Os 10 videogames mais marcantes de 2025, segundo o New York Times


Cena de ‘Baby steps’. Foto: Divulgação


Guilherme Arandas

Os principais lançamentos de 2025 mostram como os jogos têm refletido incertezas e desejos do público. Histórias de amadurecimento ganharam espaço ao retratar personagens em mundos caóticos, enquanto títulos que apostam na nostalgia oferecem respiro emocional. Ao mesmo tempo, o gênero investigativo voltou a crescer, com protagonistas reconstruindo acontecimentos fragmentados em narrativas complexas.

Em “Artis Impact”, um único desenvolvedor malaio criou um mundo em pixel art que acompanha uma heroína mágica e seu parceiro robô na travessia por uma paisagem devastada por guerra entre humanos e IAs. Já “Baby Steps” brinca com a fragilidade do controle ao fazer o jogador mover cada perna separadamente, revelando quedas constantes e um universo que ridiculariza fantasias tradicionais de poder.

Outro destaque é “Consume Me”, que usa interações criativas para narrar as tensões da adolescência feminina, enquanto “Despelote” revisita memórias ligadas à Copa de 2002 em um sonho de infância. Já “Hades II” aprofunda o sistema do primeiro jogo ao colocar Melinoë no centro da ação, equilibrando magia, estratégia e empatia.

O ano ainda apresentou experiências variadas, como o simulador contemplativo “Keep Driving”, o detalhado “Kingdom Come: Deliverance II”, o drama siciliano de “Mafia: The Old Country” e os mistérios de “The Roottrees Are Dead” e “The Séance of Blake Manor”.

Confira a lista:

1. Artis Impact
2. Baby Steps
3. Consume Me
4. Despelote
5. Hades II
6. Keep Driving
7. Kingdom Come: Deliverance II
8. Mafia: The Old Country
9. The Roottrees Are Dead
10.The Séance of Blake Manor

Menções honrosas:

11. Absolum
12. The Alters
13. Blue Prince
14. Promise Mascot Agency
15. Silent Hill



















Make festas Natal 2025 e Ano Novo

 










Por que pessoas low profile parecem tão misteriosas?




Você já reparou como certas pessoas conseguem exercer uma atração magnética sem fazer absolutamente nada para chamar atenção?

Existe algo sobre pessoas low profile que desperta nossa curiosidade de forma quase irresistível. Neste vídeo, vamos explorar a psicologia por trás desse magnetismo silencioso. 

Pessoas low profile possuem uma qualidade rara no mundo atual: elas não precisam se expor constantemente para serem notadas. Enquanto a maioria busca validação através da superexposição, essas pessoas criam um campo de mistério natural ao seu redor. Elas falam menos, observam mais, e isso gera uma curiosidade automática nos outros. 

A neurociência nos mostra que nosso cérebro é naturalmente atraído pelo desconhecido. Quando alguém não revela tudo sobre si mesmo, cria-se um "gap de curiosidade" que nosso sistema nervoso interpreta como algo valioso a ser descoberto. É como se a pessoa low profile fosse um livro fascinante com páginas em branco - nossa mente automaticamente quer preencher essas lacunas. 

Essas pessoas também desenvolvem uma presença diferenciada. Elas não competem por atenção, não interrompem conversas desnecessariamente, e quando falam, suas palavras carregam peso. Isso cria um contraste poderoso em ambientes onde todos estão tentando ser o centro das atenções. 

Outro aspecto fascinante é como pessoas low profile dominam a arte da escuta ativa. Elas fazem perguntas interessantes, demonstram curiosidade genuína pelos outros, e isso cria conexões mais profundas. 

Paradoxalmente, ao focar menos em si mesmas, elas se tornam mais interessantes. 

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Plantando hoje o futuro que deseja viver




A Lei da Intenção e do Desejo

Chopra afirma: "A intenção é o verdadeiro poder criativo do universo".

Nosso passado moldou nossas crenças, mas é a intenção consciente que molda nosso futuro.

Intenção não é querer com força - é desejar com clareza e soltar. É plantar e confiar.

Nossos desejos são impulsos naturais do universo buscando expressão. Mas a força verdadeira não está no querer desesperado; está na intenção clara acompanhada de confiança.

Quando encerramos um ciclo e abrimos outro, é comum listar metas e resoluções.

A Lei da Intenção e do Desejo propõe algo mais profundo: estabelecer intenções alinhadas à essência, e não ao ego. Intenções que tragam paz, propósito, coerência.

O futuro é moldado pela energia que sustentamos hoje.

Aplicação na vida real

Sempre que se pegar preocupada, volte à pergunta: Eu estou regando preocupação ou intenção?

O futuro cresce exatamente onde você coloca sua atenção.

Experimente:

Escreva três intenções claras para os próximos meses. Leia em voz alta. Depois, feche os olhos e apenas sinta que isso já existe como possibilidade.


