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Toques espirituais para corações que cantam




Wagner Borges

Eu fui lá em cima e peguei uma estrelinha.

Carreguei-a em meu colo, como um bebê luz.

Eu fui lá em cima e peguei uma estrelinha. Carreguei-a em meu colo, como um bebê luz.E ela me perguntou: 

"Para onde você me leva?"

E eu lhe disse: "Para o céu do meu coração."

Então, ela riu e me pediu uma canção de ninar. E eu cantei para ela, como cantam as estrelas.

E, assim, viemos juntos do céu, num raio de luz.

E, agora, ela está dormindo dentro de mim. Sim, ela entrou em meu coração... E ambos se fundiram.

Ah, eu tenho uma estrela-bebê em meu peito.

E um Grande Amor brilhando tanto...

P.S.: Por amor, semeamos estrelas. E elas vão por aí... Brilhando e rindo.

Às vezes, elas entram em outros corações...

E pedem canções de ninar, em espírito. E quem canta para elas, sente algo mais. Sim, algo mais...

Um Amor. Uma Luz. Ah, isso não se explica, só se sente...


(Dedicado a Fernando Pessoa e a todas as pessoas que carregam estrelinhas em seus corações, sem jamais deixarem de sonhar e cantar o Amor e a Luz.)

- Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.

- Notas:* Este texto foi extraído do livro "Vida e Imortalidade da Consciência (Há Algo Mais... Um Amor, Uma Luz)", publicado pela Edições Mahatma, de Lisboa, Portugal. linkObs.

Abaixo a música que eu estava ouvindo enquanto reeditava estas linhas. Only a Dream in Rio" - do vocalista americano James Taylor (com Milton Nascimento e Naná Vasconcelos).






Nota ( Rosa Maria - Editora do Blog )

No começo dos anos 80, James Taylor estava passando por uma fase muito difícil na carreira e na vida pessoal. Seus discos vendiam pouco, seu casamento com Carly Simon terminou, seus amigos John Belushi e Dennis Wilson morreram precocemente e ele se perdia cada vez mais no vício em heroína.

Deprimido, ele já pensava em se aposentar da música quando foi convidado pra tocar no Rock In Rio de 1985. Ele aceitou e se surpreendeu muito com a resposta das 300 mil pessoas que acompanharam seu show e sabiam as letras de suas músicas.

A reação do público foi tão boa que o show foi estendido e o show seguinte (do cantor George Benson) teve que ser encurtado. Dois dias depois, quando ambos iriam tocar novamente, Benson sugeriu que os shows fossem invertidos para que James pudesse brilhar. 

A resposta positiva do público o energizou e o ajudou a retomar a carreira e se livrar das drogas nos anos seguintes. Essa música, "Only a Dream in Rio", é uma homenagem a esse dia que mudou sua vida.


E por falar em Amor e Estrelas, não me canso de ver o vídeo abaixo. Amo a música Perhaps Love ( Talvez o Amor ) de John Denver. Cantada por John Denver e Placido Domingo.  




Acredite na força que você tem



Uma das coisas mais complexas da vida é sair do casulo e alçar novos voos... A evolução faz parte da vida e mesmo que doa, o final pode ser gratificante...

"Mudar... Tá aí algo difícil para algumas pessoas.

Mudar a aparência, mudar as atitudes, mudar de opinião, de ideia, mas, principalmente, mudar a consciência. Se ver como um ser em evolução.

Mudar velhos hábitos. Mudar tudo que atrasa o riso, que atrasa o passo... Tudo que pode impedir sua transformação em um ser melhor.

Para mudar é preciso, antes de tudo, o reconhecimento de que aquilo que você é e faz já não é bastante para sua felicidade.

A transformação do botão de rosa em flor é a sua maior evolução

Mudar, muitas vezes, dói. Todo reinício é difícil, mas no fim é gratificante.

Afinal, evoluir faz parte da vida.

Você não está aqui para ser a mesma coisa até o fim da vida.

Mudar é sinal de inteligência, de coragem. E, acima de tudo, de força.

Acredite na força que você tem."

A canção do Passanger - Let Her Go - é a transformação que você precisa ouvir:

A canção "Let Her Go" foi oficialmente comercializada como um single do álbum “All the Little Lights”, realizado no dia 24 de fevereiro de 2012, e foi lançada separadamente pouco tempo depois, no dia 24 de julho do mesmo ano.

