O sonho americano : Faixa de Gaza, a Riviera do Oriente Médio. Por Kakay



Ao lado de Netanyahu, Trump diz que quer tirar 'todos' os moradores de Gaza permanentemente


Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em Poder360

“Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”. 

  Darcy Ribeiro


Existe uma guerra que estamos perdendo no mundo inteiro. E eu tenho dúvidas se gostaria de ganhá-la, tal como posta. Há um jogo muito claro na desumanização e em certa idiotização como método. As propostas de extrema-direita, mundo afora, jogam suas cartas em uma bizarrice calculada e planejada. Quem não se lembra do Trump fazendo imitações humilhantes de imigrantes, ainda no 1º mandato, e, aqui no Brasil, do Bolsonaroimitando uma pessoa com falta de ar, em plena crise de oxigênio na pandemia? E isso é acompanhado com alegria, até certa euforia, por seguidores fanáticos.


A agressividade vulgar dos 2 não é por acaso. Nada, por sinal, é por acaso. Há uma orquestração dirigida a um público específico. E como disse Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

O que espanta é que perdemos a discussão nas ruas. Hoje em dia, pelos tais valores da família, e em nome dela, toda sorte de sacrilégios são praticados pela extrema-direita. E vão dominando, com alguma docilidade, o mundo. Não existem mais limites que possam chocar. A posse de Trump no seu 2º mandato é uma sinalização de que os absurdos serão banalizados e há uma possibilidade real de termos um país extremamente poderoso, com ímpeto de dominar o mundo e subjugar os países livres.

Não satisfeito em baixar decretos racistas e fascistas no seu 1º dia como presidente, Trump dá agora sinais de insanidade com sua mania de grandeza. A primeira autoridade recebida no Salão Oval foi o genocida Netanyahu que, na realidade, consegue competir com Trump nos seus delírios fascistas. E a proposta norte-americana, logo depois do encontro, foi a de transformar a Faixa de Gaza numa “Riviera do Oriente Médio”, para ser um lugar de recreação e lazer, retirando todos os palestinos da região.

Não é uma brincadeira idiota de um menino mimado e desinformado; é uma promessa de um presidente dos EUA. O mundo tem que começar a impor limites nessas sandices. E ainda fez observações injuriantes, dizendo que os habitantes de Gaza já sofreram muito e que podem ser recebidos por países que tenham “sentimento humanitário” e “que gostem de imigrantes”. Um deboche cruel e desumano.

O plano macabro pode ser entendido agora em toda sua dimensão. Benjamin Netanyahu se prestou a fazer o trabalho sujo: cometeu genocídio contra os palestinos e destruiu toda a Faixa de Gaza. E então, vem Trump e declara que os palestinos não devem voltar para Gaza, pois os EUA vão retirar todos os moradores de maneira permanente. Faz uma chacota grave e propõe uma limpeza étnica, afirmando que a região “trouxe muito azar para as pessoas e que só experimentaram morte e destruição”. Morte e destruição financiadas por eles. Por isso, propõe tirar todas as pessoas de lá.

É isso mesmo que está sendo proposto. Israel ataca Gaza, destrói tudo de maneira cruel e bárbara. Mata mais de 45.000 pessoas, entre crianças, mulheres e civis. Agora, com o massacre consumado, o poderoso Exército dos EUA toma o território palestino e expulsa todos os habitantes para transformar o lugar em um paraíso americanoide de ostentação e hipocrisia.

Aquele pequeno território, na fronteira entre Egito e Israel, debruçado sobre o mar Mediterrâneo, vira uma Riviera no Oriente Médio para os ricos norte-americanos e para os supremacistas brancos do mundo todo. São 41 km de comprimento e 10 km de largura que podem se tornar um grande balneário de luxo. É assustador.

Enquanto acompanhava as notícias, atônito e estupefato, li que a senadora Damares foi confirmada como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Dá uma saudade do personagem do Jô Soares, que dizia, ao acordar intubado de um longo coma e ver as novidades do mundo: “Tira o tubo”.

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”  Rui Barbosa








13 frases que você não deve usar em uma entrevista de emprego e como substituí-las

 


"Não sei", "Estou muito nervoso" ou "Sou perfeccionista" são coisas que você nunca deve dizer a um recrutador, pois isso demonstra insegurança. Nós revelamos mais para você.

Você já saiu de uma reunião para uma oferta de emprego achando que se saiu bem, mas o tempo passa e você não recebe notícias do recrutador? Portanto, é provável que você tenha mencionado algo que levantou sinais de alerta. Portanto, é importante saber o que dizer e o que não dizer numa entrevista de emprego.

E há frases que, se você mencioná-las naquele primeiro encontro, fazem você parecer uma pessoa egocêntrica, insegura e até desesperada. Não tem ideia de quais palavras são negativas neste cenário? Aqui nós os compartilhamos com você.

O que você não deve dizer em uma entrevista de emprego?

Suas palavras durante a conversa com um entrevistador influenciam o processo de ingresso em uma empresa. Na verdade, algumas análises relatam que o comportamento humano no contexto das entrevistas, incluindo o que você diz e como você diz, influencia a aceitação ou rejeição de qualquer vaga, mesmo que a sua candidatura seja a mais qualificada.