Texto baseado nas reflexões de Deepak Chopra e nas 7 Leis Espirituais do Sucesso.









Psicóloga revela por que quem só usa WhatsApp e evita ligações tem mais controle emocional e mental


Preferir WhatsApp a ligação pode revelar inteligência emocional mais alta, diz psicóloga

Se você é do time que vê o celular tocar e, em vez de atender, prefere mandar um “me manda mensagem?”, saiba que isso não é um comportamento tão raro assim – especialmente entre jovens adultos.

Pesquisas recentes mostram uma tendência crescente, principalmente em millennials e na Geração Z, de evitar ligações tradicionais e dar preferência às conversas por WhatsApp, texto e áudios.

A reportagem do Purepeople reúne especialistas que ajudam a entender o que está por trás disso.

A psicóloga e coach Olga Albaladejo explica que usar só WhatsApp, ou quase só mensagens, não é só “frescura digital”: muitas pessoas estão escolhendo uma forma de comunicação que lhes dá mais controle sobre tempo, energia e estado emocional.


Ao escrever, elas podem pausar, pensar com calma, organizar as ideias e responder quando se sentirem prontas, em vez de serem pressionadas a dar uma resposta na hora.

Na visão da profissional, essa preferência nem sempre fala de um traço fixo de personalidade, como introversão. É, antes, um jeito seletivo de se relacionar, uma forma de filtrar estímulos que exigem muito esforço emocional.

Mensagens de texto reduzem a carga de exposição: você não precisa lidar com tom de voz em tempo real, silêncios constrangedores ou respostas imediatas, o que diminui a ansiedade em situações sociais mais delicadas.

As ligações, por outro lado, são descritas por Albaladejo como um ato mais “arriscado”. Não há tempo para ensaiar, rever, apagar e escrever de novo. A interação é ao vivo, sem edição, e isso pode ser percebido como invasivo ou opressor por quem já está sobrecarregado ou tem histórico de ansiedade.

Para essas pessoas, a chamada telefônica exige presença total, disponibilidade naquele exato minuto e um tipo de energia que nem sempre está sobrando.


O texto também lembra que as gerações mais novas cresceram em um ambiente digital, em que mensagens de texto, chats e áudios dominam. Telefone fixo, para muitos, é quase peça de museu.

Assim, a chamada de voz acaba sendo vista como uma ferramenta meio ultrapassada, mais pesada emocionalmente e menos adaptada ao ritmo atual de comunicação – enquanto o WhatsApp se encaixa melhor na rotina e nas formas atuais de manter contato.

Há ainda um componente ligado à timidez e à ansiedade social. Psicólogos citados na matéria apontam que conversar sem a pessoa à vista, sem expressões faciais ou gestos, torna a comunicação mais trabalhosa.

Em ligações, temos menos pistas não verbais, o que obriga o cérebro a gastar mais energia para interpretar intenções, pausas, mudanças de tom.

À medida que o incômodo cresce, alguns passam a evitar o telefone com antecedência, criando até uma espécie de “fobia de ligação”.

Isso não significa, porém, que quem não atende ligações “tem problema” automaticamente. A psicóloga ressalta que pode ser simplesmente uma preferência de canal, associada a autocuidado e limite pessoal.

Há quem não se sinta confortável com as nuances da voz, com conflitos por telefone ou com a pressão de precisar responder na mesma hora. Para essas pessoas, a escrita permite manter certa distância emocional e escolher melhor o momento de se envolver na conversa.

Outro ponto importante levantado pelos especialistas é o equilíbrio. Quanto mais canais usamos – texto, voz, vídeo, encontro presencial –, mais completo tende a ser o contato.

Por outro lado, insistir em um tipo de comunicação que o outro percebe como ameaçador só aumenta insegurança e medo.

Na prática, entender que alguém prefere WhatsApp pode ser menos uma falta de educação e mais um recado sobre como essa pessoa organiza seus limites e protege seu bem-estar psicológico.




Eu só acreditaria em um Deus que soubesse dançar






A vida é sobre aprender a dançar — nada mais do que isso. Você não controla a música; você apenas dança, e precisa aprender a acompanhar o ritmo certo.

É preciso ouvir o som, deixar-se envolver por ele, soltar-se inteiramente, sem resistência. Não fique parado, encostado em um canto. Dance sem pudor, sem medo. Não se preocupe com julgamentos, com olhares enviesados — daqueles que não têm coragem de se soltar, endurecidos por conceitos, regras e normas. Aqueles que se prendem ao que chamam de “normalidade”.

Você não pode ser normal. Ser normal é apenas seguir normas. Explore a sua autenticidade; afinal, você é único. Não se deixe levar pela esteira que transforma todos em cópias idênticas. O mundo quer controlá-lo; ele não quer que você dance. Pelo contrário, quer que você marche, lado a lado, sendo parte de um exército que se move de forma organizada e previsível.