Essa foi a produção responsável por elevar a carreira do cantor Michael Rosenberg, nome original de Passenger, que atingiu sucesso astronômico com a faixa.

Passenger é extremamente talentoso e sua voz emociona

O estúdio Linear Recording, em Sidney, recebeu em 2011, o próprio Passenger, junto do produtor Chris Vallejo, para conceber a canção. Por conta de poucas pessoas envolvidas na produção, a música incorpora um ritmo bem mais intimista, e por isso é incorporado ao gênero acústico, além do folk rock e indie pop.

A letra é especialmente feita como uma poesia melancólica, e descreve o fim de um relacionamento. Quem performa grande parte dos instrumentos também é Passenger, e provou a diversidade do musicista.

Enfim, confira o vídeo que editei nesta semana e inscreva-se em meu canal no YouTube. Garanto que vai se emocionar profundamente. Até mais gente linda!




Referências: Texto entre aspas de Josy Maria


Após muito esforço e trabalho bem feito vem a recompensa !



O comovente VÍDEO em que a mãe se emociona ao descobrir que filha foi aprovada em medicina

A estudante Ana Luiza Costa Leite, de 21 anos, viralizou nas redes sociais ao compartilhar um vídeo em que conta para sua mãe que foi aprovada em medicina.

Nas imagens, a jovem surpreendeu a mãe ao aparecer no trabalho dela para anunciar sua aprovação no curso pela Universidade de Rio Verde (UniRV), em Goiás. Alinne Borges, de 41 anos, não teve outra reação a não ser chorar.

“Ela ficou emocionada porque sabe o quanto foi difícil. Ela via o quanto eu chorava e ficava estressada de exaustão, por tanto estudar e ainda dormir pouco”, disse a estudante ao g1.

Veja o vídeo:


A saga de Jesus : o palestino perseguido por Israel


Cristo palestino na Igreja Luterana de Belém


Devido à sua origem palestina, Jesus também foi acusado de “terrorismo”, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de arma. Era “persona non grata” em Israel.



Jesus nasceu em Belém, cidade localizada em um território palestino ilegalmente ocupado por Israel. Como a região não era amistosa para recém-nascidos, haja vista o crescente número de ataques israelenses que matavam, principalmente, crianças; os pais de Jesus – Maria e José – consideraram melhor migrar para o Egito. Na época, uma ministra de Israel, inclusive, chegou a afirmar estar orgulhosa com as “ruínas na Palestina” provocadas pelo exército israelense.

Aos 30 e poucos anos, depois de viver em diferentes campos de refugiados, Jesus voltou à região. Como muitos migrantes, foi tentar a sorte em Israel, mais precisamente em Jerusalém, outra área ilegalmente ocupada. A ele se juntaram doze indivíduos, depois chamados “discípulos”, também pertencentes à classe baixa. Por causa da origem humilde, eram constantemente importunados pela polícia. Além disso, por serem palestinos, tinham o status de cidadãos de segunda classe, assim como todos aqueles que não fossem brancos e israelenses. Com frequência eram acusados de formar uma “organização terrorista”.

Inconformado com a ordem vigente, Jesus, acompanhado de seus amigos, começou a pregar, pacificamente, em favor da justiça social, tanto em Israel quanto na Palestina. A princípio, as autoridades israelenses não levaram a sério os discursos de Jesus, consideravam só mais um “comunista”, “cabeludo utópico” e “subversivo”.

No entanto, à medida que cresceu a popularidade de Jesus entre os pobres, ele passou a incomodar os poderosos e os autointitulados “cidadãos de bem”. Seus discursos pacifistas contrastavam com as ideias de um conhecido líder que defendia o armamento da população, mais conhecido por seus fanáticos seguidores como “mito”.

Em duas ocasiões, como Israel proibiu a entrada de ajuda humanitária para os palestinos, Jesus promoveu a multiplicação de pães e peixes para alimentar as multidões que o acompanhavam. Os cidadãos de bem viram aquilo com desconfiança, pois, para eles, é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe.

Certa vez, ao impedir que uma mulher acusada de adultério fosse apedrejada, Jesus foi rotulado como “defensor de bandido”. Um dos homens que ameaçou iniciar o apedrejamento chegou a dizer à mulher, supostamente adúltera, que só não a estuprava porque ela não merecia.

