O amor fino

O amor fino não busca causa nem fruto.
Se amo, porque me amam, tem o amor causa; se amo, para que me amem, tem fruto; e amor fino não há de ter porquê nem para quê.
Se amo, porque me amam, é obrigação, faço o que devo; se amo, para que me amem, é negociação, busco o que desejo.
Pois como há de amar o amor para ser fino?
Amo, quia amo; amo, ut amem: amo, porque amo, e amo para amar.
Quem ama porque o amam é agradecido; quem ama, para que o amem, é interesseiro; quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino.
Padre António Vieira, in “Sermões”
Coca-Cola brasileira possui maior concentração de substância cancerígena no mundo
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno.
O resultado é de um teste do Center for Science in the Public Interest (CSPI), de Washington D.C. Eles avaliaram também a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
Um estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos já havia apontado efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos, e fez com que a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.
Concentrações
De acordo com o CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior quando comparada com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml. Confira os demais resultados na tabela abaixo:
| QUANTIDADE DE 4-METIL-IMIDAZOL (4-MI) NA COCA-COLA EM NOVE PAÍSES | |
|---|---|
| PAÍS | 4-MI em microgramas (mcg) em cada 355 ml |
| Brasil | 267 |
| Quênia | 177 |
| Canadá | 160 |
| Emirados Árabes Unidos | 155 |
| México | 147 |
| Reino Unido | 145 |
| Estados Unidos (Washington, DC) | 144 |
| Japão | 72 |
| China | 56 |
| Estados Unidos (Califórnia) | 4 |
A Coca-Cola do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria maior do que 1 caso em 100 mil pessoas.
Pesquisa do Idec A Revista do Idec do mês de maio (ed. 165) publicou um levantamento de refrigerantes e energéticos que possuem o corante Caramelo IV em sua fórmula. Diante dos estudos que apontam para o perigo desse aditivo, o Instituto questionou se as empresas parariam de utilizá-lo.
Na ocasião, o Idec enviou cartas à diversas empresas e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) questionando-os sobre a periculosidade do Caramelo IV e sua associação com o câncer.
O levantamento verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.
“Acreditamos que uma postura preventiva deve ser adotada, já que é a saúde dos consumidores que está em jogo”, ressalta a dvogada do Idec, Mariana Ferraz, responsável pelo levantamento.
Por essas razões, o Idec provocará as autoridades brasileiras para que revejam a legislação atual e prevejam medidas para minorar os riscos do consumidor.
Os limites atuais para a quantidade de Caramelo IV nos alimentos, estabelecidos pelo JECFA (um comitê de especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), são baseados em estudos da década de 1980. Além disso, aqueles estudos foram gerados pela International Technical Caramel Association.
Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.
Postado no Escrevinhador em 11/06/2015
A ignorância de um racista e xenófobo !
Além de covarde, homem que divulgou vídeo humilhando um frentista haitiano é um criminoso. Daniel Barbosa Amorim, que diz combater o 'Foro de São Paulo' e lutar contra infiltrados de Cuba e da Venezuela no Brasil, tem antecedentes por roubo a estabelecimentos comerciais e sequestro.
Agressor de frentista haitiano faz ameaças após ser triturado pelo CQC
No último sábado, o Blog denunciou que o fanático de ultradireita Daniel Barbosa Amorim, que agrediu verbalmente frentista haitiano que trabalha em um post de gasolina da cidade gaúcha de Canoas, cumpriu pena de prisão por furto, entre outras complicações com a lei.
A informação foi passada em entrevista a esta página pelo escrivão de Porto Alegre Leonel Radde, quem, após assistir a vídeo da agressão que se espalhou como fogo na internet, lavrou um boletim de ocorrência no 20º Distrito Policial da capital gaúcha.
Amorim é, também, “administrador” do grupo fascista “Revoltados On Line”, segundo informação postada por esse grupo em seu perfil no Facebook.
Na última segunda-feira, o programa humorístico da Band Custe o Que Custar (CQC) fez um excelente trabalho jornalístico ao ir ao Rio Grande do Sul entrevistar o frentista agredido e, também, o ex-presidiário Daniel Barbosa Amorim.
Para quem não assistiu ao programa, vale a pena conferir a belíssima reportagem de um programa polêmico cujo conceito entre os analistas sérios nunca foi bom, mas que vem melhorando após a saída do âncora Marcelo Tas.
O que espanta na reportagem do CQC é a postura arrogante e agressiva do ex-presidiário que agride pessoas indiscriminadamente. Por várias vezes ele bateu no peito do repórter que o entrevistou, tentando provocar uma reação e gerar um confronto físico.
