Espalhe



Stephanie Gomes

Você gostaria de mudar o mundo para melhor? Queria que houvesse mais gentileza, educação e honestidade entre as pessoas? Imagino que sim, e eu também gostaria. Seria muito bom se pudéssemos fazer algo que realmente mudasse o mundo para melhor, não seria?

Uma andorinha só não faz verão, é verdade. Mas já ouviu falar que as pessoas aprendem através de exemplos? Se você fizer algo de bom e isso inspirar alguém, que também fará algum bem e incentivará outra pessoa, essa corrente continuará e depois de algum tempo com certeza veremos alguma mudança ao nosso redor.

Uma das frases mais verdadeiras que conheço diz “se você quer que o mundo mude, comece por você”. 

Não adianta reclamar da falta de educação das pessoas no transporte público e empurrá-las de volta quando você for empurrado. Não adianta postar no Facebook que é contra a corrupção e não devolver o troco que recebeu a mais. 

Quando você escolhe o errado ao invés do certo, o errado cresce e você perde a oportunidade de fazer com que o bem cresça.

O que você tem de bom para espalhar no mundo? Não guarde para você, espalhe e faça isso crescer. 

Se você quer que uma mudança positiva aconteça e quer fazer a sua parte, precisa conseguir ser o bem sempre, principalmente quando não há nenhum bem à sua volta.

Vamos começar a mudar o mundo?

Espalhe educação 
Diga obrigado, por favor, com licença.

Espalhe gentileza 
Sorria, seja paciente com as pessoas, ajude quem precisa.

Espalhe graça 
Ofereça sua alegria para o mundo, diga coisas que farão os outros sorrirem.

Espalhe sorrisos
 Sorria sempre que possível quando se dirigir a alguém.

Espalhe fé 
 Acredite na vida e faça com que os outros também acreditem.

Espalhe confiança 
Acredite em si mesmo e demonstre que também acredita nos outros.

Espalhe elogios
 Um simples elogio pode mudar completamente o dia de alguém.

Espalhe incentivo 
Mude o tom das suas palavras de crítica para palavras de encorajamento.

Espalhe inspiração 
Diga às pessoas coisas que as farão seguir em frente.

Espalhe bons exemplos 
Seja um exemplo de positividade, honestidade e bondade para os outros.

Espalhe conhecimento
 Ensine aos outros o que você sabe fazer de bom.

Espalhe afeto 
Demonstre o quanto as pessoas são queridas.

Espalhe carinho 
As vezes é só disso que alguém precisa para ficar bem.

Espalhe amor 
Principalmente onde existir ódio, tristeza e mágoa.

Espalhe comentários positivos 
Não guarde para você aquilo que você tem a dizer de bom.

Espalhe verdade 
Ser verdadeiro faz com que os outros se sintam livres para serem também.

Espalhe liberdade  
Seja livre e permita que os outros também sejam.

Espalhe agrados 
Faça surpresas às pessoas, faça com que elas se sintam queridas.

Espalhe coragem
Passe por cima de seus medos para que os outros saibam que também podem.

Espalhe experiências 
O que você viveu pode ser fonte de inspiração para alguém.

Espalhe entusiasmo 
Contagie as pessoas com sua alegria e vontade.

Espalhe tranquilidade 
Quando o desespero tomar conta das pessoas, seja um ponto de paz.

Espalhe força
Não desista e seja um exemplo de por que ninguém deve desistir.

Espalhe autonomia 
Escolha seu caminho e deixe os outros escolherem os deles.

Espalhe o bem 
Plante o bem, faça o bem, incentive o bem, siga o bem.

Hoje mesmo escolha algumas das coisas boas que existem dentro de você para espalhar por aí. E continue amanhã, depois de amanhã, e depois… Se em algum momento falhar ou não estiver percebendo nenhum efeito, não desista. Lembre-se você está fazendo sua parte para que o bem cresça.

"Grandes movimentos começam com pequenas atitudes, e, quando se vê, o mundo mudou". (Revista Sorria, edição 43)

O blog é o meu espaço para espalhar as coisas boas que aprendo, que me fazem bem e que quero dividir com as pessoas para que elas também possam ter a oportunidade de se sentirem mais felizes.

Graças ao que escrevo aqui aprendi a ser mais gentil, mais confiante e a procurar espalhar o que possuo de bom por aí. E quero passar isso para as pessoas. 

