Mãe cria boneca com cachos e pele negra para empoderar a filha e outras meninas



Quando crianças, meninas prontamente são apresentadas à boneca Barbie, uma norte-americana loira, de olhos azuis, rica e esbelta. E assim crescem com apego pelo brinquedo, muitas vezes junto com o desejo de se tornarem algo parecido com o que ela é.

Cansada de procurar por uma boneca semelhante à filha negra, Angelica Sweeting acabou criando a própria, com cachos e pele escura.

Aos 27 anos e mãe de duas filhas, a empresária, que vive em Miami, na Flórida, investiu numa ideia que partiu inicialmente de uma frustração, ao notar que Sophia, uma de suas meninas, começava a se questionar sobre seu tom de pele, suas características faciais, ou o fato de o cabelo não ser liso e comprido, o que a deixava infeliz com a própria imagem. 

Pró-ativa, a mãe tratou de resolver o problema não só dela, mas de muitas outras garotinhas que passam pelos mesmos dilemas enquanto crescem.

Se não há muitas opções no mercado, o jeito é criar uma solução. Assim nasceu a marca Naturally Perfect Dolls (“Bonecas Naturalmente Perfeitas”), com um primeiro modelo próprio de boneca negra, chamada de Angelica, feita com cabelo natural, que pode ser lavado, enrolado e penteado de várias maneiras, olhos castanhos e lábios carnudos. Além de ser um brinquedo, acaba empoderando várias meninas a se sentirem confiantes, representadas e lindas do jeito que são.

A ideia se expandiu e foi parar no Kickstarter, onde Angelica busca por financiamento coletivo para criar e vender mais unidades de sua boneca. 

Em poucos dias, o produto se espalhou nas redes sociais e ganhou até hashtag, #‎imnaturallyperfect, o que gerou ainda mais atenção para o brinquedo e excedeu o valor desejado na campanha, que era de 25 mil dólares. Até o momento, foram conquistados mais de 30 mil para a produção de novas bonecas. Te cuida, Barbie!





Postado no Hypeness


Doutora da PUC/SP denuncia golpe contra a Presidente Dilma


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A DEMOCRACIA BRASILEIRA FORA DAS REGRAS DO JOGO - IMPEACHMENT OU GOLPE?

Adriana Ancona de Faria


(Doutora em Direito do Estado e Professora de Direito Constitucional da PUC-SP)

As ameaças de impeachment têm sido recorrentes desde o primeiro dia de mandato da Presidente Dilma, nesta sua última eleição. 

Algumas questões foram muito bem trabalhadas por Frederico de Almeida, no artigo que publicou ontem, dia 08 de outubro de 2015, no blog Justificando e que recebia o nome de “Impeachment é mais político que jurídico?”

Este artigo demonstra com clareza os aspectos jurídicos e políticos de um impeachment, apontando que em um sistema presidencialista “o impeachment não é exclusivamente político, e por isso não pode ser confundido com a moção de desconfiança dos sistemas parlamentaristas, nem com o recall que existe, por exemplo, na Venezuela e (pasmem os críticos do “bolivarianismo”) em certos estados dos EUA.

Ou seja: não basta a má avaliação popular ou a perda de apoio parlamentar para a interrupção do mandato; exige-se a comprovação de crime de responsabilidade e um processo de julgamento com direito ao contraditório, que embora seja conduzido pela Câmara (juizo de admissibilidade) e pelo Senado (julgamento efetivo), é presidido pelo presidente do STF (na fase de julgamento) e assume a forma conhecida dos procedimentos judiciais.

Há ainda possibilidade de impeachment por crime comum, na qual, após a admissibilidade do procedimento pela Câmara, o julgamento se dá pelo STF – mas essa possibilidade sequer é cogitada no caso de Dilma Rousseff.


Isso não quer dizer, por outro lado, que o impeachment seja exclusivamente jurídico; tanto é que o juízo de admissibilidade e seu julgamento (no caso de crime de responsabilidade) se dá em um âmbito essencialmente político (o Congresso). A própria caracterização dos crimes de responsabilidade pela Constituição tem uma margem de imprecisão que só será preenchida por um juízo político”

Considerando as precisas colocações de Frederico de Almeida, além da boa análise realizada no artigo citado, tenho olhado a situação política brasileira com muita preocupação institucional frente à nossa democracia.

