Mostrando postagens com marcador mulher. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mulher. Mostrar todas as postagens

Cortes de cabelo 2023 : Ela e Ele

 




















Carta para Arthur do Val : a condição feminina na guerra e na paz


Refugiados ucranianos chegando na Polônia


Jamil Chade

Senhor deputado, Confesso que não conhecia seu nome, e nem sua denominação de guerra. Mas os áudios indigestos que vazaram com seus comentários sobre a situação na Ucrânia me obrigaram a escrever aqui algumas linhas sobre o que eu vi em campos de refugiados e filas de pessoas desesperadas para escapar da guerra e da pobreza ao longo de duas décadas.

Não estou acusando o senhor e sua comitiva do que estará exposto abaixo. Mas considero que, sem entender essa dimensão do sofrimento humano, fica impossível justificar uma viagem como a que o senhor faz para ajudar a defender um povo.

Ao longo da história, a violência sexual é uma das armas de guerra mais recorrentes para desmoralizar uma sociedade. Ela não tem religião, nem raça. Ela destrói. Demonstra o poder sobre o destino não apenas das vidas, mas também dos corpos e almas.

Percorrendo campos de refugiados em três continentes, o que sempre mais me impressionou foi a vulnerabilidade das mulheres nessa situação.

A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz




A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz. Tornei-me meu próprio remédio, o mais importante. Talvez sejam os anos, mas no final entendi que viemos a esta vida para “ser” e “deixar ser”. Porque não vale a pena se perder nos outros para deixar de ser você mesmo.

Costuma-se dizer que “não há maior sabedoria do que conhecer a si mesmo”. É verdade, porém, é ainda mais sábio aquele que, conhecendo-se a si mesmo, estabelece uma forte aliança com seu próprio ser para ir onde for, mas em paz consigo mesmo. Porque o conhecimento sem ação não tem sentido, nada mais é do que um capricho. Porque quem conhece suas dores deve encontrar coragem para aliviá-las.

O emocionante discurso de Glenn Close em homenagem a sua mãe


 

A sociedade espera que sejamos mães, esposas ou companheiras perfeitas. No entanto, as mulheres precisam de mais. Nós temos o direito de lutar pelos nossos sonhos. A mensagem de Glenn Close na premiação do Globo de Ouro continua sendo inesquecível.

“Quando minha mãe completou 80 anos, me disse que tinha a sensação de não ter conquistado nada na vida”. Esta foi uma das frases contundentes e emocionantes que Glenn Close compartilhou com o público em seu discurso quando ganhou o Globo de Ouro pela atuação no filme A Esposa. Ao agradecer pelo prêmio, ela fez uma profunda reflexão sobre a maternidade e a necessidade de realizar os sonhos pessoais.

Poderíamos dizer que esta atriz é, nos dias de hoje, uma das mais admiradas pelo público. É uma verdadeira dama de mil caras, que encarnou mulheres de todos os tipos nas telonas.

Ela despertou em nós, por exemplo, uma mistura de terror absoluto e fascínio com seu papel em Atração Fatal. Aquela necessidade de matar Michael Douglas, um homem casado com quem teve uma relação e que acabou deixando-a, se tornou parte da história do cinema.

Ela também foi inesquecível em O Mundo Segundo Garp, um de seus primeiros papéis em que interpretou uma feminista de convicções firmes. Nos encantou em Albert Nobbs, quando teve que se vestir de homem. Também foram memoráveis seus trabalhos como Cruella de Vil e seu papel em O Reencontro (1984).

Dramas, comédias, aventuras, ficção científica e suspenses: Glenn Close assume qualquer personagem com a paixão e a excelência dos grandes artistas. Adota cada um dos seus papéis a partir da profundidade das emoções, daquele local privilegiado que só está presente nos grandes artistas. Além disso, as suas mensagens se destacam, como a que estava presente no seu discurso no Globo de Ouro.
“Toda forma de arte provém de um sentimento de profunda indignação”.   - Glenn Close -


A esposa, a mulher escondida por trás do homem

A Esposa começa nos apresentando uma personagem vivaz com um enorme potencial. Em sua juventude, a mulher interpretada por Glenn Close é ambiciosa e cheia de talento, vive na costa leste dos Estados Unidos e deseja ser escritora.

