Os dados acima são de 2024. Agora em 2025 os números triplicaram. Este gráfico mostra bem que as mortes de crianças é bem maior que adultos. E nos mostra que um dos objetivos de Israel, matando mais as crianças, é acabar com o futuro palestino.
Filha de mãe mineira e pai britânico, Vita, de 11 anos, viralizou nas redes sociais ao imitar o sotaque e os costumes de Minas Gerais. Nascida no Reino Unido e morando em Nova York, a menina compara em vídeos o jeito britânico e o mineiro de cuidar de alguém doente.
Em uma das gravações, ela mostra o contraste entre o comportamento reservado dos britânicos — com um simples desejo de “melhoras” e analgésico — e o carinho exagerado dos mineiros, com bronca, chá e promessa de melhora no dia seguinte.
Vita é apaixonada pela terra natal da mãe, Marielle, e celebrou seu último aniversário com o tema “Minas Gerais”. “Ela quer que o ‘mineirês’ dela seja excelente”, contou Marielle à revista Crescer. “Observa tudo e se esforça para preservar nossas tradições.”
Além do sotaque, a menina também demonstra interesse pelas diferenças culturais. “Os vídeos são quase um refúgio da rotina rígida britânica”, diz a mãe. A espontaneidade da menina já conquistou milhares de visualizações e seguidores no Brasil e no exterior.
Do interior de Minas para o palco internacional! O médico brasileiro Leandro Brandão Guimarães@otorrino.leandro, de Divinópolis (MG), acaba de ser homenageado na Itália com o prêmio WEmbrace Awards 2025, em Milão, por transformar medo em coragem, e salas de cirurgia em passarelas de super-heróis.
O médico viralizou vestindo crianças de Batman, Mulher-Maravilha, Homem-Aranha e outros heróis antes das cirurgias. A cena, sempre carregada de doçura, se repete com ele carregando os pequenos nos braços rumo ao centro cirúrgico — com sorrisos no rosto e coragem no coração.
Com mais de 1 milhão de visualizações, seus vídeos chegaram ao outro lado do mundo.
“Sempre pensei em fazer medicina, nunca nem imaginei outra coisa. Quando cheguei no 3º ano (do ensino médio) fui lá e fiz a inscrição”, contou o médico.
Na premiação, o médico foi apresentado assim:
“Leandro Guimarães, otorrinolaringologista pediátrico brasileiro, revolucionou a forma de lidar com o medo pré-operatório em crianças. Ao vesti-los como super-heróis como Batman e Mulher-Maravilha, ele transforma a ansiedade em coragem, deixando uma lembrança positiva da experiência no hospital”.
@metropolesoficial Uma #criança viralizou recentemente nas redes sociais ao protagonizar uma cena inusitada, durante um voo. No registro, o pequeno Gael aparece ao lado dos pais, em um #avião, enquanto uma #aeromoça caminha pela #aeronave, até que o mini querido surpreende a todos com um pedido inusitado. “Moça, qué #café!”, pede Gael. Na legenda da postagem original, a mãe do pequeno comentou a cena. “Quando seu filho começa a falar e pede até o que ele não toma...”, brincou a mulher, autora do vídeo. #TikTokNotícias♬ som original - Metrópoles Oficial
Imagem de capa: imagem divulgação do documentário “A vida em Mim”
A Síndrome da Resignação é um fenômeno raro e intrigante que atinge predominantemente crianças em situações extremas de vulnerabilidade psicológica. Relacionada a eventos traumáticos e ao sofrimento prolongado, essa condição tem sido amplamente discutida em âmbitos psicológicos e sociais. O documentário da Netflix “A Vida em Mim” (“Life Overtakes Me”) trouxe à tona histórias impactantes de crianças refugiadas que entram em um estado catatônico, levantando questões sobre o impacto do trauma crônico no desenvolvimento infantil (Netflix, 2020).
O que é a Síndrome da Resignação?
Essa condição se caracteriza por uma resposta extrema a situações de estresse intenso e prolongado, geralmente relacionadas a experiências traumáticas. Crianças afetadas entram em um estado de apatia extrema que pode progredir para um coma psicogênico, no qual perdem a capacidade de falar, comer ou reagir aos estímulos externos. O quadro frequentemente está associado a famílias refugiadas que enfrentam incertezas sobre o futuro e ameaças à sua segurança.
Segundo estudos recentes, a síndrome está intimamente ligada à vivência de traumas intensos, como perseguição, desespero e deslocamento forçado (BBC, 2021). Esse estado pode ser entendido como uma forma extrema de dissociação, um mecanismo de defesa psicológica que busca proteger a mente de situações insuportáveis.
O trauma como gatilho
O trauma desempenha um papel central na Síndrome da Resignação. Estudos apontam que experiências de violência, instabilidade e ameaças constantes ao bem-estar impactam profundamente o sistema nervoso, principalmente em crianças, cujos mecanismos de regulação emocional ainda estão em desenvolvimento (APA, 2019).
A psicóloga Josie Conti, especialista em trauma e no método EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares), abordou o tema em um react em seu perfil no Instagram, destacando que “as situações de extrema violência e insegurança crônicas sofridas pela família desorganizam a mente e o corpo, levando às manifestações extremas vistas na síndrome”. Ela ressalta que essas crianças encontram-se em uma situação de “desespero absoluto, onde o corpo opta por uma ‘paralisação’ como forma de sobrevivência enquanto aguarda, mesmo que por muitos meses, que a situação melhore”.
