O mundo amanhã


Aviões Drones não tripulados usados pelo governo americano para matar


Desde o início da ofensiva norte-americana, em 2001, na chamada Guerra ao Terror, centenas de prisioneiros foram levados à base de Guantánamo onde permanecem encarcerados sem acusação formal e sem direito à defesa.



O britânico Moazzam Begg, intelectual muçulmano detido sob suspeita de ser integrante da Al-Qaeda, é um deles. Preso em 2002 no Afeganistão, só foi libertado três anos depois, sob muita pressão do Reino Unido. Jamais foi acusado formalmente de terrorismo.

Ao sair de Guantánamo, Begg juntou-se ao advogado Asim Qureshi para fundar a Cagepriosioners, organização que defende o direito ao devido processo legal para prisioneiros detidos na guerra contra o terrorismo.

"O que você tem que entender é que, até onde os muçulmanos sabem, eles estão sob ataque em países ao redor do mundo todo. 

Há centenas de milhares de pessoas morrendo. E se você olhar o conceito de jihad no contexto atual, ele diz que, como muçulmanos, temos o direito de nos defendermos. 

Não tem sentido dizer que as pessoas que estão sendo mortas por ocupações, domínios coloniais, racismo, não devem se defender e devem continuar levando tapas, sendo estupradas", diz Asim Qureshi, em entrevista concedida a Julian Assange durante sua prisão domicliar, no interior da Inglaterrada. 

Julian pergunta, então, se esta "defesa" significaria resistência militar. 

"Claro", responde o advogado, ponderando que as "armas" da Cageprisoners são o lobby e as campanhas.

Para Moazzam Begg, que hoje é um reconhecido defensor de direitos humanos, a grande diferença na guerra ao terror entre as administrações Bush e Obama foi a seguinte: 

"Eu costumava dizer que Bush era o presidente do governo em que as detenções extrajudiciais estavam acontecendo. Mas o Obama é o presidente do governo em que as mortes extrajudiciais estão acontecendo. Então, Obama prometeu uma mudança, disse que a mudança tinha chegado à América. E é isso: a mudança é de detenções extrajudiciais para mortes extrajudiciais".




Saiba como deixar a batata mais magra e saudável



Cozida, assada ou em forma de purê, esse alimento é rico em nutrientes

Carolina Gonçalves

Os altos índices de carboidratos encontrados na batata fazem esse vegetal carregar a fama um tanto quanto injusta de "alimento que engorda". Mesmo quem quer perder peso ou não quer ganhar quilos, pode incluir a batata no cardápio sem culpa. "O segredo está em equilibrar a quantidade dessa fonte de carboidrato com os outros grupos alimentares", afirma a nutricionista Rosana Farah, especialista do Minha Vida. O modo de preparo também faz toda a diferença na hora de emagrecer o prato. 

Além disso, a batata é rica nas vitaminas K, C e do complexo B e tem grandes quantidades de fósforo e potássio - todos nutrientes que ajudam nosso organismo a funcionar melhor. É possível fugir da batata frita e optar por versões menos calóricas ou gordurosas do vegetal, priorizando uma alimentação saudável. Confira as dicas das nutricionistas na hora de preparar as batatas. 


Diminua o índice glicêmico 

A batata é um alimento que possui um alto índice glicêmico e não deve ser consumida em excesso para não provocar picos de glicose. Quando consumimos carboidratos e açúcares, nosso organismo os transforma em glicose a fim de produzir energia para o nosso corpo. 

Quando um alimento possui muita glicose, ou seja, tem um índice glicêmico alto, o sangue fica com altas taxas dessa substância. A resposta do organismo é armazenar o açúcar e depois transformá-lo em gordura, processo que leva ao ganho de peso. 

