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Quem está decidindo a sua vida? Você ou a sua criança?




Uma vez uma terapeuta me perguntou em um grupo: quais são as coisas das quais você se arrepende? Eu, do alto da minha ilusão respondi: nenhuma. A minha lógica nem é tão ruim. Se eu decidi uma coisa lá atrás, e aquilo se mostrou ruim depois, eu não poderia ter feito diferente. A consciência daquela Andrea, naquele momento, teria decidido a mesma coisa, como um paradoxo do voltar no tempo. O arrependimento serve então para quê? Já que, se me colocassem lá eu decidiria igual?

Hoje, eu reestruturei essa opinião. Não é que eu pudesse voltar, mas entendo que o arrependimento é outra coisa. O arrependimento serve para você analisar o porquê daquilo ter dado errado. Por que eu, aos 21 anos, fiz a assinatura de 4 revistas que eu nem usava, e acabei com o mísero limite do meu cartão? Detalhe, fiz isso depois de ouvir algumas poucas palavras de um desses vendedores de assinaturas do metrô.

Por que caímos em golpes, acreditamos em fake news e nos aninhamos na frente da TV para assistir a mesma notícia milhares de vezes? Por que acreditamos, ainda hoje, que é só se formar numa faculdade, arrumar um emprego e ter força de vontade que compraremos a casa dos nossos sonhos? Por que algumas decisões, pensadas anos depois, parecem idiotice?

Somos camadas. Camadas e mais camadas. E em um mundo lotado de coisas que se parecem muito com oportunidades, como decidir o que é bom e o que é ruim? Eu estava muito em dúvida com uma decisão e acabei decidindo. Mas depois isso me fez pensar, em só na decisão em si, mas em todas as que já tomei. Decisões boas e ruins. Vezes em que bati o pé, em que “sentia” que era o certo e não pareceu. Bom, na verdade, não decidimos – na imensa maioria das vezes – com o racional. Quem nos dera!

Existem instâncias dentro de nós que decidem por nós. Quando a nossa criança ferida entra em ação, você toma decisões sem nem pensar direito, entrando num tipo de torpor. Atendi um moço esses dias, que dizia que perdia a linha na frente de um buffet e não entendia por que ele não conseguia nem pensar. Esperamos que seja só parar para pensar, mas mesmo assim, ele não consegue.

Não conseguimos porque não é assim tão fácil. Não conseguimos porque existem camadas em nós que estão respondendo mais rápido que os nossos pensamentos. E, por incrível que pareça, esperamos de nós e dos outros comportamentos egóicos e racionais que são impossíveis.

Nos casamos com o completamento das nossas carências afetivas. Escolhemos uma profissão por causa de um trauma de infância. Perdemos dinheiro porque não podemos ser ou ter mais do que nossos pais. Usamos roupas curtas e decotadas porque queremos ser amadas (e não sexualizadas) ou compramos um carro que não podemos pagar porque precisamos provar que podemos. E todas as decisões não racionais são o que movimenta a nossa economia e a nossa cultura.

Então como sair desse limbo? Já aviso que fácil, não vai ser. Mas podemos começar entendendo tudo isso. Entendendo que nossos arrependimentos foram decisões tomadas por crianças de 4 anos que vivem em nós, como o moço no buffet livre. Que nossas escolhas estão longe de serem perfeitas para todo mundo, mas que poderiam ser perfeitas para nós e melhor, que todas as decisões têm preço. As vezes preços que estamos dispostos a pagar, as vezes preços que não computamos.

Olhar a própria humanidade, a nossa criança ferida e a nossa sombra são primordiais para isso. São essas instâncias que tomam nossas “decisões racionais” de usar o cartão só mais dessa vez e depois orar para Deus providenciar. E são para essas dores, muitas e muitas, que precisamos focar para parar de errar, perdoar os nossos erros e aceitar as nossas derrotas.


Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.



A vida deve ser . . .

 


Clique na imagem abaixo para ver o vídeo :



Deixe a vida fluir



"O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar obstáculos". LAO TZU.
Esta frase resume, de modo simples, um dos mais importantes aprendizados da existência: a capacidade de persistir na conquista de nossos objetivos, ainda que o caminho para alcançá-los seja difícil.

