Mesinhas de centro e laterais : lindas e práticas

 






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Agressividade positiva


Mahatma Ghandi                   Madre Teresa de Calcutá                             Nick Vujicic


Flávio Bastos


"Não se cogita a repressão total das tendências agressivas do homem: o que podemos tentar é canalizar essas tendências para outra atividade que não seja a guerra". (Sigmund Freud)

Em recente palestra de Divaldo Pereira Franco, em Zurique (Suiça), durante o seminário que ocorreu nas instalações do G-19: Fundação para o fomento da consciência global, com o tema "Die psychologic der vergerbund" (psicologia do perdão), o espírita brasileiro, citando Buda, disse que para o iluminado o maior inimigo do ser humano era o desejo.

Para Sócrates, no entanto, este inimigo era a ignorância. E para Jesus Cristo, o maior de todos os inimigos da criatura humana é o egoísmo, e a terapêutica que Ele recomendou foi o amor.

A moderna psicologia aponta como a melhor solução para o ser humano, o seu autoconhecimento, pois enquanto não lograr isto, transitará de um conflito para o outro, aprendendo fórmulas externas sem resultados internos.

Divaldo esclareceu que a psicologia moderna afirma que a agressividade é neutra por característica e pode ser empregada positiva ou negativamente, uma vez que não devemos ser indiferentes, mornos. O ideal é que o indivíduo seja agressivo no bom sentido, no sentido positivo, enfrentando os obstáculos para lograr o êxito nos ideais almejados.

As religiões, asseverou, criam um Deus temor como mecanismo castrador, um Deus que pune, enquanto Jesus afirmou que se buscássemos a verdade, ela nos libertaria. Mas de que forma? Indagou.

Vivendo as pequenas verdades, fazendo o bem, não desejando o mal ao seu próximo, sendo gente, trabalhando para a auto-iluminação, necessitando, desta forma, da agressividade positiva.

Essa nova psicologia, destacada por Divaldo Franco em sua palestra na Suíça, resgata o significado etimológico da palavra psicologia, que é o estudo da alma, dando sentido à sua origem, pois os gregos, ao se debruçarem sobre tal estudo, acreditavam que o ser humano possuía uma parte material (corpo) e uma imaterial (alma).

Psicologia que considera a agressividade positiva como ferramenta responsável pela quebra de paradigmas que engessam o ser humano num "estado de coisas" que dificulta a visualização de si mesmo inserido num contexto vital e universal, cuja expansão de consciência pelo autoconhecimento, é o caminho da cura dos males do corpo e da alma.

Portanto, a agressividade positiva deve fazer juz à sua própria etimologia, que quer dizer "seguir adiante" na determinação ou na disposição para iniciar e concluir um plano, um planejamento que se tem em mente. 

E quando a agressividade positiva é alimentada pela energia do amor e da superação de dificuldades, temos como exemplos, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi e Nick Vujicic. Mas deixemos Isaías Costa, em "O lado positivo da agressividade" (www.paraalemdoagora.com), descrever estes personagens e suas obras.

"Madre Teresa de Calcutá: ela precisou de muita agressividade para cuidar dos doentes da Índia. Precisou de agressividade para mobilizar pessoas, líderes, governantes, a apoiá-la com recursos financeiros para ajudar pobres e doentes.

Ela teve que bater de frente com muitas autoridades que não a valorizavam. Se não fosse a sua agressividade, será que teria chegado onde chegou?

Mahatma Ghandi foi outro que precisou de muita agressividade para fazer uma revolução pela paz. Ele foi muito respeitado, não porque era monge, mas porque tinha caráter e uma determinação inabalável. Ele sabia exatamente o que queria, tinha plena consciência de seus atos e de seus objetivos. 

Seu testemunho de vida arrastou milhões de pessoas no mundo todo. Até hoje ele consegue atingir muitos corações com seu testemunho. Garanto que sem essa agressividade ele não teria sido quem foi.

Nick Vujicic, um homem que teria todos os motivos para ser alguém depressivo e sem vontade de viver, cheio de raivas, mágoas, rancores. Mas não! Ele é um dos maiores palestrantes motivacionais do mundo, seus vídeos estão entre os mais vistos no youtube e mexem com os sonhos e perspectivas de todos que lhe veem e escutam. Enfim, um homem extraordinário. 

Mesmo passando por tudo que passou, consegue ter um enorme sorriso no rosto e um senso de humor digno de um grande humorista. O que seria dele se não fosse a agressividade canalizada de forma serena?"