Mas a nutricionista Rosana Farah, especialista do Minha Vida, dá uma dica para reduzir o índice glicêmico da batata. "Consuma a batata acompanhada de fibras (hortaliças, grãos) e gorduras não saturadas (azeite de oliva). Dessa forma ela será absorvida mais lentamente, diminuindo seu índice glicêmico", explica. E, tome cuidado para não elevar ainda mais o índice dela. "Se essa mesma batata for consumida com outra fonte de gordura ou de carboidrato, o índice glicêmico cresce", alerta. 

batata assada e recheada com legumes - Foto Getty Images

Batatas assadas 

Por ter menos gordura, a batata assada é um dos preparos mais saudáveis para esse alimento. Segundo a nutricionista Simone Freire, o ideal é assar as batatas com casca - para conservar os nutrientes - e sem adição de óleo. Caso você fique com medo de as batatas grudaram na forma, usa uma quantidade de óleo mínima. "Você também pode recheá-la com legumes, ervas, proteínas de baixa caloria (peito de peru, frango desfiado) ou até azeites, tornando a refeição mais completa", explica a nutricionista Hellen Fernandes, da consultoria Galgani Farmácia de Manipulação, em Minas Gerais. Uma batata inglesa (100g) assada com adição de óleo tem 64 calorias. 


travessa com batatas assadas temperada com ervas - Foto Getty Images

Cozinhando a batata 

Com 52 calorias (100g), valor ainda mais baixo do que a preparação assada, a batata cozida não precisa acompanhar óleo, portando tem menos gordura. Prepará-la cozida também ajuda a conservar os nutrientes, principalmente no vapor. A regra da casca também vale para os alimentos cozidos - se não retirarmos a casca, conservamos ainda mais os nutrientes. A batata cozida pode ser acompanhada de carnes e saladas para diminuir seu índice glicêmico e deixar a refeição completa. 

batatas fritas - Foto Getty Images

Passe longe da batata frita! 

A versão frita acaba sendo a opção mais calórica e menos saudável. "Qualquer processo de fritura faz com que o óleo seja incorporado ao alimento, ocorrendo um grande aumento calórico", explica Simone. Para se ter uma ideia, enquanto uma porção (100g) de batata cozida tem 52 calorias, a mesma quantidade frita tem cerca de 267 calorias - mais que o triplo! E a quantidade de gorduras também chega a níveis astronômicos: a batata assada tem 0,14g de lipídios, ao passo que a preparação frita carrega 26g. 

Para evitar que a batata fique encharcada de óleo, Hellen dá a dica: "o ideal é que a temperatura do óleo esteja mais alta, mas essa opção continua não sendo a ideal para consumo frequente no dia a dia", diz. 


batatas sauté na frigideira - Foto Getty Images

Batatas sauté 

As batatas salteadas são uma versão temperada na batata cozida - costumam levar salsinha e uma certa quantidade de óleo ou manteiga, para deixá-las douradas na frigideira, correndo o risco de ficarem gordurosas. "Dessa forma, é preciso ficar atento para a quantidade de gordura que se adiciona nesta preparação, podendo optar por margarina light ou azeite", conta Rosana Farah, que completa dizendo que ervas frescas como alecrim e orégano são os melhores temperos. Uma colher de sopa de batata sauté (25g) tem 37 calorias. 


prato com purê de batata, alface e tomate-cereja - Foto Getty Images

Enriqueça seu purê com legumes 

Uma das formas mais tradicionais de se preparar as batatas, o purê pode ser inclusive consumido por bebês que estão iniciando a alimentação. E o melhor de tudo é que você pode acrescentar outros legumes triturados ao preparo, acabando com as desculpas para não comer cenoura, abobrinha ou couve-flor. De acordo com a nutricionista Rosana, a batata em forma de purê acaba perdendo parte de suas fibras, por conta da trituração. Uma colher de sopa de purê de batatas (25g) tem apenas 28 calorias - se não houver adição de manteiga, margarina ou outro legume. 

Postado no blog Minha Vida 


Minhas Sugestões 



Batata bolinha ao forno

Lave as batatas e seque com um pano de prato.

Coloque as batatas numa assadeira.

Faça uma misturinha com azeite de oliva ( ou de sua preferência), com sal, alho, pimenta do reino, tempero verde e a cebolinha verde picadinha. 

Regue as batatinhas e misture um pouquinho com as mãos.