Mas não é só. Além de uma quase agressão física em transmissão de TV veiculada para todo o país, o elemento ainda disparou ameaças retóricas.
Parece que ainda não caiu a ficha do ex-presidiário e “administrador” do grupo fascista “Revoltados On Line”. Além de sua atitude truculenta ao tocar provocativamente o repórter da Band, ainda insinua que irá processar suas vítimas e quem lhe denunciou o crime.
No vídeo, vê-se uma mulher que acompanhava o ex-presidiário filmando o trabalho do repórter Marcelo Salinas, do CQC, e “ordenando” que a entrevista terminasse.
De qualquer forma, o saldo desse episódio é positivo. A excelente argumentação do repórter da Band expôs toda estupidez do ex-presidiário que ajuda a “administrar” o perfil dos “Revoltados On Line” no Facebook.
A reiterada baboseira desse grupo sobre o Foro de São Paulo foi literalmente triturada pelo repórter da Band. Além disso, ao reconhecer que cumpriu pena por roubo, o ex-presidiário truculento expôs ao país que tipo de gente é esse que tem a ousadia de acusar os outros de corrupção.
Esse é o principal mérito da democracia. Com liberdade de expressão, excessos de gente autoritária, estúpida e antidemocrática como Amorim e seu grupo de “revoltados” podem ser expostos e, aos poucos, o país vai entender que essa gente é perigosa e precisa ser contida.
Postado no Blog da Cidadania em 10/06/2015
Nota
O que mais me impressiona é que pessoas de bem, inteligentes e capazes seguem e curtem, este tipo de gente que criaram sites como o "Revoltados Online" e o "Movimento Brasil Livre"
Sites que pregam ideias ultrapassadas, conservadoras, racistas, homofóbicas, xenófobas, antiprogressistas, e que pregam e usam a violência.
Que coisa não ?!
Talvez Freud explique !
( Rosa Maria - editora do blog )
Distrito Federal terá estação de metrô com captação de energia solar
Redação Hypeness
A energia solar está em alta e já há muita gente percebendo a importância no uso de energias limpas pelo Brasil. Já tem até um avião preparado para dar a volta ao mundo apenas utilizando energia solar – e em breve também teremos um metrô movido apenas com o poder do sol.
A novidade deve ser implementada no Distrito Federal até setembro deste ano e as placas fotovoltaicas serão instaladas na estação de metrô Guariroba, localizada em Ceilândia. A ideia foi desenvolvida em uma parceria entre o Metrô-DF e uma empresa chinesa e será a primeira iniciativa do gênero implantada na América Latina e a quarta no mundo.
A energia solar deverá abastecer as plataformas e bilheterias dos locais e, caso sobre energia, ela será vendida à Companhia Energética de Brasília. Futuramente, a empresa pretende estender o projeto a outras 23 estações de metrô.
Postado no Hypeness em 03/06/2015
O grito de revolta de um juiz
João Batista Damasceno
Carlos Motta
"Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que responder porque — apesar de ter sempre lutado pela liberdade — o fascismo bate à nossa porta, desdenha do Direito, da cidadania e da justiça e encarcera e mata livremente", escreve o doutor em Ciência Política e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, João Batista Damasceno, no artigo reproduzido abaixo na íntegra.
Damasceno é membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e seu artigo é uma peça que deveria ser lida e estudada por todos aqueles que sonham com um país mais justo, igual e democrático.
É um grito de revolta contra um status quo que rebaixa o Judiciário e o reduz à mesma barbárie que é seu dever combater.
Tenho vergonha de ser juiz
João Batista Damasceno
Tenho vergonha de dizer que sou juiz. E não preciso dizê-lo. No fórum, o lugar que ocupo diz quem eu sou; fora dele seria exploração de prestígio. Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque não o sou. Apenas ocupo um cargo com este nome e busco desempenhar responsavelmente suas atribuições.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, pois podem me perguntar sobre bolso nas togas.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz e demonstrar minha incompetência em melhorar o mundo no qual vivo, apesar de sempre ter batalhado pela justiça, de ter-me cercado de gente séria e de ter primado pela ética.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que confessar minha incompetência na luta pela democracia e ter que testemunhar a derrocada dos valores republicanos, a ascensão do carreirismo e do patrimonialismo que confunde o público com o privado e se apropria do que deveria ser comum.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que responder porque — apesar de ter sempre lutado pela liberdade — o fascismo bate à nossa porta, desdenha do Direito, da cidadania e da justiça e encarcera e mata livremente.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque posso ser lembrado da ausência de sensatez nos julgamentos, da negligência com os direitos dos excluídos, na demasiada preocupação com os auxílios moradia, transporte, alimentação, aperfeiçoamento e educação, em prejuízo dos valores que poderiam reforçar os laços sociais.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser confrontado com a indiferença com os que clamam por justiça, com a falta de racionalidade que deveria orientar os julgamentos e com a vingança mesquinha e rasteira de quem usurpa a toga que veste sem merecimento.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser lembrado da passividade diante da injustiça, das desculpas para os descasos cotidianos, da falta de humanidade para reconhecer os erros que se cometem em nome da justiça e de todos os “floreios”, sinônimos e figuras de linguagem para justificar atos abomináveis.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque faço parte de um Poder do Estado que nem sempre reconheço como aquele que trilha pelos caminhos que idealizei quando iniciei o estudo do Direito.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque tenho vergonha por ser fraco, por não conhecer os caminhos pelos quais poderia andar com meus companheiros para construir uma justiça substancial e não apenas formal.
