.

Em um estudo mais recente, mostraram aos participantes uma série de rostos com expressões felizes, neutras ou irritadas. Eles foram informados de que o estudo estava tentando medir o tempo de reação dos músculos faciais, mas na realidade, estavam estudando a emoção. Independentemente da imagem, as pessoas deviam “levantar as bochechas” (sorriso) ou “franzir as sobrancelhas” (cenho franzido).

A expressão facial influenciou a forma como as pessoas percebiam as imagens. Quando sorriram, acharam as imagens mais agradáveis ​​do que quando franziram a testa. Além disso, os efeitos do breve sorriso persistiram por 4 minutos.

A hipótese do feedback facial afirma que o movimento facial pode influenciar a experiência emocional.

Sorriso forçado, felicidade real

O feedback facial funciona porque o cérebro detecta a flexão de certos músculos faciais (o zigomático principal e zigomático menor, que são utilizados para sorrir) e a interpreta como motivo para estar feliz por alguma coisa. Da mesma forma, se esse músculo não está flexionado, o cérebro acredita que não é o momento de estar feliz.


Mas isso não é tudo. Além do feedback que obtemos fisicamente a nível individual, há outra questão que influencia a emoção da felicidade: o feedback social. O sorriso é contagioso. Na verdade, mesmo que você não se sinta muito feliz, se as pessoas ao seu redor estiverem sorrindo, você acaba se contagiando e sorrindo também.

Se nos esforçarmos para melhorar essa energia que nos faz sorrir, especialmente quando estamos com outras pessoas, o benefício será ainda maior, porque estaremos carregando a atmosfera com boas vibrações, promovendo um ambiente onde é mais fácil ser feliz.

Então, se você realmente quer tirar o máximo proveito do feedback facial, encontre algo para sorrir ou simplesmente levante os cantos dos seus lábios para enganar o seu cérebro. O que, em princípio, é um sorriso forçado rapidamente, se transformará em um verdadeiro sorriso. E desde o primeiro momento, a sua felicidade será real.

Não importa qual é o problema que você está enfrentando, esse pequeno momento de felicidade o tornará muito mais fácil.








Feedback facial: como enganar o cérebro para ser feliz



Você sabia que pode usar o feedback facial para enganar o seu cérebro e provocar um momento de felicidade? Sim, a felicidade é uma emoção/estado emocional que podemos atrair, mesmo em circunstâncias aparentemente desfavoráveis.

Já sabemos há algum tempo que as emoções são acompanhadas de inúmeras mudanças no nosso corpo, como o aumento da frequência cardíaca ou a flexão de certos músculos do rosto que dão origem a esse gesto de que tanto gostamos: sorrir.

Descobrimos recentemente que isto pode ser uma via de “mão dupla”. Dessa forma, podemos enganar o cérebro provocando algumas reações físicas através das emoções e, da mesma forma, através das reações físicas facilitar a aparição da emoção.

Podemos atrair a felicidade com um sorriso

O nosso cérebro presta atenção ao que o nosso corpo está fazendo, e isso afeta as nossas emoções. Assim, o simples fato de sorrir, mesmo que não haja um motivo, dá ao corpo um momento de felicidade que traz grandes benefícios.

O sorriso é uma careta facial que coloca em xeque todo o rosto quando alguma coisa parece simpática, alegre ou divertida. Isto é, poderia ser considerado o retrato de uma emoção ou um estado agradável que nos provoca um bem-estar transitório. Embora muitas vezes seja difícil controlar as nossas emoções, é muito mais fácil controlar os nossos músculos.

Tenha em mente que o seu sorriso é uma ferramenta poderosa. A maioria das pessoas pensam que sorrimos porque nos sentimos felizes, mas também pode ser o contrário: nos sentimos felizes porque sorrimos.

A maneira mais fácil de obter um momento de felicidade, assim como de tranquilidade e confiança, é tão simples como esboçar um sorriso.



Hipótese do feedback facial

Para muitos, pode parecer bobo dizer que um simples sorriso pode atrair uma emoção tão intensa quanto a felicidade. No entanto, não é tão bobo assim porque a ciência dedicou vários experimentos e estudos para investigar a hipótese do feedback facial.

