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Insistência e milhões de cartas : conheça história do pai do Zé Gotinha



Criado pelo artista plástico mineiro Darlan Rosa, personagem se tornou símbolo do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos no dia 18 de setembro.
Com mais de 50 obras no Brasil e no exterior, Darlan Rosa se considera um artista plástico bem-sucedido, com uma carreira que vai da escultura em cimento à arte digital com inteligência artificial. Seu trabalho de maior sucesso e reconhecimento, porém, tem um traço simples e fácil de ser copiado: o Zé Gotinha, ícone do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos no próximo dia 18 de setembro e será celebrado por uma série de reportagens na Agência Brasil ao longo deste mês.

Mineiro da cidade de Coromandel, Darlan, de 76 anos, conta que a simplicidade foi proposital. Era importante que qualquer um pudesse desenhar o personagem, em uma época em que não era tão fácil produzir uma cópia de um panfleto ou cartaz.

“As agências de publicidade debochavam que era um personagem que não tinha mãozinha, que não tinha pé. E, naquela época, havia uma predominância de uma estética Disney, com personagens gordinhos, com a mão com luva, toda uma filosofia que, no meu entender, não se encaixava em um personagem para a saúde pública”, lembra o desenhista, em entrevista à Agência Brasil.

Vacinem as crianças ! Quem ama cuida . . .

 









Vacinem as crianças ! Quem ama cuida . . .

 









Diário do Bolso . . . 10/06/2021





Diário, inventei um verbo. O verbo feiquear.

Eu feiqueio, tu feiqueias, ele feiqueia. Nós feiqueiamos, vós feiqueiais, eles feiqueiam. Ou melhor, eu não feiqueio. 

Só repasso informações não totalmente verídicas, eventualmente inventadas por meus apoiadores.

Um bom exemplo de feiquear foi a desse rapaz que é auditor do TCU, o Alexandre Marques. Ele inventou lá um documento dizendo que metade das mortes atribuídas à covid era pura balela.
...

Diário, para evitar que descubram nossas feiqueadas, pedimos 10 anos de sigilo para o contrato com a Pfizer. Não quero que saibam que pagamos um bilhão a mais do que se tivéssemos aceitado a primeira oferta. 

Ou seja, atrasamos a vacinação, pioramos a recessão, morreu um monte de gente a mais e ainda pagamos o dobro do preço.

Falando em feiqueiar, ontem em Terezópolis de Goiás, falei que a vacina contra a covid ainda está em fase experimental e que a cloroquina não mata ninguém.

Sei que é tudo feique, porque a vacina funciona no mundo todo e a cloroquina não é usada em lugar nenhum. Mas não posso admitir que fiz burrada nesse negócio de covid. 

Tenho que manter a feiqueagem até o fim. Eu sou o Mito, pô!




Diário do Bolso . . . 10/06/2021





Diário, inventei um verbo. O verbo feiquear.

Eu feiqueio, tu feiqueias, ele feiqueia. Nós feiqueiamos, vós feiqueiais, eles feiqueiam. Ou melhor, eu não feiqueio. 

Só repasso informações não totalmente verídicas, eventualmente inventadas por meus apoiadores.

Um bom exemplo de feiquear foi a desse rapaz que é auditor do TCU, o Alexandre Marques. Ele inventou lá um documento dizendo que metade das mortes atribuídas à covid era pura balela.
...

Diário, para evitar que descubram nossas feiqueadas, pedimos 10 anos de sigilo para o contrato com a Pfizer. Não quero que saibam que pagamos um bilhão a mais do que se tivéssemos aceitado a primeira oferta. 

Ministério paralelo : VÍDEOS mostram médicos orientando Bolsonaro contra vacinas em reunião no Planalto




Davi Nogueira

Uma série de vídeos divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Metrópoles comprova que médicos desaconselharam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), numa reunião no Palácio do Planalto em 8 de setembro, a comprar a vacina.

Três semanas antes, em 14 de agosto, a Pfizer havia enviado ao governo sua primeira oferta de imunizantes contra a covid-19.

Os vídeos reforçam a suspeita de que havia um “ministério paralelo” da Saúde orientando Bolsonaro clandestinamente sobre ações de combate à pandemia.

O biólogo Paolo Zanotto, que foi repreendido publicamente pela USP no ano passado por publicações defendendo a cloroquina, participou da reunião ao lado do presidente.

