Mostrando postagens com marcador vídeo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vídeo. Mostrar todas as postagens

As big techs e a notável dissociação entre realidade e percepção


Regulamentação econômica das big techs é uma das prioridades do governo federal no Congresso Nacional em 2025


Por Edward Magro

O Datafolha acaba de divulgar uma pesquisa que revela números que desafiam o entendimento ordinário da realidade: o presidente Lula amarga 28% de aprovação e 40% de reprovação — cifra que repete o mais baixo índice de popularidade de seus três mandatos. O que há de singularmente inquietante nesses dados é o abismo que se abre entre a percepção medida e os fundamentos objetivos da vida nacional, da dita realidade concreta; pois — ao contrário do que tais percentuais sugerem — o país atravessa um de seus períodos mais férteis, sólidos e construtivos desde a redemocratização.

Nunca antes, na história recente, o desemprego foi tão baixo — 6,6% no trimestre encerrado em abril, o menor nível da série histórica iniciada em 2012. O PIB cresce muito acima da média global, superando 3,4% em 2024, num cenário internacional de estagnação e retração. A renda distribui-se de maneira mais ampla e efetiva, numa combinação rara entre crescimento per capita e políticas sociais eficientes. A saúde pública, frequentemente nossa tragédia, vive um momento de expansão e atendimento ampliado; a pobreza, ainda que longe de extinta, é combatida por uma arquitetura robusta de programas sociais, entre os quais o Bolsa Família ressurge com potência renovada. O consumo pulsa em alta, refletindo confiança e vigor na vida cotidiana das famílias brasileiras.

É diante desse quadro de fatos sólidos, mensuráveis e verificados que surge o enigma: como é possível tamanha dissonância entre a concretude dessas conquistas no mundo real e a percepção nebulosa de fracasso? Nenhuma explicação racional se sustenta diante da evidência de que, a despeito do bom desempenho econômico e social, a reprovação presidencial mantém-se elevada, persistente, como se o país inteiro vivesse uma experiência coletiva de ilusão.

Eis o ponto em que a razão desaparece e a análise cede espaço à arquitetura do irracional. Aí pode estar o “pulo do gato” da extrema-direita mundial. Neste campo impreciso — e por isso mesmo decisivo —, as grandes plataformas digitais desempenham seu papel de demiurgos perversos. Não se trata mais de simples canais de comunicação; elas são hoje teias-Estado voltadas à construção, em tempo real, de realidades alternativas. As big techs forjam mundos paralelos, narrativas autônomas que se descolam dos fatos e erguem um simulacro convincente, virulento, disseminado com a velocidade de uma praga invisível. O que reina é a lógica do clique, e o que sustenta o clique é o medo, a fúria, o ressentimento — combustíveis perfeitos para alimentar o engano.

Nesse cenário de manipulação técnica e emocional, a fala recente de Elon Musk, ao afirmar que Donald Trump jamais teria sido eleito sem a ajuda dele, é reveladora. Musk não se referia a financiamento, mas ao papel do Twitter (hoje X) como catalisador do ódio. O que se espalhou pela rede foi mais do que informação: foi uma sensibilidade política, uma gramática do rancor, um modo de afetar o real.

Donald Trump, presidente dos EUA, e Elon Musk, bilionário dono do X. Foto: Brandon Bell/Getty

Se isso funcionou para Trump, por que não estaria operando agora, no Brasil, contra um governo que entrega melhoras, mas perde corações?

A única explicação possível para a discrepância entre o real e o sentido está justamente na hegemonia desse mundo falso, urdido com talento perverso pelas engrenagens algorítmicas da desinformação. Vivemos numa duplicidade insidiosa: há o país dos números, das obras, da economia e das políticas públicas — e há o país do WhatsApp, do YouTube, dos cortes enviesados no TikTok, dos vídeos com legendas inflamadas no Instagram, dos perfis anônimos que vomitam frases repetidas com aparência de verdade. Essa outra nação, paralela, embora fictícia, opera com consequências muito reais. Porque a política não se alimenta apenas de realidade: ela depende da crença.