Dia Internacional da Mulher. Em 8 de Março de 2021, dia de lutas e de quase nenhum motivo para comemoração !

 










Dia Internacional da Mulher. Em 8 de Março de 2021, dia de lutas e de quase nenhum motivo para comemoração !

 

Papa Francisco condena a violência contra as mulheres

 



 





Papa Francisco condena a violência contra as mulheres

 



 

Isa Penna : “ eu tenho direito de estar aqui sem ser apalpada, sem ser assediada ” (vídeo)

 



247 - A deputada estadual Isa Penna (PSOL) fez um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quinta-feira (17) denunciou o assédio público que sofreu nesta quarta pelo deputado Fernando Cury (Cidadania), como mostrou um vídeo divulgado hoje. Em uma fala indignada, Isa pede para mostrar o vídeo no plenário, mas não é atendida pelo presidente da Casa.

“Presidente, ontem, aqui na sua Casa, em frente à sua mesa, eu fui assediada. Eu fui apalpada na lateral do meu corpo pelo deputado Fernando Cury, do partido Cidadania. Eu vou entrar com um Boletim de Ocorrência e com uma representação”, anuncia no início de seu discurso. Ela também diz que o PSOL e a oposição vão entrar conjuntamente com ações nas instâncias da Casa. “Para que a exceção nesse caso não vire uma regra”.

Em outro momento, Isa lembra que quando chegou ao plenário ontem viu que havia alguns deputados conversando sobre um vídeo em que ela dançava funk. Criticou novamente a postura dos colegas e defendeu seu direito de dançar e de se expressar.

“Esse certamente não é um caso isolado. A gente vê a violência política institucional a todo o momento contra as mulheres”, acrescentou a deputada. “O que dá o direito a alguém encostar numa parte do meu corpo, íntima?”, indaga. “Eu sou uma deputada eleita com 53 mil votos, luto pelo direito das mulheres, luto contra o assédio”, continuou. 

“Eu sou uma mulher eleita, eu tenho direito de estar aqui sem ser apalpada, sem ser assediada. E eu choro, mas é de raiva. É de raiva de perceber que eu não sou tão gente - para alguns deputados aqui - como vocês todos são”, disse ainda.






Isa Penna : “ eu tenho direito de estar aqui sem ser apalpada, sem ser assediada ” (vídeo)

 



247 - A deputada estadual Isa Penna (PSOL) fez um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quinta-feira (17) denunciou o assédio público que sofreu nesta quarta pelo deputado Fernando Cury (Cidadania), como mostrou um vídeo divulgado hoje. Em uma fala indignada, Isa pede para mostrar o vídeo no plenário, mas não é atendida pelo presidente da Casa.

“Presidente, ontem, aqui na sua Casa, em frente à sua mesa, eu fui assediada. Eu fui apalpada na lateral do meu corpo pelo deputado Fernando Cury, do partido Cidadania. Eu vou entrar com um Boletim de Ocorrência e com uma representação”, anuncia no início de seu discurso. Ela também diz que o PSOL e a oposição vão entrar conjuntamente com ações nas instâncias da Casa. “Para que a exceção nesse caso não vire uma regra”.

Não nos mande flores



Resultado de imagem para mulheres 8 de março brasilia 2020



Liana Cirne Lins

Dia da Mulher não é dia de flores e bombons. Não é dia de parabéns.

Porque o Dia da Mulher é dia de luta até no nome: Dia Internacional de Luta das Mulheres, principal data da agenda feminista mundial.

Com mulheres no plural, porque o feminismo não se realiza se não for para todas as mulheres, médica, juíza, empresária, faxineira, balconista. E o feminismo tem que dar as mãos principalmente para as mulheres que estão na base da sociedade, pretas e periféricas.