A seguir indicamos 13 expressões que devem ser evitadas a todo custo, bem como boas alternativas para substituí-las e alguns conselhos finais. Vamos em frente!

1. “Meu chefe anterior era péssimo”

Uma das perguntas mais difíceis em uma entrevista de emprego geralmente é como era seu relacionamento com seu antigo (ou atual) chefe. Mesmo que ele fosse como Meryl Streep em O Diabo Veste Prada, você nunca deveria dizer que ele era um chefe tóxico, terrível, horrível ou ruim.

Falar mal dele ou, em geral, de um emprego ou empresa não deixa uma boa impressão, pois o recrutador pode considerar que faltou comprometimento e lealdade com a empresa. Não é isso que você quer transmitir, certo?

Em vez disso, use uma frase na qual você se concentre mais no positivo da experiência do que no negativo, como a seguinte:
“Aprendi muito sobre a área com o meu anterior chefe. Podemos ter tido pontos de vista diferentes, mas sempre chegamos a um entendimento.”

2. “Não tenho defeitos”

Este é um grande exemplo do que nunca se deve dizer nessas reuniões. Todas as pessoas têm falhas e negar essa realidade é mentir abertamente para o entrevistador. Essa frase te afasta da posição dos sonhos, pois é um sinal de alerta para quem está na área de Recursos Humanos (RH), já que se você mentir sobre algo tão óbvio, pode fazê-lo sobre outra coisa.

Você está preocupado em como falar sobre suas falhas? O mais importante é fazer isso com a verdade. Seja autêntico em sua resposta e escolha cuidadosamente as palavras antes de dizê-las, além de apontar o que você está fazendo para melhorar. Por exemplo, digamos que sua falha é que você tem dificuldade em pedir ajuda. Em vez de indicar que não o possui, você poderia expressar algo assim:
“Tenho consciência de que, por vezes, tenho dificuldade em pedir ajuda para concretizar determinados projetos. Mas também notei que fazê-lo, quando necessário, tornou-se uma experiência enriquecedora, permitindo-me evitar atrasos e conhecer melhor os meus colegas.”

3. “Preciso desse emprego”

Se você ler a frase anterior com calma, perceberá que parece um pedido, certo? Bem, é a mesma coisa que o recrutador verá. Esta afirmação apresenta você como alguém desesperado e, em vez de ajudá-lo, pode atrapalhá-lo. É o que diz a psicóloga, consultora profissional de marcas e recrutadora Michelle Engelmann.

Segundo a especialista, o desespero é um sinal de que você teria condições de sair por qualquer oferta e de que não há interesse real em pertencer à organização.


O recrutador vai até pensar que você não se importa com o cargo e o que você quer é ter renda agora. Outra possibilidade é que, pelo desespero que você demonstra tão abertamente, lhe ofereçam benefícios inferiores, já que você insinua que aceitaria qualquer coisa.

Em vez de dizer que deseja o emprego, destaque seus pontos fortes e o que você faz de melhor. Aqui está um exemplo se você tem habilidades de atendimento ao cliente, mas também pode adaptá-lo para outras áreas:
“Tenho X anos de experiência em atendimento ao cliente. Considero-me uma pessoa empática que sabe ouvir, além de analítica e proativa. Todas essas habilidades me ajudaram no dia a dia no trabalho com o público.”

4. “Sou muito perfeccionista”: uma das frases a não dizer em uma entrevista de emprego

Perfeccionista é uma daquelas palavras que levanta bandeiras vermelhas e parece uma mentira banal. O pessoal do RH pode considerar essa frase um ponto forte que você deseja vender como um ponto fraco, além de não ser nada autêntica.

Muitas pessoas respondem isso quando questionadas sobre seus pontos fracos, mas a verdade é que existem pontos fortes e fracos muito melhores que você pode dizer nessas conversas. Um relacionado a isso, mas indicado de forma melhor, é o seguinte:
“Sou uma pessoa que presta atenção aos detalhes e às vezes isso pode me fazer demorar um pouco mais na hora de lançar um projeto. Estou trabalhando nisso e buscando um ponto intermediário que não afete os prazos finais de entrega, sem descuidar da qualidade.”

5. “Fui o melhor da minha equipe de trabalho”

“Conte-me sobre você”. Sem dúvida, é uma das questões difíceis de responder nestas reuniões. É normal que aqui você queira expor suas conquistas e o que faz você se destacar, mas evite ultrapassar os limites e se gabar demais de suas habilidades, já que você se projeta como uma pessoa egocêntrica.

Sugerimos que faça um breve resumo da sua experiência, o que procura e como isso se relaciona com a vaga para a qual está a ser entrevistado. Uma resposta que você pode ajustar a diferentes situações é:
“Eu sou (sua carreira) e tenho experiência profissional de X anos. Trabalhei como (seus empregos anteriores mais importantes) e neles aprendi habilidades como (seus pontos mais fortes). Acho que isso seria um ótimo complemento para a empresa.”