Não aprendi da noite para o dia, mas aos poucos fui tentando e percebendo a diferença que oferecer coisas boas faz na minha vida e em tudo o que acontece à minha volta. Garanto a vocês que vale a pena.

Imagina só se todos espalharmos um pouquinho de coisas boas por aí? A diferença será grande.


Postado no Desassossegada


Exploração de trabalhador tem nome : Friboi



Funcionários da Friboi fazem paródia de comercial famoso para denunciar exploração


Do El Pais

A gigante JBS, a maior processadora de carnes do mundo, provou do seu próprio veneno. Dona da premiada estratégia de marketing que usou milhões e celebridades para se firmar como marca e aumentar preços, a empresa, responsável pela Friboi e Seara, se viu acuada por uma campanha virtual criada por seus funcionários para pressionar por benefícios e teve de ceder.

No melhor estilo Davi contra Golias, os líderes sindicais usaram o mote do comercial “Carne tem nome – Friboi”, estrelado ator Tony Ramos e reconhecido com os prêmios Marketing Best e Top of Minds, para criar o vídeo Exploração de trabalhador tem nome. O objetivo: provocar. Nele, o açougueiro tenta convencer uma cliente a não comprar a carne do “famoso ator”. “Gastamos menos de 20.000 reais com o vídeo. Não tínhamos armas para combater esse gigante. Só podíamos chamar sua atenção”, explicou o presidente da Confederação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (Contac), Siderlei da Silva de Oliveira.

A estratégia dos sindicalistas foi postar o vídeo no YouTube e difundi-lo por meio do aplicativo de mensagens para celular Whatsapp. Viralizou. “Eu mandei o vídeo para um grupo de 20 amigos. Em um mês recebi o mesmo vídeo dezoito vezes de pessoas que não eram desse grupo”, diz João Carlos Batista, um dos sindicalistas da indústria de alimentação no Paraná. Na Internet, foram poucas visualizações, cerca de 1.300, mas no aplicativo essa mensuração não é possível fazer.

De todo modo, a JBS reagiu. Três meses depois de a esquete ser divulgada nas redes sociais, a gigante se reuniu com entidades que representam trabalhadores e decidiu atender uma de suas principais reivindicações, a de reduzir o valor do plano de saúde de 111 reais para 45 reais ao mês. Na ponta do lápis, o custo para a empresa cresceu cerca de 3,6 milhões de reais mensais, ou 43,5 milhões ao ano. É menos do que a empresa doou nas eleições do ano passado.

Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral, a JBS despejou 366,8 milhões de reais em campanhas políticas de dezenas de candidatos – entre os beneficiados estão a presidenta Dilma Rousseff (PT), o senador oposicionista Antonio Anastasia (PSDB de Minas Gerais) e os governadores José Ivo Sartori (PMDB do Rio Grande do Sul), Beto Richa (PSDB do Paraná) e Camilo Santana (PT do Ceará).






Como qualificar o colunista da Veja que pediu “menos escolas, mais prisões”?




Eduardo Guimarães

Quem achou que a agressão moral praticada por um dos “ideólogos” do grupo fascista “Revoltados On Line” a um frentista seria o fundo do poço da ultradireita brasileira, errou. Mesmo as agressões físicas que os neofascistas tupiniquins vêm praticando não se comparam a recente ato criminoso praticado pelo colunista da revista Veja Rodrigo Constantino.

Em seu “blog”, asquerosamente instalado no portal da revista semanal, esse elemento publicou um post cujo título é mais do que suficiente para definir não apenas a “obra”, mas o autor: “Menos escolas, mais prisões!

Um texto com esse título não precisa ser lido para ser repudiado. Infelizmente, por falta de Educação e excesso de encarceramentos até mesmo os setores mais instruídos da sociedade têm o péssimo hábito de ler apenas os títulos dos textos, que, na era da avalanche de informações na internet, têm que resumir o conteúdo a que remetem para não ser ignorados.

Houve tempo em que um título bem engendrado estimulava o leitor a descobrir o conteúdo a que remetia. Hoje, porém, as pessoas formam conceitos com base em frases curtas que intitulam textos que frequentemente não dizem o que a chamada insinua. Desse modo, uma frase como a que intitula o post do colunista da Veja tem, por si só, um efeito altamente danoso.

