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O que são os defeitos? 50 exemplos dos mais comuns




Impaciência, inveja, preguiça... Todos os defeitos podem gerar conflitos, distanciamento emocional e dificuldade de conexão com outras pessoas. Reconhecê-los e tentar mudá-los é fundamental 
para crescer como pessoa.

Quem nunca sentiu que poderia melhorar alguma coisa? Os defeitos são aqueles hábitos ou atitudes negativas e comuns que, às vezes, gostaríamos de mudar. Talvez nos atrasemos para compromissos, procrastinemos nossas tarefas ou demonstremos negatividade. Essas características fazem parte do que nos torna humanos, mas abusar delas afeta nossas vidas.

Ao contrário das qualidades, que nos impulsionam ao sucesso e fortalecem nossos relacionamentos, esses traços indesejáveis dificultam o crescimento pessoal e profissional. Compartilhamos 50 exemplos dessas imperfeições, juntamente com recomendações para superá-las.

1. Procrastinação : a arte de adiar o inevitável

Deixar o que é importante para depois. A procrastinação é aquela vozinha que diz “mais cinco minutos de mídia social não vai doer”, mas faz quando esses minutos extras se transformam em horas. Segundo estudo publicado na revista Psychology, a procrastinação afeta um quinto da população adulta e está associada ao estresse, medo do fracasso, sobrecarga e preguiça.

Para combater a procrastinação, implemente estratégias como eliminar distrações e recompensar-se pelas suas conquistas. Além disso, ajuda a dividir grandes tarefas em pequenas metas gerenciáveis, definir um cronograma e ter um espaço de trabalho adequado.

2. Perfeccionismo : a busca constante pelo inatingível

Perfeccionismo é não se sentir bem o suficiente e considerar que sempre podemos fazer melhor. Se acreditarmos que tudo tem que ser perfeito, é muito provável que nunca iniciemos um projeto por medo de não fazê-lo bem.

Como podemos deixar de ser tão exigentes conosco mesmos? A primeira coisa é aceitar que a perfeição é inatingível; todos cometemos erros. Em seguida, é importante aprender a celebrar nossas conquistas e praticar a autocompaixão.

3. Indecisão : o labirinto mental que nos paralisa

Este defeito caracteriza-se pela dificuldade de decisão e manifesta-se em dúvidas constantes, medo de errar e incapacidade de escolher entre várias opções. Pessoas indecisas muitas vezes adiam escolhas fundamentais, o que as leva a sentir frustração e sentimento de estagnação.

É útil estabelecer prioridades claras e valorizar os aspectos que são verdadeiramente importantes. Além disso, é aconselhável confiar mais no seu instinto e entender que nem tudo que você decide tem que ser perfeito.

4. Negatividade : um filtro que obscurece nossas perspectivas

Quando temos uma atitude pessimista, em vez de ver oportunidades, focamos nos problemas. Em vez de aproveitar os momentos presentes, antecipamos possíveis fracassos.

Cultive uma atitude mais positiva identificando e desafiando pensamentos negativos, praticando a gratidão, cercando-se de pessoas motivadoras e empregando técnicas de relaxamento.

5. Impulsividade : o piloto automático que nos leva a decidir com pressa

Impulsividade é agir sem pensar e deixar que as emoções do momento nos controlem, sem considerar as consequências. Pesquisas da Comprehensive Psychiatry sugeriram que essa característica é fundamental no desenvolvimento de vícios, transtornos de personalidade e comportamento violento.

Uma das melhores técnicas para reduzir a impulsividade é aplicar atenção plena ou mindfulness, para tomar consciência de nossos pensamentos e emoções.

6. Inveja : o veneno que consome a nossa alegria

Um dos defeitos mais comuns nas pessoas é a inveja, aquele sentimento de descontentamento que surge ao desejar o que os outros têm, seja sucesso, bens materiais, beleza ou qualidades pessoais.

A gratidão, o foco no crescimento pessoal e a redução das comparações neutralizam a inveja. Da mesma forma, aprender a celebrar as conquistas dos outros e a trabalhar a autoestima diminui o seu impacto.

