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Pessoas livres são encantadoras





Muitas coisas boas nos acontecem com a maturidade, dentre elas, o desapego. A gente para de ficar superdimensionando pequenezas, futilidades, sentimentos, acontecimentos, pessoas. A gente olha para trás e pensa: “mas como é que eu pude ser tão bobo?”. Quanto sofrimento em vão, quantas preocupações inúteis, quantas horas perdidas por nada.

É claro que, para eu chegar onde estou e ter essa clareza de pensamento, eu tive que passar por muitas experiências carregadas de imaturidade. Todo mundo tem. Parece que, quando a gente é jovem, tudo tem mais pressa, mais urgência, os sentimentos parecem mais intensos. A gente coloca nos outros muitas expectativas e, obviamente, a gente quebra a cara frequentemente.

Maturidade espiritual é quando você aprende a calar, a se afastar, não se queixa e agradece pelo que tem


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Sil Guidorizzi

Maturidade espiritual é quando você aceita que erra, aprende a se desculpar e a não jogar no colo do outro o que é seu.

É quando você percebe que já não precisa de tanta coisa assim para suprir suas necessidades, que estar em paz consigo mesmo (a) é melhor do que provocar instigar ou cutucar o outro com vara curta a troco de nada, a troco de mexer em feridas por vezes já cicatrizadas.
É QUANDO VOCÊ PASSA A SER MAIS SELETIVO (A) INTERNAMENTE, É QUANDO VOCÊ SABE QUE PODE CONTAR COM POUCOS, MAS QUE SÃO ESSENCIAIS E QUE MANTÉM UMA BOA RELAÇÃO DE AMIZADE E EMPATIA SEM EXIGIR NADA EM TROCA.
É quando você olha mais à volta e se coloca no lugar das pessoas e não mensura a sua dor, assim como não quer que mensurem as suas. É quando você não interfere nas escolhas de ninguém e vai aprendendo a digerir os embates da vida com mais nitidez e resiliência.

É quando você percebe que não precisa ter a casa cheia, não precisa de tanto barulho, que estar a sós é como ir se retratando diante do que se sente, do que sentiu ou do que não quer mais sentir. É não precisar ir de um lado para o outro tentando encontrar sossego interior. É quando você se aprimora e abstrai o que não precisa, pede com mais fé e acredita mais no divino e não em falsas promessas ou pessoas que não tem serventia por serem apenas instrumentos prontos a desestabilizar seu coração, prontas a quererem se apossar do que não lhes pertence a troco de fazê-lo (a) sofrer.
É QUANDO VOCÊ ORA, PEDE PELOS QUE PRECISAM, PEDE PELOS QUE ADOECEM A ALMA, PEDE PARA QUE TODOS RECEBAM LUZ POR MAIS QUE NÃO SE QUEIRA APROXIMAÇÃO.
É quando você esvazia a bagagem, percebe que andar descalço por vezes é libertador e que se o sol não apareceu naquele dia mais nublado, você continuará acreditando em dias melhores e nas possibilidades de superação e cura.

Maturidade espiritual é quando você aprende a calar, a se afastar, a não se agredir e não agredir. É quando você sente que a porta do céu é melhor que abrir o chão para que você se afunde em dor ou discórdia.

A maturidade vem com os altos e baixos com o entender nas entrelinhas. Com a sensação de que não existe superioridade e sim a humildade de quem precisa manter o olhar atento, os sentimentos honestos e a obrigação de cuidar melhor de si mesmo (a), para que você tenha força para socorrer aos que também precisam de auxílio.
A MATURIDADE ESPIRITUAL VEM QUANDO VOCÊ NÃO PRECISA VIVER DE MELINDRES, NÃO PRECISA DISFARÇAR O QUE É, QUANDO VOCÊ ACEITA A PRÓPRIA CONDIÇÃO, SEJA ELA QUAL FOR, SABENDO DOS PROPÓSITOS DE DEUS.
É quando você abre a porta, não procura discórdia, não se queixa e agradece pelo que tem.






As coisas boas vêm com o tempo, as melhores vêm de repente



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Marcel Camargo


Ainda que tenhamos muitas decepções nesta vida, justamente de quem esperávamos o melhor, sempre seremos surpreendidos com atitudes bondosas de gente do bem e com presentes especiais que esse universo não se cansa de nos trazer. Costumamos dar demasiada atenção ao que é ruim, mas um olhar mais atento nos clarifica quanto à quantidade de bênçãos que nos rodeiam diariamente.

