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Já passou da hora do Mundo parar de assistir a barbárie e agir resgatando sua humanidade

 


   Os sentidos de Humanidade:

· A espécie - Refere-se ao coletivo de todos os indivíduos pertencentes à espécie Homo sapiens.

· A qualidade humana - Descreve o que é próprio da natureza humana, como a consciência, a inteligência e a razão.

· Bondade e compaixão - A humanidade também pode significar o sentimento de benevolência e piedade para com os outros seres humanos, agindo de forma bondosa.
Logo podemos afirmar que está faltando “humanidade“ no Mundo, onde alguns “seres humanos“ se acham mais poderosos que todo o resto e exercem este poder impunemente!

A partir dessa premissa, não devo e não posso silenciar diante do que acontece na Palestina e em Gaza.

Os governos de Israel e Estados Unidos promovem um genocídio em pleno século XXI e o Mundo assiste em tempo real sem nada fazer.

O governo genocida de Israel já tirou milhares de vidas palestinas e continuará até que o Mundo resolva agir dando um basta nesta tragédia.

Além de tudo ainda temos as interceptações ilegais, por terra e por mar, impedindo que ajuda humanitária com alimentos, água e remédios possa chegar a Gaza, minimizando um pouco o sofrimento deste povo que já dura 77 anos, sendo mortos e retirados das suas casas e terras.

A Frotilha da Liberdade, movimento de ajuda humanitária, com 44 embarcações, foi interceptada e sequestrada em 1º de Outubro e seus membros voluntários estão incomunicáveis.

Até quando o Mundo ficará apenas assistindo esta barbárie genocida, promovida por Israel e Estados Unidos? Os quais são movidos pela ganância do capitalismo selvagem e pelo desejo de dominação daquele território.

Agindo com “ humanidade “ os países deveriam promover um boicote total ao governo israelense de todas as formas possíveis e imagináveis. Bem como reconhecer o direito dos palestinos de terem um país livre e independente, o Estado da Palestina, assim como Israel já é desde 1948, corrigindo o enorme “erro“ cometido “propositalmente“ em criar um Estado sem criar o outro.

Rosa Maria - Editora do Blog 




Clique nas imagens para assistir os vídeos  abaixo :





Presidente Lula na Conferência Internacional de Alto Nível para discutir a situação da Palestina

 


Presidente Lula na ONU em 22/09/2025



👇Além das crianças feridas e assassinadas, há as crianças abandonadas pela perda dos pais e familiares. 


Neste emocionante experimento social, conhecemos um bebê sem-teto em Gaza — sozinho, faminto e desidratado. 

Como muitas crianças inocentes afetadas pelo conflito e pela pobreza, ele foi abandonado à própria sorte sem necessidades básicas como comida, água ou abrigo. 

Este vídeo documenta sua angústia de partir o coração... e a gentileza que mudou tudo.

Por meio desta jornada de transformação, pretendemos conscientizar sobre o sofrimento invisível de crianças em regiões devastadas pelas guerras e mostrar como pequenos atos de compaixão podem fazer a diferença em vidas.

🙏 Assista, compartilhe e apoie. Sua voz pode ajudar a espalhar esperança.

💔 Nenhuma criança deve ser esquecida.

📌 Este é um projeto de conscientização social. Todas as cenas são filmadas com respeito, com a intenção de educar e inspirar mudanças positivas.

30 de julho de 2025

#EsperançaParaGaza #ExperimentoSocial #CriançasDeGaza


O extermínio do povo palestino . . . O mundo deve parar os Estados Unidos e Israel nesta barbárie !

 



Aviso : Vídeos com imagens fortes.

O mundo deve PARAR Israel !

 


Os dados acima são de 2024. Agora em 2025 os números triplicaram. Este gráfico mostra bem que as mortes de crianças é bem maior que adultos. E nos mostra que um dos objetivos de Israel, matando mais as crianças, é acabar com o futuro palestino.

