Escracho honra o Brasil




"... um Judiciário cínico ..." (Foto: Leandro Silva/Sul 21)


Conversa Afiada republica excelente artigo de Vladimir Safatle na Folha (*):

Honrar o país


Aqueles que hoje desafiam a mudez do esquecimento e dizem, em voz alta, onde moram os que entraram pelos escaninhos da ditadura brasileira para torturar, estuprar, assassinar, sequestrar e ocultar cadáveres honram o país.


Quando a ditadura extorquiu uma anistia votada em um Congresso submisso e prenhe de senadores biônicos, ela logo afirmou que se tratava do resultado de um “amplo debate nacional”. Tentava, com isto, esconder que o resultado da votação da Lei da Anistia fora só 206 votos favoráveis (todos da Arena) e 201 contrários (do MDB). Ou seja, os números demonstravam uma peculiar concepção de “debate” no qual o vencedor não negocia, mas simplesmente impõe.


Depois desse engodo, os torturadores acreditaram poder dormir em paz, sem o risco de acordar com os gritos indignados da execração pública e da vergonha. Eles criaram um “vocabulário da desmobilização”, que sempre era pronunciado quando exigências de justiça voltavam a se fazer ouvir.


“Revanchismo”, “luta contra a ameaça comunista”, “guerra contra terroristas” foram palavras repetidas por 30 anos na esperança de que a geração pós-ditadura matasse mais uma vez aqueles que morreram lutando contra o totalitarismo. Matasse com as mãos pesadas do esquecimento.


Mas eis que estes que nasceram depois do fim da ditadura agora vão às ruas para nomear os que tentaram esconder seus crimes na sombra tranquila do anonimato.


Ao recusar o pacto de silêncio e dizer onde moram e trabalham os antigos agentes da ditadura, eles deixam um recado claro. Trata-se de dizer que tais indivíduos podem até escapar do Poder Judiciário, o que não é muito difícil em um país que mostrou, na semana passada, como até quem abusa sexualmente de crianças de 12 anos não é punido. No entanto eles não escaparão do desprezo público.


Esses jovens que apontam o dedo para os agentes da ditadura, dizendo seus nomes nas ruas, honram o país por mostrar de onde vem a verdadeira justiça. Ela não vem de um Executivo tíbio, de um Judiciário cínico e de um Legislativo com cheiro de mercado persa. Ela vem dos que dizem que nada nos fará perdoar aqueles que nem sequer tiveram a dignidade de pedir perdão.


Se o futuro que nos vendem é este em que torturadores andam tranquilamente nas ruas e generais cospem impunemente na história ao chamar seus crimes de “revolução”, então tenhamos a coragem de dizer que esse futuro não é para nós.


Este país não é o nosso país, mas apenas uma monstruosidade que logo receberá o desprezo do resto do mundo. Neste momento, quem honra o verdadeiro Brasil é essa minoria que diz não ao esquecimento. Essa minoria numérica é nossa maioria moral.



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Postado no Blog Conversa Afiada em 10/o4/2012

Bolo de Cenoura






Ingredientes

3 cenouras médias
2 xícaras de farinha
2 xícaras de açúcar
3 ovos
2 colheres de sopa de óleo de soja, arroz, milho...
1 colher de sopa de margarina
1 pacotinho ( ou 1 colher de sopa ) de fermento para bolo

Preparo

Raspar as cascas das cenouras. Cozinhar as cenouras. Reserve.

Misturar bem, em uma tigela, a farinha com o fermento. Reserve.

Bater no liquidificador as cenouras com o açúcar, os ovos, óleo e a margarina.

Derramar sobre a farinha e bater bem.

Colocar em forma untada e enfarinhada e levar ao forno, préviamente, aquecido.

Por, mais ou menos, 10 minutos na temperatura alta, 10 minutos na média e 10 minutos na baixa.

Deixar esfriar, um pouco, antes de colocar a cobertura.


Sugestão de Cobertura de Chocolate

6 colheres de sopa bem cheias de açúcar

3 colheres de sopa bem cheias de nescau

2 colheres de sopa rasas de margarina

4 colheres sopa de leite

Colocar em uma canequinha ou panela pequena.