A agressividade positiva citada por Divaldo Pereira Franco, no sentido de ser utilizada durante o processo vital, sintoniza com a frequência vibratória da Nova Era, a Era da Sensibilidade como previram os maias, ou seja, uma energia canalizada para a autocura através do autoconhecimento, como também canalizada para o ideal do bem comum que norteará as ações individuais e coletivas a partir do milênio em curso.

A fala do médium brasileiro, em Zurique, afiniza com as últimas mensagens canalizadas por mensageiros de vários lugares do planeta, compromissados e cientes da importante função que executam como intermediários entre realidades paralelas num mundo em fase de transição energética.

Mensageiros positivamente agressivos para o enfrentamento de adversidades inerentes às lentas mudanças regidas pelas Leis Naturais que orientam a vida inteligente no planeta Terra.

Postado no site Somos Todos Um 





Mais uma bobagem da imprensa brasileira : a culpa é da Dilma ! Como assim ?!?






O fantástico legado da Copa !



Carlos Motta

Depois do criminoso esforço da imprensa para desacreditar a Copa do Mundo, numa ridícula politização do maior evento esportivo do planeta, vê-se agora a tentativa de provar, por "a" mais "b" que, apesar do fantástico mês que brasileiros e turistas passaram, a competição deixará um legado insignificante para o Brasil.

O site em português da BBC, por exemplo, publica uma reportagem para provar que, economicamente, a Copa foi um fiasco para o país.

Para provar a tese, relata que nem todos os setores da economia se deram bem no mês do evento - algo tão óbvio quanto dizer que a vaca dá leite...

Também entrevista "especialistas", como pessoal da notória empresa de consultoria Tendências, cujo dono é o ex-ministro da Fazenda Mailson "80% de inflação ao mês" da Nóbrega.

É preciso falar mais?

O desastre que foi a atuação da seleção contra a Alemanha também tem sido explorado negativamente - e não poderia ser de outra forma.

Mas, pelo menos nesse aspecto, há o fato positivo de que muitas matérias, artigos e comentários são no sentido de que a goleada deve servir para que se faça uma faxina no futebol brasileiro.

E essa discussão é excelente.

Quanto à outra, do legado da Copa, por mais que os inimigos do governo trabalhista tentem, vai ser muito difícil reduzir a sua importância.

De cara, o Brasil ganhou 12 novos estádios que não deverão ser apenas usados em dias de jogos de futebol, mas que passarão a fazer parte do cotidiano da população das 12 cidades-sede.

Fora isso, há os aeroportos e portos, ampliados e modernizados, além de inúmeros obras para facilitar o transporte urbano de massa e outras de infraestrutura urbana.

Mas, talvez, a maior herança que a Copa deixou seja mesmo a fantástica exposição do Brasil em todo o mundo.

Nunca, na nossa história, o povo brasileiro e sua cultura foram tão fotografados, filmados, gravados, publicados, revelados, enfim, para tantas pessoas e tantos países.

Uma boa parte do Brasil se desnudou aos olhos do estrangeiro.

Poucos dos milhares de turistas que vieram assistir aos jogos da Copa saíram daqui desgostosos com o que viram e viveram.

Muitos deverão voltar.

Certamente a maioria vai contar a amigos e familiares a experiência pela qual passou.

As milhares de matérias feitas no Brasil pela imprensa internacional foram, na quase totalidade, favoráveis ao país.

Dá para dizer que a Copa, nesse sentido, foi um marco, um divisor: depois dela, o Brasil nunca mais será visto como apenas a terra do futebol, do Carnaval, das mulheres bonitas e semidespidas e das praias.

Será visto, isso sim, como uma jovem nação de um povo acolhedor e persistente, capaz de superar obstáculos e de construir, a partir de sonhos, a sua realidade.

E se a Copa foi tudo isso, imagine a Olimpíada!


Postado no blog Crônicas do Motta em 11/07/2014





capa do post












Sorrir faz bem ! Brasil e Alemanha ...


Árvore solar em Porto Alegre




Na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, foi instalada uma árvore que capta energia solar para transformá-la em energia renovável, chegando até mesmo a acender luzes ou carregar celulares.

Árvore Solar Fotovoltaica que transforma a energia do sol em energia elétrica limpa e renovável, para ser utilizada como sistema de sinalização e ponto de iluminação local, com serviço à população de recarga de baterias de celular, câmeras fotográficas digitais.

A árvore solar está instalada na esquina da Av. Borges de Medeiros com a Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, próximo ao espaço reservado das estruturas consulares provisórias (contêineres) localizados na Estação Praça Isabel, a Católica de Espanha, no trajeto que a Prefeitura de Porto Alegre denominou CAMINHO DO GOL, durante a Copa do Mundo de 2014.