6. “Não tenho experiência”

Embora seja verdade que a honestidade é a melhor política, dizer que não tem experiência é negativo para os recrutadores. Este é um sinal de alerta e indica que você não possui o conhecimento necessário que o cargo exige.

Então, o que dizer em uma entrevista de emprego se não tenho experiência? Fale sobre suas habilidades relacionadas à vaga e mostre sua vontade de aprender. Se é um estudante à procura do primeiro emprego, pode mencionar os estágios que realizou ou o voluntariado associado:
“Tenho um bom domínio do programa X e tenho nível X da linguagem X. Fiz estágio na empresa X. Estou aberto a aprender com você e, atualmente, estou fazendo um curso sobre a habilidade X exigida para o cargo.”

7. “Verifique meu currículo”: uma das frases a não dizer em uma entrevista de emprego

É possível que o recrutador lhe peça informações sobre algum ponto que você colocou no seu currículo e responder com frases como a acima não é o ideal. O que eles querem é ouvir com suas próprias palavras o que você tem a dizer sobre essa experiência ou habilidade e como você atua.

Também não recomendamos que você responda a mesma coisa que escreveu no currículo, a ideia é que seja algo mais completo. Digamos que a pergunta seja sobre experiência profissional anterior, você pode dizer algo como o seguinte:
“Na minha experiência na empresa X fiquei encarregado de realizar (descreva as tarefas que realizou). Isso me fez desenvolver habilidades em (nomeie as habilidades relacionadas a esse trabalho).”

8. “O que a empresa faz?”

Essa frase é um sonoro “não”, pois indica que você não sabe nada sobre a empresa e o entrevistador sentirá que você não está muito interessado no cargo.

Fazer uma pequena pesquisa sobre a organização e o cargo para o qual você está se candidatando é uma das chaves para passar com sucesso em uma entrevista de emprego, e você deve sempre fazer isso com antecedência. Pode haver alguns detalhes sobre a posição sobre os quais você não está claro; Se for esse o caso, oriente a frase assim:
“Sei que a empresa se dedica à área de X e que tem uma história de X anos. Quanto à posição em si, vejo que está orientada para a área de X, mas você poderia me dar mais detalhes sobre a função X?”

9. “Estou muito nervoso”

Todos nós já nos sentimos nervosos em algum momento de nossas vidas. No entanto, é uma má ideia contar ao pessoal do RH, porque eles podem te ver como alguém inseguro e que cede sob pressão.

Hoje em dia, a maioria dos empregos exige que você saiba administrar o estresse e controlar os nervos em qualquer situação. O fato de você dizer que está nervoso prova o contrário. Portanto, recomendamos que você guarde essa frase para sua reflexão e, ao invés de substituí-la por outra, propomos esta dica:
“Respire, conte até cinco mentalmente e tente falar devagar, mas sem perder a fluência. Isso o ajudará a organizar melhor suas ideias e a superar a ansiedade.”

10. “Não sei”: uma das frases a não dizer em uma entrevista de emprego

Também é possível que o recrutador faça uma pergunta capciosa, daquelas que te pega de surpresa. Mas uma coisa que você não deve dizer é “não sei” ou “não tenho ideia”. Essas palavras revelam que você não fez uma boa pesquisa antes da reunião e que sua capacidade de resolver o inesperado não é das melhores.

Evite reproduzi-las e, em vez disso, opte por uma frase curta para economizar tempo, para que você possa montar na sua cabeça a resposta para aquela pergunta complicada:
“É uma questão muito interessante que você levanta, considero que (comece aqui a sua resposta).”

11. “Quanto vão me pagar?”

Sabemos que um dos motivos pelos quais você procura emprego é para ter renda, mas nesse primeiro encontro (e principalmente no início da conversa), procure não falar sobre isso. Isso dá uma imagem negativa de si mesmo, porque pode ser interpretado como se você só se importasse com dinheiro.

O mesmo caso se você falar sobre férias e bônus compensatórios no início: são assuntos para abordar mais tarde. A exceção é quando o próprio recrutador aborda o assunto. Mas se não disser, uma forma de abordar é no final, depois de esclarecer todas as dúvidas sobre a vaga e perguntar de forma mais geral:
“Acho muito interessante tudo o que falamos. Agora gostaria de saber um pouco mais sobre os benefícios socioeconômicos que a empresa oferece.”

12. “Não tenho dúvidas”

Você certamente já percebeu que ao final dessas reuniões, tanto presenciais quanto por videochamada, o recrutador pergunta se você tem alguma dúvida. Responder que não atrapalha em vez de ajudar. O motivo? É sinal de que lhe falta curiosidade sobre a empresa e o ambiente em que irá trabalhar.

O ideal é que você faça mais uma ou duas perguntas sobre o cargo ou como a empresa funciona para demonstrar seu interesse genuíno pelo cargo. Se você não consegue pensar em nenhuma, aqui estão algumas opções:
“Qual é o desenvolvimento da jornada de trabalho em um dia normal?”

“A empresa oferece oportunidades de desenvolvimento para seus colaboradores?”

“Quais programas de computador são mais utilizados no cargo?”

