A mídia brasileira quer que Lula desista de sua luta por justiça e democracia !




Furgões da Folha voltam a cruzar as ruas do Brasil


Miguel do Rosário

“O cacique petista se põe acima da lei; no desespero, aposta no descrédito da Justiça e da própria legitimidade do processo eleitoral”, diz a Folha, em editorial, ele sim desesperado.


A Folha mergulhou tão fundo no golpe de Estado de 2016, um golpe que ela não quer chamar de golpe, assim como tentou chamar a ditadura de “ditabranda”, que agora não sabe como sair dele. Nem consegue enxergar mais nada à sua volta.

Desorientada, a Folha se dispõe novamente (como fez na ditadura) a emprestar seus forgões ao regime de exceção, um regime desta vez não liderado por militares, mas por bandidos de toga.

Se existe algum valor na sentença de condenação de Sergio Moro, mercenário da Globo, é uma lição filosófica e política de consequências profundas: não devemos respeitar sentenças judiciais, nem o judiciário, quando este não respeita a jurisprudência, o bom senso e as leis.

Se um juiz determinar que o cidadão X matou o cidadão Z, e se o cidadão Z aparecer vivo no dia seguinte, como poderemos respeitar a sentença?

Se o judiciário se alia a um golpe de Estado que jogou no lixo 54 milhões de votos, como respeitá-lo?

A Folha, assim como outras empresas de mídia, tentam, até hoje, esconder essa vergonha: um golpe de Estado.

Sempre que a Folha entrevistou intelectuais, a maioria dos entrevistados se posicionou duramente contra o impeachment, ao qual consideram, categoricamente, como um golpe. Quase 100% dos brasileiros rejeitam Michel Temer, segundo inúmeras pesquisas, o que sinaliza que o apoio ao impeachment se evaporou. Se conectarmos essas pesquisas à liderança de Lula em intenções de voto para 2018, não é preciso ser um gênio da ciência política para entender que a narrativa fantástica da grande mídia entrou em crise: a população começa a se desligar da ficção criada pela imprensa para justificar o golpe de 2016.

A Globo, atenta a estas mudanças de clima, voltou a abusar do nome de Sergio Moro, que, juntamente com Marcelo Bretas, não sai mais da capa de seus jornais.

Dallagnol e seus cúmplices nos crimes da Lava Jato, entrou numa fase histérica de blogueira teen, e passa, literalmente, os dias e as noites pendurado nas redes sociais, xingando o governo, o STF e o legislativo. E por que? Por causa da brutal redução das despesas com saúde, educação, ciência e tecnologia, programas sociais, investimentos em infra-estrutura? Por causa da entrega de nossas principais riquezas a obscuros e mafiosos interesses estrangeiros? Não! O que provoca indignação a Dallagnol e aos tarados do Ministério Público é o indulto de Natal, onde milhares de brasileiros poderão ver suas penas reduzidas e saírem das masmorras infectas que se tornaram os presídios.

As “instituições” de uma república não devem ser respeitadas quando elas não respeitam o povo brasileiro.

E o golpe violou o que há de mais sagrado numa democracia: o voto.

Quando o presidente da república se rejubila de não ter aprovação, chamando o respeito e o amor que o povo pode ou não ter por seus governantes de uma “prisão”, ele humilha a própria soberania popular.

Sendo assim, o presidente não merece respeito. Nem o presidente, nem o sistema – imprensa e judiciário à frente – que levou tal usurpador ao poder.

O Brasil não é mais uma democracia e suas instituições não são mais democráticas e não merecem mais nenhum respeito.

A única coisa que merece respeito, por parte dos brasileiros, é o diálogo, a informação, o esforço de todos os brasileiros para se olharem nos olhos uns dos outros e encontrarem uma solução para pôr fim à crise.

A imprensa brasileira não merece respeito. É uma imprensa cúmplice do pior crime possível: enganar o povo e conspirar para levar corruptos sem voto ao poder.

A Folha de São Paulo não merece respeito. Assim como outros jornalões, é uma empresa que usou a ditadura militar para destruir seus concorrentes e se consolidar no mercado.

Folha, Globo, Estadão e Veja, vivem do dinheiro público e de lobbies no congresso nacional.

Hoje, esses órgãos de imprensa tem apenas um único objetivo: manter viva a ficção que eles mesmos montaram para enganar a população brasileira, justificar o golpe e aprofundar o regime de exceção.

A Globo, no momento, passa por uma fase delirante, tentando vender uma vigorosa “recuperação econômica”, como se o aumento ou redução na venda de lembrancinhas de Natal tivesse algum significado em meio à ruína dos investimentos em pesquisa, em infra-estrutura, em educação, em saúde.

Universidades, fábricas, lojas, supermercados, governos, as próprias redações de jornal: há processos de demissão em massa em toda parte, uma verdadeira catástrofe social, e a reforma trabalhista, vendida como “geradora de emprego”, está, como previsto, piorando esse quadro.

E a Globo insistindo num recuperação econômica fantasmagórica, que ninguém vê.

Se a revolução não é possível agora, nem no ano que vem, precisamos então pensar em estratégias de longo prazo.

