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Vida



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes !

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi !
E ainda vivo !
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar !

Viva !

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.








Tudo começa em mim




A primeira coisa que precisei reconhecer no meu processo de transformação interior foi uma verdade simples, porém difícil de aceitar: sou o único responsável pelo meu sofrimento. Nenhuma pessoa, circunstância ou condição externa pode ser culpada pelas dores que carrego. A responsabilidade é toda minha - e aceitar isso foi o primeiro passo rumo à liberdade.

Por muito tempo, culpei meus pais, meus relacionamentos, o sistema, os políticos, o chefe, a vida. Mas percebi que essa atitude só me mantinha prisioneiro de mim mesmo. Tudo começa - e tudo termina - dentro de mim.

A realidade é neutra, feita apenas de informações. Quem dá a essas informações o peso do problema sou eu, ou melhor, o meu ego. É ele quem interpreta, julga, classifica e dramatiza. Mas o ego não é quem eu sou - é apenas uma construção mental alimentada por crenças, medos e desejos. Quando permito que ele assuma o controle, perco o contato com a verdade essencial que me habita.

Deveria ser um espectador lúcido da existência, mas, vez ou outra, me pego atuando como protagonista de enredos dramáticos criados por mim mesmo. Ao me identificar com esses papéis, sofro - e esqueço que sou, na verdade, o autor e não apenas o personagem.

Compreendi, à custa de quedas e dores, que o Universo fala comigo através dos contrastes - e, especialmente, através da dor. Ela é um mecanismo de orientação, um sutil mensageiro que me convida ao despertar. Não existe injustiça, apenas aprendizado. As Leis Universais me provam isso. Entre elas, a Lei do Carma, que não castiga, mas corrige; que não pune, mas reeduca a alma segundo sua necessidade evolutiva.

Culpar o enfermeiro pelo remédio amargo é um erro infantil. A cura exige enfrentamento.

Sempre que o ego se impõe como intérprete da realidade, me torno reativo. E, assim, atribuo a outros a responsabilidade pelo que sinto. Mas toda dor que surge é um reflexo de algo que ainda vibra distorcido dentro de mim. São conteúdos inconscientes que precisam vir à luz para serem acolhidos, integrados ou dissolvidos.

A vida na Terra é um território de experiências necessárias. As dificuldades são mestres disfarçados, e o sofrimento é apenas um lembrete de que ainda há algo a ser aprendido. Em essência, sofro para aprender a não criar mais sofrimento.

Aquele vizinho que me irrita, aquele chefe que me testa - talvez não causem o mesmo incômodo a outras pessoas. Isso me faz perceber que o que me afeta está em mim, e não neles. As reações que tenho diante da vida refletem a qualidade do meu mundo interior.

Se o mundo me parece hostil, é porque estou em desarmonia comigo mesmo. Mas se o mundo me acolhe, é porque me tornei capaz de acolher a mim. Tudo o que vejo fora é, na verdade, um espelho do que vibra dentro.

A psicologia compreende isso quando afirma que toda mudança verdadeira precisa acontecer na raiz emocional dos condicionamentos. São esses condicionamentos - memórias emocionais cristalizadas - que distorcem minha percepção e me impedem de viver a realidade com clareza.

É como dois namorados assistindo ao mesmo filme de terror: um se apavora, o outro ri. O filme é o mesmo, mas o que cada um sente revela sua estrutura emocional, seus traumas, seus filtros.

A vida é o grande filme - e eu sou o espectador, o roteirista, o ator e, ao final, o crítico da obra.

Tudo o que me acontece vem da Inteligência Universal. Não preciso "concordar" com isso para que seja verdade. Não há vítimas. Não há injustiçados. Nenhuma ovelha se perde. O movimento da vida é misericordioso, justo, amoroso e perfeito.

Se ainda não percebo essa perfeição, é porque estou apenas nos primeiros passos da minha jornada espiritual. Mas sei que o copo é sempre o mesmo - cabe a mim decidir se está meio cheio ou meio vazio.

Os olhos são a lâmpada do corpo. E se meus olhos forem bons, todo o meu ser será iluminado. Essa verdade já me foi ensinada. Agora é hora de vivê-la.

Já não posso mais alimentar o vitimismo, o coitadismo, as crenças equivocadas que me limitam. Chegou o momento de assumir, definitivamente, o princípio da responsabilidade.

