Recomendo na Netflix ou YouTube : Papa Francisco, Conquistando Corações



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5 belas frases de “ O Pequeno Príncipe ”



“ O passado se foi, o que você espera está ausente, mas
o presente é seu ”

Talvez uma das coisas mais importantes que temos em nossas vidas seja a oportunidade de vivermos o presente e de estarmos despertos em todas as situações que chegam a nós. Basta viver. A vida é cheia de preocupações, esforços contínuos e trabalhos para serem desenvolvidos, sejam eles melhores ou piores.

Muitos elementos e ações não nos permitem parar o tempo para observar à nossa volta e sentir o que nós temos.

“ Não estarmos cientes do grande dom que é vivermos nossas vidas gerou uma preocupação eterna sobre o que acontecerá amanhã.”

Muitos de nós nos esquecemos de parar e desfrutar um pouco mais, rir, compartilhar momentos com aqueles que amamos, fazendo o que gostamos. Se nós apreciamos algo, por que não nos permitimos desfrutar mais? Permita-se desfrutar o dia, desenvolver ainda mais o desejo de aprender, pesquisar, descobrir a si mesmo e aqueles em torno de você, se maravilhar e se apaixonar…

Em última análise, faça aquilo que você gosta, que lhe interessa ​​e abra o seu coração para desfrutar de cada momento de sua vida. Pare de se perguntar sobre o amanhã.

“ Você é o mestre de sua vida e de suas emoções, nunca se esqueça disto, para a melhor ou para a pior.”

Estamos nos movendo rapidamente, a nível emocional e físico. Vivemos uma mudança constante de relacionamentos, empregos, mas não paramos para nos perguntar quando foi a última vez que nos divertimos. Ou simplesmente aproveitamos o momento. Deixe-me agora perguntar: você quer tornar as coisas ao seu redor mais belas, brilhantes, amorosas e felizes?

Gostaria de convidá-lo a se sentir mais vivo através de algumas passagens do livro “O Pequeno Príncipe”, para que você se encha de luz e motivação por ser quem você realmente é. Repense isso através destas cinco belas citações de um dos livros mais poderosos, que sempre permitem um aprendizado e um crescimento pessoal preciosos.

1. “ Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

2. “ Então você deve julgar a si mesmo”, disse o rei. “Essa é a parte mais difícil. É muito mais difícil julgar a si mesmo do que os outros. Se você se julgar corretamente significa que é um verdadeiro sábio."

3. “ Ninguém ainda te cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo."

4. “ Exatamente, disse a raposa. Para mim tu não és nada, senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…”

5. “ As pessoas grandes adoram os números. Quando falamos a elas sobre um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais brinquedos ele prefere? Será que ele coleciona borboletas? Mas perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente então é que elas julgam conhecê-lo."

O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry

Espero que estas 5 belas citações o tenham feito pensar no mais importante: o aqui e agora. Antes de terminar, gostaria de compartilhar com vocês esta pequena reflexão de um dos maiores escritores da história, Ernest Hemingway. Ela diz assim:

“ Agora : uma palavra curiosa para expressar um mundo e uma vida.”






Bolsonaro é um imaginário . . .


Dir.: Marcelo Camargo - ABR


BOLSONARO NÃO É UM CANDIDATO COMO 

OUTRO QUALQUER. 

 É UM IMAGINÁRIO, DIZ PESQUISADOR




Rio Grande do Sul 247 - Professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-RS, Juremir Machado da Silva afirma que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) "não é um candidato como outro qualquer".


"É pior. Ele é um imaginário, uma mentalidade, uma visão de mundo. O seu método de leitura do que acontece na vida é a simplificação. Torna o complexo falsamente simples por meio de uma redução a zero dos fatores que adensam qualquer situação. Se há violência contra os cidadãos, que cada um receba armas para se defender. Se há impunidade, que a justiça seja sumária e sem muitos recursos. Se há bandidos nas ruas, que a polícia possa matá-los sem que as condições de cada morte sejam examinadas. Se há corrupção, que não se perca tempos com processos", acrescenta.