O mundo toca uma marcha fúnebre, impossível de dançar. Mas a música Universal é perfeita, poderosa. É preciso ouvi-la, e desenvolver a capacidade de dançar em seu ritmo.

Apenas dance. Solte a cintura, seja flexível, deixe de complicar algo que poderia ser simples: soltar o corpo ao som das proposições da vida.

Pare de explicar aquilo que não precisa de explicação, inflar o intelecto com informações desnecessessárias, agarrar-se à ilusões de controle e nadar contra a correnteza da existência. Isso só traz exaustão. O sofrimento, a dor, o desconforto — tudo isso são sinais da nossa falta de harmonia com o ritmo da vida.

Apenas dance. Solte a cintura, seja flexível, deixe de complicar algo que poderia ser simples: soltar o corpo ao som das propostas da vida.

Pare de tentar racionalizar tudo, explicar aquilo que não precisa de explicação, nadar contra a correnteza da existência. Isso só traz exaustão. O sofrimento, a dor, o desconforto — tudo isso são sinais da nossa falta de harmonia com o ritmo da vida.

A vida só quer que você dance. Aceite, solte-se, seja humilde, confie e renda-se incondicionalmente ao fluxo da existência.

A vida não está à procura de combatentes, pois ela nunca foi um campo de batalhas. Isso é uma invenção do homem. A vida é simples de ser vivida, por isso agradeça tudo. Cada experiência deve ser tratada como um acorde de uma canção poderosa que irá nos conduzir ao Olimpo. Quanto mais rápido nos rendermos, mais rápido alcançaremos esse estado.

Quando dançamos, automaticamente transmutamos tudo: todas as culpas, remorsos, arrependimentos ou qualquer outra identificação que criamos com o passado. Dançar é avançar em direção à luz.

Shiva, o deus da destruição, é também o deus da dança. Isso simboliza que podemos destruir tudo aquilo que é inadequado através do movimento. Nietzsche dizia: "Eu só acreditaria em um Deus que soubesse dançar." Eu vou além: não é preciso nem acreditar, pois acreditar é relativo, mas dançar é absoluto.

Apenas dance. Seja um parceiro de Deus nessa dança, mas lembre-se: é Ele quem conduz, não você.


Terapeuta Holístico, Palestrante, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsapp (para mensagens): 11-94074-1972   E-mail: paulo.tavarez@brazilfoods.com.br | Mais artigos.





Quando sentir algo próximo de empatia por Bolsonaro, leia o relato deste sobrevivente da pandemia



Quando você sentir pena ou algum tipo de empatia estranha por Jair Bolsonaro, leia este depoimento cru e urgente de um sobrevivente da pandemia no X:

21 de abril de 2020. Eu estava na varanda do apto e tinha engarrafamento de carros de funerárias com caixões em direção ao cemitério. Eu acordei com alunos recém graduados chorando no telefone e pedindo apoio emocional. Todo mundo estava em pânico. Parecia um filme de terror. 2 dias depois era meu aniversário.

Dia 26 tivemos um recorde de mortos aqui em manaus….corte no tempo…perdi meu padrasto, 50 pessoas próximas. Minha mae quase morreu. Peguei covid, perdi a memória. Adoeci gravemente. Corte no tempo, 14 de janeiro de 2021. Colapso de oxigênio. Eu trabalho numa unidade proxima ao samu. Por anos tive estresse pos-traumatico e o barulho do samu me lembrava pessoas sem ar. So “me curei” quando escrevi tudo num relato de experiencia. Publiquei. Trabalhei na vacina coronavac com @mariofelipe_br, Fabiola e um grupo de pessoas geniais mesmo.

Fui ameaçado de morte, tive q negar vacina para pessoas fora do protocolo da pesquisa. Chorava todas as noites. Era um alívio mas um desespero. Cada análise matemática de duração da pandemia eu passava mal e vomitava. Comecamos a vacinar as pessoas e a gente fazia viradao organizando as filas. Era uma operacao de guerra. Igual nos filmes de fim do mundo.

Eu comecei a atender os sobreviventes do apagão do oxigênio. Ouvir suas histórias me destruía por dentro. Eu fazia supervisão clinica DIARIA. TODO DIA HORAS DE SUPERVISAO. Depois ajudei como supervisor online. Nem os psicológicos aguentavam.

Começamos a treinar psicólogos online. A previsão era de muitos meses ainda. Virei um zumbi ate o final da pandemia. Foi traumatizante. Eu so desejo que esse monstro e sua família e corja inteira sofram toda essa dor que eu sofri nesses anos infernais de pandemia. E que meus netos saibam que essa gente podre nao ficou impune. Pelos meus, pelos seus e pelos nossos.


Diretor do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.