A mudança que desejo no mundo começa com a mudança do meu olhar. Quando paro de problematizar tudo, descubro a paz. E essa paz é fruto de uma consciência desperta.







A vida tem um jeito curioso de ensinar . . .


Ela vai… e abaixa o nosso tom.

No começo, parece que tudo precisa ser grande.

Grandes planos. Grandes vitórias. Grandes respostas. Uma corrida sem fim pra provar, pra ter, pra chegar.

Mas, com o tempo, a ficha cai.

E o que parecia urgente, não é. O que parecia essencial, não faz tanta falta assim.

A vida vai… e humilha.

Não com dor, mas com lucidez.

E, de repente, o que antes parecia pouco… vira tudo.

O prazer de uma cama arrumada.

O alívio de uma conversa leve.

O cheiro do café no meio da tarde.

Uma caminhada sem pressa, só pra ver o céu mudar de cor.

O luxo vira silêncio.

O prêmio vira tempo.

O sucesso vira paz.

O que antes parecia pequeno… agora sustenta.

Um bom sono.

Uma boa alimentação.

Tempo sozinho, sem barulho.

Tempo junto, sem distração.

Parece que, aos poucos, a simplicidade toma conta. E, quando toma, não larga mais.

Por isso, vale perguntar:

O que tem sido chamado de “vida”?

O que ainda se busca, como se ali estivesse a resposta… quando, na verdade, a resposta tá na pausa que ficou pelo caminho?

Quem disse que a vida precisa ser enorme pra ser boa?

Talvez ela só precise ser real.

Corpo presente.

Mente quieta.

Coração leve.

Não é desistir dos sonhos grandes.

Mas é não esquecer que eles não valem nada se custarem as coisas simples.

Porque, no fim, é isso que sobra:

O riso bobo.

O cheiro do pão quentinho.

A mão que segura a sua.

O pôr do sol visto sem pressa.

E talvez… talvez isso nunca tenha sido pouco.

Talvez isso sempre tenha sido tudo.


Por Mente Grata

@mentegrata.br




Recomeçar



Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é !
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de aprender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira !
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar !
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".




A ilusão que nos cega




Eu comecei a escrever um texto, quando fui intuída pela espiritualidade a deixa-lo de lado, pelo menos por enquanto para abordarmos um outro assunto que requer uma atenção maior nesse momento. Então vamos lá!

A ilusão do mundo físico, da terceira dimensão nos cega há Eras, sim, há Eras. Acabamos como humanidade sempre repetindo os mesmos erros e equívocos, dizem eles. Porque esse mundo de aparências é muito sedutor, e facilmente nos equivocamos e vivemos muito mais para parecer do que para ser, tamanha é a nossa desconexão com nossa alma, mônada, espirito, essência.

Passamos uma vida inteira almejando e lutando por coisas inúteis, efêmeras e passageiras, desejando somente conquistar e acumular todos os recursos materiais e naturais, sem nenhuma responsabilidade e consciência. Esquecendo que nossa passagem aqui é breve, e que a vida continua para além da matéria. 

Perdemos nosso precioso tempo de vida e a oportunidade valiosíssima de estarmos em um corpo físico, desfrutando essa incrível experiência. Nos distraímos, nos anestesiamos, ao invés de buscar nos autoconhecermos, e relembrarmos quem somos, que vai para além do que estamos.

Para que possamos assim, liberar os véus, os medos, e nos autocurarmos dos processos que trouxemos para serem vistos nessa encarnação ( muitas vezes, esquecemos que somos consciência vivenciando uma corporificação temporária). Esse é o nosso trabalho, olharmos para dentro. Levarmos luz ao que está na sombra, ao que está oculto. Que são nossas feridas e dores, para podermos ressignificá-las e seguir nesse espiral de evolução.

Muitos de nós acreditam que estão aqui para salvar o outro, para salvar o mundo, mas isso acaba sendo uma fuga de si mesmo. Podemos apoiar o outro, mas não podemos fazer por ele. É fácil e ilusório cair na sombra do salvador. Eu mesma já estive nesse lugar. Estamos aqui para fazermos o nosso trabalho interno e parar de projetar nossas sombras nos outros, principalmente.

O único mundo que somos capazes de mudar é o nosso, não conseguimos introduzir consciência em outras pessoas, ela não vem de fora, de livros ou coisas assim, ela vem de dentro, do âmago, da alma. Nada que nos acontece está contra nós; na verdade, tudo está a favor do nosso despertar.