Ele fez um discurso em que sugeria a criação de um “shadow cabinet”, um grupo oculto para discutir o “tratamento precoce”, e aconselhava o presidente a tomar “extremo cuidado” com as vacinas.

“Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não”, afirma Zanotto, enquanto uma médica acena com a cabeça de forma negativa.

A oncologista Nise Yamaguchi, acusada de alterar a bula da hidroxicloroquina para incluir pacientes com covid-19, também aparece nas filmagens agradecendo a Bolsonaro pelo apoio.

Osmar Terra, ex-ministro de Bolsonaro e um dos maiores negacionistas da pandemia, foi o principal organizador da reunião, sendo chamado de “padrinho” por um dos médicos.

Em um trecho do vídeo, ele orienta o presidente a ignorar os efeitos nocivos da cloroquina ao coração.

Veja abaixo:












Ministério paralelo : VÍDEOS mostram médicos orientando Bolsonaro contra vacinas em reunião no Planalto




Davi Nogueira

Uma série de vídeos divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Metrópoles comprova que médicos desaconselharam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), numa reunião no Palácio do Planalto em 8 de setembro, a comprar a vacina.

Três semanas antes, em 14 de agosto, a Pfizer havia enviado ao governo sua primeira oferta de imunizantes contra a covid-19.

Os vídeos reforçam a suspeita de que havia um “ministério paralelo” da Saúde orientando Bolsonaro clandestinamente sobre ações de combate à pandemia.

O biólogo Paolo Zanotto, que foi repreendido publicamente pela USP no ano passado por publicações defendendo a cloroquina, participou da reunião ao lado do presidente.

Ele fez um discurso em que sugeria a criação de um “shadow cabinet”, um grupo oculto para discutir o “tratamento precoce”, e aconselhava o presidente a tomar “extremo cuidado” com as vacinas.

“Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não”, afirma Zanotto, enquanto uma médica acena com a cabeça de forma negativa.

A oncologista Nise Yamaguchi, acusada de alterar a bula da hidroxicloroquina para incluir pacientes com covid-19, também aparece nas filmagens agradecendo a Bolsonaro pelo apoio.

Osmar Terra, ex-ministro de Bolsonaro e um dos maiores negacionistas da pandemia, foi o principal organizador da reunião, sendo chamado de “padrinho” por um dos médicos.

Segunda dose de vacinas contra a covid-19 é essencial. Entenda





O Ministério da Saúde divulgou nesta semana números de pessoas que estão com a segunda dose das vacinas contra covid-19 atrasada no Brasil. De acordo com o ministro, Marcelo Queiroga, são 1,5 milhões de pessoas que não compareceram no prazo para o reforço da imunização. As vacinas disponíveis no Brasil, a CoronaVac e a AstraZeneca, exigem duas doses. A falha pode implicar em problemas individuais e coletivos.

A eficácia das vacinas é comprometida caso não sejam administradas a segunda dose. A da CoronaVac é indicada de 21 a 28 dias após a primeira; e a AstraZeneca após 12 semanas. Além da ausência de imunidade para o indivíduo, existem riscos que podem comprometer a vacinação de todos. “O abandono da segunda dose é receita para criar mais variantes. Mas desta vez, resistentes às vacinas”, alerta o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

“Quem toma só uma dose pode desenvolver imunidade parcial. O que não seria suficiente para proteger a pessoa do vírus. Mas pode ser suficiente para selecionar linhagens virais que escapam dessa imunidade”, completa o cientista. Então, a indicação para aqueles que estão com a vacina em atraso é para que compareça o mais rápido possível em uma Unidade Básica de Saúde para a finalização da imunização.

Para quem atrasou

A neurocientista, divulgadora científica e uma das coordenadoras da Rede Análise Covid-19, Mellanie Fontes-Dutra, explica que “somente com o regime completo e acelerando a vacinação para toda a população indicada é que todos nos beneficiaremos da proteção”, e reafirma que “se você acabou perdendo o prazo da segunda dose, busque o posto de vacinação para tomá-la o mais breve possível”.

Embora a orientação seja essa, fica o alerta dos cientistas para que não atrase a segunda dose. Mellanie explica que ” não temos dados de imunogenicidade (da CoronaVac) e eficácia pra isso (intervalos maiores). Temos pra 14 dias e 21-28 dias”.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, também afirmou em entrevista concedida à GloboNews no início do mês que, mesmo em atraso, a indicação é para tomar o mais rápido possível. Dimas afirma que existem indicadores que apontam para a eficácia, mesmo com período maior entre as doses. “Se for em 30 dias, em 45, não importa. Não há prejuízo. O que não pode é não ter a segunda dose”, disse o responsável pelo instituto que produz e elabora estudos sobre a CoronaVac em São Paulo.

