Mostrando postagens com marcador mal de alzheimer. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mal de alzheimer. Mostrar todas as postagens

Estudo conclui que dançar é a maneira mais efetiva de prevenir o Alzheimer



Resultado de imagem para gifs de dança


Redação Hypeness

O Alzheimer é uma das doenças que mais cresce em todo o mundo, e uma das que mais desafia os médicos e cientistas também. Ainda não foi encontrada uma cura para ela, tampouco se descobriu o que causa o mal degenerativo que provoca a atrofia do cérebro, causando demência e perda de memória.

Porém, uma pesquisa recente, conduzida pelo Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas de Magdeburgo e publicada no Frontiers in Human Neuroscience, concluiu que a dança pode ser uma excelente aliada dos idosos na prevenção do Alzheimer.

O estudo, que durou 18 meses e foi realizado com 26 pessoas, apontou uma melhora no funcionamento do hipocampo daqueles que se submeteram a dança. Já o mesmo não aconteceu com o grupo que praticou outros tipos de atividades físicas.

“A cada duas semanas, ritmos e movimentos eram alterados, para mantê-los em um processo de aprendizagem constante”, contou a Dra. Kathrin Pehfeld, condutor da pesquisa. Ainda de acordo com Kathrin, a comunidade científica já sabia que permanecer ativo na velhice beneficia a mente, mas queriam descobrir se um tipo específico de atividade teria mais impacto que outro.

E embora o estudo tenha sido pequeno e precise ser explorado mais a fundo, os médicos estão comemorando o resultado.

“Eu acredito que todos gostariam de viver uma vida independente e saudável, durante o maior tempo possível. E eu acho que a dança é uma ferramenta poderosa para estabelecer novos desafios para o corpo e a mente, especialmente na idade avançada”, finalizou Dra. Kathrin. Let’s dance !





Imagem relacionada




Ele largou tudo para cuidar da avó com Alzheimer


vovo boa


Você largaria tudo pra cuidar quem você ama? Um jovem de Porto Alegre deixou a faculdade de filosofia e o emprego e decidiu dedicar-se a sua avó, Nilva, em tempo integral. 

Ela tinha sido diagnosticada com Alzheimer e ele decidiu que seria seu cuidador até que ela o deixasse! Ele criou uma página no Facebook para contar sua experiência e agora a página vai virar um livro, com comentários médicos sobre Alzheimer e muito bom humor, chamado “Quem, eu?!”.

Confira a entrevista que fizemos com Fernando Aguzzolli, criador da página Vovó Nilva, que relata com muito bom humor e informação a jornada dele até os últimos momentos de sua avó aqui na Terra:

Em que momento você decidiu que era a hora de largar tudo e se dedicar inteiramente à sua avó?

Eu estava abrindo minha empresa – ou seja, mais investindo que recebendo – e fazendo o segundo semestre de filosofia na UFRGS. Minha avó já estava com Alzheimer ha 5 anos, entrava cada vez mais no estágio onde eles são mais dependentes de alguém 24h por dia, um cuidador como costuma-se dizer. Como minha mãe tinha um trabalho flexível, que ela amava e, obviamente, dava mais dinheiro que minha empresa, decidi cuidar de minha avó, retribuir exatamente aquilo que ela havia feito por mim!

Qual foi a maior dificuldade e qual a maior recompensa de ter cuidado dela durante aquele ano? 

A doença em si é um baita obstáculo, cabe a nós reconhecermos esse obstáculo e transformarmos ele em algo positivo! Através da doença da minha avó passei a fazer parte de sua vida ainda mais, uma relação de amor e gratidão, de fato! Certamente foi difícil, em grande escala, até porque eu vivi a velhice da minha avó, isso é complicado emocionalmente para o cuidador.

Em algum momento você se questionou se deveria continuar com isso, ou quis desistir? Se sim, o que te fez seguir adiante?

Acho que nunca quis desistir, mas muitas vezes me perguntei se teria forças. O que me fez seguir a diante? Amor. Gratidão.

Infelizmente, a vovó Nilva nos deixou. O que você pretende fazer a partir de agora? Vai retomar a vida de onde estava ou vai dedica-la definitivamente a divulgação da doença?

Vou fazer ambos. Certamente vou aproveitar essa visibilidade que o livro e a página ganharam pra fomentar esse debate a nível nacional. É importante que o Brasil possa ter a oportunidade de avançar na questão Terceira Idade, estamos atrasados e envelhecer é uma luta quase impossível por aqui, principalmente quando há um obstáculo, como o Alzheimer. 

O que você diria para quem está enfrentando a mesma situação ou acabou de descobrir que um parente está com Alzheimer? 

Força, em primeiro lugar! A ‘cura’ do portador passa por vários estágios, eu falo sobre isso no livro inclusive. Mas é importante chegarmos em: amor e humor. Só aí vamos obter forças pra seguir em frente!


Postado no site O Lado Bom do Mundo em 03/05/2014