Ao visitar o templo de Jerusalém, Jesus observou a verdadeira face do uso comercial da religião. Um dos sacerdotes vendia águas ungidas, segundo ele, com propriedades que curavam doenças. Outro, comercializava toalhas supostamente milagrosas. Já um líder religioso, mais ousado, vendia terrenos no céu. Tal como na música de Zé Geraldo, naquele templo, Deus também não podia entrar. Em contrapartida, seu maior “rival”, Lúcifer, era sempre bem-vindo. Furioso, Jesus se esforçou para expulsar os vendilhões do templo.

Por lá também havia um estranho ritual de idolatria a uma espécie de roda primitiva (muitos séculos depois, com os avanços tecnológicos, os adeptos dessa seita passaram a ter outro objeto de culto: um pneu de caminhão).

Pelo histórico de Jesus em defesa da justiça social, denúncias do massacre de seu povo, gestos de caridade e falas constantes contra os ricos; parlamentares conservadores, integrantes do Movimento Israel Livre (MIL), propuseram a criação de uma CPI contra o palestino. Os “cidadãos de bem” não suportavam os atos de um “cidadão do bem”. Tornava-se inadmissível que um sujeito que não discriminava a “escória da sociedade” permanecesse impune.

No entanto, era preciso ir além! Desse modo, com o auxílio de Roma (a potência imperialista de então), para melhor perseguir Jesus, surgiu a “Operação Lava-pés” (em alusão ao rito praticado entre Jesus e seus discípulos). À frente da operação estava um juiz treinado pelos romanos, exclusivamente para forjar provas para condenar Jesus, por “tentativa de subverter a ordem” (mais tarde, pelos “bons serviços prestados”, ele seria alçado ao posto de ministro da Justiça de Israel).

Devido à sua origem palestina, Jesus também foi acusado de “terrorismo”, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de arma.

Posteriormente, um dos discípulos – chamado Judas – acertou um acordo de delação premiada com a Operação Lava-pés, traindo Jesus. Para esse papel, ele recebeu trinta moedas (não por acaso, por tal atitude, Judas passou para a história como “o primeiro capitalista”).

Acusado de tentar subverter a ordem, Jesus foi levado a julgamento e, como esperavam os cidadãos de bem, foi condenado à pena máxima: crucificação. Mesmo sem provas, mas com convicções.

Antes de ser crucificado, por pressão dos anteriormente citados seguidores do mito, Jesus passou por várias sessões de tortura. Soube-se que, anos depois, no parlamento israelense, o mito se referiu ao militar que comandou aquelas sessões de tortura como “o pavor de Jesus”.

Ao finalizar a leitura da sentença, o juiz afirmou categoricamente que Jesus era “persona non grata” em Israel.

Já durante a Via-Crúcis, Jesus foi bastante hostilizado por pessoas que vestiam as cores nacionais de Israel (azul e branco) e tinham como hábito um estranho culto de dançar em torno de um pato dourado.

Do mesmo modo, aqueles indivíduos que tentavam atenuar o sofrimento do palestino injustamente condenado, ouviam xingamentos típicos do cidadão de bem: “passando pano para bandido”, “tá com pena leva pra casa”, “mimimi” e “defensor dos direitos dos manos”.

No Calvário, outros dois homens foram crucificados ao lado de Jesus: Dimas e Gestas (o “bom” e o “mau” ladrão, respectivamente). O primeiro era um palestino condenado por roubar alimentos em um comércio israelenses para dar o que comer à sua família. Gestas, um rico agiota, só foi condenado por ter se indisposto com alguns poderosos de Israel (seus antigos comparsas).

Por fim, às 15 horas de uma sexta-feira, Jesus faleceu na cruz. Os cidadãos de bem, em êxtase, comemoram durante dias. Afinal de contas, para eles, “bandido bom é bandido morto”.