E a necessidade de manter essa crença — mesmo que baseada no delírio — explica, em profundidade, o chororô bolsonarista diante do julgamento, ainda em curso no Supremo Tribunal Federal, sobre a responsabilização das big techs no impulsionamento de desinformação e fake news. É um choro preventivo, uma tentativa de proteger o ecossistema onde vicejam as ilusões. O bolsonarismo sabe que sua sobrevivência política depende da continuidade dessa arquitetura do engano. Por isso, luta com ferocidade contra qualquer marco regulatório que imponha responsabilidade civil às plataformas. E é também por isso — e não por outra razão — que se explica o voto terrivelmente bolsonarista do ministro terrivelmente evangélico, ou vice-versa.

O que está em jogo, afinal, não é apenas a popularidade de um governo, mas a integridade do vínculo entre a realidade e a percepção pública. E esse vínculo está hoje, no Brasil e no mundo, sob cerco. Vivemos uma época em que a verdade empírica já não basta. Ela precisa disputar seu lugar com o espetáculo do engano — e o engano, bem sabemos, conta com um exército bem pago, bem armado e tecnicamente avançado.











Os benefícios do perdão



Valéria Centeville

Perdoar não é fácil. Muitas vezes, o que nos machucou foi profundo demais, injusto demais (para os nossos olhos carnais), ou aconteceu de uma forma que parece impossível de esquecer. Mas o perdão não é sobre esquecer. É sobre se libertar.

Quando você escolhe perdoar, você não está dizendo que o que aconteceu foi certo. Você está dizendo que não quer mais carregar esse peso. A mágoa, a raiva e o ressentimento são fardos silenciosos: eles te acompanham todos os dias, drenam sua energia, te fazem reviver o que mais te feriu. Perdoar é soltar essa bagagem e recuperar sua leveza.

Os benefícios do perdão começam dentro de você. Emoções negativas acumuladas podem afetar sua saúde física e mental: aumentam o estresse, causam ansiedade, dificultam o sono. Quando você perdoa, dá espaço para a cura. Seu coração desacelera, sua mente se acalma. Você para de se prender ao passado e começa a viver mais plenamente o presente.

Perdoar também pode restaurar relacionamentos com os outros e com você mesmo. Você passa a se ver como alguém forte o suficiente para escolher a paz, alguém que reconhece sua dor mas não se define por ela. Você se torna mais compassivo, mais aberto, mais livre.

E sabe o que é mais bonito? É que o perdão abre caminho pra alegria. Um dia, você acorda e percebe que aquele nó no peito sumiu. Que aquele pensamento que antes doía, agora já não te afeta mais. Que você pode sorrir de novo, um sorriso sincero, leve, cheio de vida.

Porque no final das contas, perdoar é um presente que você dá a si mesmo. É escolher ser feliz, mesmo que o outro nunca peça desculpas. É escrever um novo capítulo, onde você não é mais a vítima da história, mas o autor da sua própria paz e alegria de viver.

Boa sorte !

Gratidão, amor e paz.

Valéria Centeville - Terapeuta espiritualista


Whatsapp: 11 9 8444 9975 e 11 9 4236 6486
valtvp@gmail.com





Amor em Poesia : Feliz Dia dos Namorados




Amar é mudar a alma de casa",
é ter no outro, nosso pensamento.
Amar é ter coração que abrasa,
amar, é ter na vida um acalento.

Amar é ter alegria que extravasa,
amar é sentir-se no firmamento.
"Amar é mudar a alma de casa",
é ter no outro, nosso pensamento.

Amar, é aquilo que embasa,
é ter comprometimento.
Amar é, voar sem asa,
e porque amar é acolhimento,
"amar é mudar a alma de casa".

Mário Quintana


Tempo passa? Não passa
no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.

São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer toda a hora.

E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama
escutou o apelo da eternidade.

Carlos Drummond de Andrade


Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.