Leve ao forno quente (200 graus) por aproximadamente meia hora, mexendo a assadeira de vez em quando para evitar que as batatas grudem na assadeira.

Para saber se as batatas estão prontas, espete uma com um palito de dente, ele deve furar a batata facilmente.



Batata recheada

6 batatas médias ou grandes
2 latas de filé de sardinhas ou frango cozido e desfiado
Requeijão a gosto
Tempero verde e a cebolinha que acompanha
Queijo ralado

Lave bem as batatas, enxugue e, sem retirar a casca, faça uma cruz no meio de cada batata com uma faca. Disponha numa forma untada e leve ao forno moderado até ficarem macias.

Quando as batatas estiverem cozidas, tire-as do forno e aprofunde o corte em cruz, retirando um pouco da polpa da batata.

Faça uma misturinha com a polpa da batata, o requeijão, sal, alho, pimenta do reino, tempero verde e cebolinha picados, a sardinha ou frango.

Coloque o recheio nas batatas, polvilhe com queijo ralado e regue com azeite de oliva ou de sua preferência. 

Leve ao forno para gratinar.

Podem ser acrescentados legumes e verduras de sua preferência.


Anjos desconhecidos




Há guardiães espirituais que te apoiam a existência no plano físico e há tutores da alma que te protegem a vida na Terra mesmo.

Frequentemente, centralizas a atenção nos poderosos do dia, sem ver os companheiros anônimos que te ajudam na garantia do pão. 

Admiras os artistas renomados que dominam nos cartazes da imprensa e esqueces facilmente os braços humildes que te auxiliam a plasmar, no santuário da própria alma, as obras primas da esperança e da paciência. 

Aplaudes os heróis e tribunos que se agigantam nas praças, todavia, não te recordas daqueles que te sustentaram a infância, de modo a desfrutares as oportunidades que hoje te felicitam.

Ouves, em êxtase, a biografia de vultos famosos e quase nunca te dispões a conhecer a grandeza silenciosa de muitos daqueles que te rodeiam, na intimidade doméstica, invariavelmente dispostos a te estenderem generosidade e carinho.

Homenageia, sim, os que te acenam dos pedestais que conquistaram, merecidamente, à custa de inteligência e trabalho; contudo, reverencia também aqueles que talvez nada te falem e que muito fizeram e ainda fazem por ti, muitas vezes ao preço de sacrifícios pungentes.

São eles pais e mães que te guardaram o berço, professores que te clarearam o entendimento, amigos que te guiaram a fé e irmãos que te ensinaram a confiar e servir... 

Vários deles jazem agora, na retaguarda, acabrunhados e encanecidos, experimentando agoniada carência de afeto ou sentindo o frio do entardecer; alguns prosseguem obscuros e devotados, no amparo às gerações que retomam a lide terrestre, enquanto outros muitos, embora enrugados e padecentes, quais cireneus do caminho, carregam as cruzes dos semelhantes.

Pensa nesses anjos desconhecidos que se ocultam na armadura da carne, e, de quando em quando unge-lhes o coração de reconhecimento e alegria. 

Para isso, não desejam transfigurar-se em fardos nos teus ombros. 

Quase sempre, esperam de ti, simplesmente, leve migalha das sobras que atiras pela janela ou uma frase de estímulo, uma prece ou uma flor.

Texto de  Emmanuel psicografado por Chico Xavier


Postado no blog Mensagem Espírita

Antes do berço


Fotos do desenvolvimento do bebê na barriga da mãe


Antes do berço, na Espiritualidade, examinando as suas próprias necessidades de aperfeiçoamento terá você pedido:

a deficiência corpórea que induza à elevação de sentimentos;

a enfermidade de longa duração, capaz de educar-lhe os impulsos;

essa ou aquela lesão física que favoreça os exercícios de disciplina;

determinada mutilação que lhe iniba o arrastamento à agressividade exagerada;

o complexo psicológico que lhe renove as idéias;

o lar amargo onde possa aprender quanto vale a afeição;

o traço de prova que lhe impõe obstáculos no grupo social, a fim de esquecer enquistações de orgulho;

o reencontro com os adversários do passado, então na forma de parentes difíceis, atendendo a resgate de antigos débitos;

a impossibilidade temporária para a obtenção de um título acadêmico, de modo a frenar-se contra desmandos intelectuais;

a internação passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a desenvolver a própria habilitação no trabalho pessoal.