Conheça um pouco o que é extrema direita

 







Lula acertou de novo / Coletivo de judeus publica nota em apoio às falas de Lula sobre massacre em Gaza


Lula e Benjamin Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert

Lula acerta ao dizer que não há na História nada semelhante ao que está acontecendo na Faixa de Gaza, a não ser “quando Hitler resolveu matar judeus”

Aline Alves

A declaração do presidente Lula sobre a investida de Israel sobre o povo palestino, realizada ontem na Etiópia, não deveria ser convertida em polêmica tantas décadas depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial, se houvesse alguma honestidade intelectual por parte dos críticos. Hollywood explorou à exaustão o tema do nazismo, e isso poderia ter servido à conscientização geral sobre o assunto, mas o resultado foi a mercantilização da barbárie, a banalização da violência, e um desconhecimento sobre o nazismo e o Terceiro Heich, que foram reduzidos a inimigos derrotados da América.

Não pretendo aqui dar conta de descrever o que foi o nazismo, em razão da sua densa complexidade, apenas lembrar de elementos científicos – para que não restem dúvidas, ainda mais em um tempo em que é preciso resgatar a ciência para que ela volte a ter significado para o desenvolvimento humano – que demonstram que Lula acerta em sua declaração sobre a situação da Palestina, ao dizer que não há na História nada semelhante ao que está acontecendo na Faixa de Gaza, a não ser “quando Hitler resolveu matar judeus”. A mídia hegemônica, assim como Hollywood, em seu empenho em deseducar mais do que promover um real debate, prontamente rejeitou a comparação entre Israel e a Alemanha nazista, no entanto a História mostra que não há aqui nenhum equívoco. Em Reactionary modernism: technology, culture and politics in Weimer and the Third Reich, o historiador Jeffrey Herf apresenta sua análise sobre o nazismo e observa que ele é construído sobre dois pilares, grosso modo: a regressão e a modernidade, posta à disposição da primeira. A Alemanha nazista contava com alta tecnologia para desenvolver o que precisava para realizar o projeto do Terceiro Reich: resgatar os tempos do império alemão e cumprir sua utopia racial. Leitor de Adorno e Hoeckheimer, Jeffrey Herf identifica no nazismo a “dialética da modernidade” quando aponta que o avanço da ciência, em vez de promover o desenvolvimento humano, muitas vezes promoveu regressão. Isso está nítido nas malhas ferroviárias alemãs sendo usadas para transportar judeus, ciganos, gays, comunistas, deficientes físicos para os campos de extermínio, na tecnologia aplicada ao cinema em serviço da propaganda nazista e no potencial bélico utilizado para atacar os inimigos do Reich.

Dos mesmos recursos dispõe o Estado de Israel, e da mesma forma os utiliza: tecnologia altamente avançada (tivemos, inclusive, uma ideia desse avanço quando a ABIN paralela usou aparelhos de espionagem israelense) utilizada para a eugenia, que parece dar o tom do que seria a pátria ideal para judeus, concepção essa adotada por parte desse Estado de Israel e de setores do sionismo radical (importantíssimo lembrar aqui que essa não é a concepção geral da comunidade judaica, que tem em grande parte se manifestado criticamente em relação aos ataques de Israel contra os palestinos, sofrendo, inclusive, severas retaliações pelo mundo, como é o exemplo do jornalista Breno Altman). É com essa tecnologia que, aos olhos de todo o mundo, mais de 30 mil palestinos foram assassinados por Israel desde outubro passado, sendo 40% das vítimas crianças. Esse número é importante para compreendermos que não há espaço aqui para tergiversar; a mídia hegemônica tem dito que não cabe a comparação entre a Alemanha nazista e o atual Estado de Israel, uma vez que ele não tem um projeto eugênico. Fica o questionamento: quem consegue matar 30 mil pessoas em 4 meses apenas para se defender? Quem, em legítima defesa, mata algumas dezenas de opositores (no caso, integrantes do Hamas) e cerca de 12 mil crianças? Como um Estado com técnicas tão avançadas erra o alvo 30 mil vezes, isso sem contar com os feridos? Como um Estado que se defende mantém suas cidades de pé, enquanto o território do adversário tem 95% da população desabrigada?