Deixar ferver um pouco, mexendo para não queimar.

Baixar o fogo e cozinhar mais um pouco até que comece a grudar em volta
da panelinha.

Tirar do fogo. Com a colher levantar a cobertura e deixar cair para esfriar e a calda engrossar.

Quando aparecer bem o fundo da panelinha e a calda estiver bem grossa, colocar no bolo.

Deve ir espalhando, pois neste ponto, a cobertura engrossa e seca rápido.

Esta cobertura fica bem sequinha e não meleca as mãos.


Respostas de Deus

Médium: Chico Xavier     Autor: André Luiz


 

Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida, através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;
amor ao ódio;
luz às trevas;
equilíbrio à perturbação;
socorro à necessidade;
trabalho à inércia;
alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;
recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento;
justiça à crueldade;
reparação aos erros;
conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão;
silêncio aos agravos;
companhia à solidão;
remédio à enfermidade;
e sempre mais vida aos processos da morte.
Efetivamente, podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado,
mas pelas respostas de Deus, no campo da vida, ser-nos-á possível medir sempre as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado de Deus.

10 posters de filmes da Disney reimaginados de um jeito criativo


O artista e designer gráfico Rowan Stocks-Moore reinventou alguns posters de filmes famosos da Disney de um jeito super criativo. Bambi, Branca de Neve e os Sete Anões, 101 Dálmatas, Aristogatas, Peter Pan, Alice no País da Maravilhas, A Bela Adormecida, O Rei Leão, Pinóquio e A Pequena Sereia foram reimaginados pelo artista de uma forma bem bacana. Vale a pena gastar alguns minutinhos observando todos eles. Veja a seguir:












Postado no Blog Rock'n Tech em 09/04/2012

Fala muito, fala muito o Felipão Pondé



santos dumont 450 felipe de oliveira Fala muito, fala muito o Felipão Pondé

Guardar ressentimento é tomar veneno e esperar que outra pessoa morra. A frase, de um tal de Shakespeare, parece ter se tornado o lema da elite brasileira contra a chamada classe média ascendente. Puro rancor.
Já se tornou um clássico dizer que os aeroportos se tornaram rodoviárias depois que o povão passou a ter acesso a esses terminais — para logo em seguida ser responsabilizado pelo caos aéreo que há décadas vinha sendo engendrado na incompetência de um Estado feito apenas para os 10% mais ricos da população.
A burguesia tupiniquim não gostou de ter te dividir o espaço de suas bagagens com os antigos empregados. Mas como não tem muitos argumentos, fica na dependência de que algum reacionário de plantão venha esculachar o “churrasco na laje” feito nos saguões aeroviários.
É assim que fala o colunista da Folha e profeta do apocalipse Luiz Felipe Pondé. Sem nenhuma originalidade, repetiu essa ladainha carcomida pela inveja no tvfolha deste domingo, 08. Puro despeito, travestido de sociologia de botequim.
Como colonizador escravocrata que sempre foi, ainda teve a petulância de dar conselhos civilizatórios para o povaréu. Alertou sobre o risco do excesso de bagagem. Aviões podem cair com o peso dos brasileiros que estão sendo incorporados à economia formal. Sei.
Os esnobes sempre foram fazer compras em Miami. Era chique. Agora que chegou a vez do pessoal da “laje”, não pode mais, é feio. As malas dos pobres redimidos incomodam muito o refinado reacionário.
Quer saber? Fala muito, fala muito esse Felipão Pondé. Como diria um aristocrata de verdade: por que no te callas?