13. “Como foi a entrevista?”: uma das frases a não dizer em uma entrevista de emprego

Tanto isso como “Como me saí?” são bons exemplos do que é melhor não dizer quando for entrevistado. Embora seja verdade que há perguntas que o entrevistador não precisa fazer, há também outras que você, por cortesia, não deve fazer.

Essa frase específica cria uma situação desconfortável para o recrutador, pois ele pode não conseguir lhe dar aquela resposta ou feedback imediato que você deseja, e alguns até veem isso como algo indiscreto. Recomendamos que você altere para o seguinte:

“Foi um prazer conversar com você hoje. Se você tiver alguma dúvida sobre meu currículo e experiências, pode entrar em contato comigo e terei prazer em esclarecê-la.”

Dicas finais e outras palavras a evitar

Para além das frases que já referimos, existem também comportamentos e expressões que não se deve dizer numa primeira abordagem, para projetar uma melhor imagem junto dos recrutadores. Evite palavras de preenchimento ao falar: expressões como “ummm”, “this”, “like”, “like” e “that is”; São sinais de nervosismo e insegurança. Em vez disso, falar mais devagar (sem sacrificar a fluência) transmite maior controle.

Também não é uma boa ideia tratar o entrevistador como você, porque isso cria um tom muito informal e, em alguns casos, tende a parecer desrespeitoso. A exceção é se ele mesmo lhe disser que você pode tratá-lo assim.

Muitos se perguntam quais fraquezas não dizer nessas reuniões. Recomendamos ficar longe de pontos como obsessão pelo trabalho ou indicar que você teve problemas com colegas em um emprego anterior, o que pode fazer perder essa oportunidade. Se você seguir essas dicas e evitar as frases que mencionamos, terá maiores chances de sucesso.

Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Michelle Engelmann (2022, 02 de julio). 7 cosas que NO debes hacer en la entrevista laboral / Tips entrevista exitosa / Michelle Engelmann [Video]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=cMXpUgBhNuU

Naim, I., Tanveer, I., Gildea, D., Hoque, E. (2015). Automated Prediction and Analysis of Job Interview Performance: The Role of What You Say and How You Say It [Resumen de presentación de la conferencia]. 11th IEEE International Conference on Automatic Face and Gesture Recognition, Ljubljana, Slovenia. https://www.researchgate.net/publication/275152962_Automated_Prediction_and_Analysis_of_Job_Interview_Performance_The_Role_of_What_You_Say_and_How_You_Say_It


 Escrito e verificado por o psicólogo Leticia Martín Enjuto. Última atualização: 05 fevereiro, 2025




O que são os defeitos? 50 exemplos dos mais comuns




Impaciência, inveja, preguiça... Todos os defeitos podem gerar conflitos, distanciamento emocional e dificuldade de conexão com outras pessoas. Reconhecê-los e tentar mudá-los é fundamental 
para crescer como pessoa.

Quem nunca sentiu que poderia melhorar alguma coisa? Os defeitos são aqueles hábitos ou atitudes negativas e comuns que, às vezes, gostaríamos de mudar. Talvez nos atrasemos para compromissos, procrastinemos nossas tarefas ou demonstremos negatividade. Essas características fazem parte do que nos torna humanos, mas abusar delas afeta nossas vidas.

Ao contrário das qualidades, que nos impulsionam ao sucesso e fortalecem nossos relacionamentos, esses traços indesejáveis dificultam o crescimento pessoal e profissional. Compartilhamos 50 exemplos dessas imperfeições, juntamente com recomendações para superá-las.

1. Procrastinação : a arte de adiar o inevitável

Deixar o que é importante para depois. A procrastinação é aquela vozinha que diz “mais cinco minutos de mídia social não vai doer”, mas faz quando esses minutos extras se transformam em horas. Segundo estudo publicado na revista Psychology, a procrastinação afeta um quinto da população adulta e está associada ao estresse, medo do fracasso, sobrecarga e preguiça.

Para combater a procrastinação, implemente estratégias como eliminar distrações e recompensar-se pelas suas conquistas. Além disso, ajuda a dividir grandes tarefas em pequenas metas gerenciáveis, definir um cronograma e ter um espaço de trabalho adequado.

2. Perfeccionismo : a busca constante pelo inatingível

Perfeccionismo é não se sentir bem o suficiente e considerar que sempre podemos fazer melhor. Se acreditarmos que tudo tem que ser perfeito, é muito provável que nunca iniciemos um projeto por medo de não fazê-lo bem.

Como podemos deixar de ser tão exigentes conosco mesmos? A primeira coisa é aceitar que a perfeição é inatingível; todos cometemos erros. Em seguida, é importante aprender a celebrar nossas conquistas e praticar a autocompaixão.

3. Indecisão : o labirinto mental que nos paralisa

Este defeito caracteriza-se pela dificuldade de decisão e manifesta-se em dúvidas constantes, medo de errar e incapacidade de escolher entre várias opções. Pessoas indecisas muitas vezes adiam escolhas fundamentais, o que as leva a sentir frustração e sentimento de estagnação.

É útil estabelecer prioridades claras e valorizar os aspectos que são verdadeiramente importantes. Além disso, é aconselhável confiar mais no seu instinto e entender que nem tudo que você decide tem que ser perfeito.