Uma das melhores experiências para demonstrar essa hipótese foi realizada no final da década de 1980. Os pesquisadores não queriam influenciar os resultados contando aos participantes do que se tratava a experiência e então inventaram uma maneira engenhosa de obter a flexão de certos músculos do rosto sem a necessidade deles conhecerem o propósito final do estudo.

Os participantes foram divididos em grupos e tinham que segurar um lápis de três formas diferentes. O primeiro grupo segurou o lápis entre os dentes, forçando um sorriso. O segundo grupo segurou o lápis com os lábios, para que não pudessem sorrir; na verdade, essa postura os obrigava a franzir ligeiramente as sobrancelhas. O terceiro grupo segurava o lápis na mão.

Os participantes do estudo examinaram algumas caricaturas e classificaram o quanto elas eram engraçadas. O grupo que era obrigado a sorrir deu para as caricaturas notas mais altas do que o grupo com o cenho franzido, enquanto o terceiro grupo deu notas intermediárias.

Em um estudo mais recente, mostraram aos participantes uma série de rostos com expressões felizes, neutras ou irritadas. Eles foram informados de que o estudo estava tentando medir o tempo de reação dos músculos faciais, mas na realidade, estavam estudando a emoção. Independentemente da imagem, as pessoas deviam “levantar as bochechas” (sorriso) ou “franzir as sobrancelhas” (cenho franzido).

A expressão facial influenciou a forma como as pessoas percebiam as imagens. Quando sorriram, acharam as imagens mais agradáveis ​​do que quando franziram a testa. Além disso, os efeitos do breve sorriso persistiram por 4 minutos.

A hipótese do feedback facial afirma que o movimento facial pode influenciar a experiência emocional.

Sorriso forçado, felicidade real

O feedback facial funciona porque o cérebro detecta a flexão de certos músculos faciais (o zigomático principal e zigomático menor, que são utilizados para sorrir) e a interpreta como motivo para estar feliz por alguma coisa. Da mesma forma, se esse músculo não está flexionado, o cérebro acredita que não é o momento de estar feliz.


Mas isso não é tudo. Além do feedback que obtemos fisicamente a nível individual, há outra questão que influencia a emoção da felicidade: o feedback social. O sorriso é contagioso. Na verdade, mesmo que você não se sinta muito feliz, se as pessoas ao seu redor estiverem sorrindo, você acaba se contagiando e sorrindo também.

Se nos esforçarmos para melhorar essa energia que nos faz sorrir, especialmente quando estamos com outras pessoas, o benefício será ainda maior, porque estaremos carregando a atmosfera com boas vibrações, promovendo um ambiente onde é mais fácil ser feliz.

Então, se você realmente quer tirar o máximo proveito do feedback facial, encontre algo para sorrir ou simplesmente levante os cantos dos seus lábios para enganar o seu cérebro. O que, em princípio, é um sorriso forçado rapidamente, se transformará em um verdadeiro sorriso. E desde o primeiro momento, a sua felicidade será real.

Não importa qual é o problema que você está enfrentando, esse pequeno momento de felicidade o tornará muito mais fácil.








O silêncio é indispensável para regenerar o cérebro





O silêncio tem sido fonte de muitas reflexões ao longo de todas as épocas. Ao mesmo tempo, saturamos os locais onde vivemos com tantos barulhos que é cada vez mais difícil encontrá-lo. Isto faz com que cada vez mais pessoas que passam pela experiência de não ouvir barulhos caiam em um abismo dentro delas mesmas.

Temos um barulho que atualmente está hiperestimulado. O mais grave é que quase todos esses estímulos auditivos que recebemos do exterior são mais ou menos alarmantes. Barulhos de carros, burburinho, músicas estridentes, apitos, sinais… enfim… nada que inspire tranquilidade.
“A areia do deserto é para o viajante cansado a mesma coisa que a conversa incessante para o amante do silêncio”.
- Provérbio persa -
Além disso incidir no nosso estado emocional, a ciência também comprovou que afeta o cérebro. Segundo uma pesquisa realizada na Alemanha pelo Research Center for Regenerative Therapies de Dresden, existem processos cerebrais que só podem ser realizados em silêncio.