7. Intolerância : o julgamento que nos cega para a diversidade

A intolerância é a atitude de rejeitar ou desprezar ideias, crenças, costumes ou pessoas que consideramos diferentes de nós. Segundo especialistas, a tolerância é preconceituosa, intuitiva ou deliberativa e cada uma reflete uma forma diferente de rejeição.

Deixar de ser intolerante requer um esforço consciente para ampliar a nossa visão do mundo. A educação e o contato direto com diversas pessoas, culturas, perspectivas e valores são essenciais para quebrar preconceitos e construir um senso de comunidade mais inclusivo.

8. Falta de autoconfiança : o inimigo interno que nos limita

A falta de confiança é aquele monólogo condicionador que nos sussurra que não podemos alcançar os nossos objetivos ou que iremos falhar. Muitas vezes decorre de experiências passadas, como críticas na infância, decepções ou comparações com outras pessoas.

Aprendemos a superar a insegurança emocional reconhecendo e celebrando nossos sucessos, enfrentando novos desafios e cercando-nos de pessoas positivas.

9. Orgulho : o muro que nos isola

O orgulho é uma avaliação exagerada de si mesmo que leva à arrogância ou à resistência em aceitar erros. Geralmente gera conflito, medo de rejeição ou necessidade de validação. Embora em pequenas doses reforce a autoestima, em excesso complica o vínculo e a compreensão dos outros.

Cultivar a humildade, ser mais empático e aceitar a nossa vulnerabilidade são passos fundamentais para dominar o orgulho, bem como refletir sobre os nossos próprios erros e aprender a pedir ajuda.

10. Rigidez : uma armadura que nos impede de nos adaptar às mudanças

Uma pessoa rígida tende a permanecer firme em suas crenças, pensamentos e comportamentos, mesmo quando as circunstâncias mudam. Esse defeito nos aprisiona num ciclo de resistência à mudança.

É importante treinar a flexibilidade mental e emocional. Estar aberto a novas ideias e perspectivas e permitir-nos sair da nossa zona de conforto também são aspectos cruciais para erradicar a rigidez.

11. Preguiça : um confortável estado de torpor

É caracterizada pela falta de motivação ou vontade de realizar atividades necessárias ou cumprir responsabilidades. Embora possa ser ocasional e estar relacionada ao cansaço, quando a preguiça se torna um hábito ela limita o progresso pessoal e profissional.

Estabelecer metas pequenas e alcançáveis, criar rotinas organizadas e manter um ambiente estimulante é essencial para vencer a preguiça e a apatia. Da mesma forma, identificar e tratar possíveis causas subjacentes, como o estresse, é essencial para recuperar a motivação.

12. Impaciência : aquela pressa que rouba a nossa calma

Ser impaciente é aquela sensação constante de que o tempo não está passando rápido o suficiente; aquela ansiedade que nos consome quando as coisas não saem como esperamos e nos leva a buscar resultados imediatos.

Algumas pesquisas sugerem que pessoas impacientes têm maior probabilidade de procrastinar, pois a ansiedade as leva a evitar tarefas. Para superar a impaciência, respire fundo e pratique a atenção plena.

13. Superficialidade : a máscara que esconde nossos sentimentos

Devido à superficialidade, focamos apenas no físico, naquilo que é percebido como socialmente aceitável ou valioso, enquanto escondemos nossas emoções e aspectos mais profundos. Essa vaidade faz com que você busque constantemente validação através da sua aparência.

Deixar de ser superficial significa aprender a ser mais autêntico: trabalhar a autoestima, permitir a vulnerabilidade, aceitar nossas imperfeições e nos mostrar como somos, sem medo de sermos julgados.

14. Desonestidade : a fenda que destrói a confiança

Entre os defeitos mais comuns, a desonestidade envolve enganar ou distorcer a verdade, o que destrói a confiança nos relacionamentos. Nasce do medo da rejeição, da culpa ou da vergonha. Para eliminar a desonestidade, incentive a autoaceitação.

15. Autocrítica excessiva : o chicote que nos açoita diariamente

A autocrítica destrutiva nos faz duvidar de nossas decisões e habilidades, gerando um ciclo de insegurança que afeta a forma como vivemos.

