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Estátua viva ao celular – você também é uma delas?




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Imerso no mundo virtual, estátua no mundo real. O alerta é da Makers Society, avisando que “a tecnologia que era para nos dar mobilidade muitas vezes nos torna mais estáticos“.

Para chamar a atenção para esse fato, encontrou pessoas totalmente absortas com o celular no mão e, na sua frente, colocou a plaquinha “Estátua viva no celular – aceita doações para voltar à vida real“. Cuidado para não se tornar uma delas…


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Postado em Blue Bus 



Refletindo : Você está perdido no mundo?



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Copia : Aplicativo conecta comida que sobrou a pessoas que passam fome





Redação Hypeness



O desperdício de comida é um problema mundial. Um terço dos alimentos produzidos é jogado fora em plenas condições de consumo. Nos Estados Unidos, o país mais rico do mundo, não é diferente, mas um aplicativo quer ajudar a melhorar esse quadro.

O Copia funciona de um jeito simples: os usuários se cadastram e avisam quando têm comida sobrando. Um motorista vai até o local e retira os alimentos, depois os leva até um dos locais disponíveis para recebê-los.


A ideia surgiu durante um almoço quando a fundadora, Komal Ahmad, ainda estava na faculdade, em Berkeley. Um sem-teto chegou até ela para pedir dinheiro para comer. Ela o convidou para almoçar e eles conversaram. Saber que a universidade jogava comida fora todos os dias a fez pensar, e em alguns meses Komal criou um programa de doação de alimentos do refeitório.


Até hoje, o Copia diz ter recuperado mais de 360 toneladas de comida que iria para o lixo, alimentando 691 mil pessoas. Por enquanto, o serviço funciona em oito cidades da Califórnia, mas pretende se expandir em breve. Será que a ideia pode ser reproduzida no Brasil?




Fotos: Reprodução/Copia


Infográfico: Super Interessante


Postado no Hypeness







Dica de App + 10 Motivos para você beber água direitinho : Água 21 App



Juliana Goes

Você anda tomando água direitinho? Sabia que isso interfere demais na sua saúde e até na beleza? Um dos meus apps preferidos do momento, o Água 21, me convidou para falar sobre os inúmeros benefícios do hábito de beber água. Vem ver e você vai se surpreender!

Já fiz um post sobre o Água 21 app aqui no blog, mas dessa vez quero aprofundar um pouco mais o assunto, já que saúde, na minha opinião, deve ser uma prioridade na nossa vida, nos nossos cuidados. 

Você cuida bem de você mesma, de você mesmo? Será que dá atenção o suficiente para atitudes tão simples como beber água? Sim, eu sei que às vezes na correria a gente esquece... mas isso pode e deve mudar.

Um dos pontos curiosos sobre o Água 21 app é o número 21 e tem um significado muito interessante. De acordo com estudiosos, 21 dias é o tempo necessário para você criar um novo hábito. 

Com o app você acompanha diariamente a quantidade de água que está tomando, bate metas e ele te ajuda demais a lembrar de cuidar da sua hidratação.




10 Motivos para você beber água direitinho

1. Pela sua saúde: nosso corpo é constituído em maior parte de água, precisamos dela para o bom funcionamento do organismo, dos órgãos, tecidos e por aí vai.

2. Para evitar a celulite: beber água manda embora toxinas e impurezas, isso ajuda também na melhora da circulação sanguínea.

3. Menos inchaço: pelo mesmo motivo acima, beber água diminui a retenção de liquido causada pelo sódio em excesso, porque faz uma faxina nas toxinas e melhora a circulação.

4. Pelos seus nutrientes: beber água auxilia na absorção dos nutrientes.

5. Pelo bom funcionamento do intestino: a água é uma grande aliada na melhora da prisão de ventre.

6. Ajuda a emagrecer: ajuda no processo de digestão, quando você bebe água 30 minutos antes e entre as refeições. P.S. Evite ingestão de líquidos durante suas refeições.

7. Por uma pele jovem e bonita: a água é super importante para que as fibras de colágeno da pele estejam em bom estado.

8. Pelo seu equilíbrio: beber água regularmente contribui com o bom funcionamento dos órgãos, do sistema imunológico e hormonal.

