Futuro próximo. Como será nossa vida dentro de vinte anos



Revista Oásis - Edição #372



Equipe Oásis


Na Itália, curiosos para saber como será nossa existência no futuro próximo, os jornalistas Francesco de Filippo e Maria Frega entrevistaram vários cientistas. As respostas foram reunidas em um livro intitulado “Próximos Humanos” (Prossimi umani), cheio de sugestões que vão da astrofísica à genética, da robótica à demografia. Aqui estão algumas visões futurísticas que a obra nossa descortina para o futuro próximo:




1. Robôs domésticos  “Dentro de vinte anos seremos auxiliados em todos os momentos de nossa vida por robôs domésticos. Teremos também “autômatos de alta potência” destinados a trabalhos pesados ou perigosos. Entre essas máquinas e nós mesmos, estarão funcionando os exoesqueletos: partes de humanoides interconectadas ao corpo humano. No meio tempo, enquanto esperamos os robôs antropomórficos, usaremos uma série de outras máquinas, sensores, equipamentos da Internet das coisas, etc. São palavras de Roberto Cingolani, físico, que desde 2005 dirige o Instituto Italiano de Tecnologia de Gênova. Os inventos mais importantes acontecerão sobretudo em ambientes como a saúde e a medicina de reabilitação: Se a mão mecânica batizada de Softhand já é uma realidade, logo o serão também as pernas bem como sofisticados exoesqueletos para recuperar a mobilidade.




2. O Dna dos superatletas  “Nos últimos três anos – explica Mauro Giacca, diretor geral do Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologias – foram desenvolvidas tecnologias que possibilitam não apenas acrescentarmos pedaços de Dna aos genoma, mas também de modificar diretamente a sua sequência. Se possuo um determinado gene “de que não gosto” e desejo modifica-lo, posso fazê-lo. Posso substituir exatamente aquele gene”. E se essas são as possibilidades da genética a curto prazo, o que mais teremos em 2010? “Talvez inclusive projetar em laboratório algumas características das crianças”, completa o cientista”.




3. Novos materiais  Se o futuro terá um material da sua predileção, ele certamente será o grafene: “Trata-se do material que acarretará a mais importante revolução tecnológica dos próximos vinte anos, porque ele mudará toda a nossa vida quotidiana”, explica Valério Rossi Albertini, físico nuclear e primeiro pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas. O grafene é o que existe de mais sutil, composto por uma única camada de átomos coligados entre si como os nós de uma rede de pesca. Tais características o tornam extremamente leve e dobrável, porém esse material é ao mesmo tempo mais tenaz do que o aço.




4. Tecidos com superpoderes  Aprenderemos a imitar capacidades de animais como a lagartixa. O geokotape, por exemplo, é uma fita inspirada nas incríveis capacidades adesivas de suas patas. Nos Estados Unidos, onde ela foi patenteada, “foi criada uma roupa feita de geokotape, destinada às forças militares. Essa roupa permite a quem a usa subir pelas paredes verticais de arranha-céus”, explica Rossi Albertini, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas.




5. Entre o real e o virtual  Para o neurocientista Piergiorgio Strata, ex-presidente do Instituto Nacional de Neurociência e atual diretor científico do European Brain Research Institute Rita Levi Montalcini, “a vida virtual se reforça em detrimento da vida real,. Assim sendo, poderemos esperar que no futuro próximo aconteça um afastamento comunicativo de tipo vertical entre as gerações, e também se tornará mais aguda a sepação entre indivíduos de uma mesma geração”. A solidão social se tornará um fenômeno cada vez mais importante, e deverá ser monitorado pelas autoridades.




6.  Um mundo superpovoado  Dentro de vinte anos a população do planeta será de cerca 8,5 bilhões de habitantes. A partir daí começará o decrescimento, segundo o demógrafo italiano Giuseppe Roma, secretário geral da Associação para as Cidades Italianas RUR. Na Itália, ao redor do ano 2030, a população terá aumentado de cerca 3 milhões de indivíduos, com um consequente grave desequilíbrio. Com efeito, estima-se que existirão cerca de 4 milhões de idosos a mais, e um milhão de jovens a menos.




7.  Uma esperança para a AIDS na África  O geneticista Edoardo Boncinelli é otimista: a tragédia da AIDS poderia chegar ao fim. “O poder que a AIDS possui na África é, sim, devido ao vírus, mas também ao fato de que a doença atinge pessoas que já se encontram gravemente carentes. Mas esse problema poderá ser resolvido dentro em breve com o desenvolvimento de adequadas políticas públicas para a saúde e o uso de novos medicamentos”.




8. A hora e a vez dos OGM (organismos geneticamente modificados)  O mesmo Edoardo Boncinelli, geneticista, prevê a chegada de uma nova geração9 de plantas OGM: “Essas plantas são o futuro, particularmente agora que temos uma nova tecnologia que permite a obtenção de plantas com o genoma modificado para um preciso objetivo, produtivo, econômico, ou econômico ou nutritivo. Para esse cientista, estão equivocados os vários países que disseram não aos OGM.