Enfrentar a autocrítica exige uma visão mais equilibrada e realista de nós mesmos, para que possamos ser mais gentis com nossos fracassos. Técnicas como a terapia cognitivo-comportamental são úteis para modificar padrões de pensamento negativos.

16. Falta de empatia : desconectar-se do mundo dos outros

Estar alheio ao sofrimento das outras pessoas é o que se conhece como falta de empatia, que nos impede de compreender ou valorizar as emoções e necessidades dos outros.

Você supera esse defeito gastando tempo ouvindo sem julgar e se colocando no lugar do outro. Da mesma forma, ler sobre experiências de vida diferentes das suas amplia sua compreensão do mundo.

17. Arrogância : o muro entre nós e os outros

É uma atitude de superioridade sobre os outros, acompanhada de uma percepção exagerada das próprias capacidades ou realizações. Existem três tipos de arrogância: antagônica (a que confronta), comparativa (a que contrasta) e individual (a autoexaltação é contínua).

Reduzir ou eliminar qualquer uma delas exige humildade e reconhecimento de que sempre há algo a aprender com os outros. Receber críticas construtivas com respeito e aceitar os próprios erros é fundamental nesse sentido.

18. Ressentimento : um peso que carregamos sem necessidade

Ressentimento é o sentimento que guardamos em relação àqueles que nos magoaram. Este é um dos defeitos mais comuns e nos prende ao passado, fazendo-nos reviver situações que nos afetam emocionalmente e interferem na nossa tranquilidade.

Aprender a perdoar nos liberta da dor. Conversar sobre nossas emoções com alguém em quem confiamos ou com um terapeuta também é bom para a cura.

19. Crueldade : o limite que corta a empatia

Esse defeito se reflete em palavras ou ações que machucam, às vezes sem que percebamos. Os níveis de crueldade na mente afetam os outros e nos desumanizam.

Aplique empatia intencional. Antes de agir ou falar, pense em como suas palavras ou ações podem afetar outras pessoas.

20. Irascibilidade : a faísca que acende os conflitos

Ser propenso à raiva nos leva a reagir de forma explosiva a pequenos aborrecimentos. Isso pode criar tensão e drenar nossa energia emocional. Libertar-nos da raiva envolve identificar os gatilhos da sua raiva e trabalhar técnicas de autocontrole, como contar até dez ou dar um passeio quando sentir que está perdendo a paciência.

21. Dependência emocional : uma âncora para os outros

A dependência emocional busca constante validação por parte dos outros, prejudicando nossa autonomia e bem-estar. Esse defeito pode gerar relacionamentos desequilibrados e esgotamento emocional, ansiedade, depressão, pensamentos obsessivos, insônia e isolamento social.

É importante dedicar algum tempo para se conhecer e aproveitar seus próprios interesses. Da mesma forma, a terapia é uma ferramenta poderosa para fortalecer sua autoestima e aprender a estabelecer limites saudáveis.

22. Ganância : o desejo insaciável que esvazia a alma

Alguém ganancioso sempre quer mais, não importa o quanto já tenha. Praticar a generosidade é um ótimo remédio. Comece com pequenos atos de bondade e seja grato pelo que você tem. Refletir sobre o que você realmente precisa te ajuda a valorizar mais e desejar menos.

23. Egocentrismo : quando o mundo gira apenas em torno de nós

Pessoas egocêntricas tendem a priorizar suas próprias necessidades, desejos ou pontos de vista acima dos outros. A consequência é a falta de consideração, o que dificulta a empatia e a compreensão mútua. Ouvir ativamente e colocar-se no lugar do outro é necessário para superar esse defeito.

24. Falta de gratidão : não valorizar o que você tem

Quando não temos consciência das bênçãos que temos, a insatisfação toma conta. A falta de gratidão pode nos fazer sentir vazios ou desconectados.

Ser grato diariamente, mesmo pelas menores coisas, transforma a nossa visão. Valorizar o que temos e reconhecer o que há de positivo em nossas vidas se traduz em uma atitude enriquecedora.

25. Hipocrisia : o duplo padrão que gera desconfiança

A hipocrisia ocorre quando uma pessoa prega algo, mas não pratica. Esse defeito pode ser sutil ou óbvio. Evite isso sendo honesto consigo mesmo sobre seus valores e agindo de acordo. E não se esqueça de pensar em como suas ações impactam outras pessoas.