Não queremos bombom. Queremos o fim da divisão sexual do trabalho, a exploração não remunerada do nosso tempo de trabalho dedicado aos serviços domésticos, administração da casa, organização do lar.

Queremos o fim da exploração do nosso tempo de trabalho para criação e educação dos filhos e filhas.

Educar exige tempo, além de amor e dedicação. E esse tempo precisa ser dividido de modo justo e equânime entre mães e pais.

Não é natural que homens cumpram menos atividades relativas aos filhos e filhas porque estão fazendo inglês, ou pós-graduação, ou viajando a trabalho, ou trabalhando para concluir um relatório, enquanto a mulher não pode fazer uma pós-graduação, aprender outra língua, viajar a trabalho e receber uma promoção porque tem boa parte do seu tempo dedicado a cumprir, sozinha, as tarefas que deveriam ser divididas equanimemente entre os dois.

Não é natural.

Então não nos mande flores.

Porque as flores nós temos usado para velar as mulheres que foram assassinadas pelos companheiros ou ex-companheiros, cujos corpos servem de estatística para o Brasil ser o quinto país no ranking mundial do feminicídio.

A cada uma hora e meia uma mulher é vítima de violência doméstica. E não temos estatísticas sobre a violência moral.

O homem que dá o bombom é o mesmo que diz que a mulher está gorda, feia, velha, que olha para outras mulheres como forma de acinte, para que sua companheira se sinta diminuída e tenho seu ego destruído a cada golpe de palavra.

E enquanto você está lendo esse texto, mais uma mulher foi estuprada, nesse relógio doentio que registra um estupro a cada onze minutos.

Não nos mande flores.

Se você acha que a esquerda tem que se unir em torno de figuras machistas e racistas, insensíveis ao feminismo antirracista, e que a "esquerda identitária" (sic) é o novo fascismo (sic). Se você não entende que nada une mais a direita e a esquerda do que o racismo e o machismo, não nos mande flores.

A gente não quer essas flores, nem estar nesse tipo de ex-querda que aceita nos ver mortas, estupradas, exploradas e submissas.

Não nos mande flores.

Nos ouça mais, não nos interrompa, não se aproprie de nossas ideias, respeite que não é não, entenda que não ser desejado por uma mulher faz parte da vida, divida com justiça o tempo de educação dos filhos e da casa, não minimize a importância da nossa luta política e venha fazer parte desta luta, respeitando nosso protagonismo.

Estamos nas ruas, marchando por transformação. E as flores que cabem nessa marcha somos nós, que somos a própria primavera feminista.


     

Liana Cirne Lins   Professora da Faculdade de Direito da UFPE





Elas nunca fraquejaram

Fernando Brito 

Um sujeito que se refere à filha mais nova como resultado de “uma fraquejada” não precisa e mais nada para sublinhar sua misoginia.

Mais que ninguém, porém, as mulheres provaram o quanto são fortes, sendo sempre a maior resistência àquele que pregava o ódio e a intolerância. 

É bom lembrar que as últimas pesquisas de 2018, mesmo com toda a “onda” bolsonarista, indicavam que as mulheres rejeitavam mais que aprovavam o candidato.

Portanto, se ele está lá, a culpa é nossa, os homens, entre os quais a maioria tolerou – quando não apoiou – um homem que odeia as mulheres.

A luta feminina pela igualdade de direitos – na educação, no trabalho, na vida social, na liberdade, na escolha política (o voto feminino nem 100 anos tem aqui) – e por ser soberana sobre seu próprio corpo vem de longe e não terminará tão cedo.

Até mesmo no direito à vida, porque há dois anos tergiversam sobre quem matou e manou matar uma delas, Marielle Franco.

Mas hoje são as mulheres que precisam que os homens que de uma delas vieram não deem nenhuma fraquejada – sem aspas – e se somem à resistência contra o assédio indevido, a opressão e a agressão às mulheres, patrocinadas por esta gente que assaltou o poder em nosso país.















Origem do 8 de Março - Dia Internacional da Mulher


Resultado de imagem para Origem do 8 de Março - Dia Internacional da Mulher













Lutar sempre, mas sem perder a ternura !




