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Dilma, no SBT : “é claro que Temer e Cunha não falaram sobre futebol”. Assista


entrevsbt


A presidente Dilma Rousseff, disse, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do “SBT Brasil”, hoje, desta que o deputado afastado Eduardo Cunha representa “uma ameaça integral” ao presidente interino, Michel Temer. “Certamente eles não falaram sobre futebol. Com certeza trataram de assuntos que dizem respeito à governabilidade”, afirmou a presidente afastada sobre o encontro entre Temer e Cunha no último domingo.


Dilma afirmou que, se Cunha fosse afastado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) antes da votação da Câmara sobre a admissibilidade do processo de afastamento – no dia 17 de abril – , a admissibilidade do impeachment ficaria comprometida. “Criaria uma situação muito ruim para o impeachment se ele tivesse sido afastado antes.” E prometeu que recorrerá ao STF caso o processo de afastamento definitivo seja aprovado pelo Senado Federal.


Veja, em dois blocos, a entrevista de Dilma.




Vitória da Civilização : Caso Sheherazade




Com pena de Sheherazade? Leva pra casa

Paulo Nogueira


Não poderia ter sido mais bizarra a maneira encontrada por Sílvio Santos para lidar com o caso Sheherazade.

Nem mandou embora e nem manteve tudo igual.

Ela continua no SBT, mas para ler apenas o que escrevem, e não para gritar teatralmente suas opiniões arquiconservadoras.

Foi um prêmio de consolação para Sheherazade, que mesmo numa mudez parcial continuará a receber seus 90 mil reais mensais.

Foi, também, uma vitória da civilização, porque houve consequências para a abjeta incitação ao crime feita por Sheherazade ao elogiar os delinquentes que amarraram um jovem negro a um poste.

Sobraram as lamúrias falaciosas de Sheherazade e súditos segundo as quais a liberdade de expressão foi agredida.

Ora, liberdade de expressão absoluta não existe. Ou então poderíamos, por exemplo, dizer que foi injustiçado o apresentador do SBT do Paraná que chamou dias atrás um jogador de macaco.

A melhor definição para os limites da liberdade de expressão veio, no passado, de um juiz americano.

Suponha, disse ele, que numa sessão de cinema lotada alguém irrompesse e gritasse “fogo” no auditório.

Seria um caos com consequências imprevisíveis.

E se o autor do berro invocasse depois a liberdade de expressão? Foi esta a especulação que o juiz fez, para chegar à conclusão de que você não pode dizer tudo que quer.

O arranjo que Sílvio Santos encontrou para Sheherazade é obviamente provisório. Para ela, não é satisfatório, a longo prazo, se limitar ao papel de apresentadora.

E para o SBT, em algum momento, vai ficar claro que é um salário muito alto para alguém que apenas lê o texto do telejornal.

Mas por ora a situação é satisfatória.

Com o silêncio parcial de Sheherazade, ou a voz restrita, Silvio Santos consegue mitigar o risco de ver crescer a discussão em torno dos 150 milhões de reais por ano que o SBT recebe em verbas publicitárias do governo.

Tanto dinheiro assim para promover justiçamentos e crime?

Quanto a Rachel Sheherazade, vale para ela o que ela disse para sobre o jovem acorrentado.

Você que a admira está com pena? Leva pra casa, então. Adota.


Postado no blog Diário do Centro do Mundo em 15/04/2014


"Incitar a violência é crime" Sheherazade teve o que mereceu




Paulo Nogueira

Rachel Sheherazade pode se juntar a Heisenberg e cantar com ele a música que fecha gloriosamente Breaking Bad: guess I got what I deserved. Tive o que mereci.

Se for confirmado que ela está fora do SBT, ela terá o que mereceu.

Sheherazade rompeu um limite no comentário em que aplaudiu justiceiros. Se mesmo depois ela não se deu conta de que estava aplaudindo um crime, é porque ela é sem noção.

O que ela não imaginava provavelmente, em sua arrogância cega, era a reação de indignação que suas palavras despertariam entre todas aquelas pessoas que não podem ser caracterizadas como direitistas raivosos.