Como gosto sempre de me lembrar, o inconsciente quer se tornar consciente. E, tudo que chega em nossas vidas, está falando com a gente, conseguem perceber? O convite que deixo é, observem o que chega. O que a vida está tentando lhe mostrar e como você se sente em relação a isso?

Quando chegamos no plano espiritual nos damos conta do tempo perdido e desperdiçado. Aproveite o presente e a oportunidade de estar aqui!






Comemore - se



Para o mar agitado, uma bóia,
para os andares mais altos uma escada,
para o engessado, um par de muletas,
para a piscina, trampolim,
para a vida plena, motivação.

Motivação é o combustível dos fortes,
daqueles que determinaram a vitória,
seja em que campo for, e não desistem,
mesmo com o sol intenso, com o frio que queima,
mesmo diante da montanha mais alta,
porque sabem que basta seguir em frente,
dar sempre um passo adiante, para vencê-la.

Por isso, nas pequenas vitórias do dia,
faça uma comemoração interior,
vibre com um abraço sincero,
com um beijo demorado,
com uma nota boa na escola,
com um obrigado bem merecido,
com a esmola bem ofertada,
com a ajuda que você pode dar,
com a esperança que você levou,
com o ombro amigo que pode oferecer.

Vibre, comemore com o nascer do dia,
você acordou e isso significa estar vivo,
Deus ainda acredita em você,
e estar vivo significa poder mudar:
o que estava errado,
o que estava incomodando,
pagar o que estava devendo,
e trabalhar mais um pouco,
para você, para a sua família,
para o mundo, que sem você,
no mínimo, seria menos interessante,
porque você é especial demais,
e só por você estar aqui,
já vibramos com alegria.

Por isso, vibre, comemore-se,
beba um copo de água em sua homenagem,
e siga em frente, que a motivação é VOCÊ!




Entre !




A porta da vida está aberta e convida,
pessoas com coragem para arriscar,
a rir, chorar, trabalhar, se esforçar, amar,
ser ouvido ou incompreendido,
receber atenção ou sofrer uma desilusão,
ser amado ou perder-se numa paixão,
a vida pede atenção ...

A vida oferece muitas possibilidades,
até para quem já não acredita mais em nada,
sempre haverá algo novo sob o sol,
um fio de esperança que poderá te levar ao paraíso,
uma nova oportunidade de ser e crescer.

Só não vale ter medo de si mesmo,
só não vale não se conhecer, não se respeitar.
Tem que pegar todas as experiências,
boas e ruins, doces e amargas,
e colocar no grande caldeirão da alma,
para entender o que vale e o que não vale a pena.
Assim, você terá uma bússola precisa,
que vai indicar o seu Norte, a sua direção,
que não tem tempo nem idade,
rumo a realização dos seus sonhos,
rumo a felicidade.








Perguntas... / Marcas da Vida




Perguntas...

Perguntei ao mar que estava tranqüilo e sereno:

De onde eu vim?

Ele me respondeu que assim como as ondas que vão e vem, eu também já estive aqui várias vezes e como o próprio mar eu nasci como pequeno fio d'água e fui me transformando em riacho, me juntei a outros fios d'água e virei um rio que um dia vai se encontrar com o mar, pois todos nós viemos e voltaremos para o mesmo Criador.

Perguntei ao vento que suavemente tocou o meu rosto:

Para onde eu deveria ir?

O Vento respondeu que eu deveria seguir sempre em frente, mas avisou que durante o meu caminho eu iria encontrar montanhas difíceis de se transpor, outras correntes mais fortes e fenômenos da natureza que nem sempre me seriam favoráveis.

Com todas as dificuldades o meu caminho é seguir em frente sempre, que não iria me faltar ajuda nessa caminhada e no fim da estrada eu encontraria o meu destino.

Perguntei ao pássaro que ali passava:

Com o que eu deveria me preocupar para ser feliz?

Ele me respondeu que deveria ser com o dia de hoje. Que o dia de ontem não poderia ser modificado e o mesmo nos serviria como placa indicando um caminho.

Lembrou-me que o amanhã pode não chegar e carregar nossos planos. Carregue apenas o que puder levar na grande viagem, seu caráter, sua doçura, seu esforço, sua capacidade intelectual e sua moral.