9. Cabelos e unhas: para ter cabelos e unhas bonitas, é importante estar bem hidratado, lembrando que a água também ajuda na absorção de nutrientes importantes para beleza.

10. Xô rugas: muitas vezes linhas finas e ruguinhas podem ser um sinal de desidratação da pele, então bora tomar água que sua saúde e beleza agradecem!

O Água 21 é um app gratuito, disponível para Iphone e Android e você pode baixar pela AppStore e GooglePlay.

Também tem a versão PRO sem anúncios e custa só 0.99 centavos de dólar. Vale a pena investir na sua saúde, com certeza é um app que te ajuda e muito nisso!

Te vejo no próximo vídeo, acompanhe toda a programação diária do blog por aqui e lembre de se inscrever lá no canal do YouTube também para receber em primeira mão os novos vídeos >> www.youtube.com/user/JulianaGoesOficial



Postado no Juliana Goes



O vício em smartphones está criando uma geração de crianças doentes e infelizes


smartphone


Publicado na DW:


De manhã à noite, muitos passam o dia acompanhados por seus smartphones. Isso pode ser prejudicial? Sim, diz Alexander Markowetz, autor do livro Digitaler Burnout (“Burnout digital”) e professor assistente no Departamento de Ciências da Computação na Universidade de Bonn.


Ele apela para que a sociedade adote uma nova relação com o telefone celular para proteger as gerações futuras. A começar da escola, passando pela família e amigos, e indo até as grandes empresas


Deutsche Welle: Parece haver uma simbiose, uma relação quase romântica entre os usuários e o telefone celular. Ele os acompanha durante todo o dia, lembra de datas importantes, cuida da alimentação e do exercício. Na cama, à noite, o último clique do dia é no celular. Quão prejudicial pode ser esse comportamento?

Alexander Markowetz: O smartphone possui muitas funções que tornam nossa vida melhor. Sem minha agenda eletrônica pessoal, eu estaria totalmente perdido. Só precisamos aprender a lidar com o aparelho. 

Passamos sete minutos por dia telefonando e duas horas e meia interagindo com o celular. Isso dá uma média de 55 inicializações diárias, ou seja: ligar, logar e digitar. 

Cerca de 10% das pessoas fazem isso mais de 90 vezes por dia. Mas o nosso dia não pode ter tantas grandes escolhas assim, envolvendo esse longo processo racional. Portanto trata-se de pequenos automatismos inconscientes. É provável que só controlemos conscientemente 10% do nosso comportamento com o celular. Portanto, de oito horas ativas por dia, ele ocupa um terço.

É ruim gastar duas horas e meia com esse tipo de diversão, jogando tempo fora?

O problema não são as duas horas e meia, mas o número de interrupções: a cada 18 minutos faço alguma coisa no celular. Interrupções podem vir também de outros meios de comunicação, como chamadas telefônicas, mensagem de texto ou a TV. Em suma, nós nos interrompemos constantemente com um sistema multitarefa autoimposto, vivenciamos uma fragmentação do nosso dia. 

Nós, seres humanos, ainda não fomos criados para a multitarefa, e dirigimos alternadamente a nossa consciência a diferentes atividades. Quando surge o tédio, mudamos de ocupação. Com o tempo, isso causa estresse. Nós perdemos produtividade e sentimento de satisfação, pois não conseguimos entrar num fluxo de trabalho.

Quais são as consequências de uma concentração constantemente interrompida?

Um exemplo: na ioga, adotamos uma postura correta e tentamos nos concentrar. Se fizéssemos meia hora de ioga todos os dias, em sete anos seríamos pessoas relaxadas.

Com os smartphones, porém, ficamos numa postura absurdamente incorreta, do ponto de vista ortopédico, e queremos nos distrair mentalmente o mais rápido possível. Assim, fazemos “anti-ioga” duas horas e meia por dia. Ficamos estressados e deprimidos, e a nossa atenção se esfacela. 

Que efeito, exatamente, isso terá em nossa sociedade nos próximos anos, ainda não foi cientificamente estudado, até porque os smartphones não estão há tanto tempo no mercado.