A Árvore Solar com formato de Araucária, tem as dimensões 4,40m de altura, totalizando 520watts/hora, cuja energia é armazenada em um conjunto de baterias internas à árvore. Estas baterias fornecem a carga para iluminação noturna local e também permitem carregamento de celulares na própria árvore através de cabo espera universal.

Um CICLOMOTOR Elétrico, fabricado pela LLBC, estará à disposição da SECOPA, para agente autorizado, como demonstração e para ser usado nas rondas de fiscalização no CAMINHO DO GOL durante os dias de realização dos eventos. O veículo é totalmente elétrico, não gera ruído e não gera gases de efeito estufa, podendo ser carregado em uma tomada comum ou na própria árvore que é carregada com energia solar.

A Árvore Solar, bem como o Ciclomotor Elétrico, ficarão em exposição no período de realização da Copa, de 12 de junho a 13 de julho de 2014. Após essa data, a Árvore será deslocada para Lajeado, junto a Universidade UNIVATES.

A ação foi desenvolvida pelas empresas LLBC e OZ Engenharia do TECNOPUC com patrocínio da UNIVATES e apoio da SECOPA da Prefeitura de porto Alegre.


Postado no Oz Blog Engenharia







O tempero da vida




Maria Cristina Tanajura

Quando vejo um casal de idosos em algum lugar caminhando juntos, de mãos dadas, um ajudando o outro, fico muito emocionada... Desde quando era bem jovem era assim. No fundo, é algo que gostaria de ter vivido e que, por muitas razões, não consegui até hoje. 

Acho uma vitória dois seres humanos conseguirem construir um relacionamento de muitos anos baseado no respeito mútuo, na aceitação de diferenças, na paciência, na amizade que veio crescendo mais e mais com o tempo, enfim, numa partilha saudável baseada e sustentada pelo amor verdadeiro, tão difícil de ser expresso neste plano em que estamos.

Já me aconteceu de ir até um desses casais para lhe dar parabéns e dizer o quanto estava me tornando feliz, mostrando que é possível, que acontece! 

Tenho sempre mais a certeza de que o carinho, a gentileza e o amor são os temperos da vida! Podemos conquistar muitas coisas nesta nossa caminhada, mas se não tivermos cultivado o amor, nos descobriremos muito pobres, muito vazios e solitários. 

Felizardos são aqueles que conseguem encontrar um companheiro que é realmente amigo, amante, parceiro em suas realizações, aquele que vibra com o seu sucesso e lhe dá força nas suas derrotas.

Hoje temos a liberdade de nos separarmos de quem não consegue ser nada disso pra nós, o que já é um grande avanço - penso eu - pois, enfrentando todas as dificuldades de um divórcio, estamos dizendo a nós mesmos e ao mundo que acreditamos na existência de um amor verdadeiro! 

Sim, porque se não fosse por isso, não mudaríamos. Viveríamos sem termos que enfrentar toda a problemática decorrente de uma separação.

Acreditar no amor já é um grande avanço para todos nós! Houve tempo em que se vivia junto apenas pra resolver problemas materiais e se aguentava tudo para não perder as vantagens de uma ligação considerada proveitosa. E a mulher, principalmente, era obrigada a aceitar tudo sem reclamar.

Hoje em dia ainda se vê disso, mas muito menos. Buscamos amar e ser amados. Sabemos que isso nos fará felizes e trabalhamos para conseguir uma relação duradoura e harmoniosa com quem a Vida colocou em nosso caminho.

Mas, para quem acredita na reencarnação, fica claro que nem sempre quem surge é alguém com este potencial, mas um antigo credor que se aproxima de nós para que restauremos uma relação já vivida, e de forma dolorosa, sem tantos acertos e com muitos erros. 

Como Jesus nos ensinou a "Amar ao próximo como a si mesmo", temos aí a oportunidade de exercitar a tolerância, o perdão, a perseverança... Mas é preciso que este movimento seja dos dois. Se um lado apenas tenta e o outro nada faz, acaba tornando-se uma parceria inviável, sem respeito, sem qualidade e destrutiva.

Valeu o esforço, para quem o fez, e muitas vezes, para este a dívida acabou. A consciência daquele que se considerava errado em outras vivências, pela tentativa de transformar o relacionamento através do amor, fica em paz e ele pode daí pra frente continuar o seu caminho mais leve, pronto para novas lições e oportunidades.