Sem campanha

De acordo com o Ministério da Saúde, São Paulo é o estado com o maior número de vacinas em atraso: 343.925. Entretanto, de acordo com dados da plataforma VaciVida, do governo do estado, este número é menor. A plataforma de controle utilizada por profissionais de Saúde de todos os municípios paulistas indica ausência de 190 mil pessoas para a segunda dose.

A diferença nos dados, pode ter algumas explicações. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em boletim extraordinário divulgado nesta quarta-feira, afirma que “é possível que (a diferença entre vacinados de primeira e segunda dose) esteja refletindo estratégias diferenciadas de aceleração da imunização da primeira dose, ou ainda conter diferenças relativas à agilidade do registro”. Até o momento, apenas 30% dos vacinados tomou as duas doses, sendo que 14% dos que tomaram a primeira estão em atraso.

Especialistas também apontam para a falta de campanhas de conscientização e coordenação nacional para a vacinação. “Eu acho bem desesperador saber que meio milhão de pessoas não foi tomar a segunda dose da vacina no Brasil, ou seja, 14% dos que tomaram a primeira. Precisava ter uma campanha forte pra isso. Na TV mesmo. Bater forte na tecla”, afirma a editora de ciências do Jornal da USP, Luiza Caires.

Ela ainda argumenta que “agentes de saúde irem atrás também, principalmente na periferia. Não sei se teriam condições pra tanta gente. Mas algo tem que ser feito”.

Responsabilidade

De acordo com a coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI) contra a covid-19 e da Coordenadoria de Controle de Doenças de São Paulo, Regiane de Paula, os municípios são responsáveis pela busca ativa dos atrasados para que regularizem a vacinação. “Além do sistema de controle que temos no estado e nos municípios pela VaciVida, o município é responsável pela busca dos faltosos”, disse à RBA.

Regiane afirma que a segunda dose pode ser aplicada em qualquer UBS, seja a que aplicou a primeira, ou a mais próxima de sua residência. Além disso, a coordenadora explica que todos os vacinados com a primeira dose recebem uma mensagem do governo dois dias antes da aplicação da segunda. “Neste momento, mandamos um SMS para toda a população dois dias antes para que compareça à UBS de sua escolha, ou mais próxima de sua casa, para a segunda dose.”








Segunda dose de vacinas contra a covid-19 é essencial. Entenda





O Ministério da Saúde divulgou nesta semana números de pessoas que estão com a segunda dose das vacinas contra covid-19 atrasada no Brasil. De acordo com o ministro, Marcelo Queiroga, são 1,5 milhões de pessoas que não compareceram no prazo para o reforço da imunização. As vacinas disponíveis no Brasil, a CoronaVac e a AstraZeneca, exigem duas doses. A falha pode implicar em problemas individuais e coletivos.

A eficácia das vacinas é comprometida caso não sejam administradas a segunda dose. A da CoronaVac é indicada de 21 a 28 dias após a primeira; e a AstraZeneca após 12 semanas. Além da ausência de imunidade para o indivíduo, existem riscos que podem comprometer a vacinação de todos. “O abandono da segunda dose é receita para criar mais variantes. Mas desta vez, resistentes às vacinas”, alerta o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

Estou todo dolorido. Essa noite eu levei uma surra de um ser misterioso




Diário, estou todo dolorido. Não sei se foi pesadelo, encosto ou assombração, mas essa noite eu levei uma surra de um ser misterioso. Foi assim: eu estava dormindo no sofá da sala, porque fiquei jogando “Plague” até tarde (nesse jogo a gente tem que espalhar um vírus e destruir toda a humanidade). Lá pelas tantas, levo um tapão na cabeça e acordo. Pensei que era a Michelle, mas não. Era um cara com cabelo branco e bigode preto.

Não perdi tempo e já fui atirando nele.

– Não adianta disparar com o controle do videogame. Olhe bem pra mim. Não está me reconhecendo?

– Peraí… Já sei! É o cara da nota de cinquenta cruzados! Não fala, não fala, vou lembrar seu nome. É Einstein? Samaritano?

– É Cruz! Oswaldo Cruz!