26. Desorganização : não controlar seu espaço ou suas tarefas

Viver em um espaço desordenado ou ter uma mente caótica cria estresse desnecessário. A desordem prejudica a produtividade e cria confusão, o que pode fazer com que as tarefas se acumulem.

Alivie a carga mental aplicando sistemas de organização simples e práticos, como o uso de listas ou o estabelecimento de rotinas diárias. A ordem externa promove a calma interna, tornando você mais eficiente.

27. Ciúme : a tempestade que obscurece nossos relacionamentos

O ciúme surge do medo de perder algo que valorizamos, como um relacionamento ou uma oportunidade. Esse sentimento gera insegurança e desconfiança.

Para deixar de ser uma pessoa ciumenta, trabalhe a sua autoestima e a sua comunicação, assim você lidará com seus sentimentos de forma saudável. Lembre-se de que conversar sobre suas inseguranças com a pessoa envolvida pode fortalecer o vínculo e acalmar os medos.

28. Indiferença : não demonstrar interesse pelos sentimentos ou necessidades dos outros

Ser indiferente faz com que os outros se sintam invisíveis, como se suas emoções não importassem. Esse comportamento acabará alienando quem está ao seu redor.

Colocar-se no lugar das outras pessoas e estar mais consciente de suas emoções o ajudará a se conectar melhor. A empatia ativa transforma um relacionamento frio em um relacionamento cheio de apoio e compreensão.

29. Imaturidade : reagir sem considerar as consequências

A imaturidade emocional é caracterizada por não assumir a responsabilidade pelos seus atos e não pensar no impacto das suas decisões, causando conflitos desnecessários. Desenvolver paciência e reflexão permitirá que você amadureça. Pensar antes de agir e assumir suas responsabilidades é fundamental para corrigir esse defeito.

30. Deslealdade : não ser fiel aos seus compromissos e relacionamentos

Não cumprir suas promessas ou se comportar de maneira traiçoeira demonstra deslealdade, o que acabará por romper seus relacionamentos em qualquer área, além de nutrir desconfiança em relação a você.

Supere esse defeito com a arma da honestidade, mostrando que é possível contar com você porque você é leal.

31. Negligência : ignorar o que é importante

Negligência é a falta de cuidado com coisas que realmente importam, como nossas responsabilidades ou relacionamentos. No nível emocional, isso faz com que as pessoas ao nosso redor se sintam ignoradas, mal amadas ou incapazes de expressar suas emoções de maneira saudável.

Organizar seu tempo e prioridades é o caminho para evitar ser negligente. Levar a sério o que você faz, por menor que seja, faz uma grande diferença.

32. Falta de autoconsciência : não ter consciência dos próprios pensamentos

A má autoconsciência emocional é não prestar atenção aos próprios pensamentos, emoções e comportamentos. Os efeitos são uma vida desorganizada ou conflituosa.

A autoconsciência é desenvolvida por meio da reflexão diária, da meditação e do exercício de observar objetivamente as próprias emoções e reações.

33. Desconfiança : não acreditar nas intenções dos outros

Quem é desconfiado sempre teme ser traído, vivenciando assim a ansiedade e o isolamento social. É importante aprender a confiar nos outros, mas também no seu próprio julgamento. Abertura e receptividade são cruciais neste cenário.

34. Atraso : o atraso é a sua bandeira

Alguém atrasado afeta quem depende de sua presença ou de seu trabalho, e também prejudica a si mesmo: não consegue desfrutar plenamente de alguma atividade, não desempenha bem suas tarefas e a cada atraso prejudica sua imagem.

Existem hábitos que ajudam a melhorar a pontualidade, como administrar o tempo, colocar alarmes um pouco mais cedo do que normalmente acordaria ou preparar bem tudo o que precisa antes de sair.

35. Desinteresse : não se envolver nas questões importantes da vida

Quando você não se importa com o que os outros dizem, você se desconecta do que o rodeia. O desinteresse pode fazer com que você perca oportunidades valiosas, tanto pessoal quanto profissionalmente. Preste atenção quando falarem com você, reconecte-se com o mundo e verá como sua vida faz mais sentido.