Além disso, faltam as “minipausas” compulsórias no nosso dia a dia – a espera pelo ônibus ou por um compromisso. Nós abolimos esse “tempo morto”, mesmo ele nos ajudando a descansar por alguns instantes. Esses momentos são centrais na terapia de estresse e depressão. Nela pratica-se o estado de alerta, ou seja, um método que ensina passividade positiva.

Temos que evitar interrupções. O problema está em nós e em nosso ambiente. Precisamos reconhecer e reduzir o nosso comportamento. Pessoalmente, ajuda uma “dieta digital”. 

A fim de nos interrompermos menos precisamos de uma “etiqueta de comunicação”. Para uma dieta digital, eu preciso mudar os meus hábitos, me condicionando e moldando o meu entorno para que ele me desvie do celular. Por exemplo: olhar as horas no relógio de pulso, em vez de ligar o telefone para isso.

Como estabelecer uma “etiqueta da comunicação”?

O ser humano não é autossuficiente e não pode decidir por si quantas vezes é interrompido por comunicações externas. Esse é um problema social e cultural. Temos que começar a ter consideração mútua.

Precisamos saber que cada um assume a responsabilidade pela saúde mental do próximo. Cada um deve refletir conscientemente quando a comunicação serve a um propósito. É melhor escrevermos um e-mail longo do que ficar enviando mensagens curtas.

As crianças aprendiam a não telefonar para ninguém após as oito da noite. E tampouco entre o meio-dia e as 15h00, que é a hora do almoço. Essa etiqueta se perdeu, mas precisamos retomá-la. Começando na nossa família e entre amigos e indo até as grandes empresas. 

Ninguém pode resolver essa questão sozinho, só podemos abordá-la num pequeno círculo. Dos nossos contatos, 80% são com um máximo de cinco pessoas. Se cultivarmos aí uma etiqueta da comunicação, já é um começo.

Se os adolescentes fazem duas horas e meia diárias de “anti-ioga”, então será uma geração bastante depressiva e improdutiva, sofrendo de falta de concentração. O que os pais podem fazer contra isso?

O problema central é que os jovens não têm experiência offline. Se hoje um jovem de 15 anos é obrigado a se desconectar, seu mundo desaba. Ele não pode perder nada. 

Quer dizer, teriam que acontecer coisas realmente importantes a cada 15 minutos. Mas, se ele perceber que, depois desse espaço de tempo, o mundo continua existindo, já seria um avanço. Na psicoterapia, isso é chamado de “terapia de exposição”. 

Já poderíamos começar na escola, ensinando a dieta digital e a etiqueta da comunicação como técnicas culturais. O problema é que ainda não sabemos as respostas definitivas.

As crianças veem os smartphones como algo natural, crescem com eles e aprendem vendo o nosso comportamento. Como podemos transmitir a elas esse “livro de etiqueta do celular”?

Os pais podem combinar dentro das classes e estabelecer, por exemplo, que depois das 20h00 todos recolhem os telefones celulares. Então estará claro para toda criança que não vai haver “festa do Whatsapp”. 

Mesmo que ela quisesse roubar o celular dos pais, não haveria ninguém com quem conversar. 

Deve se criar uma cultura que impeça as crianças de se fazerem mutuamente doentes e infelizes.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 18/10/2015



Cuidado com selfies . . .




Rússia lança campanha de conscientização – avisa que selfies podem matar !


Débora Schach

Esse ano, na Rússia, pelo menos 10 pessoas morreram e 100 ficaram feridas por causa das selfies. Ou melhor – pela falta de atenção das pessoas na hora de tirar uma selfie.

É por isso que o país acaba de lançar uma campanha de conscientização chamada ‘Selfies Seguras’. 

O objetivo é alertar os cidadãos russos sobre os perigos de não prestar atenção ao seu redor ou se arriscar para tirar um retrato. 

No site da campanha, um infográfico explica que cada um dos incidentes ilustrados na imagem abaixo poderiam ser evitados. 

“Quando uma pessoa está tirando uma foto dela mesma, ela está dispersa, ela perde o equilíbrio, não olha ao redor e não se sente em perigo. Quando tirar selfies, certifique-se de que está em um lugar seguro e de que a sua vida não está em perigo”, avisa o Ministério do Interior. 

