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Brinquedos sexuais para casais : o que você deve saber



Sugadores, vibradores, massageadores, coleiras, bolas chinesas... Você sabia que os brinquedos sexuais podem melhorar seu relacionamento? Explicamos todas as dicas no artigo a seguir.
O uso de brinquedos sexu ais por casais pode ser um grande impulso para o bem-estar de seu relacionamento. Eles não só permitem enriquecer os momentos íntimos com a pessoa que você ama, como também funcionam como mecanismos divertidos para se conhecer melhor, aumentar a autoestima e evitar a vergonha.

Por outro lado, embora seja verdade que o tabu sobre o uso de tais dispositivos está se dissolvendo cada vez mais, alguns preconceitos ainda permanecem. Tem muita gente que os esconde no fundo do armário e embaixo de várias peças de roupa.

Masturbação compulsiva : o que é e quais são suas consequências?



A masturbação é uma fonte de prazer saudável e benéfica. No entanto, é possível desenvolver uma dependência a esse comportamento. Se você quiser entender como ele surge ou quais providências podem ser tomadas, vamos contar tudo que você precisa saber neste artigo.



A masturbação compulsiva, também considerada um vício em masturbação, é motivada pelo desejo intenso e repetido de satisfazer essa necessidade. Embora se masturbar seja um ato saudável e agradável, torna-se se algo independente do prazer nesse caso. Assim, o afetado transforma a masturbação em um mecanismo para acalmar a sua ansiedade.

Este é um distúrbio psicológico que pode causar uma grande deterioração da vida social e profissional. Os que apresentam masturbação compulsiva podem chegar ao ponto de não comparecer a reuniões sociais para ter mais tempo para se masturbar ou interromper o horário de trabalho para satisfazer a necessidade no banheiro.

É comum que essas pessoas sejam rotuladas como viciadas ou pervertidas, quando a realidade é que se trata de um transtorno hipersexual que precisa de tratamento psicológico. Às vezes, você pode até precisar de assistência médica para tratar lesões no pênis ou na vulva devido à super estimulação.


Qual é o limite?

Existem pessoas que têm um forte desejo sexual e gostam de se masturbar com frequência, e não há nada de errado com isso. O problema surge quando alguém começa a aumentar sua frequência de forma exagerada. Ou seja, a pessoa se vicia na sensação estimulante.

Essa estimulação gera um estado particular e agradável no cérebro. No plano mental, falamos de uma sensação momentânea de bem-estar que a pessoa não consegue alcançar de outras formas. Logo, em muitos casos, acaba se tornando dependente.

A repetição funciona como uma espécie de automedicação com o objetivo de reduzir a ansiedade: como quem fuma, consome álcool ou joga. Portanto, ao não se masturbar, surge a síndrome de abstinência. Nela, a pessoa sente nervosismo, irritabilidade, dores de cabeça, falta ou excesso de apetite, insônia e até tremores.

Além da necessidade urgente de se masturbar e da presença da síndrome de abstinência, para se considerar que se trata de uma masturbação compulsiva deve haver um aumento do comportamento. Ou seja, a cada dia que passa a frequência é maior, assim como a incapacidade de se controlar. Por fim, para ser considerado um transtorno hipersexual, ele deve afetar a vida social e profissional da pessoa.

Consequências da masturbação compulsiva

Primeiro, a masturbação compulsiva afeta o comportamento sexual. Esse padrão de auto estimulação leva a pessoa a se concentrar principalmente na ejaculação ou orgasmo. O único objetivo é, agora, desabafar. Isso, a longo prazo, pode causar alterações nos circuitos neurofisiológicos que participam da resposta sexual.

Assim, quando você tiver um encontro sexual com outra pessoa, não estará focado no prazer ou bem-estar, mas buscará um orgasmo rápido que reduza o desconforto emocional. Ou você pode ter dificuldade em ficar excitado, começar e terminar.