36. Culpa : não se perdoar pelos seus erros

A culpa nos mantém presos ao passado, impedindo-nos de seguir em frente e prejudicando nossa saúde emocional e capacidade de aproveitar o presente.

O perdão é a chave para se libertar. Aceite seus erros, aprenda com eles e dê espaço para a autocompaixão. Todos cometemos erros, mas o importante é aprender com eles e não ficar arrependido.

37. Gula : comer demais para preencher vazios emocionais

Comer demais por culpa, ansiedade ou tédio não resolve problemas. Aprenda a ouvir os sinais do seu corpo e a comer de forma consciente. Em vez de regular suas emoções através da comida, procure maneiras saudáveis de controlar o estresse.

38. Ganância : querer mais sem valorizar o que você tem

Sempre querendo o que não tem, sem valorizar o que já tem. Essa mentalidade termina em insatisfação constante, fazendo com que você nunca se sinta realizado. Ser grato pelo que você tem neutraliza a ganância. Reconhecer as bênçãos do seu dia a dia fará com que você aproveite mais o presente.

39. Mediocridade : contente-se com o mínimo

Quando paramos de tentar e nos contentamos com o básico, surge a mediocridade. Esse comportamento limita nosso crescimento pessoal e nos impede de atingir nosso verdadeiro potencial.

Livre-se desse defeito desafiando-se e estabelecendo metas ambiciosas. Ao buscar sempre a melhoria contínua, você descobrirá que sua capacidade de melhorar não tem limites.

40. Manipulação : usar os outros para seu próprio benefício

Manipular os outros para conseguir o que deseja cria uma dinâmica de desconfiança. As pessoas não querem se sentir usadas ou enganadas.

Ser transparente e direto com suas intenções permitirá que você construa relacionamentos baseados no respeito mútuo. Honestidade e integridade são essenciais para evitar manipulação.

41. Falta de disciplina : incapacidade de manter o esforço a longo prazo

Este é outro dos defeitos mais comuns. São pessoas que iniciam projetos com entusiasmo, mas abandonam no meio, o que gera frustração e a sensação de não ter conseguido nada.

Melhore a disciplina inteligente com rotinas claras, definindo metas alcançáveis e mantendo a motivação através de pequenas conquistas diárias.

42. Autossabotagem : bloqueando nosso próprio caminho

Autossabotagem é quando inconscientemente colocamos obstáculos em nosso caminho, seja por meio de pensamentos negativos, procrastinação ou comportamentos autodestrutivos.

Quebre esse padrão de pensamento reconhecendo comportamentos destrutivos, mudando os pensamentos negativos e tomando medidas concretas para seguir em frente.

43. Solenidade excessiva : levar tudo muito a sério

Consiste em levar tudo extremamente a sério, sem aproveitar os momentos leves ou descontraídos. Isso leva a uma tensão desnecessária e a uma vida mais rígida e insatisfatória. A solução é aprender a relaxar e encontrar momentos de diversão, sabendo equilibrar as responsabilidades com a necessidade de se desconectar e aproveitar.

44. Cinismo : pensar que tudo tem uma motivação egoísta

Atitudes cínicas tendem a ver tudo sob uma perspectiva de desconfiança, acreditando que por trás de cada ação existe interesse próprio.

Para deixar de ser cínico, pratique o otimismo realista, aprenda lentamente a confiar nos outros e lembre-se de que a maioria das pessoas tem boas intenções e age por motivos positivos.

45. Orgulho intelectual: acreditar-se superior em conhecimento

O orgulho intelectual ocorre quando uma pessoa se sente mais sábia ou mais qualificada que as outras, caindo na arrogância e rejeitando as opiniões alheias. Por trás desse defeito esconde-se a insegurança, a falta de confiança e o sentimento de inferioridade.

Compreender que sempre há algo a aprender com os outros, ouvir com humildade e estar disposto a mudar de ideia quando novos argumentos são apresentados superam a arrogância.