É evidente que um dos critérios básicos de um regime democrático é o respeito à soberania popular, entendida esta como o direito do povo eleger diretamente seus governantes. 

A presidente Dilma foi eleita diretamente pelo povo brasileiro, o que garante a legitimidade democrática de seu mandato, desde que ela não tenha incidido em algum crime, comum ou de responsabilidade, que nos termos constitucionais justifiquem a sua retirada do cargo. 

Assim como deve ser respeitado o processo jurídico-político estabelecido pela Constituição da República do Brasil e o conjunto normativo do ordenamento jurídico pátrio, sob o conceito de Estado Democrático de Direito.


Pois bem, o que se constata é que, no presidencialismo democrático definido pela Constituição brasileira, um governante não pode perder o cargo antes de finalizado o tempo de seu mandato, se não incorrer em crime. 

Sem a ocorrência de crime, não basta a insatisfação popular, nem mesmo a falta de base de apoio congressual, para que o mandatário eleito seja retirado do exercício de seu cargo. 

O momento político escolhido para a retirada de um governante que demonstre falta de respaldo político-popular restringe-se ao processo eleitoral, quando finalizado o exercício de seu mandato. 

Esse não é um privilégio descabido do mandatário, mas uma proteção à força do voto frente ao sistema de governo presidencialista. O que se prestigia nesse mecanismo rigoroso de controle do mandato é o respeito à escolha popular, como a única via legítima de retirada legal do mandato de um presidente que não tenha cometido crime.


Diante dessa conclusão, os defensores da destituição do mandato da presidenta Dilma têm tentado caracterizar as condições legítimas de sua derrubada. 

A última tacada para construção da hipótese legal foi a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), argumentando-se pela ocorrência das chamadas pedaladas fiscais da Presidenta em seu mandato passado, já que nada mais conseguiram apontar contra a presidente, apesar das ações heterodoxas do juiz Moro frente aos valores do devido processo legal, na denominada Operação Lava-jato. 


Observe-se, ainda, que as denominadas pedaladas fiscais caracterizam-se como práticas recorrentes de governos pretéritos, acolhidas regularmente pelos mesmos órgãos fiscalizatórios do Estado.

Sem entrar no debate jurídico sobre o cabimento, ou não, das contas de mandato pretérito poderem fundamentar a hipótese de pedido de impeachment, o que me espanta ao pensar em nossa democracia é a tranquilidade com que os Poderes Públicos do Estado brasileiro não se intimidam em atuar de forma seletiva na configuração de um crime.

Diariamente, frente a enxurrada de denúncias que povoam a atuação dos representantes públicos do País, o que se verifica de forma inconteste é que as autoridades judiciais, ou político-fiscalizatórias do país (em harmonia com a mídia) assumem sem inibição que o entendimento jurídico da situação ensejadora da punição será matizado a depender daquele que realiza o ato supostamente caracterizador do fato criminoso e não pelo fato em si. Matiza-se a caracterização do crime, matiza-se o processamento da demanda, matiza-se o acolhimento ou não do processo, enfim, matiza-se se incrimina ou absolve quem se quer em qual e tal condição.

A seletividade no entendimento jurídico de um fato, a partir de quem o pratica, indica se há ou não estado de direito em um país. 

Se não há estado de direito em um país gestando o processo de destituição de um governante legitimamente eleito, sua derrubada será um golpe, mesmo que se empreste do nome de impeachment.

Afinal, diante dessa condição, não se aferem as hipóteses constitucionais que possam legitimar uma eventual decisão destituidora do mandato, mas se cria a hipótese normativa do ponto de vista discursivo, apoiado em um ato de autoridade casuístico e direcionado a matar o inimigo.


Independentemente das qualidades ou defeitos do Governo Dilma, o fato é que desde o primeiro dia do mandato presidencial o país tem experimentado a tentativa de cunhar uma situação justificadora para a derrubada da Presidenta e, nesse processo de contínua construção de crise política, nossa democracia presidencialista vai sangrando sem ter atingido a idade adulta. E, mais uma vez, o Brasil não aceita jogar dentro das regras do jogo.



Postado no Brasil 247 em 10/10/2015


Chapéu Violeta




Mario Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.

Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.

Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.

Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.

Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.

Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.

Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.

Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.

Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida.

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo.

Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo!