No Dia Internacional da Mulher relembre as Mulheres que fizeram História



Estela Aguiar 

Antes de nós, vieram outras mulheres. Outras que às marchas, conquistaram seus direitos, sua voz, sua própria perspectiva de vida. Antes de nós, veio Dandara, que lutou pela liberdade de homens e mulheres escravizados no Brasil colonial. Esposa de Zumbi do Palmares, Dandara dominava técnicas da capoeira e teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, quilombo que protegia escravos que conseguiam fugir e almejavam uma vida liberta.


Antes de nós, veio a Simone de Beauvoir, que deu base para a luta feminista ocidental, questionando o casamento e a submissão da mulher quanto ao seu parceiro. Escritora, filósofa, intelectual, ativista e professora, Simone foi também questão do ENEM de 2015.



Antes de nós, veio Maria Quitéria de Jesus, que entrou para o exército brasileiro disfarçada de homem para lutar contra os portugueses na Guerra da Independência. Nascida na Bahia, ela foi a primeira mulher a integrar uma unidade militar no Brasil.


Antes de nós, veio Coco Chanel que revolucionou a moda na década de 20, na produção de roupas confortáveis para representar a liberdade feminina, como por exemplo, a própria calça para mulheres.

Durante à marcha, Angela Davis, que lutou nas Panteras Negras contra a segregação racial que aconteceu no Estados Unidos na década de 60. Negra, mulher, ativista, feminista e, acima de tudo, lutadora, a educadora e professora americana, com 75 anos, continua lutando por uma sociedade mais igualitária.

Durante à marcha, a paquistanesa e ativista Malala Yousafzai ficou famosa mundialmente ao ser baleada na cabeça por grupo de talibãs na saída da escola em 2012, quando tinha apenas 15 anos. O motivo torpe foi seu questionamento contra a proibição de estudos para mulheres em seu país. Em 2014, a ativista se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz pela sua luta ao direito de estudar para as mulheres de seu país.

Durante à marcha, tivemos a companhia iluminada e meteórica da ex-vereadora, Marielle Franco. Socióloga, feminista e defensora dos direitos humanos brasileira, a mulher de fibra que lutou por Brasil com justiça, amor e igualdade. A cria da maré, como gostava de ser chamada, foi assinada em 14 de março de 2018.

No dia Internacional das Mulheres é necessário relembrar o quanto é preciso reafirmar as conquistas, reafirmar os espaços que ouçam nossa voz.

Neste dia simbólico, é essencial obter conhecimento de diferentes áreas. E por este motivo, abaixo selecionamos seis obras literárias escrita por mulheres que mudam perspectivas, que trouxeram sonhos e um mundo com mais amor.

Malala a menina que queria ir para a escola – Autora: Adriana Carranca
O que é lugar de fala? – Autora: Djamila Ribeiro
Harry Potter – Autora: J. K. Rowling
Raça e Classe – Autora: Angela Davis
A hora da Estrela – Autora: Clarice Lispector
Quarto de Despejo – Autora: Carolina de Jesus





Resultado de imagem para dia internacional da mulher 8 de março de 2020






Resultado de imagem para dia internacional da mulher 8 de março de 2020









Mídia, tecnologia e moda : 12 mulheres pretas f*das para você conhecer






Kauê Vieira

Caio César é daquelas figuras bacanas de acompanhar nas redes sociais. O professor de geografia costuma compartilhar conteúdos de qualidade sobre equidade de gênero e contra o racismo. 

O membro do Projeto MEMOH fez uma thread reunindo algumas mulheres negras f*das e seus projetos incríveis. Método certeiro para unir protagonismo negro e feminino. O Hypeness, que tem a igualdade como linha de conduta, resolveu compartilhar o trabalho de Caio César e te ajudar entender (ainda mais) a importância da diversidade. 

Segue ele lá no Twitter : https://twitter.com/geocaio


Esse é o Caio César !