Até pouco tempo atrás, pensava-se que os neurônios eram incapazes de se regenerar. Contudo, com o desenvolvimento da neurogênese ficou comprovado que isto é um erro. Ainda não está muito claro o que exatamente promove a regeneração neurológica e cerebral, mas já existem pistas valiosas a respeito, e uma delas é o silêncio.

Experimentando o silêncio

Os pesquisadores alemães fizeram, a princípio, uma experiência com um grupo de ratos. A pesquisa consistia em deixá-los em completo silêncio durante duas horas por dia. Ao mesmo tempo se faria uma observação dos seus cérebros para ver se isto criava alguma mudança.

O resultado foi contundente. Após um tempo sendo submetidos a esta rotina, observou-se que em todos os ratos estudados houve um crescimento do número de células dentro do hipocampo. Esta é a região do cérebro que regula as emoções, a memória e o aprendizado.

Os especialistas também constataram que as novas células nervosas se incorporavam progressivamente ao sistema nervoso central, e que logo se especializavam em diferentes funções. Conclusão, o silêncio provocou uma mudança muito positiva no cérebro dos animais.

O silêncio ajuda a estruturar a informação

O cérebro nunca descansa, inclusive quando em estado de calma, ou quando estamos completamente quietos ou dormindo. Este maravilhoso órgão continua funcionando, mas de uma forma diferente. Quando o corpo descansa, começam a se desenvolver outros processos que completam os que são realizados quando estamos ativos.

Basicamente o que acontece é que se produz uma espécie de depuração. O cérebro avalia a informação e as experiências às quais foi exposto durante o dia. Logo, organiza e incorpora a informação relevante e descarta o que não é importante.

Este processo é completamente inconsciente, mas provoca efeitos conscientes. Por isso às vezes encontramos respostas durante o sono, ou conseguimos ver as coisas a partir de um novo ponto de vista depois de termos descansado algumas horas.

O interessante de tudo isso é que um processo semelhante também acontece quando estamos em silêncio. A ausência de estímulos auditivos tem quase o mesmo efeito que o descanso. O silêncio, em geral, nos leva a pensar em nós mesmos, e isto depura as emoções e reafirma a identidade.

Os importantes efeitos sobre o estresse

O silêncio não apenas nos torna mais inteligentes, criativos e seguros, mas também tem efeitos muito positivos sobre os estados de angústia. Os seres humanos são muito sensíveis ao ruído, tanto que muitas vezes acordamos sobressaltados por um objeto que caiu ou por um som estranho.

Uma pesquisa realizada na Universidade de Cornell descobriu que as crianças que vivem perto de aeroportos têm um elevado nível de estresse. E não é só isso; elas também têm uma pressão arterial mais elevada e apresentam altos índices de cortisol, o hormônio do estresse.

Por sorte, também acontece o contrário. Isso foi evidenciado por uma pesquisa da Universidade de Pavia, onde se verificou que apenas dois minutos de silêncio absoluto são mais enriquecedores do que ouvir música relaxante. De fato, evidenciou-se que a pressão sanguínea diminuía e que as pessoas conseguiam se sentir mais alertas e tranquilas depois deste pequeno banho de silêncio.

Como se vê, o silêncio provoca grandes benefícios, tanto intelectuais quanto emocionais. Poderíamos afirmar que manter-se em silêncio, ao menos por pequenos lapsos ao dia, é um fator determinante para a saúde cerebral. E com isso, um elemento decisivo para melhorar o nosso estado emocional, saúde e qualidade de vida.








Por que as crianças gostam de ver o mesmo filme várias vezes?




Frozen, Ratatouille, Meu Malvado Favorito, Procurando Nemo… As crianças gostam de ver o mesmo filme várias vezes sem se cansar e, às vezes, sem nem piscar. Sempre é um bom momento para colocar um filme e deixar a criança na frente da televisão. Eles ficam hipnotizados, extasiados de puro prazer e diversão. Os pais, esgotados, adoram o momento mas frequentemente se perguntam o que está por trás dessa estranha obsessão.

Há apenas alguns meses muitas pessoas se surpreenderam com uma notícia muito curiosa. Um usuário do Netflix havia visto o mesmo filmes 357 vezes ao longo de um ano. A maioria ansiava pela resposta para duas perguntas: de que filme estavam falando e quem era essa pessoa obcecada. Finalmente, a famosa plataforma de filmes contatou o usuário para poder conhecê-lo e poder então divulgar sua história.