Só por isso o texto “Menos escolas, mais prisões” já deveria ser repudiado, pois quem escreve em um veículo de grande alcance tem que ter responsabilidade. Todavia, a leitura completa dessa excrescência elucubrada por Constantino não atenua a barbaridade que é o título.

Ao ser cobrado por seus leitores pela barbaridade que cometeu, Constantino ainda tentou minimizar seu crime de lesa-pátria – e, muito provavelmente, de lesa-humanidade – com um post scriptum que acusa quem ficou chocado de “não saber” o que é uma “hipérbole”, que é o que teria usado no título.

Eis o remendo de Constantino:
“PS: Algum esquerdista qualquer divulgou esse meu texto e o blog foi invadido por bárbaros. Já tem até gente pedindo minha prisão pelo texto, ou seja, querem mais prisão para gente como eu, não para o assassino do médico ciclista Jaime Gold. É que são grandes humanistas, como Lenin, Stalin e Che. Ironicamente, eles me dão razão, corroboram a crítica de que temos uma péssima qualidade de ensino. Só sabem me xingar de “fascista”, não entenderam a crítica que faço ao sistema de ensino, não sabem o que significa “hipérbole” e ainda negam que exista doutrinação marxista em nossas escolas. Alguns leram apenas o título! Ou seja, uns alienados deformados justamente por esse ensino que critico, e gente que, por isso, acha que não precisamos de mais prisões ou do fim dessa doutrinação da qual foram vítimas”
Quem, evidentemente, não sabe o que é uma hipérbole é o próprio Constantino. Senão, vejamos: hipérbole é um recurso de estilo que se baseia em um exagero altamente evidente e propositado para conferir dramaticidade a uma ideia. Exemplo: se eu digo que já expliquei alguma coisa “um bilhão de vezes” a alguém, é evidente que se trata de uma figura de linguagem porque ninguém conseguiria explicar nada tantas vezes. Não é necessário, pois, explicar que, em verdade, a explicação não foi repetida nessa proporção. Isso é uma legítima hipérbole.

Não é o caso do título do texto de Constantino, pois já no primeiro parágrafo o autor justifica a proposta maluca de construirmos menos escolas e mais prisões.
“Não há discurso mais fácil do que repetir que a solução é mais educação. Nada mais é preciso depois dessa sentença mágica: seu autor é automaticamente visto como um ser nobre, sensível, um humanista. Quem pode ser contra mais educação? Claro que o debate sério e honesto deverá ser qualificado depois: qual educação? Quem paga? Que modelo? E esse ensino público que temos? Será que mais dinheiro público resolve mesmo? E há garantia de que mais escolas levam a menos crime, por exemplo? (…)”.
Quem paga pela Educação para quem quiser estudar e não tiver dinheiro para pagar escola? Em qualquer país civilizado, é o Estado. Até mesmo na Disneylândia do neoliberalismo, os Estados Unidos, o Estado banca Educação para todos. Nesse primeiro parágrafo, porém, Constantino põe em questão a mera existência do ensino público e gratuito.

Como se não bastasse, ainda formula uma questão cuja resposta não pode ser outra a não ser um sonoro SIM. Nem o neoliberal mais empedernido duvidaria de que Educação para quem não tem acesso certamente não eliminaria a opção de todos pela criminalidade, mas, por certo, reduziria o contingente dos que fazem essa opção.

Há uma vastidão de trabalhos científicos que dão conta de que a Educação é um poderoso instrumento de combate à criminalidade. Quem não sabe disso?

Um exemplo: a potencialidade da escola como um fator para influenciar o comportamento dos alunos e reduzir a violência foi comprovada pela economista Kalinca Léia Becker em sua tese de doutorado realizada no programa de pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultutra Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. A pesquisa foi orientada por Ana Lúcia Kassouf, professora do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Esalq e mostra que quando ocorre o investimento de 1% na educação, 0,1% do índice de criminalidade é reduzido.

Se formos buscar estudos que comprovem o potencial da Educação no combate à degeneração moral das sociedades, haverá tanto material disponível que demoraria uma vida para ler.