Aceite as dificuldades e desafios da existência, porque, na maioria das circunstâncias, são respostas da Providência Divina aos nossos anseios de reajuste e sublimação.

Texto de André Luiz psicografado por Chico Xavier

Postado no blog Mensagem Espírita


Ministro Joaquim Barbosa : Três perguntas ao futuro presidente do STF



1)  FEZ BOA VIAGEM, DEU PARA DESCANSAR, VOLTOU MENOS ESTRESSADO E AGRESSIVO ? 


2) E O TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL NA ALEMANHA FOI POSITIVO - ALIVIOU SUAS DORES - DEU MAIS RESULTADO DO QUE SE O SENHOR TIVESSE SE TRATADO AQUI NO BRASIL ? 


3) APÓS ASSUMIR O CARGO DE PRESIDENTE DO STF, QUANDO O SENHOR PRETENDE COLOCAR EM JULGAMENTO O MENSALÃO TUCANO ? Senhores Ministros do SUPREMO, não esqueçam, o MENSALÃO É TUCANO ! 


Senhores Ministros do SUPREMO, não esqueçam, o MENSALÃO É TUCANO !



Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 05/11/2012

Gaúcho Paulo César Pereio diz o que é a Veja



“Veja partiu para delinquência. Inventa matéria contra Lula, frauda prova do Enem... É o talibã da imprensa,o PCC da comunicação.”







Postado no blog A Justiceira de Esquerda em 06/11/2012


Música para crianças pobres na Venezuela



Em defesa da Hidrelétrica de Belo Monte



Caio Botelho

O Brasil é uma nação riquíssima — uma das mais privilegiadas do mundo do ponto de vista da existência de recursos naturais. Aqui, encontramos riquezas suficientes que, se forem bem distribuídas, são capazes de garantir aos mais de 190 milhões de brasileiros uma vida decente.

Entretanto, o que fazer com tantos recursos sempre dividiu opiniões e produziu importantes polêmicas. As mais recentes foram as discussões sobre o novo Código Florestal e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Ao longo de cinco séculos essas riquezas foram saqueados sem que fosse garantido ao povo brasileiro contrapartida de espécie alguma. O maior inimigo da natureza, sem dúvidas, é a desenfreada sanha dos capitalistas de plantão pelo lucro, prontos para destruir, em nome do saldo positivo no próximo balanço, tudo o que veem pela frente, sem nenhum critério ou controle.

Mas, por outro lado, existem aqueles que defendem que todos esses recursos devem permanecer intocáveis, e que qualquer ação humana deve ser interpretada como uma grave agressão ao futuro da própria humanidade. Em regra, os defensores desse ponto de vista são pessoas de classe média e moradores das grandes cidades, que parecem ignorar o fato de que, em regiões como a floresta Amazônica, vivem milhões de brasileiros que tem tanto direito à saúde, educação, moradia e vida decente quanto eles.

É muito fácil, por exemplo, ser contra a construção de uma estrada quando não somos nós quem temos que passar dias e noites em um barco para chegar em um hospital mais próximo. É simples se opor à construção de uma Usina Hidrelétrica quando nós temos, em nossas casas, energia suficiente para assistir confortavelmente um bom jogo de futebol ou os últimos capítulos da nossa novela preferida.

Mas os dois posicionamentos mencionados, embora diametralmente opostos, tem uma coisa em comum: ambos não levam em conta a necessidade de desenvolver o país e, consequentemente, melhorar a vida do nosso povo. Desconsideram o fato de que é possível explorar de forma responsável a natureza, evitando a sua destruição, que indubitavelmente traria consequências desastrosas para todos nós.