Contornar os obstáculos exige estratégia, autocontrole e paciência, pois não se trata de enfrentamento ou qualquer outra forma de esforço, mas sim de desenvolver rotas alternativas, que nos levem ao objetivo inicial.

A inteligência que necessitamos utilizar nesse processo, não é, como geralmente se imagina, aquela oriunda da razão. Trata-se da inteligência que tem como fonte a intuição, também denominada a voz do coração. Para muitos, isto soa como algo meramente sentimental e, portanto, passível de desconfiança, já que os sentimentos fogem ao nosso controle.

A voz do coração é a expressão daquela dimensão do ser conhecida como Presença. Nela está contida toda a sabedoria do Universo, da qual somos uma ínfima expressão.

Por essa razão, é fundamental que confiemos nesse poder que reside dentro de nós e nos deixemos guiar por ele, nos momentos mais críticos da vida. Somente agindo assim seremos capazes de contornar os obstáculos que nos separam de nossas metas, sem nos deixarmos dominar pelo pessimismo ou a desesperança.

A arte de contornar exige flexibilidade e o abandono de toda e qualquer forma de rigidez, sem o que se torna impossível nos adaptarmos, a cada momento, ao que a vida apresenta.

Fluir é a mais perfeita definição desse processo, pois nos remete à imagem da água do rio, que corre para chegar ao seu destino sem jamais modificar sua essência.


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email. Conheça o I-Ching e Visite o Site do Autor






Vida



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes !

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi !
E ainda vivo !
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar !

Viva !

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.








Tudo começa em mim




A primeira coisa que precisei reconhecer no meu processo de transformação interior foi uma verdade simples, porém difícil de aceitar: sou o único responsável pelo meu sofrimento. Nenhuma pessoa, circunstância ou condição externa pode ser culpada pelas dores que carrego. A responsabilidade é toda minha - e aceitar isso foi o primeiro passo rumo à liberdade.

Por muito tempo, culpei meus pais, meus relacionamentos, o sistema, os políticos, o chefe, a vida. Mas percebi que essa atitude só me mantinha prisioneiro de mim mesmo. Tudo começa - e tudo termina - dentro de mim.

A realidade é neutra, feita apenas de informações. Quem dá a essas informações o peso do problema sou eu, ou melhor, o meu ego. É ele quem interpreta, julga, classifica e dramatiza. Mas o ego não é quem eu sou - é apenas uma construção mental alimentada por crenças, medos e desejos. Quando permito que ele assuma o controle, perco o contato com a verdade essencial que me habita.

Deveria ser um espectador lúcido da existência, mas, vez ou outra, me pego atuando como protagonista de enredos dramáticos criados por mim mesmo. Ao me identificar com esses papéis, sofro - e esqueço que sou, na verdade, o autor e não apenas o personagem.

Compreendi, à custa de quedas e dores, que o Universo fala comigo através dos contrastes - e, especialmente, através da dor. Ela é um mecanismo de orientação, um sutil mensageiro que me convida ao despertar. Não existe injustiça, apenas aprendizado. As Leis Universais me provam isso. Entre elas, a Lei do Carma, que não castiga, mas corrige; que não pune, mas reeduca a alma segundo sua necessidade evolutiva.

Culpar o enfermeiro pelo remédio amargo é um erro infantil. A cura exige enfrentamento.

Sempre que o ego se impõe como intérprete da realidade, me torno reativo. E, assim, atribuo a outros a responsabilidade pelo que sinto. Mas toda dor que surge é um reflexo de algo que ainda vibra distorcido dentro de mim. São conteúdos inconscientes que precisam vir à luz para serem acolhidos, integrados ou dissolvidos.

A vida na Terra é um território de experiências necessárias. As dificuldades são mestres disfarçados, e o sofrimento é apenas um lembrete de que ainda há algo a ser aprendido. Em essência, sofro para aprender a não criar mais sofrimento.

Aquele vizinho que me irrita, aquele chefe que me testa - talvez não causem o mesmo incômodo a outras pessoas. Isso me faz perceber que o que me afeta está em mim, e não neles. As reações que tenho diante da vida refletem a qualidade do meu mundo interior.

Se o mundo me parece hostil, é porque estou em desarmonia comigo mesmo. Mas se o mundo me acolhe, é porque me tornei capaz de acolher a mim. Tudo o que vejo fora é, na verdade, um espelho do que vibra dentro.