O que estamos testemunhando é a exata utilização de técnica avançada para a realização de limpeza étnica, com o propósito de se construir uma utopia racial que, desta vez, só é possível se o povo palestino não existir mais. É o resgate de um passado mítico que confere a um povo uma suposta superioridade, se coloca como a única forma possível de vida na terra, e que exige o extermínio de tudo e todos que não se incluam nessa raça e seu passado. Como esse tipo de racismo se estabeleceu como princípio do sionismo mais radical é uma questão que pode e deve ser analisada com mais profundidade, até para que sejamos capazes de evitar uma nova onda de ódio aos judeus, e também para que não nos percamos do debate científico e honesto. Mas o ponto a que quero chegar aqui é que Lula acertou ao criticar o ataque do Hamas aos kibutz israelenses, e acerta novamente em condenar o genocídio promovido por Israel contra os palestinos; acerta também ao compará-lo a outro momento histórico, o do nazismo, com o qual compartilha métodos e objetivos. E acerta sobretudo ao fazê-lo diante de todo o mundo, como o líder cujo vulto alcança todos os cantos do planeta. Acredito que poderíamos fazer apenas uma observação sobre um ponto da fala de Lula, se o que está acontecendo no presente já se repetiu em outro momento histórico além do nazismo, e lembraríamos, por exemplo, da devastação colonial pela qual passaram a América Latina, África e Oriente Médio; podemos ir mais atrás e lembrar da Inquisição Católica, das Cruzadas, do Império Romano. Mas sem esquecer que nenhum desses episódios contou com tanta sofisticação técnico-científica quanto a que estamos testemunhando neste exato momento.


 Aline Alves é professora, escritora e artista plástica. Doutora em Teoria Literária pela UFRJ.






Coletivo de judeus publica nota em apoio às falas de Lula sobre massacre em Gaza


O coletivo Vozes Judaicas por Libertação publicou uma carta em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que virou alvo de críticas por suas falas sobre o ataque de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.

No último domingo (18), em entrevista coletiva antes de deixar a Etiópia rumo ao Brasil, Lula comparou o massacre promovido pelas forças militares de Israel contra a Faixa de Gaza ao Holocausto promovido pela Alemanha nazista contra os judeus na Segunda Guerra Mundial. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou o presidente.

Após a fala, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou, nesta segunda-feira (19), que Lula seria considerado "persona non grata" no país. O termo é um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é bem-vindo.

Para o coletivo Vozes Judaicas por Libertação, é impossível comparar e hierarquizar genocídios, dado que a “a experiência vivenciada por cada povo afetado é inigualável”. Ao mesmo tempo, no entanto, "a contradição de o povo judaico ser ora vítima e agora algoz é palpável, tenebrosa e desalentadora. Lula externou o que está no imaginário de muitos de nós".

O grupo ainda afirma que “enquanto coletivo de judias e judeus, temos antepassados que foram vítimas do Holocausto nazista, e entendemos que nosso imperativo ético é nos posicionarmos contra o genocídio do povo palestino e contra a utilização da nossa defesa como justificativa”.

Confira a carta na íntegra:
Dando um passo além nas contínuas denúncias dos crimes cometidos por Israel contra os palestinos, o presidente Lula causou furor ao fazer uma comparação entre o que ocorre hoje em Gaza e o que Hitler fez com os judeus durante o nazismo.

A comparação entre genocídios é sempre delicada pois a experiência vivenciada por cada povo afetado é inigualável. Cada um representa uma narrativa singular e dolorosa na história das comunidades vitimadas. Logo, não há como estabelecer qualquer hierarquia entre genocídios. É impossível estabelecer uma métrica objetiva para determinar o 'pior' genocídio da história. Categorizar historicamente vítimas maiores ou menores é uma perigosa armadilha de reprodução de racismo.

A contradição de o povo judaico ser ora vítima e agora algoz é palpável, tenebrosa e desalentadora. Lula externou o que está no imaginário de muitos de nós. Uma comparação que causa muita dor a judias e judeus de todo mundo, que tiveram as suas vidas cindidas pelo genocídio dos judeus na Europa, e agora veem um crime similar sendo cometido, supostamente em seu nome. Enquanto coletivo de judias e judeus, temos antepassados que foram vítimas do Holocausto nazista, e entendemos que nosso imperativo ético é nos posicionarmos contra o genocídio do povo palestino e contra a utilização da nossa defesa como justificativa.

Se a criação e fundação de um Estado judaico foi uma medida de sobrevivência num mundo sitiado, ela logo se tornou um pesadelo. O Estado de Israel não trouxe emancipação verdadeira aos judeus pois a sua existência é mantida às custas da negação da autodeterminação dos palestinos. As lideranças israelenses seguem promovendo um massacre contra palestinos e ainda ameaçam a vida de judeus e judias em todo o mundo. Israel representa hoje a maior fonte de insegurança para todos os judeus do planeta ao usar nossa identidade como fachada e justificativa para sua campanha de terror.