Uma criança pode ter visto um filme pelo qual tem grande predileção mais de 100 vezes. No entanto, independentemente de quantas vezes já o tenha assistido, seu nível de atenção será o mesmo da primeira vez.

O filme em questão não era nenhum outro que Bee Movie. Um divertido filme de animação em que uma abelha recém-formada na universidade deixa sua colmeia para engatar uma bonita amizade com uma humana florista. Já o usuário que havia visto essa produção quase que diariamente era Jaxson, um bebê de pouco mais de um ano de vida.

Tal como explicou sua mãe, o pequeno tinha apenas dois meses quando ficou fascinado pelas imagens desse filme de animação da DreamWorks.Tanto foi que desde então não havia um dia no qual não ficava na frente de televisão para assisti-lo novamente. Segundo ela, durante o tempo que o filme Bee Movie durava, Jaxson fica mais relaxado e atento do que em qualquer outro momento. Ela é consciente que seu filho não está entendendo nada, mas levando em conta a satisfação que a criança tinha, ela não hesitou em dar a ele esse momento diário de deleite e entretenimento de presente.




As crianças gostam de ver o mesmo filme várias vezes porque seu cérebro precisa disso

A história dessa usuária do Netflix e seu filhos pode nos surpreender talvez pela idade do protagonista. Nós sabemos que as crianças de hoje em dia têm um contato com o mundo audiovisual desde muito cedo. As imagens em movimento, as cores, a música e as vozes são estímulos muito atraentes para o cérebro dos pequenos. Quando as crianças assistem ao mesmo filme várias vezes, no entanto, há algo mais do que essa mera atração sensorial.

Estamos esquecendo por um momento de olhar para trás, para nossa própria infância. Nós também tivemos nosso filme favorito, e tínhamos também, como esquecer, nosso conto favorito. Aquele que sempre queríamos ler ou que esperávamos que nossa mãe ou nosso pai nos contasse a cada noite antes de dormir. Adorávamos também que nossos avós nos contassem uma história ou conto toda vez que fôssemos visitá-los. Ficamos encantados ao estar ao redor de narrações conhecidas, previsíveis, familiares…

A repetição como um meio de aprendizagem

O cérebro da criança aprende e consolida a informação através da repetição. Por isso, não é estranho que as crianças vejam o mesmo filme várias vezes e que nos peçam para cantar sempre a mesma música, ou que queiram sempre o mesmo livro ou história na hora de dormir. Nesse sentido, estudos como o publicado no ano de 2011 pela Universidade de Sussex, em Brighton, no Reino Unido, demonstram que as crianças integram essas histórias como uma padrão. São cadeias de significado que se tornam cada vez melhores.

À medida que isso acontece, a criança melhora sua linguagem, descobre novas palavras, compreende melhor os argumentos, decifra cada vez mais os detalhes, conseguindo com isso uma maior satisfação pessoal.




A repetição traz comodidade e segurança

As crianças precisam de hábitos, regras e rotina. Desse modo, não apenas conseguem se organizar melhor para descobrir seu mundo, mas também conseguem fazer isso em um cenário pautado pela sensação de segurança. Por isso, não devemos ficar surpresos quando as crianças assistem ao mesmo filme várias vezes e mesmo assim experimentam um grande prazer e bem-estar.

Saber o que vai acontecer a seguir permite que elas validem suas expectativas, reforçando seu cérebro e trazendo relaxamento. Não há imprevistos que devem ser imediatamente processados, não há informações contraditórias para botar a criança em alerta. Ao ter diante deles esse filme já conhecido, esse conto ou esse livro já tão lido ou tão escutado, o que ocorre é uma ajuda no alcance da segurança tão prazerosa e na sensação de estar sob controle.

Melhora o pensamento lógico

O pensamento lógico faz referência a relações que fazemos entre dois ou mais objetos ou situações. É fazer comparações, inferir informações, combinar e obter conclusões a partir de elementos separados. Esse importante processo cognitivo do qual Piaget nos falou em sua teoria é um ponto chave para o desenvolvimento intelectual das crianças.