E é nessa seara que se encontra a polêmica sobre a construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no estado do Pará, que será a terceira maior do mundo, atrás apenas de Três Gargantas (China) e Itaipu (Brasil/Paraguai). Pronta, terá a capacidade de produzir algo em torno de 10% da demanda nacional de energia elétrica.

Entretanto, uma verdadeira campanha de desinformação tem sido feita contra a construção de Belo Monte, baseada em frases ocas (embora bonitas) e em informações falsas. Utilizam de artifícios mesquinhos, valendo-se muito mais do apelo emocional do que em dados concretos.

Recentemente, até um vídeo com atores do primeiro escalão do elenco global foi produzido e difundido nas redes sociais. Provavelmente, os pobres coitados, na ânsia de se apresentarem ao grande público como "politicamente corretos", apressaram-se em ler um roteiro pronto sem se dar conta da coleção de mentiras que falavam.

Mas o pior é que muitas pessoas boas - embora ingênuas - acabam caindo nesse conto do vigário e defendendo algo que sequer conhecem a fundo. Afinal, basta uma pesquisada sobre Belo Monte para termos acesso a um conjunto de informações que desmentem os "profetas do apocalipse".

É mentira, por exemplo, o fato de que as comunidades indígenas teriam suas aldeias alagadas ou que a construção da Usina traria prejuízos ao Parque Nacional do Xingu.

No caso dos indígenas, nenhum - repito, nenhum - dos oito grupos étnicos que vivem nas regiões próximas à futura Hidroelétrica (a saber, os kayapós, araras, arareutes, apidereulas, jurunas, maracanãs e munducurus) serão obrigadas a mudar-se e nem terão suas aldeias inundadas. Alguns, inclusive, são favoráveis à construção da Usina.

E sobre o Parque Nacional do Xingu, um dos nossos maiores patrimônios e que deve ser preservado a todo custo, uma rápida olhada no mapa é o suficiente para percebermos o quanto é risível a alegação de que esse tesouro nacional seria ameaçado por Belo Monte: o Parque fica no estado do Mato Grosso, a mais de 1.300 quilômetros da Usina, longe, portanto, de qualquer efeito por ela produzido.

Mas porquê não investir em outras fontes de energia limpas, mais baratas e eficientes, como a eólica e a solar, por exemplo?

Simples. Porque, além da energia gerada por uma Hidrelétrica ser igualmente limpa, essa estória de que energia eólica e solar seriam mais baratas e eficientes não passa de um belo conto da carochinha. Para produzir a quantidade de energia de Belo Monte, seriam necessários investimentos duas vezes maiores em energia eólica e sete vezes maiores em energia solar, sem contar que essas fontes energéticas são instáveis e suscetíveis às variações climáticas.

Além do mais, cada região do nosso vasto país possui condições geográficas distintas, e esse é um dos principais elementos definidores do potencial energético de cada local. Investir em energia eólica ou solar na região amazônica seria tão inteligente quanto temperar o feijão com açúcar. Ao mesmo tempo, o Norte do Brasil abriga a maior Bacia Hidrográfica do planeta. Logo, não é difícil deduzir qual a forma de exploração energética é mais viável para a região.

Claro que impactos ambientais serão causados pela construção de Belo Monte. Entretanto, o simples ato de existir já faz com que a raça humana, com suas ações, cotidianamente produza transformações na natureza. O que se deve fazer, nesses casos, é avaliar se a contrapartida à sociedade faz essa iniciativa valer a pena.

O fato é que o Brasil, pela primeira vez na história, está conseguindo crescer e distribuir renda ao mesmo tempo. E é claro que esse desenvolvimento e a ascensão social de dezenas de milhões de brasileiros aumentou radicalmente a demanda energética, que continuará a crescer nos próximos anos.

Sempre é bom lembrar que foi a ausência de investimentos no setor que causou uma grave crise de energia entre 2001 e 2002, responsável pelo desaquecimento da economia, aumento da conta de luz, apagões e prejuízos incalculáveis ao país. Sem Belo Monte, em pouco tempo poderemos novamente nos deparar com uma situação semelhante.