4. Negatividade : um filtro que obscurece nossas perspectivas

Quando temos uma atitude pessimista, em vez de ver oportunidades, focamos nos problemas. Em vez de aproveitar os momentos presentes, antecipamos possíveis fracassos.

Cultive uma atitude mais positiva identificando e desafiando pensamentos negativos, praticando a gratidão, cercando-se de pessoas motivadoras e empregando técnicas de relaxamento.

5. Impulsividade : o piloto automático que nos leva a decidir com pressa

Impulsividade é agir sem pensar e deixar que as emoções do momento nos controlem, sem considerar as consequências. Pesquisas da Comprehensive Psychiatry sugeriram que essa característica é fundamental no desenvolvimento de vícios, transtornos de personalidade e comportamento violento.

Uma das melhores técnicas para reduzir a impulsividade é aplicar atenção plena ou mindfulness, para tomar consciência de nossos pensamentos e emoções.

6. Inveja : o veneno que consome a nossa alegria

Um dos defeitos mais comuns nas pessoas é a inveja, aquele sentimento de descontentamento que surge ao desejar o que os outros têm, seja sucesso, bens materiais, beleza ou qualidades pessoais.

A gratidão, o foco no crescimento pessoal e a redução das comparações neutralizam a inveja. Da mesma forma, aprender a celebrar as conquistas dos outros e a trabalhar a autoestima diminui o seu impacto.

7. Intolerância : o julgamento que nos cega para a diversidade

A intolerância é a atitude de rejeitar ou desprezar ideias, crenças, costumes ou pessoas que consideramos diferentes de nós. Segundo especialistas, a tolerância é preconceituosa, intuitiva ou deliberativa e cada uma reflete uma forma diferente de rejeição.

Deixar de ser intolerante requer um esforço consciente para ampliar a nossa visão do mundo. A educação e o contato direto com diversas pessoas, culturas, perspectivas e valores são essenciais para quebrar preconceitos e construir um senso de comunidade mais inclusivo.

8. Falta de autoconfiança : o inimigo interno que nos limita

A falta de confiança é aquele monólogo condicionador que nos sussurra que não podemos alcançar os nossos objetivos ou que iremos falhar. Muitas vezes decorre de experiências passadas, como críticas na infância, decepções ou comparações com outras pessoas.

Aprendemos a superar a insegurança emocional reconhecendo e celebrando nossos sucessos, enfrentando novos desafios e cercando-nos de pessoas positivas.

9. Orgulho : o muro que nos isola

O orgulho é uma avaliação exagerada de si mesmo que leva à arrogância ou à resistência em aceitar erros. Geralmente gera conflito, medo de rejeição ou necessidade de validação. Embora em pequenas doses reforce a autoestima, em excesso complica o vínculo e a compreensão dos outros.

Cultivar a humildade, ser mais empático e aceitar a nossa vulnerabilidade são passos fundamentais para dominar o orgulho, bem como refletir sobre os nossos próprios erros e aprender a pedir ajuda.

10. Rigidez : uma armadura que nos impede de nos adaptar às mudanças

Uma pessoa rígida tende a permanecer firme em suas crenças, pensamentos e comportamentos, mesmo quando as circunstâncias mudam. Esse defeito nos aprisiona num ciclo de resistência à mudança.

É importante treinar a flexibilidade mental e emocional. Estar aberto a novas ideias e perspectivas e permitir-nos sair da nossa zona de conforto também são aspectos cruciais para erradicar a rigidez.

11. Preguiça : um confortável estado de torpor

É caracterizada pela falta de motivação ou vontade de realizar atividades necessárias ou cumprir responsabilidades. Embora possa ser ocasional e estar relacionada ao cansaço, quando a preguiça se torna um hábito ela limita o progresso pessoal e profissional.

Estabelecer metas pequenas e alcançáveis, criar rotinas organizadas e manter um ambiente estimulante é essencial para vencer a preguiça e a apatia. Da mesma forma, identificar e tratar possíveis causas subjacentes, como o estresse, é essencial para recuperar a motivação.

12. Impaciência : aquela pressa que rouba a nossa calma

Ser impaciente é aquela sensação constante de que o tempo não está passando rápido o suficiente; aquela ansiedade que nos consome quando as coisas não saem como esperamos e nos leva a buscar resultados imediatos.

Algumas pesquisas sugerem que pessoas impacientes têm maior probabilidade de procrastinar, pois a ansiedade as leva a evitar tarefas. Para superar a impaciência, respire fundo e pratique a atenção plena.

13. Superficialidade : a máscara que esconde nossos sentimentos

Devido à superficialidade, focamos apenas no físico, naquilo que é percebido como socialmente aceitável ou valioso, enquanto escondemos nossas emoções e aspectos mais profundos. Essa vaidade faz com que você busque constantemente validação através da sua aparência.

Deixar de ser superficial significa aprender a ser mais autêntico: trabalhar a autoestima, permitir a vulnerabilidade, aceitar nossas imperfeições e nos mostrar como somos, sem medo de sermos julgados.