É com a passagem do tempo que iremos conseguir entender muito do que nos acontece e não aceitamos, tampouco conseguimos digerir, uma vez que não há clareza suficiente enquanto se está no meio dos redemoinhos que escurecem nossa jornada. Mesmo assim, lá na frente, seremos capazes, inclusive, de sermos gratos por tantos livramentos com que fomos presenteados, embora achássemos que tivéssemos perdido o que era essencial.

“(…) FAZER COM QUE AS LEMBRANÇAS DO QUE FOI BOM NOS TRAGAM ALENTO E SABEDORIA.”

A maturidade tem essa característica de acalmar os nossos corações diante dos tombos, de nos conscientizar quanto à real importância de cada acontecimento, de cada pessoa que passa pelas nossas vidas, tornando-nos mais serenos enquanto assistimos a tudo o que vai embora da gente, dia após dia. Ficamos mais acostumados com as perdas, porque aprendemos a guardar o melhor do que vivenciamos, de forma a fazer com que as lembranças do que foi bom nos tragam alento e sabedoria.

E, ainda assim, por mais experiências que tenhamos acumulado, felizmente seremos surpreendidos com momentos mágicos, com acontecimentos luminosos, com estradas coloridas, com gente que abraça a nossa alma, enquanto vivermos, sempre que caminharmos de olhos abertos. Assim, de repente, sem motivo aparente, acabamos vivenciando algo novo, surpreendente, acolhedor, iluminado e que, muitas vezes, cura e nos salva do medo, da solidão e da desesperança.

“(…) ENTRAM SEM PEDIR LICENÇA E NOS TORNAM SERES HUMANOS MELHORES E MAIS FELIZES.”

O que nos fortalecerá, mais e mais, será a nossa capacidade de aprender com tudo o que nos acontece, enfrentando o que vier, sem perder a esperança de um amanhã melhor. Mantendo o coração limpo e a mente em ordem, estaremos sempre prontos a abraçar os presentes mágicos que nos chegam, na forma de momentos preciosos e de pessoas especiais, que entram sem pedir licença e nos tornam seres humanos melhores e mais felizes. Assim de repente.



Postado em Sábias Palavras 







12 coisas que você percebe quando amadurece emocionalmente ( convite para checagem pessoal )



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Josie Conti

A imaturidade faz parte do percurso quando buscamos a maturidade. Dificilmente perceberemos algumas coisas fundamentais da vida sem que erremos antes.

Todos erram muito, mas a maturidade costuma estar associada com os tópicos listados abaixo.

Também é importante lembrar que nem sempre a maturidade está relacionada a idade. Nem todas pessoas com mais idade são maduras, assim como existem pessoas muito jovens, mas que são bastante amadurecidas.

Será que você já se reconhece em alguns deles?

1 - Você percebe que não é tão inteligente quando pensava que era

A arrogância daquele que muito conhece de um tema costuma ser inversamente proporcional à ignorância que ele tem de si em relação às potencialidades do outro.

2 - Você percebe que ser assertivo e estabelecer limites não é sinônimo de egoísmo

Antes de ajudar ao outro ou de doar-se em demasia por bondade, submissão, ou mesmo por amor, é necessária atenção aos próprios valores e crenças pessoais. Ser excessivamente servil para com outro pode implicar um aniquilamento de si. Encontrar os momentos para dizer “não” e “sim” são dos mais preciosos momentos da vida.

3 - Você percebe a pouca relevância do que considerou grandes problemas em sua vida

Sofremos por muito pouco, mas não temos o direito de diminuir o sofrimento de ninguém, uma vez que ele vem associado ao que a pessoa é capaz de vivenciar naquele momento- seja por fruto da pouca idade ou mesmo da imaturidade para lidar com o assunto ou sentimento associado à dor. Com o tempo, entretanto, aprendemos a dar mais valor e direcionar mais energia ao que realmente merece maior atenção.

4 - Você percebe que mudar para agradar aos outros é ser falso consigo mesmo e com sua própria essência

Quanto maior a estima, menos atenção a pessoa dá a julgamentos alheios.