Saia do básico com delineador colorido























Aécio é o pior perdedor da história do Brasil





Paulo Nogueira


Em meio a tantas incertezas, uma coisa é fato: Aécio é o pior perdedor da história do Brasil.

Faz já mais de um ano que ele não se dedica a outra coisa que não tentar derrubar, por meios grotescos, quem o derrotou.

Ele não teve grandeza em nenhum momento. Já começou tentando colocar em dúvida a lisura das urnas eletrônicas.

Depois procurou toda sorte de pretextos para contrariar a vontade expressa de 54 milhões de pessoas, e não parou mais.

Aécio é, hoje, um câncer para a democracia.

Se todos os derrotados se comportarem como ele, o Brasil vai se tornar um caos.

A explicação mais provável para esse comportamento é a mais simples: Aécio é um menino mimado.

Nunca teve que trabalhar, nunca teve que se esforçar. Nasceu numa oligarquia mineira que lhe deu tudo na boca desde sempre.

Ele é a própria negação da meritocracia. Não o ensinaram a pescar. Deram-lhe peixe a vida toda.

O avô Tancredo foi evidentemente um mau professor para ele, ou Aécio não seria o perdedor miserável que é.

Mais velho, FHC poderia ter ajudado mentalmente Aécio, mas está claro que nada fez.

Se a imprensa cumprisse seu papel de fiscalizadora com Aécio poderia tê-lo ajudado a aprimorar o caráter.

Mas também a mídia o mimou e protegeu sempre.

A única vez em que Aécio foi posto contra a parede numa entrevista foi no Jornal Nacional, na série de pinguepongues dos candidatos.

Perguntaram-lhe sobre o aeroporto particular que ele construiu perto de sua fazenda com dinheiro público.

Mas mesmo aí. Ele poderia ter simplesmente respondido a Bonner: “Ora, companheiro. Se isso fosse importante vocês do Jornal Nacional teriam coberto o assunto.”

Em mais um de seus crimes jornalísticos, o JN simplesmente ignorou o assunto.

Assim como desprezou meia tonelada de pasta de cocaína encontrada no helicóptero de um grande amigo de Aécio, o senador Perrela.

O objetivo aqui não foi preservar Perrela, mas Aécio. Vinculá-lo a reportagens sobre cocaína seria complicado na sua campanha eleitoral, dada sua fama.

Aécio acabou se convertendo na versão política brasileira daquele personagem de história em quadrinhos chamado Riquinho.

O exterior já denuncia isso. Implante no cabelo, branqueamento dos dentes, botox, tudo isso dentro da linha de figuras como Marta Suplicy e Ana Maria Braga.

A vaidade excessiva é a mãe de todos os vícios. Acrescente aí a superproteção e o resultado é uma personalidade catastrófica.

A irmã Andrea ajudou a construir um Aécio defeituoso. Os mineiros têm muito a contar sobre o papel de Andrea na vida de Aécio.

Era ela, por exemplo, que administrava as verbas de publicidade oficial quando ele era governador.

As rádios da família jamais deixaram de ser contempladas pelo dinheiro do contribuinte mineiro, algo que é indecente ainda que não ilegal.

No meio disso tudo, nesta louca cavalgada para sabotar quem o venceu, Aécio só não faz o que deveria fazer.

Não há registro de uma única coisa boa que ele tenha feito no Senado.

Há uma única coisa pior do que perder. É não saber perder.

É o triste caso de Aécio.


Postado no DCM em 09/10/2015


Casais celebram o Amor com tatuagem !


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Camisa branca : uma peça e mil combinações !


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Votação no TCU foi o canto do cisne do golpe


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Miguel do Rosário no Cafezinho em 07/10/2015

Amigos e leitores estão assustados com o clima de golpe criado pela votação no Tribunal de Contas da União (TCU).

Tenham calma, por favor. Não caiam no jogo terrorista da mídia e dos militantes do ódio.

O resultado no TCU era jogo jogado. O mercado político já tinha assimilado a reprovação unânime das contas do governo.

Só que isso não derruba presidente.

A Folha publicou há dias, e o Cafezinho reproduziu, entrevista esclarecedora com o jurista Marcelo Lavenerè, que assinou o pedido de impeachment de Fernando Collor.

Lavenerè explicou que TCU não dá margem para impeachment. É uma reprovação política, um indicativo para o governo se "comportar" melhor no ano seguinte.

