Giovanna Ewbank e Taís Araujo choram ao falar sobre racismo e Titi tem atitude comovente




Taís alertou Giovanna antes do ataque racista sofrido por Titi e Bless: 'Nos emocionamos ao falar dos nossos filhos. Tudo isso sem saber que, uma semana depois, o racismo nos atingiria de frente'.

Na última terça-feira (2), foi ao ar mais um episódio do videocast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme; desta vez trazendo como convidada a atriz Taís Araújo. O programa foi gravado antes de Titi e Bless, filhos de Giovanna e de Bruno Gagliasso, serem vítimas de ataques racistas em Portugal, no último sábado (30/7).

Durante a conversa, Ewbank destacou como a relação com a atriz tem sido importante para ela desde que se tornou mãe de Titi e Bless. As duas não conseguiram conter a emoção e foram às lágrimas aofalarem sobre racismo.

Giovanna contou que recebeu um telefonema de Taís logo que Titi chegou ao Brasil:

“Você me falou sobre a sua escola, que você estudou numa escola particular e que você sempre viu, na sua escola, mulheres pretas em posição de servir. E me falou: ‘Só te peço para que você tenha essa visão na hora de escolher a escola da sua filha, e eu estou aqui para te ajudar, para o que você precisar.”

“E isso, para mim, foi de uma importância, porque você me deu um parâmetro que eu não tinha. E você foi muito incrível. Essa frase me pegou muito! De fato, os filhos nos transformam, dão propósito e o propósito da minha vida hoje é mudar esse mundo para que o mundo para eles seja melhor. Quero te agradecer. Você é um p#* exemplo para mim e para os meus filhos”, disse Giovanna.

Muito emocionada, Taís Araújo falou sobre sua preocupação: “Fiquei pensando muito assim: o que é que vai ser da vida de uma menina negra, africana, criada por dois brancos, loiros, de olhos azuis em que o mundo só está a serviço deles?”

De repente, Titi apareceu de surpresa e arrancou lágrimas de todos. Deu um forte abraço na mãe, que chorou muito, e um beijo em Taís numa bela demonstração de amor.

“A infância de uma criança negra é muito dura nesse país, e de uma criança negra com uma situação financeira como a deles sobretudo, porque ela vai ter muitos privilégios, muitos acessos, mas, ao mesmo tempo, é de uma solidão imensa…”, completou Taís.




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