5 - Você percebe que pegar atalhos costuma ser improdutivo

Tendemos a comparar o nosso início de jornada ao final da caminhada do outro. Dificilmente herdeiros são capazes de manter um patrimônio construído por outra pessoa assim como teóricos não são bons na prática profissional antes de por ela também construírem sua história. Conhecer e praticar nunca serão pontos excludentes.

6 - Você descobre que para muitas injustiças existe um tipo de “lei do retorno” que a própria pessoa que nos fez mal constrói para si

Quem fez mal para nós costuma também errar com outras pessoas e, muitas vezes, aquele que foi nosso algoz, com o tempo, cairá em uma cova cavada por si mesmo e que será resultado de sua falta de ética, civilidade e justiça.

7 - Você percebe que nem todas as batalhas são válidas

Temos que escolher nossas lutas com muito cuidado para direcionar nossas energias de maneira correta e produtiva. Pode parecer um contra senso, mas não vale a pena lutar por algo se aquela luta trouxer mais males do que bens. Às vezes é melhor calar para manter a paz. Às vezes é melhor ter algum prejuízo do que entrar em uma disputa judicial. Às vezes é mais seguro esperar do que colocar em risco a nossa integridade física. Nunca haverá a escolha absolutamente certa para isso e sim a escolha certa para cada um. E a maturidade nos ajuda muito com isso.

8 - Você percebe que as pessoas e o mundo não lhe devem nada

Ah liçãozinha danada de difícil! É sempre mais fácil atribuir a culpa ao outro, a falta de dinheiro, a falta de sorte, a falta de oportunidades, aos pais que foram ausentes ou opressores. Tudo isso explica muitas coisas, mas não justifica a permanência em um estado de inércia pessoal frente a continuidade da vida.

9 - Você admite que, por mais maduro que possa ser em algumas áreas, sempre será um jovem aprendiz em outras

Mais uma vez a maturidade passa pela humildade do reconhecimento de nossa pequenez frente ao todo. Ninguém é bom em tudo e a maturidade para pelo reconhecimento e gratidão àqueles que fazem o que nós nunca seremos capazes de fazer.

10 -  Você percebe o real valor e funcionalidade do dinheiro

Dinheiro é bom. Dinheiro é bom demais. Dinheiro é realmente muito bom. Entretanto, dinheiro é um meio e nunca um fim em si. É bom ter dinheiro para cuidar da saúde, mas pouco ajuda ter dinheiro sem saúde. É bom ter dinheiro para sanar o básico, mas é ruim ter dinheiro se o custo for a escravidão de não ter tempo para si, não ter tempo para ver os filhos crescerem.

11 - Você finalmente percebe que o tempo é limitado, que a vida passa muito rápido e que a finitude abraça a todos

Essa percepção é muito complexa para um jovem que nunca viu ninguém, além de, talvez, seus avós bem mais velhos, morrer. Com o tempo, entretanto, vemos nossos tios, pais e amigos próximos deixarem esse mundo. Com o tempo percebemos que um único suspiro separa a vida da morte, que somos só mais um nesse mundão. Percebemos que mesmo os maiores homens da história nasceram, viveram e morreram: os museus estão repletos deles. Aliás, em 100 anos, nesse mesmo local em que estamos, todas pessoas serão diferentes e também únicas, mas não seremos nós.

12 - Você percebe que os momentos de felicidade estão na jornada e junto daqueles que nos dão as mãos durante o caminho

“ Pessoas éticas têm amigos, os outros só têm cúmplices ”. Essa ideia vem sendo transmitida pelo filósofo Leandro Karnal. Já a realidade que ela traduz é de todos. Quem levaremos conosco nos maiores e melhores momentos de nossa vida? A maturidade responde.

Uma boa jornada para todos nós !


Postado em Conti Outra



Sinais de maturidade emocional




Maturidade emocional é perceber que não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece comigo


Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional.

Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante.

A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.

Aqui estão sete características das pessoas emocionalmente maduras.

1- Sabem dizer adeus

A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.

Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.

As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.

2- Conseguem olhar para o seu passado emocional sem dor

Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.

As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.

Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.