1 - Winnie Bueno

Winnie é Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. A gaúcha tem diploma de mestre e na defesa apresentou trabalho voltado para o pensamento da feminista negra Patricia Hill Collins. 

Winnie é autora de um dos movimentos mais bacanas das redes sociais, o ‘Tinder dos Livros’. A iniciativa democratiza o acesso à literatura para mulheres e homens negros Brasil afora. 

Segue ela no Twitter : https://twitter.com/winniebueno





2 - Andreza Delgado 

Pessoalmente, não sei como essa mulher arranja tempo para fazer tanta coisa. Até recepção da seleção brasileira feminina no aeroporto ela montou. Com 23 anos, organizou a primeira edição do ‘PerifaCon’, evento de cultura nerd na periferia da zona sul de São Paulo. 

“Tem gente pra caramba que consome e produz cultura nerd na quebrada”, disse em entrevista recente à Trip

O PreifaCon aconteceu no Capão Redondo e recebeu milhares de pessoas. Ingressos gratuitos. “É muito doido pensar que o Capão, que é o berço do rap e dos Racionais MC’s, vai receber um evento de cultura nerd. A gente rompe a ideia de que a periferia só produz rap, funk e sarau”, observou. 

No Instagram : andrezadelgado_





3 - Gabi Coelho 

O jornalismo é ferramenta de mudança e Gabi Coelho sabe bem disso. Ela é coordenadora de comunicação no Vozes da Comunidade, projeto criado por Rene Silva para falar da favela a partir do olhar dos próprios moradores. 

Detalhe, a jovem é colunista na revista Carta Capital e no Ponte Jornalismo. 

Você vai querer acompanhar Gabi Twitter : https://twitter.com/gabicsantos





4 - Thamyra Thâmara 

Por falar em jornalismo e comunicação, o trabalho de Thamyra Thâmara deve ser exaltado. A moradora do Rio de Janeiro está à frente do GatoMÍDIA

A rede da ‘hacker social’ nasce no Morro do Alemão e incentiva o acesso de jovens negros à tecnologia e mídia. “Existe a ideia de que tudo que a periferia produz é ‘jeitinho brasileiro’, nunca inovação”, deu o recado com conversa com o Huffington Post. 

O GatoMÍDIA ganhou corpo em meio ao movimento ‘Ocupa Alemão’ – determinado em promover ações culturais e oficinas para jovens acessarem conhecimento técnico. 

No Instagram : thamyrathamara





5 - Jaciana Melquiades 

O Instagram dessa carioca é incrível. Além da vida de empresária, Jaciana dá dicas estéticas (olhem esses dreads!) e compartilha a rotina com a família, destaque para o filho Matias. Jaciana é sócia-fundadora da ‘Era Uma Vez o Mundo’, marca de brinquedos educativos.

O primeiro filho é a inspiração para a entrada de Jaciana no mercado de bonecas negras. A marca ostenta a capacidade de produzir 400 bonecas por mês. A embaixadora é Dandara – a boneca mais linda do mundo. 

No Instagram : _jaciana





6 - Morenah Mariah 

Morenah tem 27 anos e cursa Estudos de Mídia na Universidade Federal Fluminense (UFF). A jovem é mais uma hacker determinada em disseminar o conceito de afrofuturismo. 

O termo está na roupa dos jovens das periferias, em festas com protagonistas negros. Enfim. A associação entre estética e mudança e derrubada de estereótipos racistas. Dá uma olhada no TedX maravilhoso e claro, prestigie a plataforma ‘Afrofuturo’. 

Ah, Morenah é coordenadora pedagógica do GatoMÍDIA e articuladora na Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. 

No Instagram : morenamariah







7 - Marcela Lisboa 

Cria do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, a jornalista está no comando da Naya. A agência de planejamento estratégico atinge os públicos ignorados pelo mercado. 

Ela também formou a equipe responsável pelo Instituto Black Bom – pensado para empreendedores cariocas. Criadora de conteúdo por vocação, Marcela faz parte dos organizadores do ‘Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul’. 