A psicologia compreende isso quando afirma que toda mudança verdadeira precisa acontecer na raiz emocional dos condicionamentos. São esses condicionamentos - memórias emocionais cristalizadas - que distorcem minha percepção e me impedem de viver a realidade com clareza.

É como dois namorados assistindo ao mesmo filme de terror: um se apavora, o outro ri. O filme é o mesmo, mas o que cada um sente revela sua estrutura emocional, seus traumas, seus filtros.

A vida é o grande filme - e eu sou o espectador, o roteirista, o ator e, ao final, o crítico da obra.

Tudo o que me acontece vem da Inteligência Universal. Não preciso "concordar" com isso para que seja verdade. Não há vítimas. Não há injustiçados. Nenhuma ovelha se perde. O movimento da vida é misericordioso, justo, amoroso e perfeito.

Se ainda não percebo essa perfeição, é porque estou apenas nos primeiros passos da minha jornada espiritual. Mas sei que o copo é sempre o mesmo - cabe a mim decidir se está meio cheio ou meio vazio.

Os olhos são a lâmpada do corpo. E se meus olhos forem bons, todo o meu ser será iluminado. Essa verdade já me foi ensinada. Agora é hora de vivê-la.

Já não posso mais alimentar o vitimismo, o coitadismo, as crenças equivocadas que me limitam. Chegou o momento de assumir, definitivamente, o princípio da responsabilidade.

A mudança que desejo no mundo começa com a mudança do meu olhar. Quando paro de problematizar tudo, descubro a paz. E essa paz é fruto de uma consciência desperta.







A vida tem um jeito curioso de ensinar . . .


Ela vai… e abaixa o nosso tom.

No começo, parece que tudo precisa ser grande.

Grandes planos. Grandes vitórias. Grandes respostas. Uma corrida sem fim pra provar, pra ter, pra chegar.

Mas, com o tempo, a ficha cai.

E o que parecia urgente, não é. O que parecia essencial, não faz tanta falta assim.

A vida vai… e humilha.

Não com dor, mas com lucidez.

E, de repente, o que antes parecia pouco… vira tudo.

O prazer de uma cama arrumada.

O alívio de uma conversa leve.

O cheiro do café no meio da tarde.

Uma caminhada sem pressa, só pra ver o céu mudar de cor.

O luxo vira silêncio.

O prêmio vira tempo.

O sucesso vira paz.

O que antes parecia pequeno… agora sustenta.

Um bom sono.

Uma boa alimentação.

Tempo sozinho, sem barulho.

Tempo junto, sem distração.

Parece que, aos poucos, a simplicidade toma conta. E, quando toma, não larga mais.

Por isso, vale perguntar:

O que tem sido chamado de “vida”?

O que ainda se busca, como se ali estivesse a resposta… quando, na verdade, a resposta tá na pausa que ficou pelo caminho?

Quem disse que a vida precisa ser enorme pra ser boa?

Talvez ela só precise ser real.

Corpo presente.

Mente quieta.

Coração leve.

Não é desistir dos sonhos grandes.

Mas é não esquecer que eles não valem nada se custarem as coisas simples.

Porque, no fim, é isso que sobra:

O riso bobo.

O cheiro do pão quentinho.

A mão que segura a sua.

O pôr do sol visto sem pressa.

E talvez… talvez isso nunca tenha sido pouco.

Talvez isso sempre tenha sido tudo.


Por Mente Grata

@mentegrata.br




Recomeçar



Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.

Pois é !
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de aprender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
Besteira !
Tem tanta gente que você afastou
com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.

Recomeçar !
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.

Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.

Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o "Amor".




A ilusão que nos cega




Eu comecei a escrever um texto, quando fui intuída pela espiritualidade a deixa-lo de lado, pelo menos por enquanto para abordarmos um outro assunto que requer uma atenção maior nesse momento. Então vamos lá!

A ilusão do mundo físico, da terceira dimensão nos cega há Eras, sim, há Eras. Acabamos como humanidade sempre repetindo os mesmos erros e equívocos, dizem eles. Porque esse mundo de aparências é muito sedutor, e facilmente nos equivocamos e vivemos muito mais para parecer do que para ser, tamanha é a nossa desconexão com nossa alma, mônada, espirito, essência.