– Arrá!, eu sabia que era o nome de um hospital. O que você veio fazer aqui?

– Vim tentar enfiar na sua cabeça que você precisa vacinar todo mundo.

– E vou comprar vacina onde? Só se for na casa da sua mãe!

– Mais respeito, vagabundo! – e aí ele me deu uma baita bofetada. Se eu fosse um desenho, minha cabeça tinha dado um monte de voltas. – Deixa de ser mentiroso! Você não comprou mais vacina porque não quis. A Pfizer te ofereceu 70 milhões de vacinas em agosto e você fez de conta que não escutou. Depois o consórcio da OMS ofereceu vacinas pra cobrir 50% da população. Mas você quis o mínimo: 10%.

– E daí? Mesmo assim o Brasil é o país que mais vacina, pô!

– Outra mentira! Estamos em 6º lugar. E, na média por habitante, em 47º. Mas esse número ia ser bem pior se dependesse de você, porque três em cada quatro vacinas são da Coronavac.

– Calma, pressa pra quê?

– Pra não morrer gente, seu chupador de lata de leite condensado!

– Olha, eu não matei ninguém! Numa pandemia cada um tem que cuidar de si mesmo.

– É exatamente o contrário. Numa pandemia todo mundo é responsável por todo mundo!

– Você é comunista?

– Não. Sanitarista! E em 1904 eu enfrentei um problema parecido. Boa parte do povo se revoltou contra a vacina.

– Por que o povo não quis tomar a vacina? – eu perguntei.

– Espalharam o boato de que quem fosse vacinado ficava com cara de vaca.

– Kkk! Ótima feiquenius! Mas prefiro a do jacaré.

– O quebra-quebra durou uma semana. Bondes foram queimados, mais de 700 lampiões a gás foram quebrados, barricadas foram levantadas, houve assaltos, saques e tiroteios.

– Dessa balbúrdia eu gosto!

– O senador Lauro Sodré, que era capitão do exército e antivacina, tentou até dar um golpe. Ele convenceu os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha a marcharem até o palácio do governo para depor o presidente Rodrigues Alves. Mas uma tropa legalista apareceu no meio do caminho. Os dois grupos trocaram tiros na rua da Passagem, que estava às escuras por causa dos lampiões quebrados. O Lauro Sodré fugiu e as duas turmas debandaram.

– Se os cadetes, o exército e a milícia estivessem do mesmo lado, tinha dado certo, pô!

– Se um golpe dá certo é porque o país deu errado. No final das contas, 945 pessoas foram presas, 30 morreram, houve 110 feridos e 461 deportados para o estado do Acre.

– E o Lauro?

– Foi anistiado. É sempre assim…

– Suspenderam a vacinagem?

– Sim. Mas em 1908 houve uma grande epidemia de varíola e o povo correu pra se vacinar. O pior é que já se passaram mais de cem anos e ainda tem gente contra a vacinação.

– Eu sou um desses. Não me vacinar é meu direito, talkei?

– Seu direito é levar uma surra, seu ridículo! – ele disse, jogando uma lata de leite condensado na minha cabeça.

Passei a mão na testa para limpar um pouco. Depois, enquanto chupava os dedos, falei: – Posso ser ridículo, mas não sou mariquinha. Tem que enfrentar o vírus, pô!

– Enfrentar o vírus é ficar em casa e usar máscara, mequetrefe!

– Não vou tolerar ser xingado por uma nota de cinquenta cruzados. Você não vale nada!

Aí o Oswaldo me deu um joelhaço no meio das pernas e eu caí no chão. Quase desmaiei. Mas deu pra ver ele desaparecendo e falando assim:

– Onde está, afinal, a civilização? Será que ela se restringia a uma delgada camada, revestindo precariamente a lava incandescente da barbárie?


PS: Pô, Diário, tapa na cara mesmo foi a volta do Lula. Ainda nem sei o que pensar. Será que é bom, porque aí polariza a coisa de vez? Será que é ruim, porque o Moro pode escapar de ser considerado imparcial e virar vice de alguém, tipo o Mandetta ou o Huck, e aí vai ter uma chapa antiLula e antieu? Será que é bom, porque aí o pessoal para de falar nas mortes da covid? Será que é ruim, porque segundo uma pesquisa aí, o Lula é o único cara que pode me vencer? Ah, Diário, o que será que será…?

PPS: Ilustra de Ivo Minkovicius.