É por esse motivo que, quando tivermos aprendido o suficiente sobre a nossa dor, perderemos o medo de olhar para dentro e curaremos nosso passado emocional para avançar mais um passo na vida.

3- Têm consciência do que pensam e sabem

A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.

Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa.

A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.

4- Não reclamam de nada

Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.

As queixas podem nos aprisionar em labirintos sem saída. As pessoas emocionalmente maduras já aprenderam que somos o que pensamos. Se você agir mais e reclamar menos, significa que está crescendo emocionalmente.

Quer viver infeliz? Reclame de tudo e de todos.

5- Conseguem ser empáticas, sem se deixar influenciar pelas emoções alheias

As pessoas emocionalmente maduras têm respeito por si mesmas e pelos outros. Têm habilidade para se relacionar da melhor forma possível com os demais; sabem ouvir, falar e trocar informações. Aprenderam a olhar de forma generosa para o outro; todos nós temos valores diferentes, mas queremos ser aceitos e felizes.

6- Não se castigam pelos seus erros

Aprendemos com os nossos erros; falhar nos permite enxergar os caminhos que não devemos seguir.

As pessoas maduras não se punem por possuírem limitações, simplesmente as aceitam e tentam melhorar. Sabem que nem sempre tudo acontece como queremos, mas cada erro é uma boa oportunidade para o crescimento pessoal.

7- Aprenderam a se abrir emocionalmente

As couraças emocionais pertencem ao passado. É muito importante ter comprometimento, amor, autoconfiança e acreditar nas pessoas. Não seja perfeccionista e nem espere a perfeição dos outros. Esqueça as desavenças e perdoe, inclusive a você mesmo.

Desfrute do tempo compartilhado da mesma forma que desfruta do tempo sozinho.

Maturidade emocional é assumir o controle da sua vida, ter sua própria visão de mundo e ambição para a sucesso. Ao desenvolver a maturidade emocional a vida torna-se um prazer, e não uma obrigação.


Postado no Sábias Palavras


Eu não mudei, eu cresci (maturidade emocional)





Já perdoei erros quase imperdoáveis,

tentei substituir pessoas insubstituíveis

e esquecer pessoas inesquecíveis.


Já fiz coisas por impulso,

já me decepcionei com pessoas

que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,

mas também já decepcionei alguém.


Já abracei pra proteger,

já dei risada quando não podia,

fiz amigos eternos,

e amigos que eu nunca mais vi.


Amei e fui amado,

mas também já fui rejeitado,

fui amado e não amei.


Já gritei e pulei de tanta felicidade,

já vivi de amor e fiz juras eternas,

e quebrei a cara muitas vezes!


Já chorei ouvindo música e vendo fotos,

já liguei só para escutar uma voz,

me apaixonei por um sorriso,

já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).


Mas vivi!

E ainda vivo!

Não passo pela vida.

E você também não deveria passar!


Viva!


Bom mesmo é ir à luta com determinação,

abraçar a vida com paixão,

perder com classe

e vencer com ousadia,

porque o mundo pertence a quem se atreve

e a vida é muito para ser insignificante.


Charles Chaplin



Eu não mudei, eu aprendi. E aprender não é mudar, é crescer. Eu cresci com meus demônios e enfrentei minhas sombras.

Realmente, nos faltam manuais para a vida. Há manuais para quase tudo, mas não para amadurecer. Você aprende caminhando pela vida em meio a uma multidão de mensagens que te dizem o que você tem e o que não tem que ser, e o que deve alcançar.

O caminho aprendido

Infelizmente, apenas uma pequena parte de nós chega a esse momento vital em que pode dizer “Eu tenho sido um bom caminhante e fiz o meu caminho a percorrer.”

Amadurecer significa entender que chega um momento na vida em que você percebe que não pode haver amor mais poderoso do que o amor próprio.

Por isso, é muito importante entender que quando aprendemos não mudamos, CRESCEMOS.

O que fazem as pessoas emocionalmente maduras?

1. Abandonam o que não as faz bem

Ter a visão de que nosso passado foi melhor, faz com que soframos a dor emocional no presente. Nos impede de abandonar, deixar ir. Mergulhamos em um profundo pânico e enxergamos muito profundamente.

Então surge a vertigem. Mas não qualquer vertigem. Vertigem emocional. Que nos impede de curarmos nossas feridas e nos machucarmos.