Por outro lado, essa perda de interesse e prazer nas relações sexuais em companhia pode levar a pessoa a preferir se saciar sozinha. Isso é especialmente difícil quando você está em um relacionamento, pois tende a evitar as relações sexuais, além de perder a motivação para satisfazer seu parceiro. Além disso, sentimentos de culpa e instabilidade emocional podem aparecer.

A incapacidade de controlar o impulso e a necessidade de satisfazê-lo quando ele aparece levam a pessoa a se isolar socialmente ou até mesmo a se ausentar ou se distrair no trabalho. Elas param de frequentar reuniões sociais para passar mais tempo sozinhas, o que acaba deteriorando o relacionamento pessoal. No trabalho, é comum irem ao banheiro para se tocar ou até mesmo se ausentarem completamente.

Outra consequência marcante em pessoas viciadas em masturbação é a falta de energia. O desconforto causado pela sensação, aliado à falta de vontade de realizar outra atividade, assim como o cansaço físico, causam um cansaço característico. Sua energia diminui e isso, como um loop, afeta o seu dia a dia.


Como tratar esse problema?

Conforme afirmado acima, se o ato de se masturbar, assim como a vontade de fazê-lo, não causar desconforto e não afetar as outras esferas da vida, não há necessidade de procurar tratamento. A masturbação é um comportamento que faz parte da sexualidade e é totalmente saudável. No entanto, se estiver associado a sentimentos de ansiedade e falta de controle dos impulsos, é melhor consultar um especialista em psicologia e terapia sexual.

A intervenção terá como objetivo reduzir os sentimentos negativos, controlar o impulso e recuperar o interesse em desfrutar do sexo, sozinho ou em companhia. O objetivo nunca será eliminar totalmente o comportamento de masturbação, apenas fazê-lo voltar a ser um hábito saudável. Se você acha que tem esse transtorno e, antes de procurar uma terapia, deseja tentar melhorar por conta própria, experimente o seguinte.

Defina um cronograma, primeiro com objetivos curtos. Por exemplo, evite se masturbar a cada poucas horas (você decide quantas horas). Em seguida, aumente o tempo até que os dias tenham se passado e a prática seja menos comum. O ideal é que, aos poucos, o hábito seja eliminado. No entanto, o apoio psicológico é necessário para lidar com os sentimentos associados, especialmente se você não conseguir diminuir o comportamento depois de tentar fazer isso sozinho.




Masturbação compulsiva : o que é e quais são suas consequências?



A masturbação é uma fonte de prazer saudável e benéfica. No entanto, é possível desenvolver uma dependência a esse comportamento. Se você quiser entender como ele surge ou quais providências podem ser tomadas, vamos contar tudo que você precisa saber neste artigo.



A masturbação compulsiva, também considerada um vício em masturbação, é motivada pelo desejo intenso e repetido de satisfazer essa necessidade. Embora se masturbar seja um ato saudável e agradável, torna-se se algo independente do prazer nesse caso. Assim, o afetado transforma a masturbação em um mecanismo para acalmar a sua ansiedade.

A supergenitalização das relações sexuais





Devido a muitas influências sociais e religiosas, há uma valorização da genitalização das relações sexuais. Isso significa que a penetração é mais importante, e muitos outros comportamentos igualmente prazerosos são evitados.

Se perguntássemos a muitas pessoas o que o sexo significa para elas, a maioria responderia da mesma forma. Atualmente há uma supergenitalização das relações sexuais, que consistem basicamente em penetração. Mais especificamente, implicitamente, na penetração vaginal.

Se fizéssemos esta pergunta em praticamente qualquer país do mundo, certamente a resposta seria a mesma. Por quê? O que faz a maioria das pessoas associar as palavras “relação sexual” a uma prática tão específica quanto a penetração vaginal?

Relações sexuais, relações eróticas ou relações genitais?

Recordando a origem da palavra sexo, ela se refere à nossa condição de seres sexuados. Ou seja, o sexo tem mais a ver com a nossa identidade sexual do que com qualquer outro significado.

