Humildade não é se diminuir, é não se vangloriar




Cristina Trilce


Há uma fábula famosa que diz que havia uma vez uma rã muito cheia de si que desprezou com muito desdém um sapo por considerá-lo pouco para ela. Mais tarde, porém, essa mesma rã precisou da ajuda do sapo. A rã então, com muita humildade, se viu obrigada a pedir perdão ao sapo e assumir que ela não era mais do que qualquer outro anfíbio.

O que aconteceu com a famosa rã dessa fábula é o que ocorre com muitas pessoas ou o que pode acontecer com qualquer um de nós em algum momento de nossas vidas.

Algumas pessoas estão tão acostumadas a não serem humildes em suas vidas que nem se preocupam em esconder esta característica, mas uma hora isso pode mudar.

“Onde há orgulho, haverá ignorância; mas onde há humildade, haverá sabedoria” -Salomón-

O que significa ser humilde?

Como sempre ocorre quando tentamos definir algo da forma mais simples possível, vamos de novo recorrer ao dicionário. Nesse caso, o dicionário da língua portuguesa diz que a humildade é ter a virtude de ser consciente das fraquezas e limitações de si mesmo.

Segundo essa definição, ser humilde se opõe ao orgulho vaidoso e tem a ver com o amor próprio e a dignidade individual. No momento em que a rã da fábula decide desprezar o sapo porque o considera feio, empregando ainda uma atitude arrogante de superioridade, está sendo orgulhosa e vaidosa.

Nesse sentido, o comportamento prepotente e a superioridade moral não definem as pessoas como humildes: trata-se de entender quem somos sem a necessidade de lembrarmos aos outros isso o tempo todo, se vangloriando e se exaltando.

Quando estamos praticando a humildade?

A humildade é ao mesmo tempo uma qualidade e um comportamento que nos situa perante os outros, desse modo podemos dizer que a humildade pode ser praticada em qualquer ação que realizarmos. O fazemos, por exemplo, nessas situações:

Descobrindo a nós mesmos e aos outros: compreendendo que todos temos nossas experiências e circunstâncias e aceitando o fato que não podemos julgar o caminho dos outros sem termos andado em seus sapatos.

Admitindo nossos erros e aprendendo a pedir perdão quando devemos: essa talvez seja uma das atitudes mais difíceis de adotar porque nos põe de frente com nós mesmos. Por isso mesmo, saber perdoar e aprender com os erros nos faz humildes.

Compreendendo as limitações e as liberdades que temos: somos livres para decidir, para tomar caminhos para um futuro ou para outro, mas dentro de limitações. Saber quais são os defeitos que nos freiam nos ajudará a superá-los humildemente.

Reconhecendo que vivemos em uma sociedade e que, como tal, há diversas pessoas de diversas formações, mais velho ou mais novo, mais constantes ou mais inteligentes, etc… Com o respeito de um pelos outros, tendo em conta as particularidades, é possível seguir sendo humilde.

Elogiando as virtudes dos outros de uma forma sincera: diz muito do que somos ter a capacidade de reconhecer sinceramente as virtudes dos que nos rodeiam tanto quanto fazemos com nós mesmos. Não é uma forma hipócrita de nos aproximarmos dos outros, e sim de saber que todos temos nosso valor, seja ele já descoberto ou por descobrir.

“Aquele que com perspicácia reconhece a limitação de suas habilidades está muito perto de chegar à perfeição”  -J. W. von Goethe-

A mariposa recordará sempre que foi uma larva

Tendo em conta tudo o que foi dito, a humildade tem tanto valor que aquele que consegue alcançá-la lembrará sempre como mantê-la. Porque terá sido capaz de encontrar harmonia e paz interior. Além disso, terá sido capaz também de se afastar da vaidade e do apego material em relação às coisas.

A mariposa sempre lembrará que foi uma larva porque sabe que pode cair em algum momento de seu voo e, então, entenderá que não é a mesma coisa ser humilde e ter uma baixa autoestima: a humildade que transborda é muito bonita sempre que sabemos quais são os limites que temos, porque do contrário podemos causar danos a nós mesmos.