46. Conforto excessivo : medo da mudança

Aqueles que temem a mudança muitas vezes apegam-se ao que lhes é familiar, mesmo que isso já não os beneficie. Parece bom no momento, mas com o tempo isso o prende em uma rotina sem progresso. Desafie-se a sair da sua zona de conforto, incentive-se a viver novas experiências que o estimulem a crescer e nunca perca a centelha da curiosidade.

47. Imprudência : agir sem pensar nas consequências

Essa tendência para tomar decisões rápidas e arriscadas não considera possíveis resultados negativos. Pode ter repercussões graves, uma vez que os riscos não são bem avaliados. Antes de agir, considere as consequências a longo prazo e, se necessário, consulte outras pessoas.

48. Vitimismo : viver como se o mundo estivesse contra nós

A vitimização é quando uma pessoa sente que tudo de ruim que lhe acontece é culpa dos outros ou do destino, sem assumir a responsabilidade por seus atos ou pela mudança de sua situação. É provável que esse pensamento leve à dependência emocional e à frustração constante.

Para sair desse ciclo, é essencial reconhecer a nossa capacidade de ação e tomar decisões que nos capacitem, em vez de esperar que as circunstâncias mudem por si mesmas.

49. Falta de autonomia : depender de outros para decidir

Alguém que não tem autonomia precisa que outros decidam por ele, mesmo em aspectos importantes de sua vida. Isso cria uma sensação de insegurança ou de estar à mercê das circunstâncias.

Desenvolver autonomia envolve aprender a tomar suas próprias decisões, confiar em suas habilidades e ser responsável pelas consequências de seus atos.

50. Egoísmo : excesso de interesse próprio

É possível que algumas pessoas sejam egoístas porque não aprenderam o altruísmo na infância ou o aplicam como mecanismo de defesa. Embora seja normal ter uma quantidade equilibrada de interesse próprio, é uma falha colocar-nos sempre e deliberadamente à frente dos outros, priorizar-nos independentemente de as nossas ações causarem danos. Ser mais empático neutraliza esse defeito.

Aceitar nossos defeitos é fundamental para corrigi-los

Ao reconhecer atitudes e comportamentos que nos limitam, como indecisão, inveja, autocrítica excessiva, etc., podemos agir para transformá-los e melhorar nossas vidas.

A consciência dessas falhas tão comuns é o ponto de partida, e com determinação é possível transformar os erros em catalisadores de um crescimento pessoal significativo. Você se identificou com alguma dessas características? Anime-se pela mudança!


Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.


 Revisado e aprovado por psicólogo Macarena Liliana Nuñez.
Escrito por Pablo Ramírez. Última atualização: 31 janeiro, 2025








A assustadora síndrome das crianças que sucumbem ao coma para evitar o sofrimento

 


Descubra o que é a Síndrome da Resignação, como o trauma afeta crianças e como o documentário da Netflix "A Vida em Mim" revela histórias chocantes.

Por CONTI outra


Imagem de capa: imagem divulgação do documentário “A vida em Mim”

A Síndrome da Resignação é um fenômeno raro e intrigante que atinge predominantemente crianças em situações extremas de vulnerabilidade psicológica. Relacionada a eventos traumáticos e ao sofrimento prolongado, essa condição tem sido amplamente discutida em âmbitos psicológicos e sociais. O documentário da Netflix “A Vida em Mim” (“Life Overtakes Me”) trouxe à tona histórias impactantes de crianças refugiadas que entram em um estado catatônico, levantando questões sobre o impacto do trauma crônico no desenvolvimento infantil (Netflix, 2020).

O que é a Síndrome da Resignação?

Essa condição se caracteriza por uma resposta extrema a situações de estresse intenso e prolongado, geralmente relacionadas a experiências traumáticas. Crianças afetadas entram em um estado de apatia extrema que pode progredir para um coma psicogênico, no qual perdem a capacidade de falar, comer ou reagir aos estímulos externos. O quadro frequentemente está associado a famílias refugiadas que enfrentam incertezas sobre o futuro e ameaças à sua segurança.

Segundo estudos recentes, a síndrome está intimamente ligada à vivência de traumas intensos, como perseguição, desespero e deslocamento forçado (BBC, 2021). Esse estado pode ser entendido como uma forma extrema de dissociação, um mecanismo de defesa psicológica que busca proteger a mente de situações insuportáveis.