Sem Chão esbanja eloquência ao condensar décadas de luta palestina em 1h30



Vencedor do Oscar de Melhor Documentário, produção se revela emblemática do tema


“Eu comecei a filmar quando começamos a desaparecer”, diz a narração em off de Basel Adra logo nos primeiros minutos de Sem Chão. O documentário, que venceu a estatueta da categoria no Oscar 2025, estabelece já nesse início a sua relação fluída com o tempo cronológico - codirigido por Adra com Hamden Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (todos, com exceção de Szor, também aparecem diante das câmeras), o longa começa por volta de 2009, com filmagens rudimentares de demolições coordenadas pelo exército israelense na comunidade de Masafer Yatta, no Sul da Cisjordânia, um conjunto de pequenas aldeias palestinas que sofrem pressão violenta das forças ocupadoras para deixar o local, onde muitas das famílias dos moradores vivem há mais de século.

2009, no entanto, é mais um marcador imagético do que uma baliza narrativa para Sem Chão. É quando Adra começou a filmar as demolições e expulsões em massa, e portanto quando o filme consegue personalizar os relatos que inclui, mas isso não impede o quarteto de cineastas de incluir gravações anteriores, feitas pelo pai ativista de Adra ou por equipes de TV estrangeiras, que estendem a luta por Masafer Yatta por pelo menos algumas décadas a mais, até meados dos anos 1990 (palco de uma sequência bem oportuna envolvendo o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair). 30 anos de tentativa de apagamento étnico, 30 anos de resistência, 30 anos de apelo à opinião pública, 30 anos de lutar contra uma maré de superioridade militar intransponível, 30 anos de câmeras e solidariedade encolhendo diante de tanques e crueldade.

E é assim que Sem Chão se impõe como mais do que um relato pessoal: ele é o condensamento simbólico de um processo histórico que tem acontecido durante boa parte do século XX (mais até do que as três décadas abraçadas pelo filme), e que ganha aqui - através, sim, da história íntima de Adra, sua família e sua comunidade - uma dimensão pessoal que só o cinema pode proporcionar. Melhor ainda do que isso é perceber que, como cineastas, ele e seus colegas de Sem Chão entendem brilhantemente como transformar os relatos e registros fragmentados que definem o esforço documental em uma zona de conflito em um filme que nunca aliena pela sua crueza ou se aproxima do amadorismo.

Pelo contrário, aliás. Quando Sem Chão recorre à câmera caótica do jornalista que foge da repressão militar, ou perde o fio da meada de uma de suas histórias, conforme pessoas e família são derrotadas pela crueldade da ocupação, ele o faz com a intenção calculada de nos revelar o extremo da história que está contando. Até porque o filme também esbanja clareza quando quer e pode, especialmente em como desenha cuidadosa e carinhosamente a amizade inesperada que nasce entre Adra e Abraham, um jornalista israelense famoso por defender a causa palestina que se envolveu profundamente com a luta de Masafer Yatta durante os anos retratados no longa.

A relação entre os dois brilha no filme, servindo para colorir o lado humano desses ativistas (com idades semelhantes, Adra e Abraham não demoram para achar motivos para rir e sair juntos), mas também como faísca para os diálogos mais complicados sobre solidariedade e união de povos que surgem a partir da causa palestina. Que Abraham possa voltar para casa todas as noites após testemunhar a demolição de uma comunidade, uma casa de cada vez, ou a repressão violenta de um protesto perfeitamente legal, é uma fonte de conflito entre eles, mesmo que o israelense não trate a coisa toda como uma aventura - ele pode estar abundantemente comprometido com aquela luta, mas a luta ainda não é dele, e não é ele que sofre as consequências de lutá-la.

Esse é o tipo de eloquência que o documentário vai tirando, incansavelmente, de uma estrutura que parece rudimentar (justificadamente) à primeira vista. Impossível negar que a urgência do tema pesou muito para que Sem Chão se tornasse o favorito ao Oscar, mas a fluência e inteligência com a qual ele se aproxima desse tema é o que o transforma em um grande exemplar de cinema documental.









Obs : O documentário Sem Chão está disponível no Prime Vídeo.


Vamos falar de Lady Gaga

 




A sigla BDS refere-se ao movimento "Boicote, Desinvestimento e Sanções" (em inglês, "Boycott, Divestment and Sanctions"), uma campanha global que defende a aplicação de boicotes, desinvestimentos e sanções a Israel para pressioná-lo a cumprir o direito internacional e acabar com a ocupação das terras palestinas.

Boicote:

Refere-se à recusa de consumir produtos ou serviços de empresas israelenses ou de empresas que apoiam Israel.

Desinvestimento:

Envolve a retirada de investimentos financeiros de empresas ou instituições que apoiam Israel.