14. Desonestidade : a fenda que destrói a confiança

Entre os defeitos mais comuns, a desonestidade envolve enganar ou distorcer a verdade, o que destrói a confiança nos relacionamentos. Nasce do medo da rejeição, da culpa ou da vergonha. Para eliminar a desonestidade, incentive a autoaceitação.

15. Autocrítica excessiva : o chicote que nos açoita diariamente

A autocrítica destrutiva nos faz duvidar de nossas decisões e habilidades, gerando um ciclo de insegurança que afeta a forma como vivemos.

Enfrentar a autocrítica exige uma visão mais equilibrada e realista de nós mesmos, para que possamos ser mais gentis com nossos fracassos. Técnicas como a terapia cognitivo-comportamental são úteis para modificar padrões de pensamento negativos.

16. Falta de empatia : desconectar-se do mundo dos outros

Estar alheio ao sofrimento das outras pessoas é o que se conhece como falta de empatia, que nos impede de compreender ou valorizar as emoções e necessidades dos outros.

Você supera esse defeito gastando tempo ouvindo sem julgar e se colocando no lugar do outro. Da mesma forma, ler sobre experiências de vida diferentes das suas amplia sua compreensão do mundo.

17. Arrogância : o muro entre nós e os outros

É uma atitude de superioridade sobre os outros, acompanhada de uma percepção exagerada das próprias capacidades ou realizações. Existem três tipos de arrogância: antagônica (a que confronta), comparativa (a que contrasta) e individual (a autoexaltação é contínua).

Reduzir ou eliminar qualquer uma delas exige humildade e reconhecimento de que sempre há algo a aprender com os outros. Receber críticas construtivas com respeito e aceitar os próprios erros é fundamental nesse sentido.

18. Ressentimento : um peso que carregamos sem necessidade

Ressentimento é o sentimento que guardamos em relação àqueles que nos magoaram. Este é um dos defeitos mais comuns e nos prende ao passado, fazendo-nos reviver situações que nos afetam emocionalmente e interferem na nossa tranquilidade.

Aprender a perdoar nos liberta da dor. Conversar sobre nossas emoções com alguém em quem confiamos ou com um terapeuta também é bom para a cura.

19. Crueldade : o limite que corta a empatia

Esse defeito se reflete em palavras ou ações que machucam, às vezes sem que percebamos. Os níveis de crueldade na mente afetam os outros e nos desumanizam.

Aplique empatia intencional. Antes de agir ou falar, pense em como suas palavras ou ações podem afetar outras pessoas.

20. Irascibilidade : a faísca que acende os conflitos

Ser propenso à raiva nos leva a reagir de forma explosiva a pequenos aborrecimentos. Isso pode criar tensão e drenar nossa energia emocional. Libertar-nos da raiva envolve identificar os gatilhos da sua raiva e trabalhar técnicas de autocontrole, como contar até dez ou dar um passeio quando sentir que está perdendo a paciência.

21. Dependência emocional : uma âncora para os outros

A dependência emocional busca constante validação por parte dos outros, prejudicando nossa autonomia e bem-estar. Esse defeito pode gerar relacionamentos desequilibrados e esgotamento emocional, ansiedade, depressão, pensamentos obsessivos, insônia e isolamento social.

É importante dedicar algum tempo para se conhecer e aproveitar seus próprios interesses. Da mesma forma, a terapia é uma ferramenta poderosa para fortalecer sua autoestima e aprender a estabelecer limites saudáveis.

22. Ganância : o desejo insaciável que esvazia a alma

Alguém ganancioso sempre quer mais, não importa o quanto já tenha. Praticar a generosidade é um ótimo remédio. Comece com pequenos atos de bondade e seja grato pelo que você tem. Refletir sobre o que você realmente precisa te ajuda a valorizar mais e desejar menos.

23. Egocentrismo : quando o mundo gira apenas em torno de nós

Pessoas egocêntricas tendem a priorizar suas próprias necessidades, desejos ou pontos de vista acima dos outros. A consequência é a falta de consideração, o que dificulta a empatia e a compreensão mútua. Ouvir ativamente e colocar-se no lugar do outro é necessário para superar esse defeito.

24. Falta de gratidão : não valorizar o que você tem

Quando não temos consciência das bênçãos que temos, a insatisfação toma conta. A falta de gratidão pode nos fazer sentir vazios ou desconectados.

Ser grato diariamente, mesmo pelas menores coisas, transforma a nossa visão. Valorizar o que temos e reconhecer o que há de positivo em nossas vidas se traduz em uma atitude enriquecedora.

25. Hipocrisia : o duplo padrão que gera desconfiança

A hipocrisia ocorre quando uma pessoa prega algo, mas não pratica. Esse defeito pode ser sutil ou óbvio. Evite isso sendo honesto consigo mesmo sobre seus valores e agindo de acordo. E não se esqueça de pensar em como suas ações impactam outras pessoas.

26. Desorganização : não controlar seu espaço ou suas tarefas

Viver em um espaço desordenado ou ter uma mente caótica cria estresse desnecessário. A desordem prejudica a produtividade e cria confusão, o que pode fazer com que as tarefas se acumulem.

Alivie a carga mental aplicando sistemas de organização simples e práticos, como o uso de listas ou o estabelecimento de rotinas diárias. A ordem externa promove a calma interna, tornando você mais eficiente.