Quem diria que esse assunto ia virar coisa séria? Via PetaPixel.


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Postado no Blue Bus em 08/07/2015


Não deixe seu telefone celular dar a última palavra ...

























Homem conectado e a vida passando ao lado ...


Resultado de imagem para Distraído com o celular, homem não vê baleia que passa ao lado do barco

Distraído com o celular, homem não vê baleia que passa
 ao lado do barco (leia aqui)


Do homem no celular que não viu a baleia passar e o retrato de nossos tempos

Grace Bender

...

Confesso que quando passei o olhar ligeiramente sobre a chamada, pensei que devesse se tratar de apenas mais uma das diversas notícias duvidosas ou falaciosas que comumente circulam pelas redes sociais. Não era possível! Como um homem não poderia perceber uma visita nada discreta e tão rara?

Ao que tudo indica sim, é possível. A Aldeia Global de McLuhan parece realmente ter se esfacelada. Ou não: ao mesmo tempo em que parecemos estar todos mais próximos, seja por whatsapp, facebook, skype, sms, etc., paradoxalmente estamos nos afastando do momento presente e de tudo aquilo que acontece ao nosso redor. São os dois lados de uma mesma moeda, consequência da dinâmica de globalização tecnológica.

De fato, já podemos observar uma geração de jovens cada vez mais desinteressada e apática. Se por um lado testemunhamos uma era de co-presença virtual dos indivíduos, a era dos humanos ligados ao instante, por outro podemos observar o surgimento de um ser humano cada vez mais distante e indiferente, em outras palavras, insípido.

Este novo ser está tão conectado (ao mundo online) que acaba por se desconectar de sua própria realidade concreta e palpável, acontecendo exatamente no seu entorno, a cada instante e minuto.

E o que pode acontecer em um minuto? Bem, em um minuto podem ser postadas 72 horas de vídeo no YouTube, enquanto 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e 350 GB de dados são recebidos pelos servidores do Facebook… ou pode passar uma baleia ao seu lado (se estiver em alto mar, é claro). 

De qualquer forma, estes foram os dados angariados pela Qmee, empresa de consultoria norte-americana, e diz respeito a uma parte do que acontece pela internet afora enquanto em um minuto um evento precioso pode passar despercebido.

E assim a vida transcorre de minuto a minuto. As informações coletadas nos revelam que estamos deixando a vida passar enquanto ficamos hipnotizados pelo visor e por uma exacerbada interação a distância. Não sei se foi exatamente esse o caso do rapaz que perdeu a chance extraordinária de experimentar a real sensação de estar lado a lado com um dos maiores animais do planeta.

Não há como tirar conclusões, muito menos julgar a atitude do homem no veleiro como certa ou errada. Mas faz pensar sobre as consequências da extrema conectividade que parece estar suplantando o interesse pelas coisas mais simples do mundo.

E que mundo é esse que parece já não surtir tanta graciosidade sobre os nossos olhos, que buscamos tão fervorosamente escapar, distraindo-nos?

Reinventar a graça do mundo é reinventar o olhar, é abrir-se sensivelmente para a realidade que o cerca ao enxergá-la como se fosse pela primeira vez. 

Você poderá se surpreender!


Postado no site Conti Outra em 16/02/2015



Geração " 500 amigos " mas ... só que não !












A solidão que as redes sociais e a tecnologia podem promover







TIM, OI, Claro e o crime das teles




Por Altamiro Borges

Finalmente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu tomar vergonha na cara e punir as poderosas empresas do setor. Acuada pelo vendaval de queixas dos clientes, ela resolveu suspender as vendas de linhas telefônicas da TIM, Oi e Claro em todo o país. A medida vale a partir da próxima segunda-feira e as empresas terão um prazo de 30 dias para apresentar planos de melhoria na qualidade dos serviços. A decisão foi considerada “exagerada” pelas teles, mas agradou milhões de usuários.

A empresa que não cumprir a decisão será multada em R$ 200 mil ao dia. Para voltar a vender seus chips, as três teles, que juntas controlam 70% do mercado, terão que apresentar um plano de ajuste para sanar problemas de atendimento ao consumidor e de qualidade. É a primeira vez que a Anatel adota uma medida mais dura contra estas corporações. A mais atingida é a italiana TIM, proibida de vender seu chip em 18 estados. A decisão fez as ações das três empresas despencarem na Bolsa de Valores.