Ela poderia ter suavizado o problema se tivesse, nem que fingidamente, pedido desculpas pelo que disse. Não. Ela acelerou na curva, e o precipício era a consequência inevitável.

O SBT – mais uma vez, caso se confirme seu afastamento – demorou para agir. Aparentemente Sílvio Santos só se comoveu quando começaram a circular rumores segundo os quais o governo estaria estudando a verba anual de 150 milhões de reais que coloca em publicidade oficial no SBT.

Ela está fora do ar. A justificativa oficial da emissora é que se trata de férias, mas Sheherazade teria que sair de férias mês sim, mês não para esta explicação fazer sentido. Alguém lembrou que ela tirou férias recentemente.

Há aspectos cômicos num episódio essencialmente dramático. Dias atrás, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse numa entrevista que achava o caso grave.

Janot disse que liberdade de expressão não pode ser confundida com incitamento ao crime. O engraçado é que ele afirmou que não tinha visto o vídeo ainda.

Sheherazade parecia assustada nas últimas semanas. Em sua conta no Twitter, ela pediu aos admiradores que assinassem uma petição virtual pela sua permanência no SBT.

O tom do pedido mostrou que ela não aprendeu nada com o episódio. Ela se apresenta, numa brutal inversão de papeis, como vítima.

As viúvas e os viúvos dela não devem chorar. A plutocracia cuidará bem de Sheherazade. Todos os jornalistas que defendem os interesses do 1% estão a salvo dos problemas econômicos que podem afligir os demais em caso de perda de emprego. Até o “historiador” Marco Antonio Villa, com seus constantes e bizarros erros de avaliação, continua a aparecer com destaque na mídia.

O caso ensina muita coisa. Demonstra como é falaciosa a tese da “mídia técnica” que, até recentemente, governou as administrações do PT.

Colocar dinheiro público com base apenas em audiência pode fazer com que o governo, indiretamente, estimule o crime.

O mais interessante, em tudo, foi a força da opinião pública. A sociedade rejeitou o incentivo à violência feito por Sheherazade.

Por isso, e só por isso, ela teve o que mereceu.


Postado no site Diário do Centro do Mundo em 06/04/2014

 

Estamos no século XXI? Pois não parece...


Alô Bombril, alô Raul Gil, palha de aço tem o pentelho do seu publicitário


Parece que as empresas de palhas de aço só escolhem as piores campanhas publicitárias pra se representarem. Não é a primeira vez que palha de aço é associada ao cabelo afro.


Lembram do bebê da Assolan que indignou o movimento negro? Tempos atrás uma propaganda da Assolan virou processo no Conar e na Justiça: todas as crianças na publicidade da referida marca usavam uma peruca estilizada de palha de aço, no entanto, foi um grupo específico de crianças que virou alvo de chacotas: as crianças afrobrasileiras com seus cabelos crespos eram chamadas de cabelo de palha de aço, cabelo assolan.
Agora, SBT, Raul Gil e Bombril resolveram aprontar novamente e no slogan prometem:  “O concurso de talentos da Bombril no programa Raul Gil que vai fazer o maior sucesso em 2012″. Nas redes sociais já estão fazendo, só que ao contrário:
Marcia me manda indignada a imagem abaixo e grita: Respeitem nossos cabelos:


Daí o Elias Praciano me mostra esta maravilha aqui:


Se esses infelizes publicitários soubessem o quanto mal eles espalham nas mentes de meninas e meninos de cabelos crespos, como se seus cabelos não fossem apenas mais um tipo de cabelo, eles pensariam duas vezes antes de fazer essas associações cretinas entre textura de cabelo e palha de aço. Aliás, esses sofríveis publicitários nunca tocaram em cabelos crespos? Eles são macios ao toque! Palha de aço tem os publicitários dentro do cérebro para serem tão repetitivos nos mesmos preconceitos.
Leia também:
Postado no blog Maria Frô em 05/06/2012


Minha homenagem aos maravilhosos cabelos crespos

Beleza Feminina: Mulheres Negras


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