Por isso, defendemos e acreditamos que as palavras de Lula são de grande importância pois levantam questões relacionadas à urgência da ação, como um chamado definitivo dirigido a todos para agir diante do que ocorre em Gaza neste momento. Frente à incapacidade da ONU e de várias organizações internacionais em conter a violência perpetrada por Israel em Gaza, destaca-se a importância vital da postura demonstrada por líderes internacionais como Lula, que levantam suas vozes contra o que é já considerado por incontáveis especialistas como um genocídio contra o povo palestino.

As palavras têm poder. Se a forma como Lula se expressou na ocasião foi pouco cuidadosa – tropeçando justamente neste ninho de comparações forçadas – sua fala tem o objetivo de atingir a imaginação e provocar uma crise moral sobre Israel. O pedido de impeachment protocolado pelos deputados bolsonaristas é uma medida descabida, assim como as acusações de antissemitismo – cujo real objetivo é deslegitimar o governo e a diplomacia brasileira. Não acreditamos que judeus brasileiros estão em risco por causa de sua declaração.

Apoiamos as colocações do presidente Lula e cobramos que a radicalidade de suas palavras seja colocada em prática. Seria um gesto diplomático de relevância gigantesca romper todas as relações entre o estado brasileiro e Israel, em especial as relações militares que também fortalecem a barbárie em terras brasileiras, com a compra de armas e tecnologias de controle social que são usadas para atingir a vida do povo negro nas favelas. Convocar o embaixador brasileiro em Tel Aviv foi um passo ainda insuficiente nessa direção.

Por fim, convidamos a todas e todos, mas principalmente ao governo brasileiro a atender as demandas do movimento internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), liderado pelas bases da sociedade civil palestina. O povo palestino tem pressa e nossas ações têm poder."

Edição: Lucas Estanislau

 

Postado em Brasil de Fato


 



Dicas de Camila Gaio na moda 2024







2024 - Ano do Dragão de Madeira no zodíaco chinês



O Ano Novo Lunar, ou Festival da Primavera, é um momento de celebração e renovação na cultura chinesa. Marca a transição de um signo animal para outro no zodíaco chinês. No dia 10 de fevereiro de 2024, entraremos no Ano do Dragão.Segundo o horóscopo chinês, 2024 é um ano cheio de potencial e oportunidades de crescimento pessoal, sucesso profissional e impacto social.

O Dragão é um animal mágico, poderoso, místico e auspicioso. Representa força, sabedoria, sorte e prosperidade. O dragão também está associado a um dos cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal ou água. Cada elemento confere ao dragão uma personalidade e um destino diferente. Em 2024, será o ano do dragão de madeira. No ciclo dos cinco elementos, a madeira alimenta o elemento fogo e, assim, a qualidade do Dragão é aprimorada. Consequentemente, o ano de 2024 será imprevisível e volátil!

O Dragão de Madeira é o mais criativo e visionário dos dragões. Eles são otimistas, ambiciosos e aventureiros. Eles gostam de explorar novas ideias e se desafiar. Eles também são generosos, compassivos e leais aos amigos.

Portanto, espera-se que o Ano do Dragão em 2024 seja um momento de líderes visionários, inovadores e solucionadores de problemas mundiais e humanitários. O Ano do Dragão é um excelente momento para iniciar um negócio, expandir um negócio, casar, ter um filho ou viajar pelo mundo.

Em nível planetário, espere mudanças extremas na Terra. E extremos nos mercados de ações, flutuações de preços e lutas pelo poder financeiro. 2024 será um ano para proeminente para o ambiente, com as alterações climáticas no centro das atenções. O desequilíbrio do elemento água poderá trazer inundações e desestabilização para muitas áreas, tais como deslizamentos de terra, terremotos, maremotos, erupções vulcânicas e outras calamidades similares. O Dragão da Madeira nos incentiva a reabastecer a terra plantando mais árvores e cuidando de nossas florestas e trabalhando mais a nossa conexão espiritual com a Mãe Terra.

O ano do Dragão de madeira poderá trazer grandes avanços e progressos científicos em todas as áreas (saúde, tecnologia, viagens espaciais, etc).