9. Colonização de Marte? Ainda é cedo. É realmente tão importante e iminente o desembarque de humanos na superfície do Planeta Vermelho? Para Umberto Guidoni, primeiro astronauta europeu a participar de uma missão na Estação Espacial Internacional, “Marte é mesmo a próxima fronteira na exploração do espaço, mas ainda não é possível se prever em que data isso ocorrerá”.




10. No encalço dos asteroides  Roberto Battiston, presidente da Agência Espacial Italiana, não há dúvidas: a próxima fronteira da exploração do espaço exterior são os asteroides. “A Nasa – ele explica – já discute e estuda quais são as técnicas que devem ser implementadas para que possamos coletar pedaços de asteroides ou inclusive agarrar um asteroides inteiro, colocá-lo em órbita ao redor da Lua e em seguida criar nele uma pequena base para perdurações”. Para Battiston o futuro próximo da exploração espacial será caracterizado sobretudo pela “coleta de informações”, experimentando-se em órbita novas tecnologias que nos permitirão de habitar com comodidade esses corpos celestes.





Postado em Brasil 247 em 03/05/2018



Se eliminar duas palavras do vocabulário, sua vida pode mudar




Eliminar algumas palavras do vocabulário


A linguagem é um fator fundamental na nossa maneira de compreender a vida e de nos comunicarmos com o mundo. Dependendo de como a utilizamos, ela nos influenciará de um modo ou de outro a nível emocional e intelectual. Assim sendo, Bernard Roth assegura que eliminando duas palavras do vocabulário, nossa vida muda.

Isso tem sentido se prestarmos atenção ao fato de que, sem perceber, tendemos a usar frases feitas, sem saber como elas moldam nossa maneira de pensar e de ver a realidade. No entanto, é lógico pensar que, se mudarmos a nossa maneira de nos referirmos à realidade, nossa vida também pode mudar.

“As palavras são a configuração acústica das ideias”.
- Novalis -

Cuidado com algumas palavras do vocabulário

Bernard Roth é professor de engenharia da Universidade de Stanford e também diretor acadêmico do Instituto de Design Hasso Plattner. Este intelectual escreveu um livro chamado The Achievement Habit. Nele, menciona várias das fórmulas linguísticas que levam ao triunfo ou ao fracasso. A seguir lhe contaremos as duas mais importantes.

Sem o poder do “mas”, sua vida pode mudar

A palavra ‘mas’ é uma conjunção adversativa. Isso significa que ela serve para opor duas ideias, seja para qualificar alguma afirmação ou para ampliá-la ou confrontá-la. Se falada do ponto de vista psicológico, esta palavra é frequentemente usada para justificar, adiar ou impedir a ação.




Especialmente quando se utiliza em frases como “Sim, mas”, revela uma intenção de autossabotagem. É equivalente a criar obstáculos desnecessários ou fictícios para agir.

O que o professor Roth propõe é eliminar a palavra ‘mas’ do vocabulário usual. Ele sugere que sua vida pode mudar se você se desprender dela, já que te obriga a mudar sua perspectiva ao usá-la. A proposta é substituir esses maspela conjunção e. Deste modo, em vez de dizer, por exemplo, “Quero trocar de parceiro, mas tenho medo de ficar sozinho”, se diria: “Quero trocar de parceiro e tenho medo de ficar sozinho”.

Porém, como sua vida muda mudando a maneira de dizer as coisas? Roth afirma que utilizar o mas te coloca diante de dois caminhos que são excludentes: ou segue um caminho ou segue o outro. Por outro lado, se você usar a conjunção e, verá as duas realidades simultaneamente, sem ser obrigado a escolher. Contempla o panorama de forma que não o força a escolher, mas o convida a ver as coisas de maneira mais objetiva e a não se sentir em uma encruzilhada.

A mudança de “tenho que” para “quero

A segunda grande recomendação do professor Roth é mudar a expressão “tenho que fazer” pela expressão “quero fazer”. Quando você diz “tenho que fazer”, imediatamente se localiza no registro da obrigação. Isso em si é muito desmotivador. Implica que deseja uma coisa, mas deve fazer outra coisa, mesmo contra a sua vontade. Utilizar o tenho que causa um choque emocional.

Bernard Roth salienta que, se você faz algo, nunca é porque realmente é obrigado a fazê-lo. De um jeito ou de outro, você escolheu fazê-lo. Então, eliminando a expressão “tenho que fazer” e substituindo-a por “quero fazer”, você está simplesmente admitindo sua responsabilidade para com a vida que leva. Vejamos alguns exemplos:

Substituir “Tenho que terminar esse trabalho para amanhã porque senão perco meu emprego por “Quero fazer esse trabalho para amanhã porque é uma maneira de manter meu emprego”.

Substituir “Tenho que ser tolerante com o meu parceiro porque senão pode se aborrecer comigo e me deixar” por “Quero ser tolerante com o meu parceiro porque é uma maneira de enriquecer a relação e ter mais bem-estar”.

Substituir “Tenho que fazer exercício porque estou engordado de uma forma horrível” por “Quero fazer exercício para me sentir mais confortável com o meu corpo”.

