No plástico, o fim dos desertos?







Árvores de plástico podem acabar com os desertos, transformando-os em áreas de abundante vegetação natural… Pelo menos é o que afirma o engenheiro espanhol Antonio Ibañez de Alba, idealizador do sistema que deve causar a formidável mudança.


O processo começa pelo plantio, na borda do deserto, de palmeiras de plástico (poliuretano) capazes de absorver a água que se forma à noite, quando a temperatura cai muito e parte da umidade do ar se condensa sob a forma de gotinhas de água.

Essas gotinhas são absorvidas pelas folhas de poliuretano e levadas até o centro do tronco das palmeiras, que funciona como um reservatório.

As raízes das palmeiras, também de poliuretano, têm função semelhante: absorvem as gotinhas que chegam ao solo e as conduzem até o reservatório.

Durante o dia, o vapor desa água, liberado pelas folhas, eleva a umidade do ar. E a sombra das palmeiras de plástico diminui a temperatura da área.

Alguns meses depois, o aumento da umidade e a diminuição da temperatura permitem que nuvens penetrem na região.

Como a copa dessas árvores de plástico é branca, a luz do sol se reflete nas folhas delas e atinge as nuvens, o que favorece a ocorrência de chuvas.

Nessa fase, são plantados pequenos arbustos naturais à sombra das almeiras de plástico. À medida que a vegetação verdadeira se desenvolve, as palmeiras artificiais são arrancadas e replantadas mais adiante.

Em pouco tempo, pelo menos em teoria, o deserto acaba desaparecendo. A Austrália, Argélia e Arábia já demonstraram interesse no projeto.

Postado no Blog Reporter Net em 09/03/2012

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