Recomendações no ano do dragão: o Dragão de Madeira pode ser excessivo e extravagante, levando ao desperdício ou ao excesso de indulgência. Não exagere nos seus gastos, comendo, bebendo ou trabalhando. Busque o equilíbrio saudável entre suas necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Cuide de você e do ambiente e evite estresse ou danos desnecessários. Expresse a sal gratidão!

Maiana Lena





Devemos lembrar o discurso de Chaplin em "O Grande Ditador"



O discurso final de Chaplin no filme “O Grande Ditador” será sempre oportuno. É um apelo à humanidade, à decência e à recordação dos valores que nos permitem lutar contra a intolerância e a violência. Que tal lembrarmos disso?

Filmes de super-heróis com capas, poderes extraordinários que salvam o mundo e nos fazem sorrir com piadas fáceis são muito bons. Eles nos divertem e nos ajudam a não pensar em nada quando estamos exaustos de tantas voltas na vida. Porém, também é preciso resgatar de vez em quando aqueles títulos que a história do cinema nos deu no passado. Um exemplo é O Grande Ditador, de Charles Chaplin.

Tirar o pó dos clássicos não dói. Ao contrário, funciona como um maravilhoso exercício de cura. Além do mais, ao fazer isso, podemos descobrir fatos extraordinários. Há produções para as quais o tempo não passa e nos trazem mensagens de grande atualidade. O Grande Ditador é aquele filme que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez por ano ao longo da vida.

O discurso daquele minúsculo barbeiro judeu que em determinado momento deve se passar por Hynkel (Hitler) se destaca não apenas como um dos momentos mais memoráveis do cinema. As palavras, ideias e mensagens que fazem parte desse final devem ser lembradas pelo propósito para o qual foram criadas: como antídoto contra a intolerância e a violência.

“Eu não quero ser imperador. Esse não é o meu trabalho, mas ajudar a todos, se possível. Branco ou preto, judeus ou gentios. Temos que ajudar uns aos outros. Seres humanos são assim. Queremos fazer os outros felizes, não nos deixar infelizes. Não queremos odiar ou desprezar ninguém. Neste mundo, há espaço para todos e o bom solo é rico e pode alimentar todos os seres. O caminho da vida pode ser livre e belo, mas nós o perdemos.”


As mensagens que Charles Chaplin nos deixou em seu discurso em O Grande Ditador podem ser aplicadas uma a uma aos nossos dias.

O discurso de Chaplin em “O Grande Ditador”: um legado indelével

Dizem que Charles Chaplin foi forçado a incluir um discurso no final de seu filme depois que Hitler invadiu a França. Era 24 de junho de 1940 quando ele gravou aquela sequência de quatro minutos em seus estúdios. Ele tinha uma forte necessidade de se pronunciar contra o fascismo e buscar, acima de tudo, a conexão emocional com o espectador, apelando para alguns valores muito firmes.

O mundo estava desabando, mas muitos esperavam com expectativa pelo mais recente filme de um dos grandes talentos do cinema cômico. E a verdade é que para o próprio Chaplin esse projeto foi um grande desafio. O Grande Ditador não foi apenas um filme que ridicularizou, atacou e tornou grotesca uma das figuras mais ameaçadoras da época.

Esta foi a primeira vez que Chaplin experimentou um diálogo. Aquela voz, que ele manteve escondida e que lhe deu sucesso com Charlot, teve que finalmente se manifestar para deixar uma mensagem indelével, para a qual o tempo nunca passará.

Você tem que acordar consciências adormecidas

O cinema tem mais poder do que podemos imaginar: ele espalha sensações e emoções comuns em milhões de pessoas. Deixa marcas, ideias que interiorizamos e memórias que não se apagam. O que o discurso de Chaplin em O Grande Ditador conseguiu foi unir milhões de pessoas em um mesmo sentimento, o do compromisso contra o ódio e a violência.

Deve-se notar que ninguém confiou muito nesse filme. Hollywood não deu sinal verde quando soube do roteiro em 1939. Naquela época, para os Estados Unidos, o mercado alemão ainda era relevante e cisto como uma ameaça. Não importava que o genocídio judeu já tivesse começado. Metade do mundo preferiu virar a cara para essa realidade.