É preciso também combater setores e personalidades irresponsáveis, que tentam se promover à custa de discussões tão caras ao nosso povo. Enquanto a eco-capitalista Marina Silva discutia o assunto em um debate promovido por FHC em São Paulo, ou enquanto o cineasta James Cameron e a atriz Sigourney Weaver participavam de um ato contra Belo Monte em um Hotel cinco estrelas de Manaus, o governo brasileiro fazia mais de 30 audiências públicas com as comunidades afetadas. Fruto dessas discussões, firmou-se o pacto de que quase R$ 4 bilhões serão investidos em ações sócio-ambientais na região.

É conveniente fazer um discurso fácil e ignorar a opinião de milhares de moradores que serão deslocados das palafitas onde moram atualmente para casas decentes. Deixar passar, como um simples detalhe, os mais de 20 mil empregos diretos e indiretos gerados pela Usina, todos na região, uma das mais que mais sofrem com o desemprego e a pobreza no país. Além do mais, Belo Monte nem de longe ameaça a biodiversidade da floresta Amazônica, como levianamente afirmam alguns.

O ambientalismo é, sem sobra de dúvidas, um dos mais belos, necessários e agregadores movimentos. Mas ele só se torna de fato interessante quando deixa de lado as frases prontas e os apelos emocionais para discutir, com profundidade, a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil. E isso certamente não será feito por ONG's estrangeiras, supostamente tão preocupadas com o meio ambiente das nações em desenvolvimento mas geralmente prontas para ignorar os graves crimes ambientais cometidos pelos países ricos, de onde vem seus vultosos financiamentos.

Depois de séculos de exploração, o povo brasileiro merece desfrutar de um virtuoso ciclo de crescimento e diminuição da pobreza e das desigualdades. Mas para a consecução desse novo projeto nacional de desenvolvimento, é fundamental que sejam feitos fortes investimentos em nossa matriz energética sem, no entanto, diminuirmos a atenção para a necessidade de preservar a natureza, garantindo, às próximas gerações, o direito de desfrutar o que de bom ela oferece.

Postado no blog Contraponto em 05/11/2012


Nota

A quem interessa a estagnação da Amazônia Brasileira


É uma pena que as pessoas estejam se deixando levar por propaganda enganosa da mídia manipuladora. 

A Hidrelétrica de Belo Monte não trará os prejuízos que estão alardeando,pelo contrário,trará desenvolvimento sustentável para toda aquela região e para seu povo miserável, uma vez que o acesso à energia é o começo de tudo que vem como consequência para gerar desenvolvimento, por exemplo, luz, água encanada, saneamento básico, empregos, etc. 

A direita e a elite brasileira são contra por muitos motivos, entre eles, defendem os interesses das multinacionais farmacêuticas que querem continuar roubando nossa flora e fauna para seus medicamentos. 

Outros querem continuar roubando nossa madeira e nossos metais preciosos, como o Nióbio, que é o metal usado na indústria aeronáutica e espacial americana, na indústria da informática, em tecnologia nuclear e o Brasil detém 98% da reserva mundial e está sendo extraído sem controle. 

Somadas já há uma grande extensão de terras, nesta região que não é mais nossa, foram adquiridas por americanos e de forma ilegal. 

E, por último, o grande interesse na maior reserva de água do mundo, que, em um futuro não muito distante, será um bem disputadíssimo e caro que significará a sobrevivência do homem na Terra. 

Rosa Maria Feijó  (administradora deste blog)


Corrija os sete erros de quem tem pressa para emagrecer



Acerte o passo na dieta e nunca mais reclame da dificuldade em perder peso

Ter pressa para emagrecer, normalmente, é atalho para se frustrar. Se você já tinha desconfiado disso, agora tem uma pesquisa para se apoiar e dar início a um projeto de reeducação alimentar. Os pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, constataram que os resultados de um programa de educação alimentar são duradouros, mas só aparecem a longo prazo. 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores trabalharam com dois grupos: o primeiro incluía pessoas que tiveram 30% de frequência em um programa de educação alimentar, enquanto o outro manteve 70% da frequência. A segunda equipe, que permaneceu fiel às orientações e com supervisão, deixou os maus costumes para trás e até abandonou vícios (caso de quem fumava e começou a praticar atividade física). 