Sanções:

Refere-se à aplicação de medidas de pressão por parte de governos e instituições internacionais para que Israel cumpra suas obrigações legais.

O movimento BDS, liderado por palestinos, visa garantir a liberdade, justiça e igualdade para o povo palestino. O objetivo principal é exercer pressão sobre Israel para que este cumpra o direito internacional, como o direito de retorno dos refugiados palestinos e a resolução do conflito entre israelenses e palestinos.

Existem diversas organizações e grupos que apoiam o movimento BDS, incluindo sindicatos, associações acadêmicas, igrejas e movimentos populares em todo o mundo. 

O BDS tem se mostrado um movimento global com grande impacto, desafiando o apoio internacional ao apartheid israelense e ao colonialismo de assentamento.

( Visão geral criada por IA )





O sonho americano : Faixa de Gaza, a Riviera do Oriente Médio. Por Kakay



Ao lado de Netanyahu, Trump diz que quer tirar 'todos' os moradores de Gaza permanentemente


Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em Poder360

“Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”. 

  Darcy Ribeiro


Existe uma guerra que estamos perdendo no mundo inteiro. E eu tenho dúvidas se gostaria de ganhá-la, tal como posta. Há um jogo muito claro na desumanização e em certa idiotização como método. As propostas de extrema-direita, mundo afora, jogam suas cartas em uma bizarrice calculada e planejada. Quem não se lembra do Trump fazendo imitações humilhantes de imigrantes, ainda no 1º mandato, e, aqui no Brasil, do Bolsonaroimitando uma pessoa com falta de ar, em plena crise de oxigênio na pandemia? E isso é acompanhado com alegria, até certa euforia, por seguidores fanáticos.


A agressividade vulgar dos 2 não é por acaso. Nada, por sinal, é por acaso. Há uma orquestração dirigida a um público específico. E como disse Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

O que espanta é que perdemos a discussão nas ruas. Hoje em dia, pelos tais valores da família, e em nome dela, toda sorte de sacrilégios são praticados pela extrema-direita. E vão dominando, com alguma docilidade, o mundo. Não existem mais limites que possam chocar. A posse de Trump no seu 2º mandato é uma sinalização de que os absurdos serão banalizados e há uma possibilidade real de termos um país extremamente poderoso, com ímpeto de dominar o mundo e subjugar os países livres.

Não satisfeito em baixar decretos racistas e fascistas no seu 1º dia como presidente, Trump dá agora sinais de insanidade com sua mania de grandeza. A primeira autoridade recebida no Salão Oval foi o genocida Netanyahu que, na realidade, consegue competir com Trump nos seus delírios fascistas. E a proposta norte-americana, logo depois do encontro, foi a de transformar a Faixa de Gaza numa “Riviera do Oriente Médio”, para ser um lugar de recreação e lazer, retirando todos os palestinos da região.

Não é uma brincadeira idiota de um menino mimado e desinformado; é uma promessa de um presidente dos EUA. O mundo tem que começar a impor limites nessas sandices. E ainda fez observações injuriantes, dizendo que os habitantes de Gaza já sofreram muito e que podem ser recebidos por países que tenham “sentimento humanitário” e “que gostem de imigrantes”. Um deboche cruel e desumano.

O plano macabro pode ser entendido agora em toda sua dimensão. Benjamin Netanyahu se prestou a fazer o trabalho sujo: cometeu genocídio contra os palestinos e destruiu toda a Faixa de Gaza. E então, vem Trump e declara que os palestinos não devem voltar para Gaza, pois os EUA vão retirar todos os moradores de maneira permanente. Faz uma chacota grave e propõe uma limpeza étnica, afirmando que a região “trouxe muito azar para as pessoas e que só experimentaram morte e destruição”. Morte e destruição financiadas por eles. Por isso, propõe tirar todas as pessoas de lá.

É isso mesmo que está sendo proposto. Israel ataca Gaza, destrói tudo de maneira cruel e bárbara. Mata mais de 45.000 pessoas, entre crianças, mulheres e civis. Agora, com o massacre consumado, o poderoso Exército dos EUA toma o território palestino e expulsa todos os habitantes para transformar o lugar em um paraíso americanoide de ostentação e hipocrisia.