Postado no Blog O Provocador no Portal R7 em 09/04/2012

Novas e velhas reflexões sobre a Terceira Idade



Eu nunca tive nada contra a palavra velhice, da qual já me sinto bem próximo, mas acho que Terceira Idade é uma boa expressão, livre de preconceitos e razoavelmente neutra, se neutralidade é algo de fato possível.
Agora, ainda não me convenci de que Melhor Idade seja uma sacada legal.
Parece ironia ou eufemismo.
Ou jogada de marketing para botar a mão no grana dos idosos e torná-los consumidores desenfreados, levando-os, em excursão, numa semana, à Patagônia e, na outra, a gastar os tubos num Spa ou a saltar de uma ponte pendurados em elásticos. Se bem que tudo isso pode ser muito legal. Quem tem mania de considerar o novo como uma qualidade intrínseca é publicitário e adolescente. Sem contar a televisão. O Big Brother Brasil, por exemplo, mostrou ser uma divertida e velha reunião de novos descerebrados com corpos sarados, ou nem tanto, e objetivos claros em relação ao obscuro mundo da fama.
Também nada tenho contra os descerebrados, mas o que me chama a atenção é essa autossatisfação da idade.
Se a velhice é a melhor idade, qual é a pior?
Deve ser a idade da razão, quando se tem de trabalhar muito, ser sensato, acreditar nas boas intenções dos políticos, produzir para aumentar o nosso PIB, declarar imposto de renda, apostar no futuro da nação, não cometer bobagens demais, não mudar de time de futebol, fazer esteira, comer salada e preparar-se para a fila do INSS quando chegar a aposentadoria.
Ou será que todas as idades são boas? Há quem não esqueça a infância. Em geral, critica-se a adolescência. A idade é como o clima: quando se tem um, fica-se com saudades do outro. Não tem jeito mesmo.
Tudo isso, enfim, para dizer que as atividades da Terceira Idade continuam bombando no país inteiro.
Muito jovem baba de inveja.
Não há atividade que escape à voracidade dos novos idosos. Antes, eles se limitavam aos bailes no meio da tarde. Agora, resolveram rasgar a bandeira e soltar a franga noite à dentro. Tanto que, num fevereiro desses, eu mesmo fui, no Rio de Janeiro, ao grande show dos velhinhos, o mega-espetáculo da Terceira Idade rebelde, em Copacabana, que serviu de marco internacional de uma categoria em franca ascensão: o rock da Terceira Idade. Estou falando, claro, do show dos Rolling Stones.
Velhinhos no palco, velhinhos na platéia, pais e filhos, avôs e netos, enfim a paz entre as gerações e uma festa de arromba, em família, ao som de antigamente. Afinal, o rock é uma questão de atitude e de tendência.
Há pouco aconteceu o mesmo em Porto Alegre com aquele velhinho do Pink Floyd.
Estou requentando este texto.
Por quê?
Porque, na aurora da Terceira Idade, aprendi que não se deve fazer cinco coisas:
1) desprezar as dores da idade
2) jogar futebol com a gana de quando se tinha 18 anos
3) acreditar em políticos
4) desacreditar da política
5) falar mal de pitbulls
Todo o resto é possível.


Postado no Blog Juremir Machado da Silva no Portal R7

Rui Barbosa garoto propaganda




Até Rui Barbosa já foi garoto propaganda. Antigamente, era mais eficiente ter uma cabeça grande – e não outras partes anatômicas – para promover um produto. Propaganda publicada em 1917, no Estadão (fonte).




Postado no Blog Livros e Afins em 09/04/2012



A imensidão da vida


Richard Jakubaszko

A publicação deste vídeo é um presente de Páscoa aos visitantes do blog. Que haja um renascimento sem soberba, e que esse renascer seja do tamanho exato do quanto significamos diante do universo, mas sempre melhorando os saberes, para que se tenha a exata dimensão de que somos simples poeira das estrelas.


                                     

Postado no Blog Richard Jakubaszko em 08/04/2012






Postado no Blog 

Reportagens com denúncias somem das capas da Revista Veja após prisão de quadrilha na Operação Monte Carlo da PF



Veja abaixo as últimas capas da Revista Veja, publicado pelo site Amigos do Presidente Lula. Desde a prisão do bicheiro conhecido como Carlinhos Cachoeira, na operação Monte Carlo, deflagrada pela PF (Polícia Federal), as matérias de denúncia sumiram.


A revista está sendo acusada de se aproveitar de um esquema criminoso para publicar falsas reportagens investigativas. As informações não seriam fruto de reportagens investigativas, mas dossiês preparados pela quadrilha presa.




Sem Cachoeira, sem denúncia

Postado no Blog Educação Política em 08/04/2012