De acordo com o docente, "Bolsonaro encarna o pensamento do homem medíocre, o homem mediano que não assimila explicações baseadas em causas múltiplas. Se há miséria, a culpa é da preguiça dos miseráveis". "Se há crime, a culpa é sempre da má índole. Se há manifestações, é por falta de ordem. A sua filosofia por excelência é o preconceito em tom de indignação moral, moralista. A sua solução ideal para os conflitos é a repressão, a cadeia, o cassetete", continua.

"Bolsonaro corporifica o imaginário do macho branco autoritário que odeia o politicamente correto e denuncia uma suposta dominação do mundo pelos homossexuais. É o cara que, com pretensa convicção amparada em evidências jamais demonstradas, diz: – Não se pode mais ser homem neste país. Vamos ser todos gays", acrescenta.

O estudioso afirma que o presidenciável "representa a ideia de que ficamos menos livres quando não podemos fazer tranquilamente piadas sobre negros, gays e mulheres". Segundo Machado, "Bolsonaro tem a cara de todos aqueles que consideram índios indolentes, dormindo sobre latifúndios improdutivos, e beneficiários do bolsa família preguiçosos que só querem mamar nas tetas do Estado".

"Bolsonaro é o sujeito desinformado que sustenta que na ditadura não havia corrupção. É o empresário ambicioso que se for para ganhar mais dinheiro abre mão da democracia. É o produtor que vê exagero em certas denúncias de trabalho escravo. É o homem que acha normal, em momentos de estresse, chamar mulher de vagabunda. O eleitor padrão de Bolsonaro sonha com uma sociedade de homens armados nas ruas, sem legislação trabalhista, sem greves, sem sindicatos, sem liberdade de imprensa", diz.

O professor avalia que o "projeto de Bolsonaro é o retorno a um regime de força por meio de voto". "Aparelhamento da democracia. Na parede do imaginário e de certas propagandas de Bolsonaro e dos seus fiéis aparecem ditadores. O seu paraíso é da paz dos cemitérios e das prisões para os dissidentes. Um imaginário é uma representação que se torna realidade. Uma realidade que se torna representação. Bolsonaro é um modo de ser no mundo baseado na truculência, na restrição de liberdade, na eliminação da complexidade, no encurtamento dos processos de tomada de decisões", afirma.

"Bolsonaro usa a democracia para asfixiá-la. É um efeito perverso do jogo democrático. Condensa uma interpretação do mundo que não suporta a diversidade, o respeito à diferença, a pluralidade, o dissenso, o conflito, o embate. Inculto, ignora a história. Não há dívida com os escravizados e seus descendentes. A culpa pela infâmia da escravidão não é de quem escravizou. O presente exime-se do passado. Bolsonaro é a ignorância que perdeu a vergonha. Contra ele só há um procedimento eficaz: o voto. Se necessário, o voto útil", complementa.



Postado em Brasil 247 em 06/09/2018





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Criança veste camiseta de Bolsonaro e simula armas com as mãos



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Um dos filhos de Bolsonaro está segurando o cartaz !


Foto de Eduardo Bolsonaro, foi postada nas redes sociais. A imagem é de um dos filhos de Jair Bolsonaro, equipado com armamento pesado




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Nota


" Pois os senhores juízes e promotores, os senhores e senhoras da PGR, do TSE, do STJ e do STF estão – e nem mais se pode negar que seja conscientemente – despojando a vida brasileira da civilidade.

Há um monstro à porta e só o que sabem fazer é manietar e amordaçar o único que pode detê-lo. "  Jornalista Fernando Brito em  Os juízes levaram o Brasil ao paradoxo fascista



Sorrir faz bem !

















Uma publicação compartilhada por Conversa Afiada (@conversaafiada) em



Mais do que orar, sinta !




Não que não tenha valor, mas quando SENTIMOS a coisa, tudo muda.


Susiane Canal


Seja lá qual for o nome que você dê à força superior geradora de tudo: Deus, Universo, Criador, Grande Espírito, Pai, Energia, Divindade , mas, uma vez que você ore, seja de forma for – com as suas palavras , com canções, com orações pontas, com meditação -, o mais importante é SENTIR.