Segundo o psiquiatra Dr. Henrik Pelling, que aparece no documentário “A Vida em Mim”, a síndrome é uma “resposta à total desesperança.” Ele relata que, em muitos casos, a recuperação ocorre apenas quando a família consegue um ambiente seguro e estável. “As crianças precisam sentir que estão fora de perigo para que o sistema nervoso comece a se reorganizar,” explica ele (The Guardian, 2019).
Outra profissional que contribui para a compreensão do fenômeno é a terapeuta infantil Lisa Andresson, que descreve a síndrome como “um grito silencioso por ajuda.” Em seus estudos, ela reforça que o apoio psicológico intensivo é crucial para a recuperação dessas crianças, sendo a intervenção precoce um fator determinante.
O papel da sociedade na prevenção
A Síndrome da Resignação nos desafia a refletir sobre a responsabilidade coletiva diante das crises humanitárias. Como sociedade, é fundamental criar condições que minimizem os fatores de risco associados a essa condição, oferecendo suporte emocional e acesso a ambientes seguros para famílias vulneráveis.
Conclusão
A Síndrome da Resignação é mais do que um fenômeno médico; é um reflexo das condições extremas de sofrimento e vulnerabilidade enfrentadas por muitas crianças. Ao entendermos a relação entre trauma e manifestações físicas, somos levados a questionar a forma como lidamos com situações de desamparo humano. Somente através da empatia e do apoio estrutural é possível mitigar o impacto devastador dessa síndrome.
" Geração Nutella" é uma forma de rotular os jovens de hoje , que são considerados sensíveis demais, que não conseguem lidar com frustrações e que estão acostumados a receber tudo de forma fácil e rápida.
Você já parou para pensar no peso que os avós têm em muitas famílias? São figuras que sabemos que estarão sempre lá, e a verdade é que a ajuda que prestam é inigualável. Por este lado, os benefícios que trazem para os netos e pais vão muito além do que somos capazes de reconhecer.
Na verdade, seu papel não é fundamental apenas na família. Como sociedade, também somos beneficiados pela participação dos avós e pelos vínculos que são criados e fomentados graças a eles… Neste artigo nos aprofundaremos em tudo que os avós podem nos trazer.
“Todo mundo precisa ter acesso a avós e netos para ser um ser humano completo”.
– Margaret Mead –
Benefícios psicológicos dos avós para os pais
Há pouco tempo, o normal era que o pai se dedicasse ao trabalho fora de casa e a mãe a tudo o que estava relacionado com as tarefas de casa. Felizmente, hoje em dia esses papéis mudaram, de forma que tanto papais quanto mamães estão imersos no mundo de trabalho e também no doméstico.
O caso é que, devido a isso, é muito difícil que a soma do tempo que os dois dedicam possa se equiparar à quantidade de tempo que antes as mães dedicavam. Nestas circunstâncias, muitos avós ajudam e ficam com os netos naqueles momentos em que nenhum dos pais está disponível. Além disso, estes ficam tranquilos, já que seus filhos dificilmente poderiam estar em melhores mãos.
Além de ser um apoio de confiança para os pais, também podem dar conselhos vindos da experiência, especialmente quando surgem dúvidas na educação dos filhos, e ter empatia nas dificuldades do dia a dia. Por último, não podemos esquecer o valioso papel de mediadores naqueles conflitos que podem surgir no ambiente familiar.
“Os avós, assim como os heróis, são tão necessários para o crescimento das crianças quanto as vitaminas”.
– Joyce Allston –
Benefícios psicológicos dos avós para os netos
Como netos, os que puderam desfrutar de sua companhia são conscientes da impressão que deixam. Esta não é apenas nossa sensação subjetiva, e sim fatos que têm um respaldo objetivo. Por um lado, os avós não têm que ser tão rígidos com as normas e os limites como os pais, por isso o tempo que passam com os netos se centra mais no desfrute.
Assim, quando estão com os avós, os netos recebem os dois presentes que mais valorizam e estimulam seu crescimento: atenção e tempo. Eles se sentem cômodos e ouvidos, ao mesmo tempo em que se divertem brincando com pessoas que os amam. Por outro lado, o contato com os avós fomenta valores, como o respeito e a consideração com a experiência.
Além disso, os benefícios não terminam na infância. Foi comprovado que adultos que puderam desfrutar de seus avós na infância desenvolvem habilidades sociais e emocionais de forma mais eficaz e adaptada. Isso lhes permitiu desenvolver mais e melhores vínculos afetivos e ter uma vida social mais saudável e feliz.
“Certamente uma das experiências mais satisfatórias da vida é ser neto ou ser avô”.
– Donald A. Norberg-
Benefícios psicológicos para os avós
Os netos e os pais não são os únicos a apreciar esta relação especial; os próprios avós também colhem os benefícios. Graças ao desempenho deste papel, eles se sentem úteis, valorizados e ocupados, por isso apresentam uma melhor autoestima do que outras pessoas de sua idade que não têm netos ou contato direto com eles.
Como seus netos quando estão com eles, os avós também se sentem atendidos e ouvidos nestes momentos, já que os pequenos costumam estar interessados nas histórias familiares e de juventude que eles contam. Desta maneira, os laços familiares são fortalecidos.
Mas não é só isso, as relações com os netos também provocam nos avós a motivação para aprender coisas novas e usar as novas tecnologias. Ou seja, os mantêm atualizados. Como dissemos, os avós são um bem único e muito apreciado que beneficia todos os membros da família… Aproveite a companhia deles!
Laura Reguera Psicóloga clínica especializada em inteligência emocional e intervenção nas emoções. Participou em congressos nacionais e internacionais, também em programas de voluntariado do Colégio Oficial de Psicologia de Madrid. Atua como psicóloga clínica em consultório particular e como professora e tutora na UNED.