2. Não permitem que seu passado emocional arruíne seu presente

Pessoas emocionalmente imaturas pensam que olhar para trás é um desperdício de tempo, que não precisam limpar o interior e que o importante é viver o presente.

Assim, a sujeira de seu passado emocional fica se acumulando e criando uma montanha de dor crescente.

Deixar de cuidar de seu interior não te afasta dele, mas faz com que as partes negativas de seu passado emocional controlem sua vida.

3. Deixam de reclamar

Ou mude ou aceite. Se você é emocionalmente maduro sabe que as queixas te levam a um labirinto escuro. Nós somos o que pensamos, e as pessoas maduras sabem disso. Se você agir mais e reclamar menos significa que está crescendo emocionalmente.

4. Permitem-se o luxo de cometer erros

Você está maduro se sabe que os erros são uma boa maneira de aprender. Porque não é um crime, mas uma outra forma de entender os caminhos. Aceite suas limitações e trabalhe para melhorá-las. Os erros são oportunidades de crescimento.

5. Aprenderam a se abrir emocionalmente

Você está maduro se perceber que a armadura do passado só dificulta sua viagem. Portanto, deixará de temer o compromisso e amor, confiando em você e nos outros totalmente.


Maturidade emocional permite assumir o controle de sua vida. Ter a sua própria visão de mundo e grande ambição para o sucesso. Ao desenvolver a maturidade emocional, a vida torna-se um prazer e não uma obrigação.

Maturidade emocional não evolui da noite para o dia. É preciso esforço, prática e paciência. A vida não te ensina nada, mas te diz tudo. Sua felicidade e satisfação estão em suas mãos.




Sobre a maturidade



Gustl Rosenkran

Alguém me perguntou uma vez o que seria o mais importante para mim em relacionamentos com outras pessoas. Respondi que seria a MATURIDADE. A pessoa perguntou então: “Como assim maturidade? Quer dizer então que você prefere se relacionar com gente velha?”. 

Não gostei do termo “gente velha” (não existe gente “velha”; o que existe é gente em fases diferentes da vida) e percebi mais uma vez que é esse o conceito de maturidade de muita gente, o que não está errado de todo, pois a própria palavra passa a noção de “MATURA + IDADE”, ou seja, idade madura. Mas não é só isso.

Ligar a maturidade à idade da pessoa é um conceito limitado, pois maturidade é bem mais que isso e, num sentido mais profundo, não está necessariamente vinculada à idade cronológica. Todos nós conhecemos crianças que nos surpreendem pelo seu nível de maturidade e também pessoas de idade mais avançada que nos assustam pelo seu nível de imaturidade.

Maturidade tem para mim uma ligação muito maior com o grau de desenvolvimento da pessoa. Vou até mais longe e digo: com o desenvolvimento da alma – o que explica para mim a maturidade “precoce” de alguns.

É claro que experiência de vida faz (ou deveria fazer) amadurecer, porém, isso nem sempre é verdadeiro. Como já dito, há crianças maduras e adultos imaturos, o que mostra claramente o que digo. Vou tentar a seguir aprofundar um pouco o conceito de maturidade, apontando aquilo que a caracteriza.

Maturidade é independência

Uma pessoa madura é independente, em seus atos, em sua forma de pensar, em sua forma de ver o mundo. Uma pessoa madura não se prende à opinião dos outros, não age para agradar (ou deixar de agradar) ninguém e é fiel a si mesma.

Maturidade é responsabilidade

Uma pessoa madura assume a responsabilidade por sua vida, pelo seu caminho, tem senso de responsabilidade sobre si mesma, assumindo as rédeas, o controle de sua realidade e de seu crescimento, com disciplina e nitidez. 

Enquanto uma pessoa imatura sempre busca a “culpa” nos outros, tentando transferir a responsabilidade por sua vida, pelas coisas que faz ou deixa de fazer, pelos problemas que surgem, o ser maduro compreende que não são os outros os responsáveis pela sua felicidade, pelo seu bem-estar, mas também pela sua infelicidade e pelo seu desconforto neste mundo. Ele assume também sua responsabilidade no meio onde vive, pela sua família, pelos que dependem dela, pelo seu papel moral e social.