Quantas pessoas vemos repetindo freneticamente “Pais Nossos” e “Ave Marias” por aí, ou entoando cantos, muitas vezes dentro de igrejas, mas que estão com a cabeça lá longe, que estão no modo automático, fazendo por pura obrigação, que muitas vezes se autoimpuseram.

Não que não tenha valor, mas quando SENTIMOS a coisa, tudo muda. Tudo fica mais intenso, mais verdadeiro, mais palpável. Mais necessário, inclusive. É estabelecer uma CONEXÃO. Você não se sente mais falando com as paredes, com um ser que está longe (“lá no céu”, possivelmente) e que “pode”, eventualmente, estar te ouvindo.

É por isso que rezos impostos são complicados. Porque a pessoa tem que QUERER estabelecer a conexão, a pessoa tem que SENTIR, e por ela mesma.

Quando rezamos sentindo o que estamos fazendo, a conexão ocorre naturalmente. E cada um tem o seu modo de percebê-la, podendo ser sentindo calores, calafrios, luzes ou, simplesmente, PAZ. Uma profunda e sincera paz que demonstra que não estamos sozinhos, que somos amparados, que podemos confiar e nos entregar.

Sem necessidade de tempos prolongados, sem ter que deslocar a um lugar específico, sem obrigação com textos prontos, sem quantidade, mas com qualidade.

Faz toda a diferença, pode experimentar !




Postado em Conti Outra











Proibiram . . . e daí ?









E Daí  ( Proibição Inútil e Ilegal ) 

Autor - Miguel Gustavo

Proibiram que eu te amasse 
Proibiram que eu te visse 
Proibiram que eu saísse
 E perguntasse a alguém por ti
Proíbam muito mais 
Preguem avisos, fechem portas 
Ponham guizos 
Nosso amor perguntará : 
E dai? E daí? 
E daí por mais cruel perseguição
 Eu continuo a te adorar
 Ninguém pode parar meu coração
 Que é teu, que é teu 
Todinho teu







Dilma leva Lula para a sua campanha para Senadora por Minas Gerais





Lulaço em São Paulo, Salvador, Fortaleza, Divinópolis e Vitória da Conquista

Publicado por Davi Nogueira 1 de setembro de 2018 em DCM



O golpe contra Lula, no segundo aniversário do golpe contra Dilma


Ricardo Stuckert


Mauro Lopes

Depois de arrancar a liberdade de Lula, o Judiciário brasileiro arrancou-lhe os direitos políticos neste 31 de agosto.

É um golpe contra Lula, derrubando-o da Presidência diante de sua inevitável consagração nas urnas. É o segundo e mais importante ato do golpe contra a democracia brasileira, desfechado há exatos dois anos quando o Senado derrubou a presidenta eleita por 54 milhões de brasileiros e brasileiras. Quem imaginaria a coincidência macabra para o país? Exatos dois anos depois. 

Maldito agosto para o Brasil! No 22º dia do mês, em 1954, as mesmas forças econômicas, sociais e políticas que desfecharam o golpe contra Dilma e Lula, levaram Getúlio Vargas ao suicídio depois de um cerco semelhante ao que sofreu o ex-presidente mais popular da história nos últimos quatro anos. No dia 25, em 1961, Jânio Quadros tentou dar um golpe contra o Congresso Nacional ao renunciar para ser reempossado com plenos poderes e lançou o país no redemoinho que tragou-o no golpe de 1964. No mesmo 22 de agosto, outra morte, em 1976. Juscelino Kubitschek morreu na Via Dutra numa colisão sobre a qual pairam suspeitas de assassinato por ordem dos militares até hoje.

Agosto das mortes, agosto dos golpes.

Uma afronta aos eleitores, que têm manifestado reiteradamente nas pesquisas seu desejo de levar Lula à Presidência já no primeiro turno. As elites alegam: mas as instituições, mas a lei, mas as condenações. Que instituições? Que lei? Que condenações? Se todo o processo contra Lula está baseado no rompimento das instituições, na transgressão da lei, numa condenação que se iguala em tudo à condenação de Nelson Mandela pelo regime do apartheid na África do Sul? Em 1964, outra coincidência temporal trágica, Mandela foi condenado à prisão perpétua, como Lula agora -não nos iludamos, a condenação de um homem de 72 anos como Lula a uma pena superior a 12 anos não têm outra intenção senão a que mantê-lo no cárcere até a morte, considerando-se que o regime do apartheid brasileiro tem outras condenações no forno para somarem-se à primeira. 