A humildade consegue que nos aperfeiçoemos, que nos tornemos mais amáveis e fraternais com nós mesmos e com os outros, que encontremos pessoas mais autênticas que gostem de nós de verdade, que valorizemos o esforço para conseguir o que nos faz feliz, que fujamos das armadilhas do ego …

“Um homem deve ser suficientemente grande para admitir seus erros, suficientemente inteligente para tirar proveito deles e suficientemente forte para corrigi-los”.  -Khalil Gibran-



Quando casar sara?





Marcela Alice Bianco

“Quando Casar Sara! Quantos de nós, quando crianças, ouvimos essa frase de nossas mães, tias e avós após nos machucarmos? 

No meu caso, além dessa afirmação, povoavam meu imaginário e ambiente familiar, tantas outras mensagens que remetiam ao casamento e ao papel que ele representaria na minha existência futura. 

Lembro-me, por exemplo, de uma brincadeira que fazia com as amigas em que definíamos através de uma conta com as letras de uma palavra com quantos anos iríamos casar e quantos filhos teríamos. Também me recordo de um baú de bordados da minha avó no qual ela guardava os futuros enxovais de suas netas. Muitas vezes, ela abria o baú para me mostrar o material com entusiamo e dizia: – “Se Deus quiser você casará com um homem bom!”

Além disso, todos os contos de fadas que eu lia falavam de princesas que adormecidas, abandonadas ou enclausaradas em torres eram libertadas por lindos príncipes corajosos que as levavam para castelos onde viveriam felizes para sempre. E tudo isso gerava fantasias de que um dia eu precisaria ser libertada de alguma coisa para ser feliz.

Os anos se passaram e eu não casei com a idade prevista na brincadeira, mas bem depois! 

Também não herdei da minha avó os bordados já então amarelados pelo tempo para enfeitar a minha casa nova, assim como não levei a diante seu modelo de relacionamento conjugal. 

Faço parte de uma geração, que, ao crescer e perceber a possibilidade de independência financeira e emocional, pôde fazer outras escolhas que não a de esperar pelo resgate do príncipe encantado.

Tal liberdade também trouxe novos desafios, pois já que não seria mais necessário ter um príncipe e nem assumir o papel de uma princesa, passou a ser preciso aprender um novo jeito de relacionar.

Mas, parece que, de alguma forma e por vezes, inconscientemente, ainda carregamos conosco uma imagem do relacionamento baseado no amor romântico, e por consequência, do casamento como algo que irá nos salvar ou nos fazer sarar de algo que está ferido. E, portanto, passamos a investir na imagem de um parceiro amoroso a projeção da completude para um vazio existencial.

Muitos têm fracassado na tarefa, seja porque não conseguem encontrar a pessoa “ideal” ou porque não conseguem trilhar um caminho saudável no casamento que leve a realização. 

Entre os que se casam, os relatos de desentendimentos, conflitos, frustrações, cobranças e desajustes são inúmeros.

Em muito casos, a separação é a saída encontrada por um ou por ambos os lados da dupla. 

A questão é que as pessoas já não estão mais dispostas a manter um casamento infeliz e que não as satisfaçam. E, uma boa parte das que permanecem em relações desgastadas e sem mudanças estão presas em questões materialistas, em seus próprios ideais ou em algum ciclo vicioso doentio.

Independente da opção escolhida: casar-se ou não casar; separar-se ou tentar reconstruir uma relação desgastada, a questão que fica é que precisamos repensar o que esperamos de um casamento e qual sua função em nossas vidas.

Para além da consolidação dos modelos de sociedade e de família vigentes na nossa cultura atual, é fundamental que encontremos razões individuais para desejarmos ou não o enlace com outrem, já que compartilharemos com ele nossa existência e caminho de desenvolvimento.

Voltando a ideia do casamento como algo que nos curará das nossas feridas, imaginamos que ele nos levará a um estado de bem-estar contínuo e satisfatório para o nosso modo de vida.

Bem-estar significa ausência de desprazer, de tensão, de desgastes. Liga-se a ideia de plenitude, prazer e conforto. E também à necessidade de pertencimento e de se sentir protegido e seguro. Seria o tal do “felizes para sempre”.