Vladimir Maiakóvski


Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Mario Quintana


Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!

Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!

Quero em teus lábios beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!

Quero viver d’esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,
Minh’alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!

E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

Álvares de Azevedo - Amor










Padre e freira deixam vida religiosa após 7 anos e vivem linda história de amor




Tanto Tomás quanto Massiel sentiam que a vida religiosa não era para eles. Depois de ambos deixarem suas respectivas atividades, os jovens começaram a ter encontros como amigos e acabaram se apaixonando.


Há histórias da vida real que não deixam nada a desejar aos mais famosos filmes de Hollwood. Um desses casos é o de Tomás e Massiel, dois jovens mexicanos que protagonizaram uma linda história de amor que tem causado muita comoção nas redes sociais.

Tomás usou sua conta no TikTok para contar a seus seguidores como deixou a vida de religioso para viver um amor. Ele diz ter conhecido a jovem Massiel depois de 7 anos estudando para se tornar padre. A menina, por sua vez, também se preparava para seguir uma vida ligada à fé, já que estava no convento.


Ambos já se conheciam, mas cada um se dedicava às suas tarefas apostólicas. Durante os 7 anos em que esteve no seminário, Tomás dedicou-se a diferentes atividades de serviço e por vezes esbarrava com Massiel, mas eles eram apenas amigos.

Depois desse tempo, Tomás sentiu que a vida religiosa não era para ele e decidiu deixar a igreja. Foi aí que aconteceu uma coincidência que pode ou não ser obra do destino: o jovem descobriu que Massiel também havia deixado de ser freira.


Devido a essa coincidência, decidiram retomar o contato. Tomás queria falar com ela novamente com a intenção de perguntar por que ela havia deixado o convento, então eles tiveram alguns encontros.

No entanto, o que parecia ser uma simples amizade se transformou em algo mais profundo quando eles se conheceram longe da vida religiosa. Até que um dia Tomás se percebeu profundamente apaixonado por Massiel.


“O fato é que eu a vi diferente, muito bonita com seu lindo sorriso e seu jeito único de se vestir. Não sei, mas tudo começou mesmo quando começamos a conversar. Não sei se você já viu aqueles filmes em que a pessoa fala e sei lá, o outro não escuta, mas só olha”, comentou em um vídeo.

Tomás e Massiel se tormnaram um casal e hoje fazem sucesso nas redes sociais, onde regularmente publicam vídeos sobre o seu romance e a sua história de vida particular.



Postado em Conti Outra






Israel e o sequestro da denúncia de genocídio em Gaza




Imagens das câmeras de segurança no momento do sequestro

Por trás de cada gesto de ajuda humanitária impedido, opera-se a engrenagem de um poder que já não se constrange em ser lido pelo que de fato é: um projeto de extermínio travestido de democracia.

O que se passou com o Madleen não é um desvio episódico num cenário de conflito. É a epifania brutal de uma política sistemática de aniquilação. Um navio civil, carregado com alimentos, medicamentos e água, a ajuda humanitária mínima para a sobrevivência de um povo sitiado num gueto, foi sequestrado em pleno mar aberto por um exército que atua com a arrogância dos que se sabem impunes, acima da lei, da ética e da compaixão. O ato, consumado em águas internacionais, não foi um acidente nem uma precaução estratégica: foi pirataria de Estado, executada com o usual cinismo diplomático israelense. Foi, sobretudo, o sequestro da denúncia, a tentativa deliberada de silenciar um grupo de jovens militantes pela “humanidade”.

Chamar de interceptação o que ocorreu com o Madleen é adotar, conscientemente a gramática do algoz. Israel sequestrou o navio, seus tripulantes e sua carga e, com isso, sequestrou também a última ilusão de que ainda restaria algum verniz de legitimidade em sua presença na arena internacional. Não se trata de impedir armas; trata-se de impedir a vida. O cerco a Gaza não é uma estratégia militar. É um instrumento de engenharia demográfica, de limpeza étnica. E, nesse projeto, a fome é método, a sede é sentença, a ausência de medicamentos é tática, e a morte é planejamento. Tudo é cálculo. Tudo é intencional.