O trauma como gatilho

O trauma desempenha um papel central na Síndrome da Resignação. Estudos apontam que experiências de violência, instabilidade e ameaças constantes ao bem-estar impactam profundamente o sistema nervoso, principalmente em crianças, cujos mecanismos de regulação emocional ainda estão em desenvolvimento (APA, 2019).

A psicóloga Josie Conti, especialista em trauma e no método EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares), abordou o tema em um react em seu perfil no Instagram, destacando que “as situações de extrema violência e insegurança crônicas sofridas pela família desorganizam a mente e o corpo, levando às manifestações extremas vistas na síndrome”. Ela ressalta que essas crianças encontram-se em uma situação de “desespero absoluto, onde o corpo opta por uma ‘paralisação’ como forma de sobrevivência enquanto aguarda, mesmo que por muitos meses, que a situação melhore”.


Relatos de profissionais

Segundo o psiquiatra Dr. Henrik Pelling, que aparece no documentário “A Vida em Mim”, a síndrome é uma “resposta à total desesperança.” Ele relata que, em muitos casos, a recuperação ocorre apenas quando a família consegue um ambiente seguro e estável. “As crianças precisam sentir que estão fora de perigo para que o sistema nervoso comece a se reorganizar,” explica ele (The Guardian, 2019).

Outra profissional que contribui para a compreensão do fenômeno é a terapeuta infantil Lisa Andresson, que descreve a síndrome como “um grito silencioso por ajuda.” Em seus estudos, ela reforça que o apoio psicológico intensivo é crucial para a recuperação dessas crianças, sendo a intervenção precoce um fator determinante.

O papel da sociedade na prevenção

A Síndrome da Resignação nos desafia a refletir sobre a responsabilidade coletiva diante das crises humanitárias. Como sociedade, é fundamental criar condições que minimizem os fatores de risco associados a essa condição, oferecendo suporte emocional e acesso a ambientes seguros para famílias vulneráveis.

Conclusão

A Síndrome da Resignação é mais do que um fenômeno médico; é um reflexo das condições extremas de sofrimento e vulnerabilidade enfrentadas por muitas crianças. Ao entendermos a relação entre trauma e manifestações físicas, somos levados a questionar a forma como lidamos com situações de desamparo humano. Somente através da empatia e do apoio estrutural é possível mitigar o impacto devastador dessa síndrome.






A geração " nutella " não sabe ouvir a palavra Não

 


" Geração Nutella" é uma forma de rotular os jovens de hoje , que são considerados sensíveis demais, que não conseguem lidar com frustrações e que estão acostumados a receber tudo de forma fácil e rápida.

@socochichei A moça manteve a pose e não se irritou com a mãe pedindo o lugar dela para o filho. A personificação da famosa frase: "Aguentou muito e ainda foi simpática" 😂 #aviao #janela #polemica #filho ♬ som original - Cochichei

@maesabiacortes #psicologiainfantil #paternidade #maternidade #Motivacional #reflexaododia #crianca #maedeprincesa #viral #CapCut ♬ som original - Sabedoria de mãe

@omaisumpai

Sobre a mãe com a criança no avião

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@padrejosileudoqueiroz Sobre a mãe que não sabe dar limites aos filhos #paia #padrejosileudoqueiroz #emuitoemassa #mae #maeefilha #maedemenino ♬ som original - Padre Josileudo Queiroz

@luzucoloto

TITIA AMA TITIA CUIDA

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Por favor, apenas escute



A tecnologia aumentou nosso individualismo de tal forma, que mesmo conectados pela internet, pelo Facebook ou pelo Whatsapp, cada um vive no seu canto. Sei de filhos que falam com os seus pais pelo whatsapp até mesmo quando estão em casa. Parece natural e prático, mas a realidade é que cada vez sabemos mais e sentimos menos.

São raros os momentos em que estamos juntos e fisicamente livres de qualquer aparelho eletrônico como objeto intermediário de comunicação. Mas, independentemente do meio de comunicação que usamos, o mais importante é se estamos, de fato, nos comunicando, isto é, nos relacionando. Podemos saber muitas coisas a respeito da vida dos outros, mas se não estivermos receptivos para senti-los, gradualmente iremos nos afastar afetivamente deles.