O melhor de tudo é que as mudanças foram acontecendo naturalmente, sem necessidade de permanecer horas em jejum, tomar laxante ou fazer dietas malucas. "Controlando as refeições, você pode marcar dia e hora para se pesar, o sucesso é certo", afirma a nutróloga Cristiane Braga, especialista em Medicina Estética. 

O ideal é se pesar uma vez por semana e sempre no mesmo horário. Se a pressa for, realmente, um sentimento que anda incomodando, a melhor alternativa é praticar exercícios - o treino acelera os resultados do emagrecimento, mas sempre de uma maneira gradual, sem grandes perdas repentinas. Isso, entretanto, não quer dizer que seu verão está perdido. Ainda dá para emagrecer antes que a melhor estação do ano comece, veja as dicas dos especialistas e evite os principais erros de quem tem pressa para secar medidas. 



Restringir demais a dieta

Não adianta abandonar todo o seu cardápio habitual e comer só alface com tomate, isso só vai fazer você se enjoar desses alimentos. De acordo com a nutricionista Thatyana Freitas, da Clínica Stesis, uma dieta equilibrada precisa ter proteínas, carboidratos e - acredite! - gorduras também. Essa combinação e nutrientes é essencial para que o organismo funcione corretamente. "As dietas exageradamente hipocalóricas funcionam por pouco tempo, a sensação de fome, a fraqueza e o desânimo fazem você desistir delas", diz a especialista.

Alternativa 

A endocrinologista Myrna Perez Campagnoli, da Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica sugere a montagem de um prato colorido. "Além de ser mais apetitoso, você ganha na variedade de nutrientes." Comeu um filé grelhado com abobrinha no almoço? Prepare uma omelete de cenoura com cebolas e tomates para o jantar, por exemplo. Para evitar a monotonia e não cair no exagero, prepare o cardápio de cada dia com uma semana de antecedência, assim dá tempo de ir ao supermercado e providenciar os ingredientes certos para deixar na despensa. 



Comer rápido

O endocrinologista Tercio Rocha, membro da Academia Brasileira Antienvelhecimento, explica que o cérebro demora 15 minutos para registrar a sensação de saciedade. "Comer rápido significa comer mais para conseguir ficar satisfeito, ou seja, engordar". Mastigue bem cada porção que você leva à boca e tente prestar atenção nos sabores, a refeição vai ficar mais gostosa e sua digestão, mais fácil. 

Alternativa 

Comer devagar é um hábito. "Se for necessário comece contando as mastigadas, vinte é um bom número para alimentos de mastigação mais complicada, como carnes e legumes crus", afirma a nutricionista Thatyana Freitas. Com o passar dos dias, o cérebro entende que aquele é o tempo ideal de mastigação. Também evite as distrações durante as refeições, ler, assistir à televisão e falar ao telefone tiram o foco dos alimentos e aceleram a mastigação. "Descanse os talheres no prato a cada porção para mastigar e reserve um tempo generoso para a refeição em vez de espremê-la entre outros compromissos", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 



Beber álcool para enganar a fome

Beber álcool para enganar a fome Muitas pessoas usam o álcool como forma de compensar, principalmente, aquele doce que ficou de lado ou um salgadinho mais calórico. "O álcool, além de conter muitas calorias, estimula a síntese de insulina, o que resulta em estímulo para a multiplicação das células de gordura", afirma a nutróloga Cristiane Braga. Além disso, as bebidas alcoólicas consomem os estoques de antioxidantes e aceleram o envelhecimento. 

Alternativa

Tomar um drinque está permitido, mas reserve a bebida para uma ocasião especial ou para o final de semana. Fazendo uma dieta balanceada, o seu organismo vai receber todos os nutrientes de que precisa e o reflexo dessa decisão vai aparecer não só no seu peso, mas também na sua autoestima. "A dieta balanceada traz felicidade e bom humor, a necessidade compensar as frustações desaparece, principalmente quando há prática combinada de atividade física", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. 