Ah, ela está com uma campanha no Catarse para ajudar no projeto ‘Favelados Pelo Mundo’, que conta ainda com a participação de Thamyra Tâmara. 

“Há três anos a gente descobriu que era possível viajar pelo mundo. Era possível viajar mesmo sendo da Cidade de Deus ou do Complexo do Alemão. Sendo da quebrada de Brasília ou de qualquer outra periferia do Brasil. Não importava a nossa origem social, raça ou gênero era possível romper barreiras com muita CORAGEM, PLANEJAMENTO e DETERMINAÇÃO”. 

O canal narra aventuras, perrengues e dá dicas de como organizar uma viagem. 

“Acreditamos que viajar é a escola que todos deveriam ter o direito de ir. Nosso desejo é inspirar jovens, adultos e velhinhos de todo lugar do Brasil a colocar a mochila nas costas e cair na estrada. Conhecer pessoas de todos os cantos, aprender com as diferenças, ampliar o conhecimento, se divertir e voltar para o Brasil cheios de ideias para inovar e transformar suas vidas e de suas comunidades”.

No Instagram : amarceladapenha





8 - Élida Aquino 

Mulheres negras respondem por 50% da população. Embora esteja acordando para a diversidade, o mercado ainda carece de opções de estética que entendam e respeitem a individualidade de peles negras. 

Por isso, Élica Aquino uniu forças com Graucianna Santos e Bárbara Vieira para criar a Afrôbox – empresa com estética volta para a pele da cor da noite. Os assinantes recebem, todos os meses, uma caixa com produtos desenvolvidos especialmente para as necessidades de mulheres negras. 

“Estamos tentando preencher o espaço através de algo que nos coloca no centro da atenção. Nossa porta de entrada é entregar às nossas e aos nossos clientes aquilo que gostaríamos de receber”, ressalta em conversa com o #ElaFazHistória.

No Instagram : elidaquino





9 - Tay Cabral 

Tay é publicitária de formação. Ela ainda atua como ilustradora e ocupa o cargo de vice-presidente da NG Cerne do Amor. Tem mais, a jovem ainda encontra tempo para realizar a comunicação da Casa Fluminense.

Opa, ia quase me esquecendo, Tay Cabral é uma das fundadoras da agência You!

Instagram : taycabral





10 – Luana Protazio 

‘Elogie uma Irmã Negra’, quer nome mais lindo para um blog? Este é o título da plataforma mantida por Luana. Autoestima e afetividade são o centro da produção dela. 

Luana é co-fundadora do coletivo ‘RPretas’, que constrói a comunicação a partir da periferia.

Instagram : protazio__





11 – Clariza Rosa 

Você percebeu que estética e periferia se misturam nesta compilação de mulheres negras incríveis? É o caso de Clariza Rosa. Com 27 anos, está no comando da Silva, agência de modelos exclusiva para moradores de favelas e quebradas do Rio de Janeiro.

A identidade destas pessoas é debatida com inspiração. O trabalho de Clariza se distancia da visão estereotipada e racista propagada por muitos veículos de comunicação. 

“Eu entendi que tinha muita coisa em mim que era diferente das outras pessoas, mas não conseguia mensurar o que era isso. E não sei, acho que nasci de novo depois desse processo de identidade. Você vive a vida inteira sem uma lente, e depois você coloca essa lente que te faz ver tudo novo, tudo muito diferente. Foi assim. E sim, você vê racismo em tudo porque ele está em tudo”, enfatizou ao HuffPost

Ela tá no Instagram como clarizarosa.





12 – Nathalia Rodrigues 

Nathalia faz um trabalho muito importante ao falar de dinheiro. Afinal, pedindo licença poética aos Racionais MC’s, preto e dinheiro não são palavras rivais. A jovem administra o canal ‘Finanças da Nath’ pensado para dar dicas de educação financeira para pessoas de baixa renda. 

Trabalho fundamental para entender um cenário onde 58% das pessoas nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo para controlar a vida financeira. Ela também é colunista do Voz da Comunidade. 

No Instagram : financascomanath