Ao fim dessa peça tétrica de estupidez composta pelo colunista da Veja, ele ainda trata de reafirmar sua tese de que é melhor construir mais prisões e menos escolas. O último parágrafo de seu texto não deixa dúvida de que ele não usou uma hipérbole em seu texto e que acredita piamente na ideia-força dele:
“(…) Diante desse quadro de ensino público caótico e marxista, e da falta de lugar nas prisões, talvez seja o caso de concluir, com alguma hipérbole, que precisamos de MENOS ESCOLAS, MAIS PRISÕES!”.
Que “hipérbole”? Constantino está ou não pregando que, em vez de educar jovens, é melhor construir mais prisões? A premissa imbecil de que estudar Karl Marx leva o indivíduo a cometer crimes não anula a “solução final” do indigitado “colunista” de que é melhor prender jovens do que permitir que tenham contato com a obra de um dos maiores pensadores da história da humanidade, estudada nos quatro cantos da Terra.

Há um projeto de lei na Câmara dos Deputados que poderia resolver o dilema que perturba o colunista da Veja. Um deputado federal desocupado, Rogerio Marinho (PSDB-RN), titular da Comissão de Educação daquela casa, propôs, recentemente, lei que torna crime o “assédio ideológico” em ambiente escolar. O projeto psicótico prevê pena de detenção de três meses a um ano e multa, com possibilidade de aumento da punição, caso o ato seja praticado por educadores ou “afete negativamente a vida acadêmica da vítima”.

Esse projeto fascista, por incrível que pareça, é menos danoso que a proposta de Constantino porque ao menos não busca eliminar a Educação pública em prol de mais vagas nas prisões. Ao menos admite que é preciso educar os nossos jovens, ainda que incorra na loucura de querer impedir que um professor expresse um ponto de vista legítimo que o educando pode ou não assimilar no decorrer da vida.

Se houvesse no Brasil essa doutrinação “marxista” nas escolas a que o tal colunista alude, esta sociedade seria majoritariamente pró comunismo. É preciso dizer que isso não existe?

O post escrito por Constantino em seu “blog” no portal da Veja alcançou – até o momento em que este texto foi escrito – nada mais, nada menos do que incríveis 13 mil “curtidas” no Facebook. Mais de uma dezena de milhar de pessoas alfabetizadas concordaram com ele. Previsivelmente, grande parte delas concordou com o título “curtindo-o” naquela rede social sem sequer ter lido mais nada além da linha fina da matéria.

Ao fim e ao cabo desta reflexão, o que aflige seu autor é encontrar uma forma de qualificar Constantino que esteja à altura de seu nível de boçalidade, de egoísmo, de truculência, de falta de caráter. Infelizmente, não é tarefa fácil. Pensei nisso desde a noite de sábado até o fim da tarde de domingo e não consegui encontrar um qualificativo à altura.

Convido o leitor a sugerir um adjetivo que dê conta de definir adequadamente alguém como esse colunista da Veja. Mas, sendo sincero, duvido que alguém encontre definição que esteja à altura de alguém que comete um crime de tal envergadura.


Postado no Blog da Cidadania em 07/06/2015


Algumas ideias para lindos jardins em pequenos espaços
















Jardim de inverno em residência


Jardins!


pretty window box


Spring middle garden at the Four Seasons Garden in Walsall ~ West Midlands, England • photo: Four Seasons Garden on Flickr


Amo verde...


decoração-jardim-inverno-pequeno



















Sorrir faz bem !




Charge O Tempo 19/12


Charge Super 10/12


Charge 02-06-2015


Charge O Tempo 16/09


Charge O Tempo 11/12


Em obras

















Ficar de boca fechada : um dos segredos da vida




Nunca, nunca, nunca fale mal dos outros; mas, principalmente, não fale mal de si mesmo, não fique contando suas misérias, problemas e tristezas para encontrar conforto na ‘pena’ alheia. Atrair os olhos da piedade é desejar e invocar sobre si condições dignas de piedade.

Indivíduos sem um ‘centro’ falam demais, estão sempre prontos a opinar, criticar, espalhar, reproduzir, acrescentar e fomentar falatórios de maneira irrefletida e desorganizada; eles não sabem, mas esta é a maneira mais rápida de se perder totalmente o Poder da Palavra.

Não manter a boca fechada é caminho certo para desperdiçar energia e vitalidade.

Ao ministrar cursos de Oratória, sempre insisto que inexiste melhor mecanismo de se ampliar essa capacidade do que ‘Calar a Boca!’. E manter a boca fechada não significa apenas não proferir palavras a esmo, mas estar atento a como nascem e se processam os pensamentos, a como eles podem ser canalizados e dirigidos favoravelmente.