Aquele pequeno território, na fronteira entre Egito e Israel, debruçado sobre o mar Mediterrâneo, vira uma Riviera no Oriente Médio para os ricos norte-americanos e para os supremacistas brancos do mundo todo. São 41 km de comprimento e 10 km de largura que podem se tornar um grande balneário de luxo. É assustador.

Enquanto acompanhava as notícias, atônito e estupefato, li que a senadora Damares foi confirmada como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Dá uma saudade do personagem do Jô Soares, que dizia, ao acordar intubado de um longo coma e ver as novidades do mundo: “Tira o tubo”.

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”  Rui Barbosa








O genocídio é um rosto que nos olha

 


Cerca de 320 dias de genocídio e limpeza étnica já transcorreram na Faixa de Gaza, com um saldo pavoroso de mais de 40 mil mortos, em sua maioria mulheres e crianças, 92 mil feridos, milhões de deslocados forçados e mais de 85% do território palestino destruído. A máquina de guerra e destruição israelense segue levando a cabo seu projeto de aniquilação, com a conivência das principais potências ocidentais, principalmente os EUA, que completaram seu 500.º carregamento de bombas e equipamentos militares para a IDF, desde 07 de outubro de 2023. Para falar sobre essa e outras questões relacionadas ao genocídio, o Fora da Ordem recebe o filósofo e professor Geraldo Adriano Campos.



Clique no link abaixo para ler:












Atriz e ativista norte-americana Susan Sarandon discursou na manifestação a favor da Palestina no Washington Square Park




Publicado por Julio Cesar Silva

Sob chuva, a atriz e ativista norte-americana Susan Sarandon discursou na manifestação a favor da Palestina no Washington Square Park, em Nova York, neste sábado (2).

Para a multidão, ela fez duras críticas aos ataques israelenses aos civis em Gaza e Rafah e citou também as pessoas que fecham os olhos para a escalada do conflito no Oriente Médio.

“Nosso inimigo é o ódio, o racismo, a colonização. O inimigo é o silêncio de quem desvia o olhar. Falar verdades inconvenientes pode custar muito. Mas você não está sozinho. Ninguém é livre, até que todos nós sejamos livres. Palestina Livre!”, afirmou.

A atriz teve seu contrato recindido com a United Talent Agency (UTA) após uma sequência de discursos em defesa da população palestina no fim de 2023. Recentemente, Susan saiu em defesa das falas de Lula sobre o conflito em Gaza.

Confira o vídeo:


Postado em DCM


A saga de Jesus : o palestino perseguido por Israel


Cristo palestino na Igreja Luterana de Belém


Devido à sua origem palestina, Jesus também foi acusado de “terrorismo”, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de arma. Era “persona non grata” em Israel.



Jesus nasceu em Belém, cidade localizada em um território palestino ilegalmente ocupado por Israel. Como a região não era amistosa para recém-nascidos, haja vista o crescente número de ataques israelenses que matavam, principalmente, crianças; os pais de Jesus – Maria e José – consideraram melhor migrar para o Egito. Na época, uma ministra de Israel, inclusive, chegou a afirmar estar orgulhosa com as “ruínas na Palestina” provocadas pelo exército israelense.

Aos 30 e poucos anos, depois de viver em diferentes campos de refugiados, Jesus voltou à região. Como muitos migrantes, foi tentar a sorte em Israel, mais precisamente em Jerusalém, outra área ilegalmente ocupada. A ele se juntaram doze indivíduos, depois chamados “discípulos”, também pertencentes à classe baixa. Por causa da origem humilde, eram constantemente importunados pela polícia. Além disso, por serem palestinos, tinham o status de cidadãos de segunda classe, assim como todos aqueles que não fossem brancos e israelenses. Com frequência eram acusados de formar uma “organização terrorista”.

Inconformado com a ordem vigente, Jesus, acompanhado de seus amigos, começou a pregar, pacificamente, em favor da justiça social, tanto em Israel quanto na Palestina. A princípio, as autoridades israelenses não levaram a sério os discursos de Jesus, consideravam só mais um “comunista”, “cabeludo utópico” e “subversivo”.

No entanto, à medida que cresceu a popularidade de Jesus entre os pobres, ele passou a incomodar os poderosos e os autointitulados “cidadãos de bem”. Seus discursos pacifistas contrastavam com as ideias de um conhecido líder que defendia o armamento da população, mais conhecido por seus fanáticos seguidores como “mito”.