Perguntei então a grande nuvem no céu para onde eu iria depois da minha jornada?

Ela me respondeu que todos os dias, nós construímos uma escada com nossos atos e pensamentos. Essa escada é exatamente do tamanho do lugar que podemos e merecemos alcançar. Quanto mais o bem praticares, mais alto te levará essa escada, disse a nuvem com sabedoria.

Eu olhei de novo para o céu, e parece-me ter visto uma grande mão me acenando, senti-me pequeno diante da grandeza do Universo, mas, enorme diante da bondade de Deus.

E foi assim que eu aprendi a construir e viver um dia de cada vez e assim, a vida fica mais leve e feliz.


 Marcas da Vida

"Não existe o esquecimento total : as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." (Thomas De Quincey)

Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. Que lembrança você anda gravando nas pessoas?

Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?

Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a a gonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?

Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?

Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?

Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?

Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida.

Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.

Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.

Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre.



O que acontece no meio




Martha Medeiros

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.

No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.

Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.

Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).

Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.

No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.


”Texto de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O Globo, coluna Ela Disse. oglobo.globo.com


Movimento





Se a vida é eterno movimento, por que nós, seres humanos, temos a tendência a querer congelá-la sempre que nos sentimos confortáveis em alguma situação?

A tendência a buscar uma segurança absoluta, - que nos é ensinada no início da vida -, é uma ilusão que ingenuamente assimilamos. Somente quando as circunstâncias se mostram contrárias ao que desejávamos, é que nos damos conta do quanto esta busca é inútil.

Mas depois de muitas decepções, angústias e sofrimentos, finalmente nos convencemos de que a mudança, o fluxo incessante, é parte indissociável da experiência da vida. E quando aceitamos esta realidade de coração aberto, descobrimos que ela é um convite permanente à aventura.

Para os medrosos e inseguros, esta constatação pode ser terrível. Mas se forem capazes de superar o pânico inicial podem, aos poucos, descobrir em si um inesgotável poder criativo. Sem esta descoberta, sua jornada se resumirá numa eterna repetição, experimentar mais do mesmo, na inútil tentativa de evitar qualquer desafio.

Sim, inútil, porque a existência algumas vezes os empurrará para um abismo, à beira do qual só restarão duas opções: a paralisia mortal ou o entusiasmo confiante. A segunda escolha tem o poder de transmutar o que consideravam um castigo, numa grande bênção.

Mas isto só será possível quando expressarem sua criatividade de modo pleno. O Universo reconhece e recompensa os esforços humanos através do que o mundo denomina sucesso.


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.








Vida em tempos de conexões rápidas



Tempos difíceis e sombrios, onde as pessoas se escondem em máscaras de IP.

Onde criamos um perfil, e acreditamos que somos aquilo que na verdade, não somos.

Rostos de amigos nas redes sociais parecem outras pessoas, de tantos filtros aplicados.

Todo mundo quer aparecer bem na foto, mesmo que seja um clone de nós mesmos.

Mas, chega uma hora em que a realidade nos chama para dançar a existência real e nesta hora, o baile fica sufocante…

Nos esquecemos de quem somos, cremos em poderes que não temos.
Devotamos crédito para ídolos que nem ídolos são, apenas mais um perfil na rede social.

E, quando pensamos que podemos viver só de bananas, de ar, de carne louca ou de legumes crús, a vida nos apresenta a conta, e nem sempre conseguimos pagar.

Acho que se a Vida pudesse mandar um recado hoje para cada um de nós, seria algo assim:

Desligue-se!

Viva a realidade do pé na areia, na grama. Da conversa boa com amigos de verdade, ou mais meia hora na cama…

Volta para sua vida sem maquiagem, de calção e pijama velho, aquele sapato confortável, o chinelão gasto que você adora.

Chega de pose, chega de representar.

Chega de Like para os outros, dê-se um Like de verdade.

Vem viver, amar, beijar na boca, comer de verdade, caminhar para gastar a energia, nem precisa correr, mas se você gosta de correr, corra!

Seja livre, seja você, seja a Vida.

Ela te representa, ela te chama, ela te pede: desliga tudo e bora viver.

Ainda dá tempo de ser feliz ainda hoje, de verdade.

Sendo o Perfil Real da nossa Existência.

Você é uma pessoa linda demais para ter que representar qualquer coisa.





Caminhos do Tempo




Há um silêncio que chega com os anos, e ele não é feito apenas da ausência de ruídos, mas da transição suave entre o que éramos e o que nos tornamos.