Nas psicografias do Mestre, ditadas através de Eva Pierrakos, ficou bem claro pra mim que "Viver é relacionar-se"... É no encontro ou no desencontro que aprendemos, crescemos. Sofremos também, mas não importa, pois se este é o caminho para a nossa transformação, terá valido a pena.

Que todos os casais que vivem de forma harmoniosa, neste imenso Universo, agradeçam a si mesmos por esta oportunidade maravilhosa de trocarem experiências de uma vida, de se auxiliarem mutuamente, de se tocarem com carinho, de se amarem!

E saibam também que o fato de existirem renova a esperança dos que ainda não conseguiram vivenciar tal prêmio, pois é assim que considero uma vida a dois, pautada na confiança e no amor.

Costumo dizer que se fosse uma fada madrinha, com infinitos poderes, sairia a voar pelo mundo, unindo os que buscam amar e ser amados! 

Seria tão bom se isso sempre fosse possível! Milhares de luzes alegres se acenderiam por todos os cantos, destruindo as trevas e suavizando a vida.

Amor - tempero da vida! 

Que cada dia mais haja encontros verdadeiros e que os desencontros ainda necessários sejam apenas degraus para que esta meta seja atingida, um dia, por todos nós!


Postado no site Somos Todos Um 



Copa: Os sádicos se regozijam



Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho

Dá até medo pensar nas manchetes e nos editoriais de nossos jornalões. Todo o ódio que mantiveram represado nas últimas semanas, por conta da alegria avassaladora dos brasileiros, voltou com força total.

Vergonha! Vexame! Humilhação! Dizem as manchetes.

Há anos não víamos fontes tão garrafais.

Exatamente os sentimentos que eles querem impor ao povo.

Nenhum esforço para aliviar as dores da nação, para levantar o astral.

Sadismo puro e exclusivo!

Que ridículo!

É como se eles quisessem se vingar da alegria que sentimos.

“Vocês vão pagar pela esperança que tiveram na seleção! Vão pagar por essa alegria criminosa que alimentaram!”, é o que dizem essas manchetes loucas.

Quando a Petrobrás anuncia o recorde de 500 mil barris diários apenas no pré-sal, a notícia vem escondida no miolo dos jornais, sem chamada na capa. Sem manchetes, sem editoriais.

Quando a seleção brasileira perde um jogo, é isso que vemos.

Agindo assim, porém, eles apenas revelam o seu conhecido sadismo. Só estão satisfeitos quando acham que podem humilhar o povo.

Só que o povo é mais inteligente do que eles pensam. A alegria do futebol é um encantamento lúdico. Uma emoção passageira.

A Copa está pertinho do final agora. Só restam três jogos. Em alguns dias, tudo terá terminado.

Mas fizemos a nossa parte. Como outros países do mundo (Alemanha, África do Sul, Coréia do Sul & Japão), sediamos uma Copa, e conseguimos divulgar uma excelente imagem do nosso país.

O retorno em turismo, em negócios, ou simplesmente em troca de experiências, é incalculável.

Até mesmo a derrota da seleção foi uma experiência que tínhamos que viver. Para entendermos melhor o papel da emoção em nossas vidas, por exemplo.

Para compreender o tamanho dos desafios que temos pela frente.

O futebol é uma grande brincadeira, e mesmo assim a gente põe o coração nele.

A vida, porém, não é uma brincadeira. É um jogo de vida e morte, que os brasileiros jogam todos os dias, trabalhando duro.

Pela mesma razão, a felicidade que a vida nos traz, através da família, do amor, da arte, do trabalho, tem muito mais profundidade que a inocente alegria de uma vitória de seu time ou da seleção.

A seleção brasileira sofreu uma derrota histórica no futebol.

Mas o povo brasileiro experimenta uma vitória igualmente histórica. Nos últimos 12 anos, a evolução do nosso país foi muito mais grandiosa do que qualquer desempenho futebolístico.

Ainda há muito o que realizar, naturalmente.

Enfrentaremos ainda muitos percalços no caminho. Cada um deles, porém, servirá para nos fazer mais fortes e mais conscientes.

Esses que aí estão, se regozijando com a tristeza de um povo, tentando espezinhá-lo ao invés de consolá-lo. Falando em humilhação, vexame e vergonha, quando o bom senso pede apenas serenidade. Esses aí mais uma vez mostram de que lado estão.

É até uma piada achar que estão tristes com a derrota da seleção.

Querem apenas enfraquecer o povo, diminuir sua alegria, deixá-lo triste, com ódio, para que reaja apenas com suas emoções baixas, não com seu bom senso.