Em 2015/2016, as elites romperam a institucionalidade do país ao derrubar a presidenta eleita. Uma vez rompida a institucionalidade, somaram-se os atos de arbítrio, os abusos, as prisões, as censuras, as punições, os cercos um depois do outro, numa escalada rumo ao Estado Policial. O povo brasileiro rejeitou o rompimento com a institucionalidade definida pela Constituição de 1988. Não é por outro motivo que os líderes visíveis do golpe, Michel Temer e Aécio Neves, e seus representantes no processo eleitoral Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles, são execrados, tidos como vis e desprezíveis, como atestam as pesquisa que se sucedem desde 2015.

O exílio de Lula em Curitiba, sua prisão política e agora a cassação de seus direitos políticos causa escândalo em todos os democratas no Brasil e ao redor do mundo. A tal ponto que as Organizações das Nações Unidas (ONU), num ato raro, excepcional em sua história, decidiu manifestar-se sobre a situação brasileira e conceder uma liminar ao ex-presidente para que ele possa participar do processo eleitoral.

Mas, não. As elites -um punhado de pessoas ricas, milionárias, não mais que 1% do país, algo como 2 milhões de pessoas, decidiram impor sua vontade aos restantes 99% do Brasil -205 milhões de seres humanos. Assaltaram o poder, tomaram para si do comando do Estado, nos três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, respaldados por uma rede de mídias sob seu controle que não tem paralelo no mundo.

Tomaram tudo para si.

Fizeram outro agosto. 

Maldito agosto. 


Postado em Brasil 247 em 31/08/2018



Com a retirada de Lula da eleição 2018 esta propaganda política não poderá mais ir
 ao ar na tv 






Decoração afetiva : casas que carregam memórias



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Um lar com personalidade deve ter histórias para contar. Construída de forma orgânica, uma morada assim abriga peças e coleções adquiridas em viagens e experiências ao longo da vida, explorando as melhores lembranças. E não há preocupação em parecer um espaço decorado – pelo contrário! 

Vale misturar fragmentos de modo eclético ou destacar objetos que amamos em um cantinho especial. Isso, que chamamos de decoração afetiva, vai tornar a sua casa única, uma extensão de você mesmo. 

Distribua as memórias por todo o lar, em composições nas paredes, estantes, apoiadas em mesas e até no chão. Aposte nas suas cores preferidas, ressalte fotos de momentos marcantes e pessoas queridas, mostre que você é o dono do pedaço! 


Postado em Lider 



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Glaucia Britto afirma que a decoração afetiva é sinônimo de um lar de verdade - Jomar Bragança/Divulgação




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Perdão : Dois textos e um vídeo




Perdoar é poder viajar ao passado e voltar sem dor



Quando nos machucam, nossa reação imediata é não querer perdoar quem fez isso conosco. Nos sentimos ofendidos, decepcionados e, em alguns casos, com profundas dores. Mas essa reação tão comum e natural também tem suas dificuldades.

É verdade que, a curto prazo, manter o rancor pode impedir que o dano continue; e é por isso que geralmente não perdoamos de primeira a pessoa que nos causou dor. Mas se continuarmos a guardar rancor de uma pessoa por muito tempo, é como se estivéssemos mentalmente presos em uma situação que não existe mais. Isso nos causará todos os tipos de sentimentos intensos, que podem chegar a nos provocar um sofrimento desnecessário.

Dois dos estados mais negativos que a mente pode manter, e que ocorrem por não saber perdoar a tempo, são o ódio e a raiva. Sêneca descreveu o ódio e a raiva como as mais terríveis e frenéticas de todas as emoções. Em muitas ocasiões, os danos que nos causam são muito maiores do que os possíveis benefícios que podem nos trazer ao continuarmos guardando o rancor.