27. Ciúme : a tempestade que obscurece nossos relacionamentos

O ciúme surge do medo de perder algo que valorizamos, como um relacionamento ou uma oportunidade. Esse sentimento gera insegurança e desconfiança.

Para deixar de ser uma pessoa ciumenta, trabalhe a sua autoestima e a sua comunicação, assim você lidará com seus sentimentos de forma saudável. Lembre-se de que conversar sobre suas inseguranças com a pessoa envolvida pode fortalecer o vínculo e acalmar os medos.

28. Indiferença : não demonstrar interesse pelos sentimentos ou necessidades dos outros

Ser indiferente faz com que os outros se sintam invisíveis, como se suas emoções não importassem. Esse comportamento acabará alienando quem está ao seu redor.

Colocar-se no lugar das outras pessoas e estar mais consciente de suas emoções o ajudará a se conectar melhor. A empatia ativa transforma um relacionamento frio em um relacionamento cheio de apoio e compreensão.

29. Imaturidade : reagir sem considerar as consequências

A imaturidade emocional é caracterizada por não assumir a responsabilidade pelos seus atos e não pensar no impacto das suas decisões, causando conflitos desnecessários. Desenvolver paciência e reflexão permitirá que você amadureça. Pensar antes de agir e assumir suas responsabilidades é fundamental para corrigir esse defeito.

30. Deslealdade : não ser fiel aos seus compromissos e relacionamentos

Não cumprir suas promessas ou se comportar de maneira traiçoeira demonstra deslealdade, o que acabará por romper seus relacionamentos em qualquer área, além de nutrir desconfiança em relação a você.

Supere esse defeito com a arma da honestidade, mostrando que é possível contar com você porque você é leal.

31. Negligência : ignorar o que é importante

Negligência é a falta de cuidado com coisas que realmente importam, como nossas responsabilidades ou relacionamentos. No nível emocional, isso faz com que as pessoas ao nosso redor se sintam ignoradas, mal amadas ou incapazes de expressar suas emoções de maneira saudável.

Organizar seu tempo e prioridades é o caminho para evitar ser negligente. Levar a sério o que você faz, por menor que seja, faz uma grande diferença.

32. Falta de autoconsciência : não ter consciência dos próprios pensamentos

A má autoconsciência emocional é não prestar atenção aos próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Os efeitos são uma vida desorganizada ou conflituosa.

A autoconsciência é desenvolvida por meio da reflexão diária, da meditação e do exercício de observar objetivamente as próprias emoções e reações.

33. Desconfiança : não acreditar nas intenções dos outros

Quem é desconfiado sempre teme ser traído, vivenciando assim a ansiedade e o isolamento social. É importante aprender a confiar nos outros, mas também no seu próprio julgamento. Abertura e receptividade são cruciais neste cenário.

34. Atraso : o atraso é a sua bandeira

Alguém atrasado afeta quem depende de sua presença ou de seu trabalho, e também prejudica a si mesmo: não consegue desfrutar plenamente de alguma atividade, não desempenha bem suas tarefas e a cada atraso prejudica sua imagem.

Existem hábitos que ajudam a melhorar a pontualidade, como administrar o tempo, colocar alarmes um pouco mais cedo do que normalmente acordaria ou preparar bem tudo o que precisa antes de sair.

35. Desinteresse : não se envolver nas questões importantes da vida

Quando você não se importa com o que os outros dizem, você se desconecta do que o rodeia. O desinteresse pode fazer com que você perca oportunidades valiosas, tanto pessoal quanto profissionalmente. Preste atenção quando falarem com você, reconecte-se com o mundo e verá como sua vida faz mais sentido.

36. Culpa : não se perdoar pelos seus erros

A culpa nos mantém presos ao passado, impedindo-nos de seguir em frente e prejudicando nossa saúde emocional e capacidade de aproveitar o presente.

O perdão é a chave para se libertar. Aceite seus erros, aprenda com eles e dê espaço para a autocompaixão. Todos cometemos erros, mas o importante é aprender com eles e não ficar arrependido.

37. Gula : comer demais para preencher vazios emocionais

Comer demais por culpa, ansiedade ou tédio não resolve problemas. Aprenda a ouvir os sinais do seu corpo e a comer de forma consciente. Em vez de regular suas emoções através da comida, procure maneiras saudáveis de controlar o estresse.

38. Ganância : querer mais sem valorizar o que você tem

Sempre querendo o que não tem, sem valorizar o que já tem. Essa mentalidade termina em insatisfação constante, fazendo com que você nunca se sinta realizado. Ser grato pelo que você tem neutraliza a ganância. Reconhecer as bênçãos do seu dia a dia fará com que você aproveite mais o presente.

39. Mediocridade : contente-se com o mínimo

Quando paramos de tentar e nos contentamos com o básico, surge a mediocridade. Esse comportamento limita nosso crescimento pessoal e nos impede de atingir nosso verdadeiro potencial.

Livre-se desse defeito desafiando-se e estabelecendo metas ambiciosas. Ao buscar sempre a melhoria contínua, você descobrirá que sua capacidade de melhorar não tem limites.