Porém, a vida não se faz num contínuo de bem-estar e satisfação. Para amadurecermos, seja individualmente ou como casal, precisamos enfrentar os opostos, ou seja, as diferenças de criação, de jeitos de ser, de expectativas e por aí vai. Processos que geram conflitos, inseguranças, dúvidas e ansiedade. Mas, que também trazem a possibilidade do surgimento de uma nova personalidade mais madura, integrada e consciente.

Neste sentido, o casamento pode ser sim uma forma de salvamento, mas não àquela salvação que nos levará a uma espécie de paraíso onde tudo é perfeito e maravilhoso. O que ele pode oferecer é uma via para o processo de individuação. Ou seja, um caminho para que cada um dos pares possa seguir em seu desenvolvimento, tornando-se o mais próximo possível do próprio potencial de realização.

A intimidade e a entrega impõem desafios. O ajuste das expectativas projetadas no outro e a capacidade de compreendermos o que ele é realmente capaz de nos oferecer exige que o enxerguemos como alguém diferente de nós e não como uma extensão dos nossos desejos. O controle das reações agressivas diante das frustrações e do ciúme demandam força, habilidade e amadurecimento pessoal. Desde a negociação de qual será o sabonete para o banho até como se dará a educação dos filhos, todas as tarefas que envolverão o casal durante sua jornada os ajudarão a amadurecer sua forma de ser relacionar com o parceiro e consigo mesmo.

Então se formos responder à pergunta: Quando casar sara? A única resposta que podemos encontrar é: Depende !

Depende das feridas que você carregou ao logo do caminho até chegar no altar e do que será preciso para curá-las.

Depende do parceiro escolhido para a jornada de individuação que a vida te propõe. 

Depende se o casal não deixará a relação estagnar e cair na rotina e no automatismo. Ou se ficarão apenas no desejo sensual ou presos aos deveres.

A questão é que todo mundo leva para dentro do novo lar toda sua bagagem de vida e nela podem ser encontrados todos os tipos de feridas psíquicas imagináveis. 

E, nesse caminho podemos passar a vida repetindo os mesmos comportamentos que nos levam a nos machucar irremediavelmente ou podemos, através do aprendizado e da mudança alcançar um novo nível de consciência que nos ajude a se relacionar com o outro de maneira criativa e amorosa. Neste último caso, o casamento pode ser sim uma via saudável para o crescimento e para a busca da felicidade onde, duas pessoas inteiras, compartilham uma jornada de desafios e conquistas que as levará a um profundo conhecimento de si próprias e do outro.



Marcela Alice Bianco – CRP: 06/77338 Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Junguiana formada pela UFSCar. Especialista em Psicoterapia de Abordagem Junguiana associada à Técnicas de Trabalho Corporal pelo Sedes Sapientiae. E-mail: marcelabianco@yahoo.com.br










Casal brasileiro cria ensaio comovente para registrar a espera pelo filho adotivo



Vicente Carvalho

Realidade de muitos casais, Priscila e Elias também sonham em ser pais! E a vontade dos dois de criar uma criança com muito amor não foi barrada pelo problema em engravidar que os dois encontraram: a adoção foi logo a opção escolhida.


“Abrimos mão de fazermos o tratamento e partimos direto pra adoção… afinal não queríamos ser pais biológicos ou adotivos, queríamos ser pais!”, disse Priscila, mostrando a enorme vontade de ser mãe, sem conter a felicidade. A habilitação para adotar dos dois já saiu e os novos pais vibram de felicidade.

Enquanto espera, o casal resolveu marcar este momento em um lindo e delicado ensaio fotográfico, bem como aqueles em que pais grávidos fazem para o nascimento do filho biológico.

O Book da Gravidez do Coração é um registro comovente, que os futuros papai e mamãe vão poder mostrar para o filho ansiosamente esperado (o casal mantém também uma página onde fala sobre o tema, o Escolha de Amar).

Veja e se emocione:



































Todas as fotos © Igor Santtos Fotografia



A futuros pais a serem descobertos: a adoção é um lindo gesto de amor que deve ser compartilhado por mais famílias como esta.