Dizer isso não é retórica. É descrição factual.

O ministro Israel Katz, em sua verborreia automatizada e em tom jocoso, afirmou que o bloqueio visava impedir a entrada de armamentos. Mas o que havia a bordo eram barris d’água, pacotes de arroz, seringas e ativistas civis: Greta Thunberg, Rima Hassan, Thiago Ávila. O que ele teme, no fundo, não são armas, mas testemunhos. Não foguetes, mas câmeras. Não explosivos, mas consciência.

Ao mentir compulsivamente, Katz não busca convencer, busca apenas escarnecer, que é a manifestação do puro instinto de um carniceiro. Conhecido como Himmler de Netanyahu, Katz herdou do nazista (aqui me refiro a Himmler, o nazista alemão, e não ao nazista israelense Netanyahu) o frio tecnocratismo da destruição. Administra o colapso humanitário com a eficiência perversa dos genocidas e faz da mentira, não um instrumento, mas uma doutrina. A frase “Without lies, Israel dies” não é um slogan; é a verdade condensada em quatro palavras.

O chanceler israelense Israel Katz e o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer. Foto: Ahmad Gharabli/AFP

Mas Israel Katz é apenas o rosto risível de uma engrenagem séria. É o executor menor de uma política maior, cujo verdadeiro arquiteto atende pelo nome de Benjamin Netanyahu. Um primeiro-ministro atolado em denúncias de corrupção, que utiliza a guerra como biombo para sua ruína política e como motor de coesão interna. Netanyahu acusa os ativistas de “encenar provocações midiáticas”, como se a imagem de um comboio de arroz fosse uma arma de propaganda — e não um grito de desespero. A encenação, neste teatro de horrores, é a dele. Cada coletiva de imprensa, cada fotografia cuidadosamente coreografada de soldados “distribuindo ajuda” é um espetáculo obsceno destinado a domesticar o olhar do Ocidente.

Enquanto isso, caminhões com alimentos são bombardeados, centros de distribuição são atacados, hospitais funcionam à luz de lanternas e crianças morrem de infecção por ferimentos simples. Gaza tornou-se uma gaiola, e o mundo inteiro segura a chave.

A resposta internacional é um monumento à pusilanimidade. A França exige, educadamente, o retorno de seus cidadãos. A Turquia protesta com a veemência de quem já sabe que será ignorado. O Irã vocifera. E o Brasil, que deveria estar à altura de sua história diplomática e de seu compromisso com os direitos humanos, mal balbucia. A presença de Thiago Ávila a bordo do Madleen deveria ser um clamor pela ação do Estado brasileiro. Um cidadão nacional foi raptado em alto-mar por uma potência estrangeira. E o que se ouve de Brasília é o sussurro hesitante de uma diplomacia acovardada, temerosa de desagradar parceiros comerciais.

Já não se pode manter relações diplomáticas com um Estado que opera segundo a lógica do extermínio. O Brasil deve romper. Deve sancionar. Deve levar Netanyahu, Katz e seus generais nazissionistas ao Tribunal Penal Internacional. Não há mais margem para ambiguidade moral. Ou se compartilha a culpa, ou se escolhe o lado da história que ainda carrega alguma dignidade.

Porque o que se vive hoje na Palestina não é uma guerra. É a normalização de um crime. Não se trata de excessos, de desvios, de danos colaterais. Trata-se de uma ideologia organizada para a supressão de um povo. O sionismo, em sua vertente hegemônica e militarizada, tornou-se a negação sistemática da alteridade. E esse “outro” — o povo palestino — tem rosto, nome, infância, avós, e cada vez menos tempo.

A ativista Greta Thunberg a bordo do navio Madleen antes de zarpar para Gaza com ativistas da Freedom Flotilla Coalition, em 1º de junho de 2025.