No entanto, Charles Chaplin não hesitou em financiar seu projeto e mudar o final que havia planejado, dados os acontecimentos ocorridos em 1940. Essa mudança de última hora e aquele discurso que ele escreveu às pressas e com o coração pesado, teve seu resultado: despertou milhões de consciências.

Também no presente tendemos a dirigir o nosso olhar para realidades que exigem a nossa atenção e empenho. Injustiças e até grandes ditadores sobrevivem ao nosso redor com quase os mesmos ecos do passado que pensávamos esquecidos. Não podemos adormecer e relembrar a mensagem desse filme.

A ganância envenenou as almas dos homens, construiu uma barricada de ódio no mundo, levou-nos à miséria e ao derramamento de sangue como um passo de ganso. Desenvolvemos velocidade, mas travamos. A maquinaria que dá abundância nos deixou na miséria. Nosso conhecimento nos tornou cínicos. Nossa inteligência, dura e seca. Pensamos muito e sentimos muito pouco.

Mais do que máquinas, precisamos de humanidade

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador já tem mais de oitenta anos e ainda hoje cabe milimetricamente na realidade. A referência ao fato de que a sociedade precisa de mais humanidade e menos maquinário nos convida a refletir. A tecnologia avançou muito mais desde o século XX e, assim como aconteceu então, tem seu lado positivo e seu lado destrutivo.

Por exemplo, as redes sociais nos aproximam e nos permitem espalhar informações, são uma arma poderosa, mas às vezes nos desumanizam. Muitas vezes se levantam como um canal que espalha o ódio, que discrimina e ataca quem é diferente. Mais que inteligência – apontou o barbeiro no filme -, precisamos de bondade e gentileza.


O discurso de Chaplin jamais expirará. Suas palavras contra ditadores, fascismo e desumanidade sempre serão necessárias.

Vamos continuar lutando por um mundo melhor

Nosso mundo percorreu um longo caminho desde aqueles anos em que as grandes potências estavam envolvidas em uma guerra mundial. No entanto, o progresso não o tornou um lugar melhor. Não basta afirmar que triunfamos como humanidade. Não somos mais éticos, a discriminação e a injustiça não desapareceram, e as guerras continuam a assolar nosso horizonte.

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador permanece atemporal porque não resolvemos os problemas do passado. Nós os arrastamos conosco e lhes demos outras formas. Vivemos em um presente cada vez mais polarizado no qual a irracionalidade, o extremismo e até a violência escalam silenciosamente, quase sem que percebamos.

Vamos acordar, vamos continuar lutando por um mundo melhor, vamos apelar para a nossa humanidade, para ter esperança e ser esse antídoto comprometido com o absurdo do ódio.

Lutemos por um mundo novo, um mundo decente que dê ao homem a oportunidade de trabalhar, que dê um futuro à juventude e segurança na velhice. Pela promessa dessas coisas, os brutos subiram ao poder. Mas eles mentem! Eles não cumprem essa promessa. Eles nunca vão!




Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. 

A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Chaplin, Charles— (1964). Mi Autobiografía. Nueva York: Simon & Schuster

Chaplin, Charles (1974). Mi vida en imágenes. Nueva York: Grosset & Dunlap

Hayes, Kevin J. (2005). Charlie Chaplin: Entrevistas . Jackson: Prensa de la Universidad de Mississippi.


Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.

                          Última atualização: 18 dezembro, 2023




Conheça o cantor sul-coreano Eunsung Ko

 







"Amar pelos Dois"


"Amar pelos Dois" é uma canção do cantor português Salvador Sobral, que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção 2017, em Kiev, Ucrânia, depois de ganhar o Festival RTP da Canção 2017, com vinte e dois pontos (dez do televoto e doze do júri regional).

Single de Salvador Sobral
Lançamento 10 de março de 2017
Formato(s) CD single, descarga digital
Género(s) pop, jazz
Duração 03:05
Editora(s) Sons em Trânsito
Composição Luísa Sobral
Letrista(s) Luísa Sobral
Produção Luís Figueiredo

Amar pelos Dois

P
aís Portugal
Artista(s) Salvador Sobral
Língua Português
Compositor(es) Luísa Sobral
Letrista(s) Luísa Sobral
Resultado da semifinal 1º
Pontos da semifinal 370
Resultado da final 1º
Pontos da final 758