Maturidade é respeito

Quem não respeita, não é maduro. E quem é maduro respeita. Ter maturidade é entender que todos nós somos iguais em nosso direito de existir. É ter consciência de que não há seres humanos superiores e inferiores e que qualquer um, por mais que não gostemos da pessoa, por mais que ela seja diferente de nós, por mais que não compreendamos e não concordemos com ela, merece o mesmo respeito, sempre, sem exceções. 

Assim, a pessoa madura respeita a qualquer um, também (e principalmente!) a si mesma. E ela respeita também a vida, com todas suas nuanças, com tudo que dela faz parte.

Maturidade é coragem

Maturidade é coragem de ver as coisas como são, sem enfeitá-las, sem se perder em ilusões. É coragem de ser lúcido, de ser verdadeiro, de enfrentar a vida com seus altos e baixos, sem fugir, sem enfiar a cabeça no buraco, de caminhar com os próprios pés. E ser maduro é ter coragem de ser sincero, não se corrompendo por medo de dizer o que realmente pensa ou sente.

Todos nós temos medos, como o de fracassar, por exemplo. Mas uma pessoa madura não se deixa levar por esse medo. Ela o enfrenta e busca realizar seus projetos. Ela não se deixa frear pelo medo de cair, pois sabe que aprende com os tombos, tendo a chance de reconhecer onde errou e prosseguindo com otimismo e mais forte, ao contrário dos imaturos, que temem caminhar para não errar, que têm medo de sofrer, e assim não correm riscos e terminam parados no mesmo lugar.

Maturidade é tolerância

Ser maduro significa também ser tolerante com os outros, é aceitar que somos todos imperfeitos e limitados, que ninguém pode desmerecer o direito de alguém existir e ser como ele é, independente de gostar ou não de sua forma de vida.

Maturidade é complacência para consigo mesmo

Ser maduro é ser complacente consigo mesmo, aceitando as próprias limitações, com as frustrações e contrariedades inevitáveis desta vida. Pessoas maduras normalmente não se aborrecem quando erram e, quando se aborrecem, nunca mais do que o tempo necessário, não se maltratando por isso, não sendo duras consigo. Ser maduro é dar carinho e atenção a si mesmo, aceitando seus defeitos e limites, tentando sempre melhorar e crescer, entendendo que todo mundo tem seus defeitos e erra. Também eu, também você.

Maturidade é aceitação da dor

Ninguém neste mundo está livre de dor e sofrimento. Ser maduro é aceitar esse fato, ao invés de tentar evitar o que nos machuca. Aceitar as dores da vida significa ter certa resiliência, desenvolvendo uma capacidade de absorver o sofrimento, compreendendo que também ele faz parte da vida, mas sem se entregar à tristeza e ao ressentimento, sem transformar o sofrimento em um monstro imbatível. 

É aceitar a dor sem se ver como vítima, é aceitá-la como aquilo que ela é: uma parte de nós. Maturidade não é buscar ser feliz o tempo todo, mas saber que a tristeza também é importante para o crescimento, aceitando-a com dignidade.

Maturidade é diferenciação

Ser maduro é entender que o mundo não é preto e branco, que não há sempre um “certo” e um “errado”, que há várias verdades neste mundo e que a própria verdade não é necessariamente a única que tem validade e que ela às vezes não tem validade alguma. É compreender que as coisas nem sempre são como parecem, que tudo na vida tem, no mínimo, dois lados e que ver sem diferenciar limita muito nossa visão.

Maturidade é coerência

Uma das coisas que mais tenho visto na internet nos últimos tempos é a incoerência de posturas. Vejo muita gente se contradizendo, com uma capacidade extrema de dizer uma coisa e negá-la na mesma frase. É gente que diz: “Não sou racista, mas acho que todo negro é isso ou aquilo”, “Nada tenho contra homossexuais, mas não aceito dois homens se beijando perto de mim”, “Não discrimino religião alguma, mas acho que todo muçulmano é terrorista”, e assim por diante. Quem se posiciona assim, mostra incoerência. E isso é um forte sinal de imaturidade.

Sim, maturidade requer coerência. Não adianta falar de amor ao próximo apenas na teoria e, na prática, discriminar outras pessoas, desejando-lhes o mal, propagando preconceitos e coisas negativas sobre elas.