Ficar muito tempo sem comer

Um dos erros mais frequentes de quem quer perder peso rapidamente é cortar refeições e ficar muito tempo sem se alimentar. "Em jejum, o organismo entende que precisa economizar energia e passa a gastar menos calorias para os processos de sempre", afirma a nutricionista Alline Cristina Schüncke, da Vitalin. Isso sem contar que, nas próximas refeições, seu corpo tende a guardar mais calorias para um eventual, próximo jejum. E não se engane: esse tipo de comportamento aumenta - e muito! - sua vontade de comer doces e alimentos com mais gordura, é uma espécie de mecanismo de defesa que o metabolismo ativa, formando reservas caso haja outra crise de abstinência alimentar. 

Alternativa 

Estabeleça horários para as refeições, mantendo o intervalo de três horas entre elas (café, almoço, lanches e jantar). O ideal é fazer dois lanches leves entre as grandes refeições, sendo um entre o café da manhã e o almoço e outro entre o almoço e o jantar. Dessa maneira, não haverá tempo para que uma sensação muito forte de fome seja despertada, as refeições ficam menores e suas escolhas, mais saudáveis. 



Cortar os carboidratos

Eliminar totalmente os carboidratos da dieta já foi um hit. O resultado dessa maluquice, no entanto, dura pouco: o corpo emagrece, mas a falta de carboidratos (fonte de energia) causa uma fadiga muito grande, deixando você sem energia para as atividades corriqueiras. "A ausência dos carboidratos ainda pode causar queda de cabelo, enfraquecimento das unhas e mau humor", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 

Alternativa 

Para comer carboidratos sem prejudicar a dieta, opte por opções com baixo índice glicêmico, ou seja, que demoram mais tempo para serem digeridos. "Quanto menor o índice glicêmico do carboidrato, maior o depósito de gordura corporal", afirma a endocrinologista. Os carboidratos integrais, em pequenas quantidades, são os mais indicados. 



Confiar somente na dieta

O raciocínio é simples: você consome calorias com a alimentação e queima com a atividade física. Os exercícios modulam os hormônios responsáveis pela quebra de gordura e aceleram o metabolismo, por isso são tão indicados para você emagrecer. "Uma boa dieta garante a perda de gorduras, e não de músculos, durante o treino", afirma a endocrinologista Alessandra Rascovski. Quando você foca seus esforços somente na dieta, fica difícil alcançar resultados duradouros rapidamente, portanto. 

Alternativa 

Identifique uma atividade física que você pratica com prazer. "Dessa forma, os exercícios passam a fazer parte da rotina e você não encara a hora de treinar como um sacrifício", afirma a nutricionista esportiva Vivian Ragasso, do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte. Fazer exercícios, pelo menos, três vezes por semana acelera o metabolismo e o gasto calórico, sem contar o aumento na sua disposição física. 


Largar a dieta no meio do caminho

Querer resultados instantâneos, e não alcançá-los imediatamente, incomoda. O resultado é que a dieta fica para trás como se não funcionasse e você ganha mais uma história de frustração para contar, comprovando que essa história de dieta balanceada não funciona mesmo. "A dieta deve ser individualizada e contar com apoio profissional, assim você pode tirar suas dúvidas e entender como o organismo responde a um processo de emagrecimento, sem fazer projeções impossíveis de serem conquistadas", afirma a nutricionista Thatyana Freitas, da Clínica Stesis. 

Alternativa 

Dividir sua meta de emagrecimento em pequenas etapas é uma maneira de notar resultados em pouco tempo. Para isso, planeje cardápios e dê muita atenção ao que você come fora de caso, incluindo os lanchinhos se improviso - um biscoito do colega, um picolé na lanchonete e uma barrinha após desligar o telefone, quando você nota, já consumiu mais calorias do que no almoço. "Metas pequenas contribuem para que você mantenha a motivação e vá tornando a reeducação alimentar parte da rotina, e não uma mudança brusca e distante de tudo o que você tinha por hábito", afirma a endocrinologista Myrna Perez Campagnoli. 

Postado no blog Minha Vida no Portal R7