Desse modo, poder dispor de um marco, como um filme com uma história determinada, permitirá que a criança vá encontrando essas mesmas relações, ajudando-a a estabelecer relações de causa e efeito, vínculos entre fatores, entre estímulos, pequenas histórias, gestos, palavras, personagens, comportamentos, etc.




Para concluir, ainda que nós, como adultos, vejamos essas experiências repetitivas como agonizantes e fiquemos até cansados, precisamos saber que as crianças precisam delas. Quando as crianças veem o mesmo filme várias vezes, estão amadurecendo. Não estão apenas aproveitando, estão também crescendo.

Sentem-se competentes ao fazer previsões, adoram estar diante desses estímulos tão familiares. Permitamos então que elas aproveitem seus filmes preferidos, pois chegará o momento em que vão querer experiências novas, fora daquilo que já conhecem tão bem.






Caminhar na natureza aumenta a criatividade e espanta a tristeza



CAMINHAR NA NATUREZA TORNA O CÉREBRO MAIS CRIATIVO E CURA AS TRISTEZAS !



Adriana Helena


Você está se sentindo cansado, com o corpo e a alma pesada? Pois é, parece que no final do ano tudo fica mais complicado não é verdade? 

Pode ser difícil acreditar, mas caminhar, realmente, pode nos tornar mais felizes, criativos e eliminar o foco das tristezas da vida. Quem diz isso são profissionais de saúde, médicos e neurologistas. Vem comigo saber mais desta pesquisa e comece a colocar em prática desde já!

Um dos defensores desse pensamento é José Ángel Obeso, neurologista e diretor do Centro Integral de Neurociências de Madri, na Espanha. Ele trabalha em hospitais com pessoas que sofrem de depressão, e foi capaz de concluir que uma hora de caminhada por dia, principalmente em ambientes naturais, é terapêutico e aumenta a qualidade de vida.

Quando vivemos longos períodos em estados de depressão e ansiedade, somos prejudicados nos processos cognitivos, como memória, criatividade, assimilação e compreensão do mundo ao nosso redor. As caminhadas podem ajudar uma pessoa a se livrar dos efeitos negativos da depressão e ansiedade, ampliando sua visão e perspectivas.

A infelicidade causada pelo costume do “automático”Cada vez mais nossos hábitos estão automatizando nossos cérebros, o que favorece o estresse e contribui para a infelicidade. A rotina, muitas vezes entediante e sem perspectivas, coloca-nos em uma espiral de depressão e desânimo. Dessa maneira, nossos cérebros tornam-se mais preguiçosos e lentos, porque não há nada novo para despertar sua atenção, nenhum estímulo que, verdadeiramente, valha a pena. Experimentamos perdas de memória, causadas pela motivação praticamente inexistente e menos conexões neurais.




Essa realidade é muito perigosa e para nossa qualidade de vida, pois nossa rotina resume-se à mesmice, não existem novidades ou coisas que despertem sentimentos de prazer, criatividade, alegria e motivação. Tudo funciona de forma mecânica.

O Dr. José Ángel Obeso, defende que a decorrência dessa automatização dos processos cerebrais é mais frequente em grandes polos, nos quais vivem pessoas que raramente dedicam tempo as suas necessidades, e vivem em ambientes poluídos e tóxicos, com um grande nível de estresse e ansiedade.

As caminhadas como uma forma de libertação

É importante que o hábito de caminhar não seja visto como uma obrigação, mas como um compromisso pessoal de libertação. Os efeitos positivos dessa prática não são sentidos logo no primeiro dia, mas após cerca de uma semana, já se torna um hábito, e a partir daí conseguimos identificar os benefícios, segundo José Ángel Obeso.




Os benefícios principais das caminhadas são:

Eliminação das preocupações: enquanto caminhamos, nossas mentes não precisam estar focadas nos problemas ou preocupações da vida. É uma atividade tranquila e fácil de ser realizada, que nos relaxa e permite a entrada de ar puro no corpo, que nos renova. Esse relaxamento estimula o lobo frontal, parte do cérebro responsável pela criatividade e humor. Isso, aliado a liberação de endorfinas, cria a situação perfeita para a transformação corporal que nos torna mais otimistas e criativos.

Melhora do estado de espírito: Durante as caminhadas, o cortisol, hormônio de resposta ao estresse, some e leva consigo os fatores que nos causam negatividade. A partir dessa mudança, começamos a enxergar as coisas com mais entusiasmo, confiança e otimismo.