O Madleen transportava mais que mantimentos. Transportava testemunhas. E foi por isso que foi detido.

A cada ativista silenciado, a cada barco impedido, o mundo se afunda mais na lama de sua própria covardia. A ONU organiza encontros.

A União Europeia redige notas. A OTAN silencia. Enquanto isso, corpos de civis são lançados à terra sem nome, sem luto, sem registro.

A indiferença tornou-se um protocolo. A barbárie, uma rotina diplomática.

A história já conheceu bloqueios. Já testemunhou guetos. Já viu populações inteiras tratadas como resíduos humanos. Mas nunca os viu tão exibidos, tão justificados, tão defendidos com tamanha audácia. E talvez esse seja o sinal mais alarmante: não estamos apenas repetindo os erros do passado. Estamos reciclando-os com novas tecnologias, novas narrativas e um novo verniz de impunidade.

Gaza não é uma tragédia. Gaza é um crime. E cada dia de silêncio é mais um parágrafo de cumplicidade.

É preciso denunciar, ainda que com a fragilidade e a aparente irrelevância da voz de um cidadão comum, porque o que está em jogo não é apenas o destino da Palestina, mas o próprio futuro da ideia de humanidade. E, quando a humanidade é sequestrada, o silêncio não é cautela. É capitulação.



Para ler mais sobre este sequestro clique nos links abaixo :








A eternidade começa no silêncio





Há um instante raro, quase imperceptível, em que a alma suspira mais alto que o corpo. Um instante em que não é mais o aplauso, nem a conquista, nem a posse que preenchem — mas o silêncio de um olhar, a brisa mansa de um perdão, o afago de um abraço que não se explica, apenas se sente.

Somos moldados por um mundo que nos treina para o ter — para o concreto, o prático, o útil. Cronometramos afetos, empacotamos sonhos, vendemos horas da vida como se fossem infinitas. Mas há um ponto, uma dobra invisível no tempo, em que o coração desperta com sede do ser. E é nesse desvio de rota, quase sempre doloroso, que a essência se revela.

Não são mais as obras visíveis que nos definem. O ser começa a sussurrar mais alto que o ego. Passamos a desejar menos o palco e mais a sombra das árvores; menos troféus, mais paz. O brilho dos olhos se torna mais eloquente que qualquer discurso. A grandeza se mede pela capacidade de carregar menos e amar mais.

É então que compreendemos: não é sobre aparecer. É sobre pertencer — a algo maior, invisível, eterno. O Mestre Nazareno já nos ensinava que onde o coração está, ali também está o tesouro. E esse tesouro, amigo, não é ouro nem prestígio, mas leveza. Leveza de quem perdoa. Leveza de quem não guarda rancor. Leveza de quem aceita o próprio passo, ainda que lento, como sagrado.

Enquanto o mundo grita ofertas, é na oração muda que a alma floresce. Uma oração sem palavras, sem pedidos — apenas presença. O céu não se constrói com grandes feitos anotados em biografias, mas com pequenas sementes de amor plantadas no chão de cada dia.

A voz do Nazareno, inaudita aos ouvidos, ecoa clara na consciência: “Anda. Mesmo que zombem. Ama. Mesmo que não entendam. Semeia. Mesmo que os olhos não vejam flores.” Pois a caminhada é solitária, sim, mas nunca vazia. A prestação de contas é silenciosa — feita diante do espelho interior, onde Deus grava cada gesto numa eternidade sem fim.

E quando esse encontro acontecer — o verdadeiro, entre nós e nós mesmos — não será o fim, mas o início da eternidade.


Um Sonhador, Caminhando com Francisco: Paulo Roberto Savaris é autor de eBooks na Amazon e do Blog Caminhando com Francisco, dedicado à educação, à escrita inspirada na espiritualidade e nos valores de simplicidade e amor ao próximo. https://www.caminhandocomfrancisco.com/









Se os homens usassem menos palavras e mais silêncio ... ouviriam a voz do coração ... despertando, assim, para mais alma e humanidade ...
E teríamos, enfim, a Vida para a qual Deus nos criou !