40. Manipulação : usar os outros para seu próprio benefício

Manipular os outros para conseguir o que deseja cria uma dinâmica de desconfiança. As pessoas não querem se sentir usadas ou enganadas.

Ser transparente e direto com suas intenções permitirá que você construa relacionamentos baseados no respeito mútuo. Honestidade e integridade são essenciais para evitar manipulação.

41. Falta de disciplina : incapacidade de manter o esforço a longo prazo

Este é outro dos defeitos mais comuns. São pessoas que iniciam projetos com entusiasmo, mas abandonam no meio, o que gera frustração e a sensação de não ter conseguido nada.

Melhore a disciplina inteligente com rotinas claras, definindo metas alcançáveis e mantendo a motivação através de pequenas conquistas diárias.

42. Autossabotagem : bloqueando nosso próprio caminho

Autossabotagem é quando inconscientemente colocamos obstáculos em nosso caminho, seja por meio de pensamentos negativos, procrastinação ou comportamentos autodestrutivos.

Quebre esse padrão de pensamento reconhecendo comportamentos destrutivos, mudando os pensamentos negativos e tomando medidas concretas para seguir em frente.

43. Solenidade excessiva : levar tudo muito a sério

Consiste em levar tudo extremamente a sério, sem aproveitar os momentos leves ou descontraídos. Isso leva a uma tensão desnecessária e a uma vida mais rígida e insatisfatória. A solução é aprender a relaxar e encontrar momentos de diversão, sabendo equilibrar as responsabilidades com a necessidade de se desconectar e aproveitar.

44. Cinismo : pensar que tudo tem uma motivação egoísta

Atitudes cínicas tendem a ver tudo sob uma perspectiva de desconfiança, acreditando que por trás de cada ação existe interesse próprio.

Para deixar de ser cínico, pratique o otimismo realista, aprenda lentamente a confiar nos outros e lembre-se de que a maioria das pessoas tem boas intenções e age por motivos positivos.

45. Orgulho intelectual: acreditar-se superior em conhecimento

O orgulho intelectual ocorre quando uma pessoa se sente mais sábia ou mais qualificada que as outras, caindo na arrogância e rejeitando as opiniões alheias. Por trás desse defeito esconde-se a insegurança, a falta de confiança e o sentimento de inferioridade.

Compreender que sempre há algo a aprender com os outros, ouvir com humildade e estar disposto a mudar de ideia quando novos argumentos são apresentados superam a arrogância.

46. Conforto excessivo : medo da mudança

Aqueles que temem a mudança muitas vezes apegam-se ao que lhes é familiar, mesmo que isso já não os beneficie. Parece bom no momento, mas com o tempo isso o prende em uma rotina sem progresso. Desafie-se a sair da sua zona de conforto, incentive-se a viver novas experiências que o estimulem a crescer e nunca perca a centelha da curiosidade.

47. Imprudência : agir sem pensar nas consequências

Essa tendência para tomar decisões rápidas e arriscadas não considera possíveis resultados negativos. Pode ter repercussões graves, uma vez que os riscos não são bem avaliados. Antes de agir, considere as consequências a longo prazo e, se necessário, consulte outras pessoas.

48. Vitimismo : viver como se o mundo estivesse contra nós

A vitimização é quando uma pessoa sente que tudo de ruim que lhe acontece é culpa dos outros ou do destino, sem assumir a responsabilidade por seus atos ou pela mudança de sua situação. É provável que esse pensamento leve à dependência emocional e à frustração constante.

Para sair desse ciclo, é essencial reconhecer a nossa capacidade de ação e tomar decisões que nos capacitem, em vez de esperar que as circunstâncias mudem por si mesmas.

49. Falta de autonomia : depender de outros para decidir

Alguém que não tem autonomia precisa que outros decidam por ele, mesmo em aspectos importantes de sua vida. Isso cria uma sensação de insegurança ou de estar à mercê das circunstâncias.

Desenvolver autonomia envolve aprender a tomar suas próprias decisões, confiar em suas habilidades e ser responsável pelas consequências de seus atos.

50. Egoísmo : excesso de interesse próprio

É possível que algumas pessoas sejam egoístas porque não aprenderam o altruísmo na infância ou o aplicam como mecanismo de defesa. Embora seja normal ter uma quantidade equilibrada de interesse próprio, é uma falha colocar-nos sempre e deliberadamente à frente dos outros, priorizar-nos independentemente de as nossas ações causarem danos. Ser mais empático neutraliza esse defeito.

Aceitar nossos defeitos é fundamental para corrigi-los

Ao reconhecer atitudes e comportamentos que nos limitam, como indecisão, inveja, autocrítica excessiva, etc., podemos agir para transformá-los e melhorar nossas vidas.

A consciência dessas falhas tão comuns é o ponto de partida, e com determinação é possível transformar os erros em catalisadores de um crescimento pessoal significativo. Você se identificou com alguma dessas características? Anime-se pela mudança!


Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.


 Revisado e aprovado por psicólogo Macarena Liliana Nuñez.
Escrito por Pablo Ramírez. Última atualização: 31 janeiro, 2025