Não sejamos ingênuos, claro. Foi tudo meticulosamente preparado. Eduardo Cunha, alguns dias após se reunir a portas fechadas com editores do Globo, promoveu a votação recorde de contas de todos os governos passados, para "limpar" o caminho para a aprovação ou não das contas de Dilma.

Votação esta que, é bom lembrar, é a primeira desde Getúlio Vargas, num demonstrativo do estado de exceção antidemocrático que estamos vivendo há tempos, após essa aliança espúria entre golpistas do judiciário e golpistas da mídia.

Entretanto, o espetáculo de hoje é o canto do cisne do golpe, porque essa era a última cartada da oposição.

O golpe começou a morrer hoje, e por isso fazem tanto estardalhaço. Querem ir embora com pompa e fogos de artifício.

Ainda temos a votação do TSE, mas esta vai demorar e não envolve o legislativo. Não acredito que o TSE seria capaz de cassar uma candidatura de 54 milhões de votos e empossar Eduardo Cunha.

Não teria lógica. Seria "hondurenho" demais até mesmo para nossos mais renhidos golpistas.

O golpômetro atinge o hoje o ponto máximo, uns 15 pontos, e ainda pode subir um ou dois pontos nos próximos dias, mas deve estabilizar na semana seguinte e declinar paulatinamente ao longo das próximas semanas, retornando a níveis aceitáveis para a estabilidade democrática que todos precisamos.

O governo teve sorte de fazer uma reforma ministerial que lhe garantiu uma base mínima para barrar o impeachment, na Câmara e mais ainda no Senado.

A oposição tentará o golpe, claro, mas vai perder.

O governo tem agora 220 deputados fiéis, com espaço para conseguir ainda mais apoio. A oposição tem menos de 290 deputados e precisaria de 340 para aprovar o afastamento da presidenta. No senado, onde o impeachment é decidido, a base do governo é ainda mais forte. A oposição precisaria de dois terços no Senado e está bem longe disso. 

Uma sessão pelo impeachment se daria no Senado, presidida não por Renan Calheiros, mas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Agora, por amor ao debate, o que aconteceria se a oposição conseguisse, com ajuda da mídia, derrubar um governo eleito e reeleito, um governo de um partido que acumula quatro vitórias eleitorais consecutivas, possui milhares de vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, prefeitos e governadores, além de milhões de militantes ou simpatizantes?

Lula é o político brasileiro mais famoso e mais amado em todo mundo.

Imaginem se Lula começasse a denunciar - como fatalmente fará em caso de golpe - lá fora este atentado da direita midiática à democracia brasileira?

Será uma mancha que ficará pespegada na oposição e na mídia por mais cinquenta anos!
Isso além da mancha que a oposição já tem, por conta de seu apoio à ditadura.

O relator das contas do governo, Augusto Nardes, foi deputado federal pela Arena, o partido da ditadura. É um homem de direita, um golpista nato, que passou as últimas semanas passeando pela mídia propagandeando seu voto, intimidando seus próprios pares, fazendo proselitismo político contra o governo.

A Globo, que é na verdade o coração do golpe, nasceu com dinheiro da ditadura e se consolidou defendendo o arbítrio. Um outro golpe político contra a esquerda, apoiado pelas mesmas forças que atuaram em 1964, seria letal para o futuro do grupo e seus tentáculos na política, no longo prazo.

Ainda teremos meses turbulentos pela frente, mas tenham calma, muita calma. Não acreditem na mídia.

Se a direita derrotada nas urnas cometer o erro histórico de patrocinar um golpe, enfrentará uma oposição acirrada dos setores mais progressistas da sociedade.

O jurista do impeachment de Collor deixou bem claro: hoje, no Brasil, grandes e respeitados juristas não vêem base jurídica ou política para o impeachment de Dilma. Ainda mais com votação de TCU.

O impeachment, portanto, seria golpe, sim, diz Lavenerè. Para mim, essa entrevista de Lavanerè enterrou o golpe, porque não será mais possível aplicá-lo sem a oposição acirrada de tantos juristas, jornalistas, intelectuais, políticos.

Nenhum governo sob críticas desse quilate teria mínima condição de exercer um mandato com dignidade. A menos que apelem para a violência, o que será pior.

Em 64, eles mataram, intimidaram, cassaram mandatos, censuraram, e só assim conseguiram assegurar um mínimo de estabilidade política ao regime.