São verdadeiros abutres, esperando ver o povo prostrar-se, deprimido, no chão, para lhe comer os olhos.

Será engraçado, todavia, ver suas caras quando o povo conscientizar-se do que acontece, e responder-lhes não com o mesmo gesto de raiva deles, mas com um sorriso maroto.

Um sorriso de quem conhece seus opressores há séculos, quiçá há milênios. E sente aquela comichão no estômago pela perspectiva de vê-lo, o opressor, perdendo a orgulhosa serenidade que o caracterizava.

Ao apelar para este sensacionalismo sádico e derrotista, a mídia brasileira revela seu desequilíbrio emocional. O mesmo que fez a seleção fazer um jogo tão feio.

Ou melhor, não o mesmo, porque não é o desequilíbrio de quem fica nervoso, sob pressão, mas o desequilíbrio que nasce da mais louca arrogância.

Então a gente ganha a partida. E se não ganhar, não tem importância. A gente joga de novo, indefinidamente, porque a única luta que se perde, como diziam os anarquistas, é aquela que se abandona!


Use o tempo como seu aliado





Eunice Ferrari

Platão dizia que "o tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel". Nessa frase, existem duas coisas importantes que devemos entender. Primeiro: o tempo caminha no seu próprio ritmo e necessidade, independente de nossa vontade e ansiedade, ele simplesmente caminha. Segundo: sua estrada é a eternidade, ou seja, ele continuará caminhando independente de nós.

O tempo é o mais sábio de todos os mestres, pois ele abriga em si duas das grandes necessidades humanas: a estrutura e o esquecimento. Em qualquer setor de nossas vidas, através da passagem do tempo unida ao nosso trabalho, temos a chance de construir uma base concreta e segura. Um grande amor, nossa carreira, uma casa, a sabedoria humana, civilizações, enfim, tudo o que pede solidez, precisa de tempo. Da mesma maneira, é ele quem cura nossas dores através do esquecimento, uma grande bênção que nos foi deixada pelo Criador. 

Ele é o nosso grande mestre e é por isso que devemos aprender a nos unir a ele, trabalhar junto em direção à concretização de nossos objetivos. Tentar controlá-lo, querer antecipá-lo, esperar que ele passe mais depressa ou achar que ele se adaptará às nossas necessidades é puro fascismo. Isso nunca acontecerá, está fora dos nossos domínios.

Enquanto não entendermos que tentar controlar o que está fora de nosso controle é uma espécie de tortura, não chegaremos nem ao menos perto da paz que procuramos. Tudo o que acontece neste mundo tem um tempo de nascimento, crescimento, maturação e morte e nenhuma etapa desse processo está em nossas mãos.

Dalai Lama tem um pensamento interessante nesse sentido. Ele nos diz que se temos um problema que tem solução, então não temos um problema, já que ele tem solução. No entanto, se temos um problema insolúvel, também não temos um problema, já que o mesmo não tem solução.

Só o tempo cicatriza nossas feridas, cura nossos medos, nos traz de volta a esperança. 

Alice Bailey, no livro A Astrologia Esotérica, nos ensina que "quando o discípulo reconhece Saturno (o Senhor do Tempo) como o deus que dá oportunidade e não o vê apenas como a divindade que traz desventura, então, ele está no caminho do aprendizado, e não apenas teoricamente, mas de fato, verdadeiramente". 

Mas por que não conseguimos fazer nossa parte e em seguida deixar o tempo atuar, da forma que for necessário? Porque nos falta fé. Porque somos movidos pelos nossos medos. Porque não confiamos na vida. 

A escolha, mais uma vez, está em nossas mãos. Aliar-se ao tempo, confiar no curso natural da vida e acreditar com fé que tudo dará certo no final.

Quando fazemos tudo o que é preciso para construir algo em nossas vidas, devemos entregar o resultado de nossas lutas nas mãos do tempo. Essa deve ser uma atitude consciente e segura.

Se você não consegue agir dessa maneira, deve começar agora um treinamento nesse sentido. Mesmo que sinta medo, vá em frente e fique atento a cada sensação, a cada paralisação e a cada pensamento negativo que passar por você.

No início, você pode sentir muito medo, angústia e uma sensação de irresponsabilidade. Mas esses sentimentos são apenas resultado de antigos padrões de comportamento que temos arraigados dentro de nós.

Está mais do que na hora de combatermos com coragem tudo o que nos paralisa e nos impede de construir um caminho de paz e felicidade.


Postado no site Somos Todos Um