A dívida pública precisa ser auditada.

Todas as iniciativas políticas em favor da usura “legal”, como essas estatais criadas apena

s para transferir receita fiscal para instituições financeiras, precisam ser anuladas.

Já temos informações suficientes para saber que os brasileiros foram e estão sendo roubados, e não nas ficções montadas pela Lava Jato, com suas “organizações criminosas” delirantes, e sim, de maneira muito mais objetiva, em esquemas devidamente legalizados de transferência de verba pública para o sistema financeiro.

Os juros precisam ser controlados.

Precisamos montar um sistema de informação plural e democrático.

O que não é possível fazer agora, que seja então transformado em meta política, em plano de governo, em projeto, e que seja aprovado, com toda pompa necessária, nos programas dos partidos e das organizações.

As cidades brasileiras precisam de grandes investimentos em infra-estrutura, sobretudo de mobilidade urbana: metrôs, vlts, corredores especiais, ciclovias.

O Brasil precisa de ferrovias de alta velocidade.

O projeto para ligar o Atlântico ao Pacífico, via ferrovia transoceânica, precisa sair do papel.

Precisamos materializar o submarino nuclear e criar tecnologias próprias de produção de aviões e navios.

Precisamos desenvolver tecnologias de informação próprias, autônomas. E precisamos de nossos próprios satélites, de maneira a oferecer internet de alta velocidade, a baixo custo, ou mesmo gratuitamente, a todos os brasileiros.

Não há outro jeito.

A única alternativa que nos deixaram é a revolução.


Postado em O Cafezinho em 28/12/2017











Roxo ultra violeta : a cor de 2018



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Felicidade



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Gordofobia não é piada



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Delírios entrevista Marcia Tiburi



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Gregório Duvivier explica por que seu sonho para 2018 é as pessoas usarem menos o Facebook









Temer mente ao país até no Natal !



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Nascimento de Jesus contado por crianças muito fofas !



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Ainda dá tempo de fazer a alegria de uma criança que, também, tem sonhos e coração !









São Nicolau. O santo que virou Papai Noel





A história de São Nicolau, o santo mais amado pelas crianças na Rússia, no norte da Europa e nos Estados Unidos, e como surgiu a lenda de Papai Noel.





À esquerda, São Nicolau carrega presentes de Natal em um cartão alemão de 1939. À direita, uma imagem do santo com os três meninos que foram salvos da barrica de salmoura e a bola de ouro que simboliza o dote que o santo ofereceu às três mocinhas pobres.


Luis Pellegrini

O mito de Papai Noel surge da lenda de São Nicolau, santo cristão que nasceu e viveu no Século 4 da nossa Era, na região onde hoje fica a Turquia. Segundo a tradição, São Nicolau deu um dote a três moças pobres muito jovens para que elas pudessem encontrar um noivo e se casar, em vez de terem de enfrentar um destino amargo na prostituição.

Essa história, que mostra bem a condição da mulher naqueles primeiros séculos da Idade Média, logo se difundiu em toda a Europa e deu origem a um costume que perdurou durante muito tempo, o da troca de presentes no dia consagrado ao santo, 6 de dezembro. O costume ainda é praticado nos Países Baixos, na Alemanha e na Áustria, e inclusive em países latinos como a Itália, nas cidades de Trieste e em várias outras da região do Alto Adige. Nesses lugares, a noite de 5 de dezembro ainda é aguardada com ansiedade pelas crianças. As que se comportaram mal deverão prestar contas ao servidor de São Nicolau, uma espécie de bicho-papão peludo e de aspecto demoníaco. Mas o santo deixará presentes, doces e frutas nos sapatos das crianças que foram boazinhas.




Diferentes tradições natalinas

Nos países protestantes, a tradição mudou e assumiu outros rumos. São Nicolau perdeu o aspecto de bispo católico mas manteve o papel de ser benéfico com o nome inicial de Samiklaus, que depois virou Sinterklaus ou Santa Claus. Ele passou então a ser festejado na mesma ocasião da festa cristã mais importante, o Natal.

Mas Papai Noel, o homenzarrão com barba branca e o saco cheio de brinquedos e presentes é, por seu lado, uma invenção norte-americana. Surgiu dos lápis coloridos do desenhista Clement C. Moore que, em 1822, escreveu uma poesia na qual descrevia o bom velhinho como todos até hoje o conhecemos, com barba longa, o carro puxado por renas e tudo o mais. Esse novo Santa Claus teve logo um enorme sucesso, conquistando inclusive a Europa, sua terra de origem, a partir da década de 1950.



Uma representação do bispo São Nicolau (Sinter Claes) feita no século 16 na parede do dique de proteção contra as águas do mar em Amsterdam. São Nicolau é o patrono da Holanda. 



Quem era, afinal, São Nicolau?