Contato com a natureza: Estamos acostumados a nos espremer em espaços fechados durante todas as nossas vidas: casas, empresas, supermercados, shoppings, e essa constante limitação pode nos sobrecarregar. No entanto, quando praticamos nossas caminhadas em espaços naturais, sentimos verdadeira liberdade e oportunidade de expansão. Por esse motivo, José Ángel Obeso, defende que devemos buscar proximidade com a natureza. A conexão com o natural é uma necessidade humana para melhoria de vida, pois proporciona absorção de oxigênio puro, novos estímulos, perspectivas e paisagens.

Faça dessa leitura uma motivação para começar a caminhar todos os dias, mesmo que por pouco tempo. Comece devagar, mas comprometa-se consigo mesmo e sua plenitude de vida!

Vá a parques, lagos, florestas, praias. Você notará uma grande mudança em sua saúde física e emocional. E se possível, nos primeiros dias, ouça uma música tranquila, relaxante, que cura os males da alma e te deixa renovado para recomeçar a viver uma vida plena e feliz... Quando já estiver se acostumando, poderá partir para uma playlist mais agitada! Venha comigo! Eu te acompanho! Linda semana!! 








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Postado em Vivendo Bem Feliz



Fui entender como a neurociência quer hackear nossos cérebros



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Janaína Navarrette



Antes de entrar na palestra “Hack The Brain: The Power of Neuroenhancement”, aqui no SXSW, não tinha realizado exatamente como os convidados trariam esse tema sem parecer algo sobre ficção científica. Até porque, num painel com um neurocirurgião, uma comunicadora e um professor de Stanford, eu não sabia muito o que esperar.

Eles começaram da forma mais simples, explicando quase que literalmente o que o título da palestra queria dizer: o poder do aprimoramento da neurociência na vida das pessoas.

Resumidamente, eles disseram que já existe uma tecnologia, que não é a ritalina, capaz de reprogramar as funções do cérebro e deixá-lo melhor e que isso realmente mudaria a forma de vida da sociedade.

Mas, como isso funcionaria na vida real?

Imagine doenças cognitivas como Alzheimer, que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Agora imagine que essa tecnologia aliada à neurociência estão trabalhando para conseguir reprogramar o cérebro de pessoas que sofrem com a doença, “trocando os fusíveis” e apagando essas falhas, trazendo essas pessoas à vida normal novamente.

Implantando um chip, a tecnologia de neuroenhancement é capaz de mudar comportamentos e vícios do cérebro, como alcoolismo e anorexia, por exemplo. Isso acontece através de um estimulo o córtex, que pode inclusive curar pessoas com depressão.

Além de doenças, essa tecnologia também seria capaz de melhorar nosso potencial intelectual. Um pouco sobre como a ritalina age, mas muito mais poderoso e menos temporário. Você seria capaz de armazenar mais dados, avaliar melhor suas decisões, aproveitar o poder do seu consciente, prestar atenção em tudo que desejasse e tomar decisões muito mais assertivas.

Tudo parece maravilhoso, certo? Quase levantei a mão e perguntei em qual sala estavam implantando o chip.




Mas, existem riscos. Os convidados deixaram isso muito claro apesar de serem entusiastas e otimistas: não é tão permanente como se pensou. As doenças cognitivas, por exemplo, podem voltar em 10 ou 20 anos depois de implementar o chip no paciente.

Mas, não é apenas sobre isso. Com opiniões a favor e contra, os palestrantes trouxerem um ponto de vista interessante: o acesso a esse tipo de tecnologia será restrita o que poderia ser injusto para as camadas menos favorecidas da sociedade.

E o que isso implica? Num problema usual em países com desigualdade: os mais ricos teriam acesso à tecnologia, teriam mais chances nas melhores vagas de emprego (além de terem mais chances de sobreviver a uma doença, já que teriam dinheiro para pagar pelo chip).

A falta de acesso por todas as camadas da sociedade é problema que está sempre por perto, mas Henry Greely, professor de Stanford, disse algo para se pensar: “Quando o celular surgiu, apenas os mais favorecidos tinham acesso, poucos anos se passaram e hoje já são 5 bilhões de aparelhos no mundo”. A evolução é exponencial, mas o começo nem sempre é fácil.