A história de Priscila e Elias também foi contada em emocionante documentário sobre Adoção, feito como Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, pela aluna Jessely Santos. Vale a pena ver:

 


*Esse post faz parte da parceria Hypeness e Canon, que criaram um canal especial (e bem inspirador!) para te mostrar como uma câmera fotográfica é tudo. Se uma imagem vale por mil palavras, o que dizer desses posts aqui? Porque “Momentos especiais merecem uma Canon”. #omelhorclick


Postado em Hypeness



Gifs mostram como seria se mulheres de pinturas famosas passassem pelo Photoshop



Obras de arte passam pelo Photoshop



Redação Hypeness

O que mais se vê em capas de revista e em outdoors: modelos ou a ação do Photoshop? Seja nas fotos de uma festa ou em anúncios publicitários, o editor de imagens está sempre presente para esconder uma ruguinha, turbinar os seios e deixar mulheres e homens ainda mais perfeitos – dentro do padrão de beleza atual, claro. 

Mas e se o Photoshop existisse há 200 ou 500 anos, ele seria usado para aperfeiçoar obras de arte?

A artista Lauren Wade resolveu brincar com quadros e obras famosas e caprichou no Photoshop para tirar pneuzinhos e aumentar o seios de figuras femininas. 

De Botticelli a Gauguin, ninguém saiu ilesa dos poderosos pincéis e filtros do software. 

Veja nos GIFs abaixo como ficariam as antigas pinturas dentro do padrão de beleza que o Photoshop nos ajuda a formar:



A maja nua – Francisco Goya – 1797 – 1800

Obras de arte passam pelo Photoshop


O nascimento de Vênus – Sandro Botticelli – 1486

Obras de arte passam pelo Photoshop


Mulheres do Taiti - Paul Gauguin – 1899

Obras de arte passam pelo Photoshop


As três graças – Raphael – 1504-1505

Obras de arte passam pelo Photoshop


La toilette - Edgar Degas – 1884-1886

Obras de arte passam pelo Photoshop


As Danae – Ticiano – 1544

Obras de arte passam pelo Photoshop


Nu sentado no divã – Amedeo Mondigliani – 1917

lauren-wade8



Postado em Hypeness




Melanie de E o Vento Levou, Olivia de Havilland completa 100 anos !






Olivia de Havilland completou nesta sexta-feira, 1º, 100 anos. 

A atriz até hoje é lembrada por sua atuação no filme E o vento levou em que estrelou ao lado de Vivien Leigh e Clark Gable. No longa, ela interpretou Melanie Hamilton, a meiga prima de Scarlett O'Hara.

Na época, ela foi indicada ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante. 

Em sua carreira, que já dura 80 anos, Olivia venceu a premiação de melhor atriz por Só resta uma lágrima (1946) e Tarde demais (1949).

Última atriz viva da adaptação para o cinema do romance de Margaret Mitchell, vive em Paris há mais de 60 anos. 

É atualmente a decana dos atores americanos, batendo Kirk Douglas em cinco meses e oito dias. 

Confira algumas curiosidade do filme E o vento levou que alçou a atriz ao sucesso:

Vencedor de dez prêmios da Academia, incluindo de Melhor Filme e Melhor Diretor (1939), este lendário filme, um dos maiores sucessos comerciais da história do cinema. 

Ele foi a primeira produção colorida a ganhar um Oscar de melhor filme. 

Em 2007, o American Film Institute colocou o longa na 6º posição, na lista dos melhores filmes de todos os tempos. 

Hattie McDaniel, que viveu a Mammy, ama de Scarlett O'Hara, foi a primeira negra americana a ganhar um Oscar, na categoria de melhor atriz coadjuvante. 

Vivien Leigh, a Scarlett O'Hara, trabalhou 125 dias e recebeu US$ 25 mil. Já Clark Gable trabalhou 71 dias e ganhou mais de US$ 120 mil. 






































Annex-Leigh-Vivien-Gone-With-the-Wind_16.jpg


http://lounge.obviousmag.org/cinema_digressoes_e_dois_dedos_de_prosa/2014/08/26/png



Aos olhos tristes é preciso fazer menos perguntas e dar mais abraços





Raquel Brito

Quando uma pessoa está triste tendemos a enchê-la de perguntas sobre o que está acontecendo, por que está se sentindo assim, como ela está, como podemos ajudá-la, etc. Contudo, às vezes aos olhos tristes é preciso fazer menos perguntas e dar mais abraços.

Porque quando nos sentimos mal e estamos rodeados por uma tempestade de tristeza, a mente e o corpo precisam do apoio emocional de nossos amigos e das pessoas que são queridas por nós.