Não raras vezes, uma ‘língua solta’ vem acompanhada de uma mente tíbia, um raciocínio raso e um temperamento descontrolado.

No Plano Astral, uma pessoa que não domina o Poder da Palavra apresenta-se em uma Aura turbulenta, onde as Forma-Pensamentos giram pra todos os lados sem lei e ordem. São soldados desgovernados, frágeis e completamente desarmados, susceptíveis a qualquer influência ou ataque externo. Trata-se espiritualmente de alguém que, desguarnecido, tende a sentir-se constantemente desanimado, desmotivado, cansado, oprimido e deprimido.

Quem não controla o Falar, não controla o Pensar e portanto não domina o próprio Existir.

Se cuidar e expandir a própria existência é o melhor Serviço que podemos prestar para a humanidade, ‘Calar’ é prática mais proveitosa que podemos aplicar em nossa própria vida.

Quem desenvolve a capacidade de Silenciar aproveita maravilhosas oportunidades de, no mínimo, não falar bobagens.

Parece algo óbvio e fácil mas não o é, a dificuldade em saber a hora de sair de cena, descer do palco e permitir que o Universo termine o espetáculo, é uma das razões para tanto stress e desajustes.

Quando se permite dominar pela ânsia de ‘responder a altura’, dar o troco, fazer-se ouvir, impor-se, gritar mais alto, se fazer presente a todo e qualquer custo vai se criando ‘ralos’ que sugam a Energia Pessoal

Desinstale do coração o hábito de reproduzir acontecimentos desagradáveis, tragédias, desastres e catástrofes; evite mergulhar nas ondas de raiva coletiva, de fofoca comunitária, de falatórios generalizados.

Aprenda a Silenciar.

Silenciar é manter a mente concentrada sobre o que é verdadeiramente importante para si, é abster-se de colocações desnecessárias e dizer apenas aquilo que condiz com o que se deseja ver manifesto no próprio Universo.

Silenciar é ser Grato.

Silenciar é colocar em palavras a Força, a Abundância, o Equilíbrio, a Saúde, a Iluminação, a Felicidade e o Bem.

Silenciar é também brigar pelos direitos, é ir pras ruas e entrar no campo de batalha se necessário for; mas é igualmente saber voltar ao estado de Paz e Centralidade.

Silenciar é a única maneira de adquirir o Poder da Palavra.


(Sem autoria)


Postado no Sábias Palavras


Saudoso e-mail





Martha Medeiros

Quando o e-mail surgiu, foi considerado um meio prático, porém frio de se corresponder. Mas agora que o e-mail foi reduzido a pó pelo Face, WhatsApp & cia., agora que ele sobrevive apenas para a troca de mensagens profissionais (e olhe lá), agora que ele respira por aparelhos, já podemos lembrar, nostálgicos, de como ele era refinado.

O e-mail entrava discretamente na sua caixa de mensagens e ficava ali, quietinho, aguardando pacientemente o momento em que o destinatário pudesse lê- lo e respondê-lo. Havia todo o tempo do mundo para isso. A resposta podia ser bem articulada, revisada e enviada sem nenhuma aflição. 

Claro que não era agradável deixar alguém aguardando uma semana, mas na maioria das vezes não levava tanto tempo assim, o retorno geralmente era dado no mesmo dia ou no dia seguinte, e isso era suficiente para comemorar esta vibrante conexão virtual.

Isso foi ontem. Anteontem. Um século atrás. Dá no mesmo.

Agora você troca mensagens instantâneas, um toma-lá-dá-cá que faz todo mundo parecer meio esquizofrênico.

A questão do corretor de texto é uma insanidade. “Oi, Patricia!’’ se transforma em “Ouviu, patife!’’ e o que era para ser um gentil cumprimento vira um insulto. 

Não preciso dar outros exemplos, você passa por isso todos os dias: corrigir com avidez as bananices que o corretor comete à revelia.

Mas o mais grave nem é isso.

É ter que responder de bate-pronto. Eu às vezes não sei exatamente como reagir a algo que me escreveram, gostaria de ter ao menos cinco minutos para processar a informação e entender o que estou sentindo antes de mandar uma resposta, cinco minutos não é tanto tempo assim, é? 