Enfim, tudo isso parece muito maravilhoso, principalmente sobre o ponto de vista de exterminar doenças cognitivas e acabar com o sofrimento das pessoas, mas será que estamos preparados para melhorar a capacidade do nosso cérebro?

E mais: será que nós vamos saber lidar com os dados que os nossos pensamentos irão produzir e que estarão disponíveis? Essa preocupação já é real. O Facebook já tem disponível uma tecnologia que lê seus pensamentos e escreve o seu post sem que você precise digitar.

A grande questão é: quem vai ter acesso ao nosso pensamento nesse caso? O Facebook? A partir do momento que eu uso essa tecnologia, eles estão permitidos a controlar ou raquear meus pensamentos?

Fica aqui essa questão. São prós e contras como tudo na vida. Tudo tem a ver com aprimoramento, mas também com privacidade.

Na minha opinião, tudo que tem propósito faz sentido. Então, se for para aliviar o sofrimento humano com relação a doenças cognitivas, you go guys! Se for para tornar possível aprender uma língua nova apenas implantando um chip, you go too. Mas, se for para ter direitos sobre os meus pensamentos, thanks but no thanks.

Já dividimos dados demais por aí e meu pensamento é a única coisa que ainda é minha propriedade. Por isso, Mr. Zuckerberg, prefiro continuar perdendo tempo digitando, até porque eu adoro um textão.

Entre a invenção da roda e o lançamento da primeira nave espacial, uma coisa continua a mesma: a vontade humana de se recriar e ser impulsionada adiante.

Assim é o SXSW 2018. E esse é o DNA Hypeness.

O futuro é mais rápido, desafiador e inspirador do que se poderia imaginar. E é por isso que nossa passagem por Austin, para ver o SXSW de pertinho, tem um só objetivo: trazer para você hoje o que pode mudar o mundo amanhã.

Bora descobrir qual será a próxima grande ideia?



Postado em Hypeness



7 alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina



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Os alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina melhoram o funcionamento do cérebro, assim como os estados depressivos leves ou o simples desânimo. Não podemos nos esquecer de que esses dois neurotransmissores harmonizam a pressão arterial, melhoram a qualidade do nosso sono e, além disso, fornecem uma pequena dose de energia e bem-estar para enfrentar as nossas jornadas.

Existe uma grande quantidade de artigos que informam uma série de alimentos que, sozinhos, são capazes de tratar a depressão. No entanto, devemos lidar com cuidado com esse tipo de informação e captar a nuance, aquele detalhe que, de certa maneira, tem lógica, mas que deve ser adequadamente justificado.

Existem quatro elementos químicos naturais no nosso corpo que costumam ser definidos como o “quarteto da felicidade”: a endorfina, a serotonina, a dopamina e a oxitocina. 



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Há alimentos que, pelos seus componentes nutricionais, favorecem e potencializam essa química cerebral capaz de aliviar a sintomatologia associada à depressão, melhorando também o nosso humor. No entanto, uma coisa que vários estudos deixam bem claro é que não existe nenhum alimento capaz de resolver por completo qualquer transtorno depressivo.

Manter uma dieta saudável, na qual incluímos alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina, é uma estratégia que precisa ser combinada com uma abordagem psicológica e um tratamento farmacológico. Por outro lado, e em caso de não sofrer de depressão, é recomendável consumir as seguintes propostas nutricionais devido aos seus benefícios associados.

Alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina

Um aspecto que devemos esclarecer é que os níveis de serotonina e dopamina oscilam no nosso organismo por várias razões. A depressão é uma delas. No entanto, há muitas outras que devemos levar em consideração:

Passar por épocas de muito estresse.

Manter uma dieta rica em gorduras saturadas, açúcares, alimentos de origem industrial, etc.

Doenças da tireoide.

Consumir medicamentos que reduzem a produção de serotonina e dopamina.

Sabendo de tudo isso, nunca é demais tomar consciência da importância de manter uma dieta adequada e – como não? – de marcar exames periódicos com nossos médicos para acompanhar a nossa saúde.