Passamos uma vida inteira almejando e lutando por coisas inúteis, efêmeras e passageiras, desejando somente conquistar e acumular todos os recursos materiais e naturais, sem nenhuma responsabilidade e consciência. Esquecendo que nossa passagem aqui é breve, e que a vida continua para além da matéria. 

Perdemos nosso precioso tempo de vida e a oportunidade valiosíssima de estarmos em um corpo físico, desfrutando essa incrível experiência. Nos distraímos, nos anestesiamos, ao invés de buscar nos autoconhecermos, e relembrarmos quem somos, que vai para além do que estamos.

Para que possamos assim, liberar os véus, os medos, e nos autocurarmos dos processos que trouxemos para serem vistos nessa encarnação ( muitas vezes, esquecemos que somos consciência vivenciando uma corporificação temporária). Esse é o nosso trabalho, olharmos para dentro. Levarmos luz ao que está na sombra, ao que está oculto. Que são nossas feridas e dores, para podermos ressignificá-las e seguir nesse espiral de evolução.

Muitos de nós acreditam que estão aqui para salvar o outro, para salvar o mundo, mas isso acaba sendo uma fuga de si mesmo. Podemos apoiar o outro, mas não podemos fazer por ele. É fácil e ilusório cair na sombra do salvador. Eu mesma já estive nesse lugar. Estamos aqui para fazermos o nosso trabalho interno e parar de projetar nossas sombras nos outros, principalmente.

O único mundo que somos capazes de mudar é o nosso, não conseguimos introduzir consciência em outras pessoas, ela não vem de fora, de livros ou coisas assim, ela vem de dentro, do âmago, da alma. Nada que nos acontece está contra nós; na verdade, tudo está a favor do nosso despertar.

Como gosto sempre de me lembrar, o inconsciente quer se tornar consciente. E, tudo que chega em nossas vidas, está falando com a gente, conseguem perceber? O convite que deixo é, observem o que chega. O que a vida está tentando lhe mostrar e como você se sente em relação a isso?

Quando chegamos no plano espiritual nos damos conta do tempo perdido e desperdiçado. Aproveite o presente e a oportunidade de estar aqui!






Comemore - se



Para o mar agitado, uma bóia,
para os andares mais altos uma escada,
para o engessado, um par de muletas,
para a piscina, trampolim,
para a vida plena, motivação.

Motivação é o combustível dos fortes,
daqueles que determinaram a vitória,
seja em que campo for, e não desistem,
mesmo com o sol intenso, com o frio que queima,
mesmo diante da montanha mais alta,
porque sabem que basta seguir em frente,
dar sempre um passo adiante, para vencê-la.

Por isso, nas pequenas vitórias do dia,
faça uma comemoração interior,
vibre com um abraço sincero,
com um beijo demorado,
com uma nota boa na escola,
com um obrigado bem merecido,
com a esmola bem ofertada,
com a ajuda que você pode dar,
com a esperança que você levou,
com o ombro amigo que pode oferecer.

Vibre, comemore com o nascer do dia,
você acordou e isso significa estar vivo,
Deus ainda acredita em você,
e estar vivo significa poder mudar:
o que estava errado,
o que estava incomodando,
pagar o que estava devendo,
e trabalhar mais um pouco,
para você, para a sua família,
para o mundo, que sem você,
no mínimo, seria menos interessante,
porque você é especial demais,
e só por você estar aqui,
já vibramos com alegria.

Por isso, vibre, comemore-se,
beba um copo de água em sua homenagem,
e siga em frente, que a motivação é VOCÊ!




Entre !




A porta da vida está aberta e convida,
pessoas com coragem para arriscar,
a rir, chorar, trabalhar, se esforçar, amar,
ser ouvido ou incompreendido,
receber atenção ou sofrer uma desilusão,
ser amado ou perder-se numa paixão,
a vida pede atenção ...

A vida oferece muitas possibilidades,
até para quem já não acredita mais em nada,
sempre haverá algo novo sob o sol,
um fio de esperança que poderá te levar ao paraíso,
uma nova oportunidade de ser e crescer.

Só não vale ter medo de si mesmo,
só não vale não se conhecer, não se respeitar.
Tem que pegar todas as experiências,
boas e ruins, doces e amargas,
e colocar no grande caldeirão da alma,
para entender o que vale e o que não vale a pena.
Assim, você terá uma bússola precisa,
que vai indicar o seu Norte, a sua direção,
que não tem tempo nem idade,
rumo a realização dos seus sonhos,
rumo a felicidade.