Se não cultivarmos relacionamentos autênticos, sinceros e transparentes, vamos nos fechar interiormente também para nós mesmos, pois estaremos exercitando apenas tarefas e protocolos superficiais de comportamento funcional. Noto em casais que creem que têm "tudo para ser felizes" e não sabem por que não são, sinais de crescente distanciamento afetivo. Cada um a seu modo diz cumprir o que lhe cabe fazer, mas ainda assim não sente o outro presente na relação - "Faço tudo por ele, mas parece que não está nem aí para o que eu sinto". Pasmem, esse não é um discurso apenas das mulheres. Os homens também sentem falta de uma maior sintonia afetiva. Mas será que estamos dispostos a sentir o outro onde ele quer ser sentido?

Quem não se reconhece na necessidade de estar ao lado de quem dá menos conselhos e escuta mais? Quando compartilhamos o que sentimos em relação à alguma situação, seja ela conflituosa, seja ela feliz, queremos antes de tudo, trocar afeto. Conselhos e palpites são bem-vindos quando requisitados. Mas, a necessidade de ser ouvido é humana. Pensamos melhor quando alguém nos escuta de coração aberto.

Aquele que escuta com abertura afetiva suporta esperar pacientemente a sua vez de falar. Se algo lhe desagrada ou simplesmente não concorda, sabe intuitivamente checar se o outro está pronto ou não para ouvir. Com afeto, toleramos melhor nossas diferenças.

Não ter pressa para "corrigir" o outro diante de suas falhas ou incoerências é um modo eficaz de permanecer na conversa o tempo necessário até que algo novo possa surgir. Conclusões apressadas a respeito do que o outro fez ou deixou de fazer, sobre o que é certo ou errado, inibem a vontade mútua de uma conversa sincera. Por sua vez, a curiosidade e o interesse em saber mais a respeito do que o outro tem para nos dizer abrem caminho para novos entendimentos.

Quanto mais formos abertos para escutar nosso próprio interior, mais habilidade teremos para escutar o que o outro tem para nos dizer. Afinal, a inabilidade de escuta encontra-se em nossa incapacidade de tolerar sentimentos desagradáveis, como o de sermos mal compreendidos ou até mesmo mal interpretados. Tolerar o outro nos atacando verbalmente, com falsas ou reais acusações, sem nos defendermos agressivamente é uma arte baseada na lucidez e na autoconfiança. 

Ok, se erramos podemos buscar uma atitude de reparação. Se não erramos, podemos encontrar um modo de nos fazermos esclarecer. Enquanto isso não ocorre, porque causas e condições ainda estão imaturas, podemos continuar cultivando um espaço de maior abertura e aceitação para nos autossustentar diante das adversidades causadas pelo engano ocorrido. É como se disséssemos: "Ok, isso realmente ocorreu, mas quero seguir em frente".

Ter disponibilidade e curiosidade para escutar a si mesmo e o outro sem interrupções é um bom treino para não ficarmos atolados na indignação.


Bel Cesar é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares). Desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. É também autora dos livros `Viagem Interior ao Tibete´ e `Morrer não se improvisa´, `O livro das Emoções´, `Mania de Sofrer´, `O sutil desequilíbrio do estresse´ em parceria com o psiquiatra Dr. Sergio Klepacz e `O Grande Amor - um objetivo de vida´ em parceria com Lama Michel Rinpoche. Todos editados pela Editora Gaia.

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Frases e pensamentos de Patricia Tavares

 


"Sou Psicóloga e Reikiana Nível 3, trabalho há 21 anos em consultório com psicoterapia, hipnose clínica. Já trabalhei em hospital, núcleo de violência da mulher. Acredito na vida, no amor, nos bons sentimentos, no perdão, na beleza da alma, na superação, no ressignificar, na humanidade. Adoro escrever e falar sobre sentimentos, superações, motivar pessoas, conseguir promover o melhor, despertar o que possa ser maravilhoso em cada um de nós e libertar pessoas de suas prisões emocionais, com uma nova e especial forma de viver, independente dos acontecimentos da vida."