Aos 60, você começa a sentir a sutileza do distanciamento. A sala que antes pulsava com suas ideias agora parece cheia de vozes que não pedem mais sua opinião. Não é uma rejeição, é o ritmo da vida. É quando aprendemos que nossa contribuição não está no presente imediato, mas nos rastros que deixamos nos corações e mentes ao longo do caminho.

Aos 65, você percebe que o mundo corporativo, outrora tão vital, é um fluxo incessante. Ele segue, indiferente ao que você fez ou deixou de fazer. Não é uma derrota, é a libertação. Esse é o momento de olhar para si mesmo, despir-se do ego e vestir a serenidade. Não se trata mais de provar, mas de ensinar, de compartilhar, de ser mentor. A verdadeira realização não é a que se exibe, mas a que inspira.

Aos 70, a sociedade parece lhe esquecer, mas será mesmo. Talvez seja apenas um convite para reavaliar o que realmente importa. Os jovens não o reconhecerão pelo que você foi, e isso é uma bênção disfarçada: você pode agora ser apenas quem você é. Sem máscaras, sem títulos, apenas a essência. Os velhos amigos, aqueles que não perguntam “quem você era”, mas “como você está”, tornam-se joias preciosas, diamantes que brilham no crepúsculo da vida.

E então, aos 80 ou 90, é a família que, na sua correria, se afasta um pouco mais. Mas é aí que a sabedoria nos abraça com força. Entendemos que amor não é posse; é liberdade. Seus filhos, seus netos, seguem suas vidas, como você seguiu a sua. A distância física não diminui o afeto, mas ensina que o amor verdadeiro é generoso, não exigente.

Quando a Terra finalmente chamar por você, não há motivo para medo. É a última dança de um ciclo natural, o encerramento de um capítulo escrito com suor, lágrimas, risos e memórias. Mas o que fica, o que realmente nunca será eliminado, são as marcas que deixamos nas almas que tocamos.

Portanto, enquanto há fôlego, energia, enquanto o coração bate firme, viva intensamente. Abrace os encontros, ria alto, desfrute os prazeres simples e complexos da vida. Cultive suas amizades como quem cuida de um jardim. Porque, no final, o que resta não são as conquistas, nem os títulos, nem os aplausos. O que resta são os laços, os momentos partilhados, a luz que espalhamos.

Seja luz, seja presença, e você será eterno.

Dedico a todos que entendem que o tempo não apaga, mas apenas transforma.


Cronica escrita por

José Luiz Ricchetti - 11/12/24










Autor da Vida



A vida é uma tela com pequenos rabiscos,
onde criamos o céu ou o inferno,
de acordo com as tintas que usamos.

Vai, deixa de tristeza e deixa o sonho te levantar,
acredite que é possível ainda hoje uma virada,
acredite que tudo foi apenas um engano,
mantenha a rota do seu barco da vida,
não desista novamente,
as pedras são apenas restos que a chuva trouxe…

Amar, viver, sonhar, acreditar,
lutar e até o chorar,
são fases que compõem o grande
quadro chamado vida,
onde a tela é a sua história,
as tintas são as pessoas que passam por ela,
mas, o pintor, o responsável pela obra é sempre você.

Haja o que houver, aconteça o que acontecer,
o pincel que mistura as cores,
que dá forma ao que vai surgir na tela,
que cria e apaga situações e imagens,
ainda está na sua mão.

É você quem pode criar agora,
uma estrada florida,
ou o caminho escuro das incertezas e dúvidas.

Já que você é o autor,
o pintor dessa tela chamada vida,
comece pintando um sorriso,
que é o sinal que representa a esperança,
a renovação, símbolo dos que não desistem nunca de ser feliz, e ser feliz exige criatividade, esforço e dedicação.

Se tudo deu errado até aqui,
passe tinta branca em toda a tela e recomece,
hoje é o dia perfeito para uma nova pintura !






Sua missão na vida



Isha Judd

Às vezes acontece que desistimos antes mesmo de tentar algo, e nos sentimos cansados e sem motivação. E isso por que não estamos no momento presente, porque temos muitas expectativas e porque pensamos que não vamos conseguir o que queremos.

Quando as coisas não saem como queremos ou como planejamos

Então desanimamos, ficamos deprimidos, não acreditamos em nós mesmos, não temos energia, e é sempre a mesma coisa: não estamos focados na consciência, estamos focados no que há de errado conosco.