Tendências para a decoração da sua casa em 2025

 












O universo da decoração segue em constante transformação, refletindo avanços tecnológicos e a busca por sustentabilidade. Em 2025, as tendências de design de interiores ganham força, trazendo uma combinação de diferentes estilos, cores e materiais que conectam elegância e funcionalidade.

No mercado de luxo, essas tendências ganham protagonismo, oferecendo soluções que aliam estética sofisticada e alta performance. Este é o momento de repensar os espaços, priorizando bem-estar, exclusividade e sustentabilidade.

Quer saber o que estará em alta no próximo ano? Confira as principais tendências de decoração para 2025 que prometem transformar os ambientes.

Kidflix : rede mundial de pedofilia desmontada

 



Caminhada japonesa : o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio




“Sem dor, sem ganho” é a frase que reina nas academias e é incessantemente repetida pelos adeptos da cultura fitness. Muito característico do mundo ocidental, é um mantra que representa o trabalho duro que algumas pessoas fazem para se manterem na melhor forma possível. Entretanto, do outro lado do Pacífico, especificamente na Terra do Sol Nascente, eles são governados por uma filosofia diferente.

Os japoneses, por outro lado, não veem a atividade física como algo árduo, obrigatório ou relacionado exclusivamente a questões estéticas, mas sim como um momento dedicado ao bem-estar pessoal. O exercício pode ser uma simples caminhada pelo seu bairro ou uma caminhada nas montanhas, tão comuns no seu país.

Para essa cultura oriental, a chave para a longevidade e a magreza é simples: basta caminhar. É uma atividade simples, mas tem sido a base do condicionamento físico há milhares de anos.

O que é caminhada japonesa?

Saurabh Sethi, médico especialista em gastroenterologia e hepatologia pelas Universidades de Harvard e Stanford, também conhecido nas redes sociais por compartilhar conteúdos médicos, revelou em uma de suas postagens que existe um exercício simples, mas com resultados avassaladores, que pode ser incorporado à sua rotina: a caminhada japonesa.

Também chamado de Treinamento de Caminhada Intervalada, é uma técnica que busca alterar a intensidade e a consistência dos trechos percorridos dentro de um período de tempo definido. Especificamente, Sethi detalha o procedimento da seguinte forma:

* Comece com 3 a 5 minutos de caminhada fácil

* Depois, alterne intervalos de 3 minutos em ritmo moderado com outros em ritmo acelerado , como se estivesse tentando não se atrasar para uma reunião.

* Repita essa sequência por 30 minutos, completando assim cinco ciclos de variação de ritmo.

* Antes de terminar, caminhe lentamente por mais alguns minutos para permitir que seu corpo se recupere.

“Os japoneses descobriram uma técnica de caminhada com mais benefícios do que os tradicionais 10 mil passos (a referência usada por milhares de pessoas para distinguir entre caminhar e se exercitar) na caminhada japonesa, o segredo não é o número, mas a intensidade com que ela é feita. Faça isso por 30 minutos diariamente e os resultados serão impressionantes”, aconselha o especialista.

Benefícios

Segundo Alejandra Hintze, médica esportiva e diretora médica da Escola Marangoni, quando o tempo é curto, ela esclarece, caminhadas curtas e em ritmo acelerado trazem benefícios significativos para o coração. Embora ele enfatize que o benefício mais importante é que isso torna possível fazê-lo quando você não tem uma hora inteira ou mais para completar uma caminhada de 10 mil passos contínuos.

“Por ser mais intensa do que uma caminhada padrão, ela exerce mais pressão arterial em menos tempo, que a torna supereficiente”, afirma.

Por sua vez, Sethi enfatizou que a prática ajuda a melhorar significativamente os níveis de pressão arterial e, ao mesmo tempo, pode reduzir a probabilidade de sofrer um derrame.