A gritaria do “deus mercado”

O caos na telefonia chegou a níveis insustentáveis. O próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sempre tão conciliador com as teles, perdeu a paciência. “Estavam nos procurando até na rua para reclamar dos serviços”, afirmou. “Tem hora que não dá. Não podemos ficar numa posição completamente indefensável”, alegou. Já o presidente da Anatel, João Rezende, justificou que “a medida é extrema”, mas era inevitável. Ele criticou a redução dos investimentos das empresas, a maioria de multinacionais.

Diante da inédita decisão, a gritaria do “deus-mercado” já começou. Até a embaixada da Itália teria procurado o Itamaraty para reclamar dos prejuízos da TIM. Já as teles estão em pé de guerra. Elas anunciaram que tomaram medidas jurídicas para reverter a decisão, que consideram “exagerada” e “desproporcional”. Neste esforço, as teles contam com a ajudinha de alguns “calunistas” da mídia, que insinuam que a medida é “demagógica”, “eleitoreira”.

Mídia pregou a privatização do setor

Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” do PSDB, escreveu: “Depois de combater os juros altos, usar o Dia do Trabalho para atacar a ‘lógica perversa’ dos bancos, suspender (via ANS) 268 planos de saúde e 37 operadoras, agora é a vez de Dilma guerrear com as companhias de telefones celulares... Como a ‘faxina’ já deu o que tinha de dar, a economia não é nenhuma vitrine e PIB até virou bobagem, o marqueteiro João Santana deve ter tido uma boa sacada. Dilma agora é ‘a vingadora dos consumidores'”.

Mesmo criticando as teles, até para não se indispor com milhões de usuários, a mídia privada vende a ideia de que o governo é o único culpado pelo caos na telefonia. Ela fez campanha aberta pela privatização do setor. Alguns impérios midiáticos, em especial a Rede Globo, até nutriram o sonho de abocanhar pedaços da telefonia – mas foram atropelados pela “jamanta” das teles. Agora, diante da degradação dos serviços e da revolta dos usuários, eles culpam o governo e tentam limpar a barra dos seus ricos anunciantes.

Anatel tenta apagar o incêndio

De fato, o governo errou muito no setor. Mas foi ao não ter tomado medidas mais duras no passado. Como aponta Flávia Lefèvre, da associação de defesa do consumidor ProTeste, a degradação dos serviços é notória e decorre de dois fatores. “Um deles é a inércia de anos do Ministério das Comunicações em promover a revisão do marco regulatório das telecomunicações... O outro fator é a resistência do governo em cumprir o que determina a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), no sentido de que os serviços essenciais devem ser prestados obrigatoriamente no regime público, mesmo que concomitante com o regime privado”.

Para ela, as poderosas teles se aproveitaram do vazio normativo e da omissão da Anatel para degradar os serviços, implantando as suas infraestruturas “exclusivamente com a lógica do lucro”. Esta visão privatista aumentou a concentração no setor. “Esses grupos econômicos, que desfrutam de vantagens como a cobrança abusiva da assinatura básica e de valores astronômicos pelo uso das redes móveis e que gozam da fiscalização insuficiente pela agência, são também os que desrespeitam historicamente o consumidor. Depois de tanto desmando, resta agora à Anatel apagar o incêndio, que poderia ter sido evitado”.

Antes tarde do que nunca! Espera-se que o governo não recue mais uma vez diante do poderio das teles e da gritaria da mídia!

Postado no Blog do Miro em 20/07/2012

Hospital das Clínicas cria primeiro ambulatório para dependentes de celular do Brasil


O aparelho é de grande utilidade no dia a dia das pessoas, mas também mudou o comportamento dos usuários. Dependendo da intensidade, o apego ao celular pode ser considerado doença. Agora, os brasileiros poderão contar com um centro especializado para o tratamento. Médicos do Hospital das Clínicas vão inaugurar o primeiro ambulatório para dependentes de celular do Brasil.

Postado no R7.com em 17/05/2012