Queremos nos sentir diferentes?

Temos que mudar nosso foco! É muito interessante ver como algumas pessoas são naturalmente positivas e simplesmente gostam de tudo, enquanto outras estão sempre reclamando, são negativas, não acreditam em nada. Mas de qualquer forma, se você é uma dessas pessoas, sempre pode mudar de atitude, sempre. E como você pode fazer essa mudança?

Antes de tudo, você tem que liberar todo o lixo que está aí: todos os ressentimentos, todas as decepções, todos os rancores, por que nós carregamos isso. E assim que começarmos a liberá-lo, nossa vibração natural será a paixão, a felicidade, que está presente, exatamente como quando você era criança.

A questão é que quando nos tornamos adultos ficamos desiludidos: “E agora? Eu tentei isso antes e não funcionou"… “Meu marido me deixou há dez anos e agora perdi minha juventude”, etc. Temos todos esses motivos para não sermos felizes, mas na verdade é uma percepção mental.

Como continuar apesar de tudo?

Temos que liberar todo esse lixo, essas emoções que não nos permitimos sentir nunca, e então entramos em ação. E o que acontece quando nos colocamos em ação com alegria? Não tem a ver com o objetivo, tem a ver com o que se está sendo a cada momento, o que se descobre sobre si mesmo, como vai evoluindo, como está aprendendo, como está vivenciando tudo.

Tudo começa a fluir

Chegam novas aventuras, novas portas, e outras portas que nunca abrimos se abrem. Por que não as abrimos? Porque estamos tão apegados às velhas portas! Mas é assim que a gente muda: larga tudo, larga tudo e começa a dizer sim. Nossa felicidade e nossa alegria dependem de como estamos sendo e do que estamos dando, isso é o mais importante; e estamos aqui para ser amor, para evoluir, para ser o melhor de cada um e dar isso.

Passando por dificuldades

E sim, todo mundo passa por lugares, momentos onde nada faz sentido. Aquela decepção, aquela saudade de alguma coisa…, mas é justamente aí que a gente começa a se descobrir, a descobrir o verdadeiro ser. Algumas pessoas têm grandes talentos e se dedicam ao que amam, mas isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam felizes. Porque até que você esteja internamente feliz, nada vai lhe trazer felicidade permanente. Uma vez que você está feliz consigo mesmo, você pode desfrutar de absolutamente tudo.

Nossa missão na vida

Então, se existe alguma missão, a sua missão é estar em paz, ser amor, dar esse amor, colocar esse amor no que você estiver fazendo em qualquer momento, e é isso que vai te completar: você pode ser mãe, empresário, músico, jardineiro…
Como você está sendo,
define como você é
seja o melhor de si mesmo
em todo momento.





@music_alite @VANNYVABIOLA Superbe interprétation de Vanny Vabiola avec sa voix incroyable, qui reprend le superbe titre de Frank Sinatra "My Way" sorti en 1969 avec des paroles de Paul Anka. C'est l'adaptation en anglais de la chanson Comme d'habitude, écrite par Jacques Revaux, Claude François et Gilles Thibaut, et interprétée à l'origine, en 1967, par Claude François. #myway #franksinatra #cover #vannyvabiola #traductionfrancaisanglais #lyrics_songs #fyp #pourtoi #foryou ♬ son original - Calypso

Recomendo a série The Good Bad Mother na Netflix





 

Fica até o final comigo… 😃


A série coreana The Good Bad Mother traz o impacto que uma deficiência física causa na vida de uma pessoa, assim como a todos que fazem parte de seu círculo familiar e amigos mais próximos.

Mostra, também, todo o sofrimento e resiliência de uma mãe que vê seu filho se tornar totalmente dependente em sua rotina de vida.

Muito bom e realista o depoimento de Alex Abreu. Pedindo licença faço minhas as suas palavras. Sábios conselhos e lições de vida, que todos deveriam aproveitar, sem precisar passar por situação tão traumática de uma deficiência física com dependência total de outras pessoas.

Como estou cadeirante há 20 anos, passei por tudo, mas graças à pessoas maravilhosas como minha Mãe, Pai, irmã, amigos e auxiliares, superei as piores fases e, hoje, olhando para trás, só tenho Gratidão em meu coração.

( Rosa Maria - Editora do Blog )