A tristeza é uma emoção útil e básica que tem como peculiaridade a sua capacidade de promover a empatia dos outros para com a pessoa triste, e assim favorece o apoio emocional para quem precisa de um ombro para encostar. 

A normalização e a validação da tristeza

Muitas vezes as pessoas não precisam de palavras de bom humor e sim de corações pacientes que ouçam e ofereçam um abraço quando estão atravessando momentos emocionalmente complicados.

Ou seja, a melhor forma de ajudar uma pessoa que está triste é simplesmente oferecendo a sua presença sem palavras, colocando a mão sobre o seu ombro e olhando-a com carinho e sinceridade.

Porque há momentos em que as palavras sobram e a única coisa que precisamos é que nos deixem tranquilos, poder respirar e colocar em ordem os pensamentos, pois no fim das contas a tristeza facilita a introspecção. 

“A nossa sociedade tem cada vez menos tolerância para qualquer tipo de sofrimento e mal-estar. A necessidade de se sentir feliz faz com que muitas vezes não suportemos conviver com a tristeza” -Narcís Cardonés- 

A tristeza, uma linguagem universal

A tristeza é a emoção da pena, da perda, e do prejuízo. Uma experiência que, apesar de negativa, é saudável para nós, já que inspira uma consciência maior de tudo aquilo que nos rodeia.

Esta experiência emocional cresce e permanece quando percebemos que nos encontramos em solidão, pois se soma ao desânimo e gera um morro ou montanha cada vez maior que custamos a assumir e que pode chegar a se transformar em uma patologia e se materializar em um estado emocional insano. 

Abraçar certos olhos tristes simboliza o acolhimento e o sustento do mundo no qual se vive, a luta conjunta e o apoio emocional. 

Abraçar esse demônios que vêm para nos dizer alguma coisa 

Bloquear as nossas emoções é um erro grave. Isto é o que nos ensinam os filmes como “Divertida Mente”. Concretamente, a tristeza nos ajuda através da desmotivação que nos faz refletir, analisar e evocar comportamentos de cuidado para com os outros.


monstrinha-triste


Por isso, assim como costuma-se dizer, se negamos a nossa tristeza e não a demonstramos perdemos tudo isso, não obtendo a oportunidade de receber um abraço longo e carinhoso que nos ajude a lembrar que não estamos sozinhos e que dê apoio a nossos olhos tristes.

A sociedade das receitas de felicidade nos obriga a estar alegres sempre e a não permitir o sofrimento, pois este é visto como anormal e negativo. Entende-se que a tristeza nos transporta para um lugar indesejado e, no fim, caímos na armadilha do desejo excessivo.

Por isso, um abraço sem questionamentos nem perguntas nos ajuda a normalizar que podemos estar tristes e que, de fato, devemos aceitá-lo. Que o nosso entorno não julgue e menospreze o nosso estado emocional é essencial para recuperarmos a confiança em nós mesmos.

Porque há abraços que nos ajudam a recompor as partes que estavam quebradas em nossos corações, aceitando que nossos dias têm tantas nuances quanto as nossas circunstâncias, e compreendendo que nossas emoções devem ficar à margem desse supermercado de razões e receitas para quase tudo.









Se deseja imprimir dinheiro, plante sua comida e revolucione o mundo !


PLANTE_SUA_COMIDA


Tales Luciano Duarte

Se deseja imprimir dinheiro, plante sua comida!

Essa frase que soa como simplista tem na realidade uma revolução por trás. Ao plantar seus próprios alimentos você realmente está mudando o mundo.

Muitos alimentos viajam km’s e km’s até chegar em seu prato, muitos estão completamente contaminados com agrotóxicos que é necessário para monocultura(produção ou cultura agrícola de apenas um único tipo de produto agrícola) é o que ocorre com a soja, milho, trigo e diversos outros alimentos que existem grandes áreas(latifúndios) produzindo-os.

Devido a falta de diversidade neste ambiente, os insetos não tem outra opção, precisam comer algo e comerão, talvez eles nem gostem tanto de soja, por exemplo, mas é o que tem pra hoje – já que foi exterminada toda biodiversidade naquele ambiente – e para afastar esses “malvados” insetos será necessário uma quantidade vertiginosa de fertilizantes e agrotóxicos, e claro, matará os insetos, e claro, contaminará o alimento, e claro, não fará muito bem a sua saúde, e claro, gerará doenças. 