O estudo, “Efeitos do treinamento de caminhada intervalada de alta intensidade na aptidão física e na pressão arterial em adultos de meia-idade e idosos”, apoia o que os pesquisadores mencionaram: em seus testes, eles descobriram que aqueles que realizaram o treinamento de caminhada intervalada quatro vezes por semana durante três meses experimentaram melhorias significativamente maiores em:

* pressão arterial

* colesterol

* glicose

* força nas pernas

* capacidade aeróbica, do que aqueles que caminharam continuamente em intensidade moderada.

Hintze afirma que pacientes com problemas nas articulações — como dor no joelho, quadril ou lombar — que caminham continuamente por longos períodos podem desenvolver ou piorar o desconforto ou até mesmo limitar suas atividades.

“Por outro lado, exercícios mais curtos e intensos, como os exercícios japoneses, têm a vantagem de não exigir tanto das articulações”, enfatiza.

Ela também destaca que fazer trabalho intermitente gera adaptação cardiovascular ao forçar o corpo a se recuperar de um período exigente e depois retornar a um ritmo mais lento.

“Sem mencionar o efeito que isso tem na saúde mental. Esse tempo gasto caminhando melhora a conexão com o ambiente, permite respirar oxigênio puro e se presta a ser um espaço meditativo”, acrescenta.

Por fim, ela recomenda fazer algum trabalho de ativação corporal antes de iniciar a atividade para que os músculos estejam preparados e os benefícios sejam ainda maiores.

“É sempre melhor sair com um aquecimento e alongamento feitos antes do que fazê-lo frio”, conclui.






Um anjo em minha vida




Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra.

Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu.

No outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá.

Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo.

Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.

Ao contrário, eu me vi caminhando ao encontro dela.

Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.

Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade.

Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela.

Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar.

Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente.

Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar.

Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos.

Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversamos até o anoitecer e quando o parque já estava completamente vazio.

Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.

Ela olhou para mim e me disse: "Porque eu sou diferente".

Eu imediatamente disse sorrindo:"Sim você é". A garotinha ficou ainda mais triste dizendo: "Eu sei".

"Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente".

Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse "De verdade?".

"Sim querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui.

Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da guarda".

Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. Ela finalizou, "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".

Imediatamente eu me levantei e disse:

"Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?"
Ela olhou para mim e sorriu: Você foi a única capaz de me ver e desapareceu.

Com isto minha vida foi mudada drasticamente. Quando você pensar que está completamente só, lembre-se seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava...

( Desconhecido )







Grupo brasileiro, Light Wire, surpreende no Got Talent !



Preparem-se para a audição mais deslumbrante da história do Got Talent! O Light Wire, grupo performático brasileiro, combina arte, projeção e movimento para transportar os jurados para a Floresta Amazônica repleta de animais e pura imaginação! Simon Cowell manda o Light Wire direto para os shows ao vivo com um Golden Buzzer (Botão de Ouro).


@caioobar Eu quase choro vendo o final 🥹 #americasgottalent #lightwire ♬ som original - Caio | O garoto dos realities

@ronnieribeiro4 💥 “Brasil conquista o Golden Buzzer no Got Talent! 🇧🇷✨” 💥 “Momento épico: Brasil leva o Golden Buzzer no Got Talent!” 💥 “É do Brasil! Golden Buzzer histórico no Got Talent! 😱🙌” 💥 “Golden Buzzer BR: O Brasil brilha no Got Talent! ✨🎤” 💥 “Surpresa total! Brasil ganha o Golden Buzzer no Got Talent!” 🇧🇷 #GoldenBuzzer#GotTalent 🔥 #BrasilNoGotTalent 👏 #TalentoBrasileiro #FYP #ForYou #ForYouPage #Trending #ViralVideo #TikTokBrasil #VideoDoDia #GoldenBuzzer #GotTalent #BrasilNoGotTalent #TalentoBrasileiro #MomentoÉpico #FYP #ForYou #Trending ♬ som original - Ronnie Ribeiro


Lembrando sempre que a sobrevivência do homem e do planeta depende da preservação de nossas florestas, águas e animais.