Partindo desse ponto de vista, falar sobre relações sexuais abrangeria uma série de comportamentos muito ampla. Tanto que, se nos prendermos ao sentido literal de “relações sexuais”, estaríamos falando de todos os tipos de relacionamentos que consistem em duas pessoas interagindo, pois são seres sexuados (apertando as mãos, tendo uma conversa, um abraço, um beijo…).




No entanto, se repensarmos esse termo e o transformarmos em “relações eróticas”, tudo se tornará muito mais significativo. Etimologicamente, o “sexual” não se refere (apenas) ao que é feito em privacidade, mas como já dissemos, se refere à noção de identidade sexual.

Aquele “Eros” presente como um prefixo em “erótico” traz um componente de intimidade, vontade e desejo nas relações. Não se esqueça de que Eros, aquele deus da mitologia grega, era responsável pela atração sexual, e o seu equivalente romano é Cupido.

Agora, mesmo reformulando o conceito, continuamos a associá-lo a um tipo de interação íntima: a penetração. As relações baseadas na penetração não são o ápice ou objetivo de qualquer interação íntima.

Se fossem, talvez fosse mais lógico chamá-las de relações genitais e não relações sexuais ou relações eróticas. Mas a verdade é que, se não as chamamos assim, é porque não procede, obviamente.

Os relacionamentos eróticos têm tantas possibilidades que parece quase ridículo que apenas uma delas seja levado em conta.

A supergenitalização das relações sexuais e as expectativas pouco realistas

As ideias sobre relacionamentos íntimos podem estar contaminadas por muitas influências sociais. O cinema e a TV nos ensinaram que os órgãos genitais são a única maneira de se relacionar para obter prazer real.

A pornografia também acentuou essa supergenitalização dos relacionamentos eróticos. Ela mostra determinadas dinâmicas, tempos, formas, tamanhos e atitudes que não são, de forma alguma, representativas do que acontece na realidade.

Se nos deixarmos levar por essas influências e não as questionarmos, provavelmente viveremos os nossos relacionamentos íntimos com frustração.

Quando os genitais “falham”, tudo falha

É isso mesmo, os genitais masculinos e femininos podem falhar. Isso acontece de muitas maneiras, devido a muitas causas, mas eles podem falhar.

O que acontece se eles falharem? O relacionamento erótico acabou? As nossas relações eróticas são tão frágeis que dependem exclusivamente dos nossos genitais?

Não, claro que não, mas a supergenitalização das relações sexuais, juntamente com a crença popular, indicam que sim e isso produz vários tipos de mal-entendidos e dificuldades.

Infelizmente, a situação do homem que perde totalmente ou parcialmente a ereção antes ou durante uma relação erótica é comum. O problema é que o seu parceiro atribui essa perda de ereção à falta de desejo erótico em relação a ele ou ela.

Isso nos diz muito sobre a supervalorização da resposta genital; atribuímos mais validade ao comportamento genital do que ao próprio testemunho da pessoa sobre o desejo ou a excitação que está sentindo.




Estamos perdendo inúmeras experiências prazerosas

O preço que pagamos por essa superestimação das relações sexuais é muito caro. Quando nos concentramos em uma única prática erótica, desprezamos o restante.

Ao fazê-lo, estamos nos fechando a experimentar sensações desconhecidas que podem nos proporcionar prazeres iguais ou mais intensos do que a penetração.

O fato de nos abrirmos para a diversidade de comportamentos eróticos contribui para melhorar o nosso autoconhecimento e nos empoderar eroticamente.

Além disso, não é verdade que homens e mulheres sempre querem ter esse tipo de relacionamento. De fato, não é verdade que sempre desejemos ou tenhamos a necessidade de atingir o orgasmo.

Às vezes, podemos ter a necessidade de obter prazer em diferentes contextos através de diferentes interações. O ideal seria que obtivéssemos o nível de autoconhecimento adequado para desfrutarmos de todos os prazeres nos relacionamentos eróticos.

Não importa quão intensos eles sejam, se duram muito tempo, ou o que quer que sejam. Uma educação sexual adequada deve promover esse autoconhecimento, para que as pessoas sejam mais independentes e livres.