E nesse LOOP estúpido vive a sociedade “moderna”.

Planta-Contamina-Come-Adoece! Planta-Contamina-Come-Adoece! Planta-Contamina-Come-Adoece! 

E isso sem falar nos transgênicos, uma aberração inventado pela Monsanto que está provocando estragos a nível planetário. Se deseja entender porque os transgênicos são tão maléficos assista o filme O mundo segundo a Monsanto.

Mas felizmente sempre haverá o MAS.

E cada dia mais, várias pessoas estão descobrindo as farsas por trás das grandes multinacionais de alimentos, as farsas dos grandes latifundiários, as farsas do sistema que lhe oferece o alimento contaminado e depois já lhe oferece o remédio para “curar” as doenças provocadas por esses “alimentos”.

As indústrias de alimentos geralmente estão conectadas com a indústria farmacêutica. Uma tem a função de lhe adoecer e a outra de lhe “curar”, assim se mantém o sistema empilhando ouro para uma pequena elite mundial em prol da maioria. 

E voltando a frase do início do texto, o que você pode fazer por isso? Onde você entra nessa história? Imprima seu próprio dinheiro, ou seja, plante sua comida. 

O vídeo abaixo, A Revolução da Horta Caseira nos abre horizontes e nos mostra que não precisamos depender tanto de grandes indústrias alimentícias para nos alimentarmos, só precisamos ser cara de pau e tentar. Erra daqui, acerta dali, existe uma genética instintiva em todo ser humano de saber plantar seu próprio alimento.

E mesmo que esse instinto esteja em pouco empoeirado na maioria de nós, ele está ali escondidinho. Mas se deseja dar o pontapé inicial busque na internet como fazer sua horta caseira e verá que não é tão complicado assim, na realidade, só colocamos a semente ali e a natureza faz a mágica da impressão de sua comida. Bom Apetite!

Provavelmente vc gastará menos tempo do que pegar o carro, enfrentar trânsito, estacionar no supermercado, escolher os produtos, por no carrinho, tirar para passar no caixa, pagar, colocar novamente no carrinho, colocar os produtos no carro, pegar novamente o trânsito, chegar em casa e tirar as sacolas do carro, colocar as sacolas em casa, tirar os alimentos das sacolas e guardar nos armários, abrir o plástico do alimentos, jogar o plástico fora, gerar resíduos que demorará 400 anos para ser eliminado pela natureza.

Ufa!!!!! Até cansei. Acho que é mais fácil e mais prazeroso jogar a semente na terra, molhar e depois colher. E existem soluções para apartamento também.

Arrisque-se! Veja o vídeo abaixo e se inspire! 





Postado em Yogui.co



Brasil já retirou quase 15 mil toneladas de sal dos alimentos [ Notícia boa que você jamais verá no Jornal Nacional da Globo, mas que até o governo interino golpista reconhece ]




Jornal GGN – O acordo de redução de sódio em alimentos processados já garantiu a retirada de quase 15 mil toneladas de sal das prateleiras dos supermercados. A meta do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) é chegar a 28.562 toneladas até 2020.

O acordo foi iniciado em 2011. De acordo com o ministro interino da Saúde, Ricardo Barros, o sucesso da campanha foi possível graças aos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento da indústria alimentícia. 

“O Brasil é referência mundial nesse programa de redução de sódio na alimentação. Daí a importância da pesquisa, desenvolvimento e investimento da indústria nesses insumos que vão substituir o sal e que produzem os resultados positivos”, disse.

A maior redução de sódio foi observada em temperos, com queda de 16,35%, seguida pela margarina, com 7,12%. Outras categorias também registraram queda: cereais matinais, 5,2%; caldos e cubos em pó, 4,9%; temperos em pasta, 1,77%; e tempero para arroz, 6,03%.

A única categoria que registrou aumento na concentração de sódio foi a de caldos líquidos e em gel, com alta de 8,84%.