Hoje a direita não conseguirá fazer nada disso. E a imprensa corporativa não terá mais a desculpa de que o governo a censura. Ela terá que, por conta própria, aplicar uma autocensura ainda mais desavergonhada da que faz hoje.

Os jornais e canais de TV terão que afundar-se em mentiras, demitir críticos, esconder denúncias, ou seja, cavarão a sua própria cova.

Eles proibirão os políticos, juristas e intelectuais progressistas de irem aos jornais, rádio e TV denunciarem o golpe?

Haverá repressão contra lideranças estudantis e sindicais?

E a internet? Como silenciarão a internet, rebelde e democrática por natureza?

Seus próprios apoiadores, os fascistinhas, sairão de cena após o golpe.

Como silenciarão esta grande e barulhenta militância de esquerda, a mesma que ganhou quatro eleições seguidas em batalhas épicas na internet?

Com Fernando Collor, havia unanimidade entre os juristas. Com Dilma, não. Os melhores juristas, os mais progressistas, defendem o mandato de 54 milhões de votos da presidenta.

Não vai ter golpe.

E se chegarem perto de um ato tão infame contra a democracia, serão denunciados no exterior pelos brasileiros mais prestigiados no mundo.

Aqui mesmo, no Cafezinho, já providenciamos um parceiro tradutor, para publicar nossas denúncias em inglês. Ele deve começar a trabalhar nos próximos dias, com ou sem golpe.

Todos os presidentes latino-americanos, todos os latino-americanos progressistas, ficarão ao lado dos protestos contra o golpe, porque eles conhecem muito bem a desonestidade e truculência da direita entreguista do nosso continente.

Será uma crise de proporções internacionais!

O mundo assistirá chocado uma democracia de 202 milhões de habitantes ser conspurcada por um bando de corruptos e canalhas, como são as lideranças do golpe, que não aceitam uma derrota eleitoral e apelam para o tapetão judicial, valendo-se da pressão da mídia mais reacionária e mais golpista do planeta.



A Felicidade que buscas é de tua autoria?



Silvana Giudice 

Você já parou para se perguntar se a felicidade que você busca é de sua autoria?


Você trabalha no que gosta? Estuda o que lhe dá prazer?

Planeja ter as coisas que lhe dão certeza de realização pessoal?

Uma casa maior, um carro melhor, um Plano de Saúde top de linha, uma viagem dos sonhos?

Pare agora ... feche os olhos e sinta!

São estas aquisições materiais que o deixariam realmente feliz?

O Brasil é um dos países que mais consomem antidepressivos. Imaginem, está à frente dos EUA!

Estamos vendo pessoas perseguindo sonhos às custas de pressão alta, ansiedade, depressão, alergias, insegurança, medo...

Dificuldade de se relacionar com pessoas íntimas, o que dirá com estranhos!

Não conseguem ouvir as queixas de um filho, não compartilham as tristezas nem derrotas de um parceiro.

Não existe mais tempo para o verbo doar, trocar, compreender, ouvir, receber, SER... porque na frente está o verbo adquirir, comprar, TER...

Horas buscando o corpo perfeito nas academias, nas clínicas dos doutores Hollywood que colocam bumbum, suspendem seios, sugam gorduras, tiram rugas, levantam os olhos, esticam a cara - infelizmente só não fazem enxerto em cérebros vazios.

Quanta futilidade e excessos. Quanto exagero!

Claro que cuidar da saúde, fazer ginásticas, caminhada, ter alimentação saudável, ou até fazer correções estéticas, mas as pessoas estão perdendo a noção da realidade e essa visão distorcida o oftalmologista não cura.

Quando saímos do sistema externo que nos sufoca, nos corrompe, nos deprime, nos obrigando a ser assim, a ter aquilo, a comprar aquele outro nos libertamos e ouvimos a nossa alma.

Não desperdice a sua vida ouvindo o que faz feliz o seu amigo, o seu pai, a sua mãe, o seu vizinho... aposto que eles também estão infelizes com a vida que escolheram.

Não busque a felicidade pela estreita visão dos outros.

Felicidade não se mede pelas coisas materiais que buscamos - isso é superficial!

Felicidade se mede pelos valores construídos - isso é o essencial!

Não desperdice a sua existência construindo o que é efêmero.


Postado no Somos Todos Um