No entanto, perdoar aquele que nos prejudicou não é tão simples quanto desejar fazer isso. Uma vez que aceitamos os efeitos prejudiciais de manter o ódio, e queremos aprender a perdoar as pessoas que no passado nos causaram dor, a seguinte pergunta é evidente: como podemos conseguir isso?

Se alguém encontra uma pessoa ferida por uma flecha, não dedica tempo para se perguntar de onde veio ou para analisar de que tipo de madeira é feita; pelo contrário, irá se concentrar em tentar extraí-la imediatamente para minimizar as lesões. Deveríamos fazer o mesmo com o sofrimento, eliminando-o o quanto antes, sem dar mais espaço para que continue nos prejudicando. A seguir, descreveremos algumas das razões mais poderosas para começar a praticar o perdão.

“Se você não perdoar por amor, perdoe pelo menos por egoísmo, pelo seu próprio bem-estar.”   - Dalai Lama -

Perdoar é um sinal de força

Na mentalidade ocidental, a paciência e a tolerância são considerados valores importantes até certo ponto. No entanto, quando alguém nos fere, responder com paciência e tolerância parece transmitir fraqueza e passividade. Esta é uma das principais razões pelas quais é tão difícil para nós perdoar os outros.

Como essas duas virtudes são componentes indispensáveis ​​das emoções, como perdão ou amor, não deveríamos vê-las como sinal de fraqueza. Pelo contrário, poderíamos começar a entendê-las mais como um sinal de força, que vem de uma profunda capacidade de nos manter firmes em nossos valores.

Responder a uma situação dolorosa com paciência e tolerância é um sinal de força emocional e nos ajudará a chegar mais perto do perdão do que uma reação de raiva e ódio. Além disso, enfrentar uma situação difícil com essa atitude envolve exercer um controle significativo sobre nossos sentimentos, o que significa ter uma boa autoestima e inteligência emocional.

“ Perdoar só se aprende na vida quando, por sua vez, precisamos que nos perdoem muito."

O perdão é a água que extermina os incêndios da alma

A teoria U nos ensina que não podemos viver o futuro com o fardo do passado em nossas costas. Despedir-se amistosamente do que já aconteceu, perdoando os erros dos outros e os seus próprios, abre um espaço para novas oportunidades.

Como aponta Otto Scharmer, criador da Teoria U, “A energia segue a atenção. Por isso não devemos focar nossa atenção no que tentamos evitar, mas no que pretendemos que aconteça”. Por exemplo, uma pessoa que está ressentida pelas decepções do passado irá procurar, sem perceber, esses mesmos resultados em todas as suas ações e relacionamentos, porque está ancorada ao ciclo do que aconteceu, e não ao novo que pode ocorrer.

A teoria U diz, entre outras coisas, que enquanto não nos desprendemos dos velhos medos e preconceitos (para o qual utiliza a expressão do inglês let it go), não vamos deixar espaço para que nada realmente novo aconteça em nossa vida (let it come). Se não abandonarmos o lastro do passado, não haverá espaço para que a vida para nos surpreenda com novas experiências.

Como vemos, perdoar alguém quando este nos machucou pode ser muito difícil. Precisamente por essa razão, é fundamental que entendamos as razões pelas quais vale a pena aprender a fazer isso. Lembre-se de que está em suas mãos deixar ir o passado, se libertando assim de uma pesada carga emocional que não lhe permite avançar.

“ O perdão nos permite ser felizes e aproveitar a vida, já que errar é humano.”





Perdoar significa entender, não justificar



Saber perdoar sempre foi visto como uma virtude. Há pessoas que têm dificuldade para esquecer tudo e recomeçar quando alguém faz qualquer coisa que as machuca. Por outro lado, há outras que perdoam absolutamente tudo o que os outros fazem… Como encontrar o equilíbrio?

Saber perdoar não significa esquecer tudo o que os outros fazem sem se importar com como nos sentimos. É importante aprender a deixar o rancor para trás, mas sem justificar o injustificável… Continue lendo para aprender a usar o perdão com equilíbrio e melhorar, assim, seu bem-estar emocional!