Ora, em cinco minutos o interlocutor já se atirou do oitavo andar, sentindo-se rejeitado pelo meu silêncio. Não senhora, você não pode pensar nem cinco, nem dois, nem meio segundo, precisa escrever feito um raio, num flash, sem pestanejar, porque o outro está digitando ao mesmo tempo e isso configura um duelo, ganha quem disparar primeiro. 

Portanto, seja ligeira e tenha presença de espírito — ia esquecendo: é imperativo mostrar que é engraçadinha.

Só que não sou engraçadinha. Sou cautelosa. Ponderada. Gosto de construir frases. Criar raciocínios. Sou escritora, dê um desconto. Não consigo me contentar com frase de telegrama, que é uma coisa bem antiga, se não me falha a memória.

Bom mesmo seria se a gente continuasse a se comunicar frente a frente, transmitindo nosso estado de espírito com o próprio rosto, sem precisar do auxílio de algum emoji. Se a gente pudesse falar com calma e o outro responder com calma. Mas isso parece que também é coisa muito antiga.

Nasci atrasada, estou sempre correndo atrás do tempo: aquele tempo que o e-mail me dava pra pensar.


Postado no Sábias Palavras



O Governo Sartori e os interesses da RBS




Baratas tontas? Nem todas


Antônio Escosteguy Castro

Nas páginas de Zero Hora, o Governo Sartori é uma usina de idéias, projetos e ações. Todo dia é “ produtivo” e na segunda-feira, dia de grande tiragem por causa da cobertura do futebol do fim de semana, a manchete invariavelmente é um prognóstico positivo sobre o governo estadual.

Mas na prática quase nada tem sido feito e a sensação geral é a de paralisia do governo frente à crise e à complexa conjuntura econômica e política. E, mais, os sinais que constantemente vazam do Piratini pela imprensa acerca das medidas a serem tomadas são confusos e contraditórios, demonstrando uma falta de clareza sobre os caminhos a trilhar.

Um bom exemplo são as anunciadas concessões dos Parques Zoológico e de Itapuã. A concessão de parques à iniciativa privada torna-se rentável (condição para ser um processo atrativo) pela exploração intensiva do mesmo. Ora, um Zoológico não é uma área estratégica do estado e se pode imaginar sua exploração privada sem maiores conflitos.

Mas a exploração intensiva de um parque de preservação ambiental é um contra-senso. E ambos são equipamentos periféricos e de baixo custo, sem impacto expressivo no alegado déficit. Que linha se pode deduzir destas propostas?

Algumas outras propostas são bastante razoáveis , como a de elevação do imposto sobre doações e heranças e a revisão dos benefícios do Fundopem , particularmente quanto às empresas que não cumpriram com as metas de emprego e ampliação dos negócios. Mas é bastante questionável que Sartori tenha apoio político em sua base para efetivá-las.

A FIERGS já iniciou a campanha pública contrária, colada no repúdio à proposta de elevação geral do ICMS , esta sim um equívoco. Desde o governo Olívio , ainda no século passado, quando inutilmente se tentou uma reforma tributária interna ao estado , os estudos técnicos mostram que não é eficaz elevar o ICMS “a varrer”, mas sim diferenciadamente por setores mais ou menos produtivos e rentáveis. Não se consegue ver uma política tributária clara no Governo Sartori.

Não há dúvida, porém, que os servidores serão penalizados com o ajuste, embora, com o receio do governo de uma reação parecida com a do Paraná, ainda não se saiba o quanto. Mas uma parte considerável da conta ficará a cargo dos trabalhadores.

As incertezas e hesitações do governo atiçam o lobby dos vários setores econômicos e sociais que lucrariam com esta ou aquela medida que pode vir a ser tomada. Aqui, o exemplo mais claro é a luta do Grupo RBS pela privatização de ativos estaduais e agora pela concessão de estradas , inclusive as federais situadas aqui no Rio Grande.

A situação do Grupo RBS é bastante delicada. A Operação Zelotes, fora suas consequências penais, expôs uma dívida fiscal milionária para a qual não há mais a perspectiva de uma redução substancial. 

Some-se, agora, o escândalo FIFA. Mesmo com toda a blindagem da mídia e da Polícia Federal (como explicar que o inquérito sobre Ricardo Teixeira estava concluído há 5 meses , parado numa gaveta?) será difícil que o escândalo não chegue à Globo e abale seu domínio sobre o rentabilíssimo (para ela) futebol brasileiro. 