Tenho vergonha de dizer que sou juiz, mas não perco a garra, não abandono minhas ilusões e nem me dobro ao cansaço. Não me aparto da justiça que se encontra no horizonte, ainda que ela se distancie de mim a cada passo que dou em sua direção, porque eu a amo e vibro ao vê-la em cada despertar dos meus concidadãos para a labuta diária e porque o caminhar em direção a ela é que me põe em movimento.
Acredito na humanidade e na sua capacidade de se reinventar, assim como na transitoriedade do triunfo da injustiça. Apesar de testemunhar o triunfo das nulidades, de ver prosperar a mediocridade, de ver crescer a iniquidade e de agigantaram-se os poderes nas mãos dos inescrupulosos, não desanimo da virtude, não rio da honra e não tenho vergonha de ser honesto.
Tenho vergonha de ser juiz em razão das minhas fraquezas diante da grandeza dos que atravancam o caminho da justiça que eu gostaria de ver plena. Mas, eles passarão!
João Batista Damasceno é doutor em Ciência Política e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD).
Postado no Crônicas do Motta em 10/06/2015
Espalhe

Stephanie Gomes
Você gostaria de mudar o mundo para melhor? Queria que houvesse mais gentileza, educação e honestidade entre as pessoas? Imagino que sim, e eu também gostaria. Seria muito bom se pudéssemos fazer algo que realmente mudasse o mundo para melhor, não seria?
Uma andorinha só não faz verão, é verdade. Mas já ouviu falar que as pessoas aprendem através de exemplos? Se você fizer algo de bom e isso inspirar alguém, que também fará algum bem e incentivará outra pessoa, essa corrente continuará e depois de algum tempo com certeza veremos alguma mudança ao nosso redor.
Uma das frases mais verdadeiras que conheço diz “se você quer que o mundo mude, comece por você”.
Não adianta reclamar da falta de educação das pessoas no transporte público e empurrá-las de volta quando você for empurrado. Não adianta postar no Facebook que é contra a corrupção e não devolver o troco que recebeu a mais.
Quando você escolhe o errado ao invés do certo, o errado cresce e você perde a oportunidade de fazer com que o bem cresça.
O que você tem de bom para espalhar no mundo? Não guarde para você, espalhe e faça isso crescer.
Se você quer que uma mudança positiva aconteça e quer fazer a sua parte, precisa conseguir ser o bem sempre, principalmente quando não há nenhum bem à sua volta.
Vamos começar a mudar o mundo?
Espalhe educação
Diga obrigado, por favor, com licença.
Espalhe gentileza
Sorria, seja paciente com as pessoas, ajude quem precisa.
Espalhe graça
Ofereça sua alegria para o mundo, diga coisas que farão os outros sorrirem.
Espalhe sorrisos
Sorria sempre que possível quando se dirigir a alguém.
Espalhe fé
Acredite na vida e faça com que os outros também acreditem.
Espalhe confiança
Acredite em si mesmo e demonstre que também acredita nos outros.
Espalhe elogios
Um simples elogio pode mudar completamente o dia de alguém.
Espalhe incentivo
Mude o tom das suas palavras de crítica para palavras de encorajamento.
Espalhe inspiração
Diga às pessoas coisas que as farão seguir em frente.
Espalhe bons exemplos
Seja um exemplo de positividade, honestidade e bondade para os outros.
Espalhe conhecimento
Ensine aos outros o que você sabe fazer de bom.
Espalhe afeto
Demonstre o quanto as pessoas são queridas.
Espalhe carinho
As vezes é só disso que alguém precisa para ficar bem.
Espalhe amor
Principalmente onde existir ódio, tristeza e mágoa.