Vamos ver a seguir os alimentos que temos à nossa disposição e que podem favorecer a produção de dois dos neurotransmissores mais importantes: a serotonina e a dopamina.

1. A aveia



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A aveia faz parte do que se conhece como carboidratos “inteligentes”. O que isso significa? Basicamente que existem alimentos que exercem um efeito calmante no cérebro. 

Um deles são os carboidratos complexos (alimentos de origem integral na grande maioria), os quais têm, além disso, outra maravilhosa propriedade: favorecem a produção de triptofano, um aminoácido essencial a partir do qual a serotonina é sintetizada.


2. A banana



6 alimentos para melhorar a concentração das crianças


Dentre os alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina, a banana, sem dúvidas é um dos que mais se destaca. Sozinha ela não combate a depressão, mas nos proporciona uma dose natural de energia, otimismo e saúde. Ela faz isso porque o efeito da banana no nosso cérebro é simplesmente sensacional:

Favorece a produção de triptofano.

Fornece vitamina A, C, K e B6, componentes básicos para favorecer a síntese e o metabolismo de vários neurotransmissores como a serotonina e a dopamina.

A banana é rica em açúcares naturais que, combinados com as fibras naturais, nos fornecem muita força e energia para vencer os estados de apatia.


3. Os ovos


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Pode ser que hoje em dia muitas pessoas evitem o consumo de ovos por causa do medo de aumentar os níveis de colesterol. No entanto, a ciência confirmou que os ovos protegem a nossa saúde porque fornecem o colesterol bom, ou HDL. O segredo está no consumo equilibrado.

Além disso, os ovos, assim como os laticínios, nos ajudam a produzir triptofano e vitamina B6, substâncias necessárias para a produção de serotonina e dopamina.


4. O chocolate



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Temos certeza de que mais de um leitor estava esperando ansiosamente o chocolate aparecer nessa lista. Aqui está ele. Nós podemos nos “dar de presente” chocolate todos os dias, principalmente pela manhã. Apesar disso, sempre devemos prestar atenção para não exceder a recomendação diária de 30 gramas de chocolate amargo, o mais puro e sem açúcar.

O chocolate, além de ser um dos alimentos mais conhecidos que aumentam a serotonina e a dopamina, nos proporciona exorfina, um analgésico natural que reduz as dores, e teobromina, uma substância similar à cafeína que nos fornece energia.


5. O abacaxi



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Às vezes negligenciamos os benefícios que muitas frutas que estão ao nosso alcance nos proporcionam. O abacaxi é, sem dúvidas, um desses alimentos que nunca deveriam faltar na nossa dieta. A razão? Temos muitas:

O abacaxi diminui a ansiedade e é anti-inflamatório.

É rico em vitamina C, ideal para favorecer a circulação, a concentração e a motivação.

É bastante adequado para o jantar, já que nos ajuda a produzir melatonina, o hormônio do sono.


6. O salmão



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Peixes como o salmão são ricos em vitaminas do complexo B. Esse tipo de nutriente essencial é muito necessário para favorecer a produção de serotonina e dopamina. 

Além disso, como já afirmamos em outra oportunidade, nosso cérebro necessita regularmente de ômega 3, presente no salmão, com o qual melhoramos processos como a atenção, a memória e o estado emocional.


7. O grão de bico



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Dizem que o grão de bico é o ingrediente da vida. Uma frase, sem dúvidas, muito verdadeira porque dentre os alimentos que aumentam a serotonina e a dopamina, esse tipo de grão tem sido, ao longo de séculos, um dos mais valorizados.

Na verdade, são muitos os países que conheciam, desde a antiguidade, suas virtudes para melhorar o estado emocional e para proporcionar energia. Por isso que um bom prato de húmus acompanhado por azeite, alho e pimentão é uma das refeições mais comuns e apreciadas no Oriente Médio.

Para concluir, é possível que muitos de nós já estejamos acostumados a consumir esses alimentos aqui listados na nossa dieta. No entanto, vale lembrar que todos devem fazer parte de uma dieta equilibrada, o mais natural possível e acompanhada, ao mesmo tempo, por hábitos de vida saudáveis, nos quais não devem faltar exercícios e uma boa gestão emocional. Somente assim vamos favorecer a química cerebral na qual o bem-estar é sentido e aproveitado no nosso dia a dia.