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O acidente de Juliana Marins traz de volta a pergunta : Quanto tempo uma pessoa pode sobreviver sem comida e água?



No último dia 21 de junho de 2025, Juliana Marins, de 34 anos, sofreu um acidente enquanto fazia uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia.

Juliana tropeçou, escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima. Segundo a família, “escorregou” montanha abaixo e esteve desamparada por mais de 72 horas tendo uma estimativa de localizadação de cerca de 1000 metros de profundidade até que, infelizmente, foi encontrada sem vida no dia 26 de junho de 2025.

Em situações extremas, como acidentes em terrenos acidentados, em naufrágios, soterramentos ou abandono, uma das perguntas mais urgentes é: quanto tempo o ser humano pode sobreviver sem comida e água? A ciência, a medicina e casos documentados ao longo da história ajudam a entender como o corpo reage à privação total de nutrientes e líquidos.

Sem comida: resistência surpreendente

O corpo humano é notavelmente resistente à falta de alimentos, especialmente se a pessoa ainda tiver acesso à água. Em geral, uma pessoa saudável pode sobreviver de 30 a 70 dias sem comer, desde que continue hidratada. Esse intervalo depende de fatores como:

Peso corporal e reservas de gordura: Pessoas com maior índice de gordura corporal podem sobreviver por mais tempo, pois o corpo utiliza essas reservas como fonte de energia.

Metabolismo: Um metabolismo mais lento consome menos energia e pode prolongar a resistência.

Saúde geral: Pessoas com doenças crônicas, como diabetes ou doenças renais, têm menor margem de sobrevivência.

Ambiente: Temperaturas extremas aceleram o consumo de energia corporal.

Durante um jejum prolongado, o organismo entra em cetose, um estado metabólico em que o corpo passa a queimar gordura como principal fonte de energia. Posteriormente, os músculos começam a ser degradados para manter funções vitais. A falta de vitaminas e minerais leva à falência progressiva de órgãos, infecções e, eventualmente, à morte.

Um exemplo histórico é o de Bobby Sands, ativista irlandês que morreu após 66 dias de greve de fome em 1981, bebendo apenas água.

Sem água: limites muito mais curtos

Ao contrário da comida, a água é insubstituível e essencial para a vida em curto prazo. O corpo humano é composto por cerca de 60% de água e depende dela para funções vitais como:
  • Regulação da temperatura corporal
  • Transporte de nutrientes e oxigênio
  • Lubrificação de articulações
  • Funcionamento renal e excreção de toxinas
A maioria dos especialistas concorda que, sem ingestão de água, a morte pode ocorrer em apenas 3 a 5 dias. Em condições severas de calor ou atividade física intensa, esse tempo pode ser ainda menor — entre 1 e 2 dias. Os sintomas da desidratação avançam rapidamente:
  • Nas primeiras 24 horas: sede intensa, urina escura, fadiga
  • Em 48 a 72 horas: tontura, confusão mental, queda da pressão arterial
  • Após 72 horas: falência renal, coma e morte
Há registros extraordinários de pessoas que sobreviveram até 7 dias sem água, como prisioneiros em confinamento extremo, mas esses são casos raros e extremos.

Sobrevivência depende de vários fatores

Diversos elementos influenciam o tempo de sobrevivência sem comida ou água:
  • Idade: Crianças e idosos desidratam mais rapidamente.
  • Condições climáticas: Em ambientes quentes, a transpiração acelera a perda de líquidos.
  • Atividade física: Esforços físicos aumentam o consumo energético e a perda de água.
  • Estado emocional: O estresse pode afetar o metabolismo e aumentar a exaustão.
Casos reais que desafiaram a ciência

Angélique Cottin, prisioneira francesa do século XIX, sobreviveu 16 dias sem água após um terremoto.

Em 2009, um motociclista japonês foi encontrado vivo após 25 dias no deserto do Atacama, sobrevivendo com pequenas quantidades de água de chuva e sem comida.

Limites humanos são reais — e frágeis

Embora o corpo humano tenha mecanismos surpreendentes de adaptação, a ausência de água e alimentos impõe limites muito claros. Enquanto a falta de comida pode ser suportada por semanas, a privação de água é fatal em poucos dias.

Segundo a médica nutróloga Dra. Eliane Nunes, “a sobrevivência extrema exige repouso absoluto e controle das funções vitais. Mas, na prática, sem acesso a água potável, a vida se esvai rapidamente”.

Por isso, seja em casos de desastres naturais ou situações de isolamento, garantir hidratação adequada é a prioridade máxima. O corpo humano pode ser resistente — mas nunca é invencível.







* Pessoas arriscam a vida por uma variedade de razões, que podem ser classificadas em fatores psicológicos, sociais e evolutivos. 

Muitas vezes, a busca por adrenalina e a sensação de estar vivo, o autoconhecimento, a busca por objetivos e a superação de limites são motivações importantes.

Além disso, fatores como a pressão social, a busca por reconhecimento e a necessidade de se sentir vivo podem levar as pessoas a se arriscarem.

Busca por adrenalina e excitação:

A liberação de adrenalina em situações de risco pode ser viciante e trazer uma sensação intensa de prazer e euforia.

Autoconhecimento e superação:

Atingir metas arriscadas pode gerar um senso de autoconfiança e conhecimento sobre si mesmo.

Superação de limites:

A experiência de ultrapassar limites físicos e mentais pode trazer uma sensação de realização pessoal.

Necessidade de se sentir vivo:

Em alguns casos, o risco pode ser uma forma de combater o tédio, a depressão ou a falta de propósito na vida.

Pressão social e busca por reconhecimento:

Em certas culturas ou grupos sociais, o risco pode ser valorizado e associado a status e admiração.

Influência de exemplos:

Ver outras pessoas se arriscando pode inspirar ou encorajar outros a fazer o mesmo.

Busca por objetivos:

Pessoas podem arriscar suas vidas em busca de objetivos como fama, fortuna ou sobrevivência.

Aventura e exploração:

Assumir riscos faz parte da natureza humana e da evolução da espécie, impulsionando a busca por novas experiências e conhecimentos.

Sobrevivência e adaptação:

Em algumas situações, o risco pode ser necessário para a sobrevivência e adaptação a ambientes desafiadores.

É importante ressaltar que o risco pode ser tanto uma força motriz para o progresso e a superação quanto uma fonte de perigo e tragédia.

A linha entre coragem e estupidez pode ser tênue, e a avaliação dos riscos e benefícios é fundamental em qualquer situação.

*Informações retiradas por IA do Google