Perguntas... / Marcas da Vida




Perguntas...

Perguntei ao mar que estava tranqüilo e sereno:

De onde eu vim?

Ele me respondeu que assim como as ondas que vão e vem, eu também já estive aqui várias vezes e como o próprio mar eu nasci como pequeno fio d'água e fui me transformando em riacho, me juntei a outros fios d'água e virei um rio que um dia vai se encontrar com o mar, pois todos nós viemos e voltaremos para o mesmo Criador.

Perguntei ao vento que suavemente tocou o meu rosto:

Para onde eu deveria ir?

O Vento respondeu que eu deveria seguir sempre em frente, mas avisou que durante o meu caminho eu iria encontrar montanhas difíceis de se transpor, outras correntes mais fortes e fenômenos da natureza que nem sempre me seriam favoráveis.

Com todas as dificuldades o meu caminho é seguir em frente sempre, que não iria me faltar ajuda nessa caminhada e no fim da estrada eu encontraria o meu destino.

Perguntei ao pássaro que ali passava:

Com o que eu deveria me preocupar para ser feliz?

Ele me respondeu que deveria ser com o dia de hoje. Que o dia de ontem não poderia ser modificado e o mesmo nos serviria como placa indicando um caminho.

Lembrou-me que o amanhã pode não chegar e carregar nossos planos. Carregue apenas o que puder levar na grande viagem, seu caráter, sua doçura, seu esforço, sua capacidade intelectual e sua moral.

Perguntei então a grande nuvem no céu para onde eu iria depois da minha jornada?

Ela me respondeu que todos os dias, nós construímos uma escada com nossos atos e pensamentos. Essa escada é exatamente do tamanho do lugar que podemos e merecemos alcançar. Quanto mais o bem praticares, mais alto te levará essa escada, disse a nuvem com sabedoria.

Eu olhei de novo para o céu, e parece-me ter visto uma grande mão me acenando, senti-me pequeno diante da grandeza do Universo, mas, enorme diante da bondade de Deus.

E foi assim que eu aprendi a construir e viver um dia de cada vez e assim, a vida fica mais leve e feliz.


 Marcas da Vida

"Não existe o esquecimento total : as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." (Thomas De Quincey)

Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. Que lembrança você anda gravando nas pessoas?

Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?

Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a a gonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?

Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem te abraçar com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?

Se alguém te der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?

Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?

Marca a tua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na tua vida.

Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca te faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.

Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.

Que a sua marca de vida seja a alegria, assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre.



O que acontece no meio




Martha Medeiros

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.

No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.

Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.

Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).

Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.

No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.


”Texto de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O Globo, coluna Ela Disse. oglobo.globo.com


Movimento





Se a vida é eterno movimento, por que nós, seres humanos, temos a tendência a querer congelá-la sempre que nos sentimos confortáveis em alguma situação?

A tendência a buscar uma segurança absoluta, - que nos é ensinada no início da vida -, é uma ilusão que ingenuamente assimilamos. Somente quando as circunstâncias se mostram contrárias ao que desejávamos, é que nos damos conta do quanto esta busca é inútil.

Mas depois de muitas decepções, angústias e sofrimentos, finalmente nos convencemos de que a mudança, o fluxo incessante, é parte indissociável da experiência da vida. E quando aceitamos esta realidade de coração aberto, descobrimos que ela é um convite permanente à aventura.

Para os medrosos e inseguros, esta constatação pode ser terrível. Mas se forem capazes de superar o pânico inicial podem, aos poucos, descobrir em si um inesgotável poder criativo. Sem esta descoberta, sua jornada se resumirá numa eterna repetição, experimentar mais do mesmo, na inútil tentativa de evitar qualquer desafio.

Sim, inútil, porque a existência algumas vezes os empurrará para um abismo, à beira do qual só restarão duas opções: a paralisia mortal ou o entusiasmo confiante. A segunda escolha tem o poder de transmutar o que consideravam um castigo, numa grande bênção.

Mas isto só será possível quando expressarem sua criatividade de modo pleno. O Universo reconhece e recompensa os esforços humanos através do que o mundo denomina sucesso.


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.








Vida em tempos de conexões rápidas



Tempos difíceis e sombrios, onde as pessoas se escondem em máscaras de IP.