O respeitado jornalista Paulo Nogueira, do site Diário do Centro do Mundo, calcula que o lucro líquido da Globo com a Copa de 2014 superou os 500 milhões de dólares. J. Hawila, empresário brasileiro pivô do escândalo nos Estados Unidos, responsável pela intermediação da venda dos direitos de transmissão e que já topou devolver 500 milhões de reais de propinas ao FBI , é dono de uma retransmissora da Globo e sócio da família Marinho.

É pouco provável que o império da Globo sobre o futebol brasileiro saia incólume deste imbróglio e isto certamente terá efeitos devastadores sobre o faturamento da Rede e de suas afiliadas que, aliás, têm no futebol um de seu pontos fortes. 

A RBS precisa de dinheiro novo e rápido. É de suprema ironia verificar que a situação da RBS neste momento talvez seja pior que a do PT, que ela tanto ataca. Quando se abre a Caixa de Pandora…

A privatização de ativos é uma forma rápida de injetar dinheiro novo no setor privado e para isto há verdadeiras jóias no Rio Grande do Sul, como a CEEE Geradora (que podia ser fatiada no curso da atual renovação da concessão da empresa), a fragmentação do Banrisul e a municipalização dos serviços de tratamento de água e esgoto. 

Mas é o pedagiamento de uma dezena de trechos de estradas que mais chama atenção agora. Ainda que pela fórmula do governo federal que, diferentemente do modelo ultra-empresarial de Antonio Britto, privilegia o oferecimento da menor tarifa, as concessões criariam várias mega-empresas, de alto faturamento, ávidas por sócios locais.

Os gigantes em dificuldades (além da RBS, a Gerdau também enfrenta uma dívida bilionária na Operação Zelotes) precisam deste sangue novo para recuperar suas contas.

Assim, muito embora o Governo esteja perdido e indeciso, há muita gente neste estado que sabe bem o que quer e o que espera que o Piratini faça.

Antônio Escosteguy Castro é advogado.


Postado no Sul21 em 04/06/2015


rbs






Governo Sartori 100 dias









Gatos neutralizam energias negativas ou as colocam em movimento



A primeira descoberta foi que os gatos dormem muito porque precisam repor as energias que perdem enquanto fazem a limpeza do ambiente. Isso não é uma novidade, porque já no antigo Egito eles eram e ainda são considerados animais sagrados, porque simbolizam exatamente isso: a limpeza, a higiene, tanto do ambiente como a deles mesmo.

Preste atenção onde seu bichano gosta de dormir, normalmente eles procuram locais onde existe alguma energia parada, essa energia não é necessariamente negativa, mas também não é boa tê-la sem utilidade. Assim, o gato é na verdade, uma espécie de filtro, enquanto dormem transformam a energia ou a colocam em movimento.

Gatos gostam de dormir em locais de vertente subterrânea de água, falhas geológicas, radiações telúricas. Comprovado pela Geobiologia e pela Radiestesia, estes locais afetam a saúde das pessoas, provocando doenças e depressão entre outras. Assim o gato pode ser uma forma de nos prevenir destes pontos. Repare se seu gato gosta de dormir na sua cama, por exemplo.

Outra lenda ligada aos gatos é o fato de possuírem sete vidas. Esta questão está associada ao seu campo vibratório perfeito, ou seja, o gato é o animal que mais neutraliza o negativo, se colocarmos numa escala, neutralizaria 100%, daí a questão das sete vidas.

O Gato também é o único animal que, como o ser humano, tem sete camadas da aura e mais do que isso, são duplas. Isso faz com que ele tenha oito sentidos, três a mais do que o normal, que são cinco. Isso é percebido pela sua independência e, podemos dizer sua terceira visão.

Quem nunca prestou a atenção em um gato acompanhando o olhar para algo que não conseguimos ver? É comum os gatos perceberem outras presenças nos ambientes.

Além disso, é o único animal da Terra que emite um som vibratório, o “ronronar” quando está em harmonia. Neste momento ele está sintonizando seu campo com o da pessoa ou neutralizando seu próprio campo negativo, por isso é aconselhável pegar um gato no colo pelo menos uma vez ao dia.




Postado no Somos Arts