Da Agência Brasil


Por Andreia Verdélio

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informaram hoje (29) que o acordo de redução de sódio em alimentos processados já possibilitou a retirada de 14.893 toneladas dos produtos alimentícios. A meta é que as indústrias promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal das prateleiras até 2020.

Os dados são resultados das três primeiras fases do acordo, iniciado em 2011.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que esse é um resultado positivo e destacou o trabalho de desenvolvimento e pesquisa da indústria de alimentos. “O Brasil é referência mundial nesse programa de redução de sódio na alimentação. Daí a importância da pesquisa, desenvolvimento e investimento da indústria nesses insumos que vão substituir o sal e que produzem os resultados positivos”, disse.

Segundo o presidente da Abia, Edmundo Klotz, retirar o sal é muito mais complicado do que parece, já que, além de realçar o sabor, o cloreto de sódio é um antioxidante natural, que faz prolongar a vida dos alimentos. “Só que ele tem consequências para a saúde, então tem que haver um substituto”, disse. “Tivemos a demonstração daquilo que pode acontecer quando o governo abre as portas para encontrar soluções em comum com o setor privado”, completou, destacando o sucesso do acordo.

Na terceira etapa do acordo, a maior redução de sódio foi observada nos temperos, com queda de 16,35%, seguida pela margarina com 7,12%. Outras categorias também registraram queda: cereais matinais, 5,2%; caldos e cubos em pó, 4,9%; temperos em pasta, 1,77%; e tempero para arroz, 6,03%. Caldos líquidos e em gel é a única categoria que teve aumento na concentração de sódio, 8,84%.

O volume total de sódio reduzido dos alimentos na três etapas, corresponde, segundo o ministério, a 3.723 caminhões de 10 toneladas carregados de sal; alinhados, eles preencheriam 52 quilômetros de estradas.

Redução por etapas

A primeira etapa do acordo, assinado em abril de 2011, estabelecia metas nacionais de redução de sódio em massas instantâneas, pães de forma e bisnaguinhas. Os resultados mostraram que 1.859 toneladas de sal foram retiradas dos alimentos nessa fase.

Em outubro de 2011, a retirada de sal foi acertada para batatas fritas, salgadinhos, bolos e misturas para bolos, maionese e biscoitos, com redução total de 5.793 toneladas. Os resultados da terceira etapa do acordo, assinado em agosto de 2012, que previa a redução de sódio em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais até 2015, mostraram redução de 7.241 toneladas de sal nos alimentos.

A quarta fase, assinada em novembro de 2013, estabelece redução de sódio em empanados, queijo mussarela, sopas, requeijão cremoso, hambúrguer e embutidos, como linguiças e salsicha. Os resultados dessa etapa deverão ser apresentados até o fim deste ano. Segundo o ministério, as metas são progressivas e já está em discussão a renovação das metas da primeira etapa.

A Abia representa hoje 70% das indústrias de alimentos do país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou também dados mostrando que, em 2014, 94,5% das 22 empresas pesquisadas já haviam alcançado a meta da terceira etapa e traziam essa informação nos rótulos. Segundo o ministério, as demais empresas foram notificadas e se adequaram posteriormente.

De acordo com o Ministério da Saúde, o brasileiro consome uma média de 12 gramas de sódio todos os dias. O valor é quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de menos de 5 gramas por dia.



Postado em Luis Nassif Online em 29/06/2016



Dilma, no SBT : “é claro que Temer e Cunha não falaram sobre futebol”. Assista


entrevsbt


A presidente Dilma Rousseff, disse, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do “SBT Brasil”, hoje, desta que o deputado afastado Eduardo Cunha representa “uma ameaça integral” ao presidente interino, Michel Temer. “Certamente eles não falaram sobre futebol. Com certeza trataram de assuntos que dizem respeito à governabilidade”, afirmou a presidente afastada sobre o encontro entre Temer e Cunha no último domingo.


Dilma afirmou que, se Cunha fosse afastado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) antes da votação da Câmara sobre a admissibilidade do processo de afastamento – no dia 17 de abril – , a admissibilidade do impeachment ficaria comprometida. “Criaria uma situação muito ruim para o impeachment se ele tivesse sido afastado antes.” E prometeu que recorrerá ao STF caso o processo de afastamento definitivo seja aprovado pelo Senado Federal.


Veja, em dois blocos, a entrevista de Dilma.