Toda vez que você muda o tenho que pelo quero, imediatamente se torna necessário trocar a perspectiva negativa por uma mais positiva. Ao mesmo tempo, elimina-se uma forte carga emocional. É por isso que sua vida pode mudar muito positivamente ao tirar essas palavras do vocabulário habitual. Por que você não pratica durante um mês e avalia os resultados?






Atividade física, alimentação e a saúde mental






Com Supremo com tudo



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1º de Maio de 2018



laertemaio






Pela primeira vez desde a redemocratização, as centrais sindicais farão um único ato pelo Dia do Trabalho, neste Primeiro de Maio. 

Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso, será a capital do encontro entre CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical, com foco em pautas como a liberdade de Lula e o protesto contra a reforma trabalhista do governo Michel Temer, que tem agravado o quadro de desemprego no País.

Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadú e Renegado são alguns artistas confirmados. 








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Refletindo . . .





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Receita para realizar sonhos: comece onde você está, use o que você tem e faça o que você pode!


"Quando os homens são éticos, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis." Benjamin Disraeli



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A triste situação no Brasil : golpe e fascismo



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Fascismo


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Eu perdi o meu medo da chuva






Isaias Costa


O Raul Seixas, com toda a poesia que existia em suas letras e canções, transmitia a cada um de nós, muito mais do que apenas meras ideias em 2 ou 3 minutos.

Toda uma filosofia de vida era transmitida em cada uma de suas músicas. Escutando bastante e estudando suas preferências, o que ele também gostava de ler, pouco a pouco estou descobrindo coisas que só um olhar mais atencioso consegue!

Vou fazer uma breve reflexão a partir da mensagem mais metafísica da linda música “Medo da chuva”. Nesse texto não vou me ater a letra completa porque já escrevi um texto com a interpretação desta música completa, cujo tema principal é um casamento que não deu certo. Se você ainda não leu esse texto, recomendo fortemente, o link está logo abaixo…



Nesta estrofe, existe uma ideia interessantíssima que tratarei a seguir:

Eu perdi o meu medo

O meu medo, o meu medo da chuva

Pois a chuva voltando

Pra terra traz coisas do ar

Aprendi o segredo, o segredo

O segredo da vida

Vendo as pedras que choram sozinhas

No mesmo lugar

*********

Esse medo da chuva tem uma relação com o medo das mudanças e também o medo de ter uma liberdade maior.

Ele fez essa metáfora com a chuva para revelar uma das maiores maravilhas que existe na natureza, TUDO ESTÁ EM FLUXO PERMAMENTE.

Se você observar bem a natureza, nela não existe nada parado, até mesmo as pedras sabia? As pedras estão passando o tempo todo pelo processo de erosão, principalmente aquelas que se encontram no mar, recebendo a força das ondas. Dentro de centenas de anos, todas as pedras que hoje existem se transformarão em areia, em pó!

Então o Raul diz na música: “Aprendi o segredo da vida vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar”.

Essas pedras são os seres humanos que tem medo dessa liberdade, medo de serem quem são, que se escondem por trás de uma máscara, de um sacramento da igreja que no fundo eles não acreditam profundamente.

A água que vem com a chuva um dia esteve na terra, evaporou, trouxe coisas do ar e volta para a terra para iniciar um NOVO CICLO.

A água que passa por um ciclo é a mesma? Definitivamente não! Cada vez que ela evapora é uma nova água. Por exemplo! Uma água que evapora na praia de Copacabana pode vir a cair no interior da Bahia levada pela própria natureza. Não é interessante isso? 

O Raul utilizou toda a sua genialidade para nos mostrar que se buscarmos a segurança em algo que não existe como o sacramento do casamento, podemos nos arrepender amargamente e sofrermos em demasia. A nossa confiança deve estar sempre dentro de nós mesmos e o amor profundo deve sempre brotar dos corações livres e conscientes. 

O Raul de certa forma conseguiu amar com mais consciência, como ele era uma metamorfose ambulante, suas próprias mudanças não favoreciam que ele continuasse com a mesma esposa pelo resto da vida. Hoje consigo compreender muito bem isso, e não há nada de errado com isso, porém, a igreja vem nos impor que devemos ficar junto com a outra pessoa “até que a morte nos separe”. 

Para o Raul isso é um atentado contra a liberdade, por isso que ele diz: “porque quando eu jurei meu amor eu traí a mim mesmo…”.

Portanto, que essa genial música do Raul lhe leve a refletir com mais profundidade sobre a sua vida. Será que você não está querendo tornar permanente algo que no fundo sente que é impermanente? Será que você acabou se transformando em uma pedra que sonha no mesmo lugar, que não ousa, que não se rebela com essa sociedade doente? Será que você tem medo da chuva, de ser como essa água que evapora e retorna em outro lugar mais bonito, mais florido, mais perfumado?

Reflita! Em minha opinião, essa é uma das músicas do Raul que mais nos permite refletir de forma profunda. Boa viagem…





Postado em Conti Outra



Beth Carvalho canta o samba Lula Livre