Onde criamos um perfil, e acreditamos que somos aquilo que na verdade, não somos.

Rostos de amigos nas redes sociais parecem outras pessoas, de tantos filtros aplicados.

Todo mundo quer aparecer bem na foto, mesmo que seja um clone de nós mesmos.

Mas, chega uma hora em que a realidade nos chama para dançar a existência real e nesta hora, o baile fica sufocante…

Nos esquecemos de quem somos, cremos em poderes que não temos.
Devotamos crédito para ídolos que nem ídolos são, apenas mais um perfil na rede social.

E, quando pensamos que podemos viver só de bananas, de ar, de carne louca ou de legumes crús, a vida nos apresenta a conta, e nem sempre conseguimos pagar.

Acho que se a Vida pudesse mandar um recado hoje para cada um de nós, seria algo assim:

Desligue-se!

Viva a realidade do pé na areia, na grama. Da conversa boa com amigos de verdade, ou mais meia hora na cama…

Volta para sua vida sem maquiagem, de calção e pijama velho, aquele sapato confortável, o chinelão gasto que você adora.

Chega de pose, chega de representar.

Chega de Like para os outros, dê-se um Like de verdade.

Vem viver, amar, beijar na boca, comer de verdade, caminhar para gastar a energia, nem precisa correr, mas se você gosta de correr, corra!

Seja livre, seja você, seja a Vida.

Ela te representa, ela te chama, ela te pede: desliga tudo e bora viver.

Ainda dá tempo de ser feliz ainda hoje, de verdade.

Sendo o Perfil Real da nossa Existência.

Você é uma pessoa linda demais para ter que representar qualquer coisa.





Caminhos do Tempo




Há um silêncio que chega com os anos, e ele não é feito apenas da ausência de ruídos, mas da transição suave entre o que éramos e o que nos tornamos.

Aos 60, você começa a sentir a sutileza do distanciamento. A sala que antes pulsava com suas ideias agora parece cheia de vozes que não pedem mais sua opinião. Não é uma rejeição, é o ritmo da vida. É quando aprendemos que nossa contribuição não está no presente imediato, mas nos rastros que deixamos nos corações e mentes ao longo do caminho.

Aos 65, você percebe que o mundo corporativo, outrora tão vital, é um fluxo incessante. Ele segue, indiferente ao que você fez ou deixou de fazer. Não é uma derrota, é a libertação. Esse é o momento de olhar para si mesmo, despir-se do ego e vestir a serenidade. Não se trata mais de provar, mas de ensinar, de compartilhar, de ser mentor. A verdadeira realização não é a que se exibe, mas a que inspira.

Aos 70, a sociedade parece lhe esquecer, mas será mesmo. Talvez seja apenas um convite para reavaliar o que realmente importa. Os jovens não o reconhecerão pelo que você foi, e isso é uma bênção disfarçada: você pode agora ser apenas quem você é. Sem máscaras, sem títulos, apenas a essência. Os velhos amigos, aqueles que não perguntam “quem você era”, mas “como você está”, tornam-se joias preciosas, diamantes que brilham no crepúsculo da vida.

E então, aos 80 ou 90, é a família que, na sua correria, se afasta um pouco mais. Mas é aí que a sabedoria nos abraça com força. Entendemos que amor não é posse; é liberdade. Seus filhos, seus netos, seguem suas vidas, como você seguiu a sua. A distância física não diminui o afeto, mas ensina que o amor verdadeiro é generoso, não exigente.

Quando a Terra finalmente chamar por você, não há motivo para medo. É a última dança de um ciclo natural, o encerramento de um capítulo escrito com suor, lágrimas, risos e memórias. Mas o que fica, o que realmente nunca será eliminado, são as marcas que deixamos nas almas que tocamos.

Portanto, enquanto há fôlego, energia, enquanto o coração bate firme, viva intensamente. Abrace os encontros, ria alto, desfrute os prazeres simples e complexos da vida. Cultive suas amizades como quem cuida de um jardim. Porque, no final, o que resta não são as conquistas, nem os títulos, nem os aplausos. O que resta são os laços, os momentos partilhados, a luz que espalhamos.

Seja luz, seja presença, e você será eterno.

Dedico a todos que entendem que o tempo não apaga, mas apenas transforma.


Cronica escrita por

José Luiz Ricchetti - 11/12/24