Em duas ocasiões, como Israel proibiu a entrada de ajuda humanitária para os palestinos, Jesus promoveu a multiplicação de pães e peixes para alimentar as multidões que o acompanhavam. Os cidadãos de bem viram aquilo com desconfiança, pois, para eles, é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe.

Certa vez, ao impedir que uma mulher acusada de adultério fosse apedrejada, Jesus foi rotulado como “defensor de bandido”. Um dos homens que ameaçou iniciar o apedrejamento chegou a dizer à mulher, supostamente adúltera, que só não a estuprava porque ela não merecia.

Ao visitar o templo de Jerusalém, Jesus observou a verdadeira face do uso comercial da religião. Um dos sacerdotes vendia águas ungidas, segundo ele, com propriedades que curavam doenças. Outro, comercializava toalhas supostamente milagrosas. Já um líder religioso, mais ousado, vendia terrenos no céu. Tal como na música de Zé Geraldo, naquele templo, Deus também não podia entrar. Em contrapartida, seu maior “rival”, Lúcifer, era sempre bem-vindo. Furioso, Jesus se esforçou para expulsar os vendilhões do templo.

Por lá também havia um estranho ritual de idolatria a uma espécie de roda primitiva (muitos séculos depois, com os avanços tecnológicos, os adeptos dessa seita passaram a ter outro objeto de culto: um pneu de caminhão).

Pelo histórico de Jesus em defesa da justiça social, denúncias do massacre de seu povo, gestos de caridade e falas constantes contra os ricos; parlamentares conservadores, integrantes do Movimento Israel Livre (MIL), propuseram a criação de uma CPI contra o palestino. Os “cidadãos de bem” não suportavam os atos de um “cidadão do bem”. Tornava-se inadmissível que um sujeito que não discriminava a “escória da sociedade” permanecesse impune.

No entanto, era preciso ir além! Desse modo, com o auxílio de Roma (a potência imperialista de então), para melhor perseguir Jesus, surgiu a “Operação Lava-pés” (em alusão ao rito praticado entre Jesus e seus discípulos). À frente da operação estava um juiz treinado pelos romanos, exclusivamente para forjar provas para condenar Jesus, por “tentativa de subverter a ordem” (mais tarde, pelos “bons serviços prestados”, ele seria alçado ao posto de ministro da Justiça de Israel).

Devido à sua origem palestina, Jesus também foi acusado de “terrorismo”, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de arma.

Posteriormente, um dos discípulos – chamado Judas – acertou um acordo de delação premiada com a Operação Lava-pés, traindo Jesus. Para esse papel, ele recebeu trinta moedas (não por acaso, por tal atitude, Judas passou para a história como “o primeiro capitalista”).

Acusado de tentar subverter a ordem, Jesus foi levado a julgamento e, como esperavam os cidadãos de bem, foi condenado à pena máxima: crucificação. Mesmo sem provas, mas com convicções.

Antes de ser crucificado, por pressão dos anteriormente citados seguidores do mito, Jesus passou por várias sessões de tortura. Soube-se que, anos depois, no parlamento israelense, o mito se referiu ao militar que comandou aquelas sessões de tortura como “o pavor de Jesus”.

Ao finalizar a leitura da sentença, o juiz afirmou categoricamente que Jesus era “persona non grata” em Israel.

Já durante a Via-Crúcis, Jesus foi bastante hostilizado por pessoas que vestiam as cores nacionais de Israel (azul e branco) e tinham como hábito um estranho culto de dançar em torno de um pato dourado.

Do mesmo modo, aqueles indivíduos que tentavam atenuar o sofrimento do palestino injustamente condenado, ouviam xingamentos típicos do cidadão de bem: “passando pano para bandido”, “tá com pena leva pra casa”, “mimimi” e “defensor dos direitos dos manos”.

No Calvário, outros dois homens foram crucificados ao lado de Jesus: Dimas e Gestas (o “bom” e o “mau” ladrão, respectivamente). O primeiro era um palestino condenado por roubar alimentos em um comércio israelenses para dar o que comer à sua família. Gestas, um rico agiota, só foi condenado por ter se indisposto com alguns poderosos de Israel (seus antigos comparsas).

Por fim, às 15 horas de uma sexta-feira, Jesus faleceu na cruz. Os cidadãos de bem, em êxtase, comemoram durante dias. Afinal de contas, para eles, “bandido bom é bandido morto”.