Quanto vale um professor?



Nara Rúbia Ribeiro

Na era do culto às celebridades, do elogio à desinteligência, da ânsia pelo fútil, do aplauso ao vazio, quanto vale um professor? Nada. Talvez menos que nada. Talvez seja um número negativo, uma subtração ao padrão de mundo que a maioria almeja.

Eu me considero uma eterna aluna da vida, uma estagiária da existência; e tive muitos mestres. Ainda os tenho. Daquilo que tenho aprendido, muito devo àqueles que, em sala de aula, transmitiram-me seus conhecimentos. Contudo, devo confessar que a postura dos meus verdadeiros mestres diante da vida foi o que sempre mais me ensinou.

Muitos dos meus professores ilustravam em seu currículo, de diversas formas, o ideário de suas vidas. Eles se viravam com seus baixos salários, lutando por melhor remuneração e melhores condições de trabalho. Eles tinham a audácia de se rebelar contra os ditames de nossos dias: contra a coisificação do homem e a tentativa capitalização das almas, negando-se a pactuar com a transformação dos outros em meros números, em objetos estatísticos que podem ou não nos auferir alguma vantagem patrimonial.

Sempre estudei em escola pública. Já tive aula em que o professor ditasse toda a matéria, pois o giz havia acabado. Já vi professor fazer vaquinha entre os colegas para comprar remédio de preço módico para o filho. Tive a oportunidade de ver a merenda negada ao professor, posto que o Ministério da Educação a distribuía, foi o que alegaram, apenas “para os alunos”.

Hoje, o professor, por mais que se desdobre, por mais que se dedique, por mais que tenha a sua carreira como prioritária, ganhará sempre pouco. Caso se valha apenas da docência, não terá patrimônio, não terá status, não será celebrado, não terá holofote dos veículos de comunicação. E, neste país, ainda prevalece a crença de que quem é celebridade é tudo. De que o bom profissional não é o honesto e probo, o bom é o rico.

Isso é, implicitamente, ensinado aos nossos filhos. Ser bem sucedido é ter espaço na MTv, é ser badalado por revistas de fofocas, é ser visto de “Camaro amarelo”. Bonito é ser fotografado entre as celebridades. Ser grande é ser famoso, conhecido, não importa se para isso a pessoa tenha que “ordenhar” alguém em reality transmitido nacionalmente. Que importa se o cantor só fala uma frase na música inteira e a frase é de baixo calão? Ele é rico e famoso, e é isso o que importa.

Muitos andam preocupados com a crise econômica, mas quem anda se ocupando da crise dos valores? Quem anda se dedicando ao conhecimento, à busca por novas leituras do mundo, à quebra, à ruptura do modelo desumano de sociedade que criamos? Quem se dedica a questionar padrões e a não cotejar o conformismo? Quem, além dos profissionais da Educação?

Por isso, quando vejo um professor sangrando ao legitimamente lutar por um direito seu, a minha alma sangra junto. Mas a ignorância que nos sangra não é capaz de drenar os nossos sonhos. Sabemos que o culto à celebridade, bem como o elogio à ignorância, não se sustenta se iluminado pela razão, uma vez acordada a sensibilidade de cada um.

Ser nada a uma geração onde o vazio é aplaudido de pé, remar contra o mar da mediocridade do mundo é uma glória sem preço. Em tempos como o nosso, ser menos é mais.


Postado no Conti Outra em 30/04/2015


Beto Richa, o espancador de professores





Uma boa frase está repercutindo no Twitter:

“Em protesto pela intervenção militar você é tratado com educação. Em protesto pela educação você é tratado com intervenção militar.”

Os manés que tiram selfies com PMs em manifestações anti Dilma deveriam, daqui por diante, guardar na mente a selvageria com que foram tratados os professores grevistas no Paraná.

Discriminaçao racial da polícia também é tema de comercial em Portugal





A tensão racial que ainda predomina em muitos países, com forte crise nos Estados Unidos, inspirou comercial de ONG portuguesa que luta contra o racismo. 

O filme de 1 minuto finaliza com a mensagem de que, no mundo, todos os dias um negro é assassinado pela polícia ou forças de segurança, e conclui: “ninguém deve ser julgado pela cor de sua pele”. 

A criaçao é da Havas Worldwide Lisboa para a SOS Racismo.





Postado no Blue Bus em 30/04/2015


Frases e Pensamentos : Martha Medeiros








Jeans em 2015 !


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Gisele Bndchen SPFW Inverno 2015 (Foto: Tricia Vieira)


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Frases e Pensamentos : Mario Quintana





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Criança é tudo de bom !




Hehehe... Pra começar o dia bem *-* !!
Posted by Marcos e Claudio Oficial on Sexta, 7 de novembro de 2014



Le patient le plus patient du monde ;)
Posted by Monde de Stars on Sábado, 7 de março de 2015





Um livro cuja história sempre se passa na cidade onde você está – é o Trip Book Smiles




O Smiles está lançando hoje seu Trip Book, um livro em que a história muda de acordo com o lugar do mundo onde o leitor está. O Trip Book Smiles é o motivo nº 239 da campanha “365 motivos para sorrir”, que celebra o aniversário de 20 anos do programa. 

Para essa ação, a FCB Brasil desenvolveu um equipamento que identifica onde o leitor está por meio de geolocalização.

A história do livro sempre se passa na cidade em que o leitor está, e se ele viajar durante a leitura, o enredo muda e os personagens vivenciam as experiências nestes lugares.

A 1ª edição do Trip Book foi escrita por Marcelo Rubens Paiva – conta as aventuras de viagem de Theo e Maria Manoela, casal na faixa dos 40 anos que mora em São Paulo e decide dar um tempo nas obrigações fazendo uma viagem para a mesma cidade onde passaram a 1ª lua-de-mel, décadas antes.

A partir daí o destino do romance muda para onde o leitor estiver. A história é a mesma, o casal é o mesmo, a trama é a mesma – apenas as referências dos lugares em que a história se passa mudam, como lojas, parques, ruas, museus e pontos turísticos. 

Por enquanto estão disponíveis as versões para Nova Iorque, Paris, Rio de Janeiro, Lisboa, Roma e Buenos Aires. O aplicativo do Trip Book Smiles pode ser baixado aqui para Android e em breve também para iOS.





Postado no Blue Bus em 27/04/2015


Terceirização ...




Quando o Batman resolve levar uma vida de patrão...


A terceirização pode ser uma oportunidade de trabalho para o mosquito da dengue