Espalhe comentários positivos
Não guarde para você aquilo que você tem a dizer de bom.
Espalhe verdade
Ser verdadeiro faz com que os outros se sintam livres para serem também.
Espalhe liberdade
Seja livre e permita que os outros também sejam.
Espalhe agrados
Faça surpresas às pessoas, faça com que elas se sintam queridas.
Espalhe coragem
Passe por cima de seus medos para que os outros saibam que também podem.
Espalhe experiências
O que você viveu pode ser fonte de inspiração para alguém.
Espalhe entusiasmo
Contagie as pessoas com sua alegria e vontade.
Espalhe tranquilidade
Quando o desespero tomar conta das pessoas, seja um ponto de paz.
Espalhe força
Não desista e seja um exemplo de por que ninguém deve desistir.
Espalhe autonomia
Escolha seu caminho e deixe os outros escolherem os deles.
Espalhe o bem
Plante o bem, faça o bem, incentive o bem, siga o bem.
Hoje mesmo escolha algumas das coisas boas que existem dentro de você para espalhar por aí. E continue amanhã, depois de amanhã, e depois… Se em algum momento falhar ou não estiver percebendo nenhum efeito, não desista. Lembre-se você está fazendo sua parte para que o bem cresça.
"Grandes movimentos começam com pequenas atitudes, e, quando se vê, o mundo mudou". (Revista Sorria, edição 43)
O blog é o meu espaço para espalhar as coisas boas que aprendo, que me fazem bem e que quero dividir com as pessoas para que elas também possam ter a oportunidade de se sentirem mais felizes.
Graças ao que escrevo aqui aprendi a ser mais gentil, mais confiante e a procurar espalhar o que possuo de bom por aí. E quero passar isso para as pessoas.
Não aprendi da noite para o dia, mas aos poucos fui tentando e percebendo a diferença que oferecer coisas boas faz na minha vida e em tudo o que acontece à minha volta. Garanto a vocês que vale a pena.
Imagina só se todos espalharmos um pouquinho de coisas boas por aí? A diferença será grande.
Postado no Desassossegada
Exploração de trabalhador tem nome : Friboi
Funcionários da Friboi fazem paródia de comercial famoso para denunciar exploração
Do El Pais
A gigante JBS, a maior processadora de carnes do mundo, provou do seu próprio veneno. Dona da premiada estratégia de marketing que usou milhões e celebridades para se firmar como marca e aumentar preços, a empresa, responsável pela Friboi e Seara, se viu acuada por uma campanha virtual criada por seus funcionários para pressionar por benefícios e teve de ceder.
No melhor estilo Davi contra Golias, os líderes sindicais usaram o mote do comercial “Carne tem nome – Friboi”, estrelado ator Tony Ramos e reconhecido com os prêmios Marketing Best e Top of Minds, para criar o vídeo Exploração de trabalhador tem nome. O objetivo: provocar. Nele, o açougueiro tenta convencer uma cliente a não comprar a carne do “famoso ator”. “Gastamos menos de 20.000 reais com o vídeo. Não tínhamos armas para combater esse gigante. Só podíamos chamar sua atenção”, explicou o presidente da Confederação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (Contac), Siderlei da Silva de Oliveira.
A estratégia dos sindicalistas foi postar o vídeo no YouTube e difundi-lo por meio do aplicativo de mensagens para celular Whatsapp. Viralizou. “Eu mandei o vídeo para um grupo de 20 amigos. Em um mês recebi o mesmo vídeo dezoito vezes de pessoas que não eram desse grupo”, diz João Carlos Batista, um dos sindicalistas da indústria de alimentação no Paraná. Na Internet, foram poucas visualizações, cerca de 1.300, mas no aplicativo essa mensuração não é possível fazer.
De todo modo, a JBS reagiu. Três meses depois de a esquete ser divulgada nas redes sociais, a gigante se reuniu com entidades que representam trabalhadores e decidiu atender uma de suas principais reivindicações, a de reduzir o valor do plano de saúde de 111 reais para 45 reais ao mês. Na ponta do lápis, o custo para a empresa cresceu cerca de 3,6 milhões de reais mensais, ou 43,5 milhões ao ano. É menos do que a empresa doou nas eleições do ano passado.
Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral, a JBS despejou 366,8 milhões de reais em campanhas políticas de dezenas de candidatos – entre os beneficiados estão a presidenta Dilma Rousseff (PT), o senador oposicionista Antonio Anastasia (PSDB de Minas Gerais) e os governadores José Ivo Sartori (PMDB do Rio Grande do Sul), Beto Richa (PSDB do Paraná) e Camilo Santana (PT do Ceará).
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