“ Apenas aqueles espíritos verdadeiramente corajosos sabem a maneira de perdoar. Um ser vil não perdoa nunca porque isso não faz parte da sua natureza.”   - Laurence Sterne -

A virtude de perdoar começa em si mesmo

Aprender a perdoar não implica que não nos importa o que os outros fazem, mas que não deixamos que a irritação ou o aborrecimento inicial se transforme em rancor e inunde de mal-estar a nossa vida e a relação com a pessoa que nos machucou. De fato, perdoar nos ajuda a deixar passar o que aconteceu, mas tomando decisões que nos protejam daquilo que nos prejudicaria no futuro.

Pensamos em perdoar os outros, mas temos o mau costume de esquecer de perdoar a nós mesmos. A realidade é que ninguém é perfeito. Por mais que pareça clichê, todos nós cometemos erros. É importante compreender isso, pois em muitas situações estabelecemos níveis de autocobrança que são impossíveis de atingir, o que pode provocar sentimentos de frustração, ansiedade ou raiva em relação a nós mesmos.

Portanto, reconhecer que somos humanos é o primeiro passo para aprender a se perdoar. Mas podemos dar um passo além: se fizemos algo que consideramos incorreto, podemos deixar de dar voltas e voltas e buscar uma solução.

A questão reside em trocar essa espiral de pensamentos que nos levam a um beco sem saída por uma maneira mais adequada de enfrentar o problema. De modo que temos duas alternativas: remediar o que fizemos e, se não houver essa opção, pensar no que podemos fazer para evitar cometer o mesmo erro no futuro.

Perdoar significa entender que os outros também cometem erros

Assim que adquirimos consciência de que não somos perfeitos, nos resta considerar o mesmo para as outras pessoas. Muitas vezes, é mais fácil justificar nossos erros que os das pessoas com quem convivemos. A verdade é que, da mesma forma que temos exigências conosco, também temos com as outras pessoas.

“ Perdoar é não considerar demais as limitações e os defeitos do outro, não levá-los muito a sério, mas diminuir a importância que têm, com bom humor, dizendo: Eu sei que você não é assim!” 
 - Robert Spaemann -


Assim, esperamos coisas das outras pessoas que elas nem sempre podem nos dar. Entender que os outros não são obrigados a atender nossas expectativas é muito importante para aprender a perdoar o que consideramos que fizeram errado. O mesmo acontece quando nos decepcionamos com nós mesmos, é importante deixar o rancor para trás.

De novo, ficar dando voltas e voltas naquilo que a pessoa em questão fez não nos ajuda em nada. Se alguma coisa nos incomoda, é preciso tentar entender os motivos que a pessoa pode ter tido para agir de determinada maneira. Nesse sentido, manter uma conversa sobre o tema, tentando buscar uma solução para o que aconteceu, pode ser positivo.

Perdoar não quer dizer que tudo é justificável

No entanto, não se deve perdoar tudo que as pessoas fazem por costume de perdoar. É importante considerar os nossos próprios direitos e nossas próprias necessidades. Se desculpamos constantemente os males que os outros nos causam, prejudicamos nosso próprio bem-estar e impedimos nossa autoafirmação.

“ Perdoar demais aquele que erra é cometer uma injustiça com aquele que não erra.”   - Baldassare Castiglione -

Aprender a escutar nossas emoções nesses casos vai nos proporcionar dicas para saber o que fazer. Assim, aprendemos a colocar limites aos outros e a defender nossos próprios direitos.

De modo que para aprender a não perdoar absolutamente tudo, é importante refletir sobre o que aconteceu e sobre qual é o motivo do nosso aborrecimento. Dessa maneira, tentaremos atribuir a responsabilidade do que aconteceu a quem corresponder.

Não se trata de buscar culpados, mas de dar a cada um o que o corresponde. Porque antes de desculpar o outro sem mais nem menos, é recomendável conversar sobre o comportamento e sobre aquilo que esperávamos ou que gostaríamos que tivesse acontecido. Trata-se, portanto, de equilibrar a balança entre nossas necessidades e as das outras pessoas. Aprenda a perdoar!