Maturidade é capacidade de reflexão

Uma pessoa madura reflete antes de se expressar, pois ela sabe que aquele pensamento que veio em primeiro lugar, principalmente em situações carregadas emocionalmente, pode estar totalmente errado, distorcido. Ela sabe que seus sentimentos e mais ainda a forma como os interpreta podem estar completamente equivocados e precisam, portanto, de reflexão, ou melhor, introspecção, antes de serem exteriorizados.

É importante o controle racional das emoções e de sentimentos negativos como desprezo, inveja, ciúme, vingança, raiva e agressividade, o que não significa reprimir e muito menos ignorar essas emoções. Significa apenas que elas devem ser refletidas e filtradas pela razão, analisando uma situação antes de abordá-la.

Maturidade é humildade

Você é uma pessoa especial, sem dúvida. Mas não somente você. Todos somos especiais: você, eu, mas também o carteiro, a mulher da padaria, o vizinho, enfim, todo mundo! Não reconhecer isso e se achar mais especial que outras pessoas é ser arrogante, prepotente e imaturo.

Uma pessoa madura compreende que ela é uma pequena parte de um todo, um grão de areia numa duna, uma única letra em um livro, uma estrela no firmamento. Ser maduro é ser humilde, é reconhecer que sua “especialidade” aumenta quando não é realçada, é ter consciência das próprias limitações, é viver com modéstia e simplicidade.

Maturidade é justiça

Somos imaturos quando somos injustos. Por exemplo, quando estamos frustrados e descarregamos nossa frustração em alguém. Pessoas maduras também se aborrecem com suas frustrações, mas não descarregam sua raiva nos outros, sem que eles nada tenham a ver com o que ocorreu. 

Também somos injustos quando julgamos alguém precipitadamente, quando o atacamos sem ter esse direito, quando não reconhecemos que eles têm os mesmos direitos que nós, quando praticamos o princípio de “dois pesos e duas medidas”, quando julgamos e condenamos alguém sem provas de sua culpa, quando cobramos mais dos outros do que de nós mesmos. A pessoa madura busca agir de modo justo, atribuindo a si e aos outros direitos e deveres iguais.

Maturidade é equilíbrio e sabedoria

Uma pessoa madura tem competência para se relacionar com pessoas em qualquer ambiente e habilidade para evitar conflitos desnecessários e improdutivos. Ela busca o equilíbrio e a paz social, na sociedade, dentro de sua casa, entre os amigos e em qualquer ambiente que frequenta, agindo com sabedoria e buscando somar e não dividir, partilhando o que sabe, buscando o que é bom para todos e não só para si próprio e tentando ajudar a construir um clima positivo e harmonioso, onde se constrói ao invés de destruir, sendo claro, sereno, humano, praticando o bem e almejando a evolução do todo.

A pessoa madura sabe se calar quando é melhor não dizer nada e não se cala quando falar é necessário. Ela busca a paz de espírito, o entendimento, o equilíbrio entre as energias, entre as pessoas, entre tudo, agindo com constância e não de acordo com seu humor. Ela sabe que diversão e distração são necessárias, mas também trabalho e engajamento, e que a balança só se equilibra quando os opostos se igualam.

Então, resumindo: amadurecer é aprender a viver de forma independente, com responsabilidade e respeito por você mesmo e pelo mundo à sua volta, com coragem de ver as coisas como são. É prosseguir apesar das incertezas e dos medos, sendo tolerante para com os demais e complacente consigo mesmo, aceitando a dor sem se entregar a ela, tendo uma visão diferenciada e coerente do mundo, refletindo com humildade, praticando a justiça e buscando sempre o equilíbrio e a sabedoria.

Talvez você, caro leitor, pense agora: “Puxa, é muita coisa! Assim ninguém nunca vai conseguir amadurecer!”. 

De fato, nenhum ser humano é perfeito. A maturidade, em sua plenitude, é uma meta, que nos serve como guia e nos ajuda a crescer, mas sem ansiar a perfeição. Se fôssemos perfeitos, seríamos anjos e não gente! 

É importante entender que nenhum de nós jamais conseguirá ser sempre e completamente maduro, mas que podemos fazer muito para nosso crescimento pessoal. E compreender isso nos ajuda a amadurecer.


Postado no Conti Outra