Diferente de Papai Noel, São Nicolau realmente existiu. Nasceu em Patara no ano 270 d.C. e foi bispo de Myra, na Lícia (ambas na atual Turquia). Um dos primeiros santos do panteão cristão, sua figura está até hoje envolta em mistério, mas indícios arqueológicos mostram que ele realmente existiu. O seu nome faz parte de antigas listas dos participantes do primeiro Concílio de Niceia (ano 325), uma reunião de todos os bispos da Igreja cristã para se tentar chegar a um acordo quanto a divergências teológicas a respeito da natureza de Cristo.

Na falta de notícias históricas certas, os biógrafos reconstruíram a vida de Nicolau temperando-a com detalhes muitas vezes incongruentes retirados de outras vidas de santos. Filho único de pais ricos, parece que desde a juventude ele tenha manifestado os sinais da sua santidade: às quartas e sextas feiras, dias em que os cristãos deviam respeitar a abstinência prescrita pela Igreja, o pequeno Nicolau mamava apenas uma única vez. Ele não teve uma morte espetacular, como mártir, mas parece que faleceu de velhice, após poucos dias de sofrimento, entre os anos 345 e 352. E como fizera durante toda a sua vida, também depois de morto tomou a defesa da sua comunidade, presenteando os fieis com um óleo perfumado dotado de poderes miraculosos que, misteriosamente, escorria das suas relíquias. Elas foram conservadas na catedral de Myra até o século 11 (e tiradas de lá e levadas para a Itália por soldados da cidade de Bari em 1087).

Até os séculos 7 e 8, sua fama no entanto se limitava à região da Lícia. As coisas mudaram quando, na virada entre os dois séculos, diante do litoral onde fora edificado o seu santuário, bizantinos e árabes combateram pela supremacia marítima. Aconteceu então um salto de status: Nicolau tornou-se o ponto de referência místico dos marinheiros bizantinos e o seu protetor, transformando-se de santo local em santo internacional. Seu culto se expandiu ao longo das rotas marítimas do Mediterrâneo, chegando a Roma e a Jerusalém, a Constantinopla, à Rússia e ao resto do Ocidente. No século 9 se difundiu na Alemanha.




Santo salvador de crianças

Paralelamente se desenvolveu uma sua biografia definitiva, “enriquecida” de novos episódios que não fazem parte da sua história original. Um dos episódios mais famosos é a história das três mocinhas, particularmente difundida entre os séculos 9 e 12: comovido pela sorte de três jovens que o pai pretendia vender para a prostituição, durante três noites seguidas Nicolau fez chegar a elas, através de uma janela semiaberta, saquinhos contendo moedas de ouro. Essas moedas seriam o seu dote, para que as três fossem aceitas em casamento. Essa história deu a Nicolau a fama de generoso doador de bens, bem como a de patrono das virgens e a de garantidor da fertilidade.

Foi a relação especial que Nicolau tinha com as crianças que acabou de consagrar a sua fama de santo benéfico. Conta-se que certa noite três meninos pediram hospedagem em uma pousada. O dono e sua mulher os acolhem com aparente boa vontade. Mas a verdade é que acabara a carne na dispensa da pousada, e para refazer o estoque, os proprietários decidem matar os três rapazes a machadadas e colocar os corpos na salmoura para conservar. Ao final do massacre, São Nicolau bate à porta e pede um prato de carne. Como o dono da estalagem se recusa servi-lo, Nicolau se dirige à dispensa e retira da salmoura os três jovens: todos eles vivos e sadios. Essa lenda circulava sobretudo nas escolas eclesiásticas e nos seminários onde, no dia 28 de dezembro, era celebrada a Festa dos Inocentes, uma festividade de origem que, como tantas outras, fora incorporada ao calendário litúrgico católico. Na ocasião, os estudantes e seminaristas elegiam o “pequeno bispo”, que presidia os festejos e distribuía presentes.




Esses festejos, que preservavam muitos aspectos das saturnálias pagãs dos romanos, atingiram o seu ápice no século 16, quando começaram a incomodar as autoridades da Igreja. Mas Nicolau continuou a sobreviver nas escolas e nas casas graças às crianças, que continuaram a festeja-lo e a receber os seus presentes.

Até hoje, a história e a devoção a São Nicolau permanece viva e é muito difundida em duas cidades italianas: Bari e Veneza. Depois que a cidade de Myra foi tomada pelos muçulmanos, em 1807, os soldados bareses organizaram uma expedição até aquele lugar para recuperar as relíquias do santo. Acabaram invadindo e saqueando toda a cidade e as relíquias do santo (os seus ossos) fizeram parte do butim.

Cerca de dez anos depois, foi a vez de os venezianos invadirem Myra e recuperarem alguns ossos remanescentes de Nicolau. Os venezianos transportaram aqueles restos para a Abadia de São Nicolau, no Lido, em Veneza, e passaram eles também a se vangloriar pela posse das relíquias. São Nicolau foi declarado protetor da frota marítima de La Sereníssima. A ele foram dedicadas várias igrejas e monumentos, como o Duomo do Jardim da Sereníssima, e inclusive a cidade de Sacile, na região do Friuli, da qual ele é o patrono.

Uma dúvida, no entanto, pairou no ar durante séculos: O São Nicolau de Bari é o mesmo Nicolau de Veneza? Em 1982, uma análise de Dna estabeleceu finalmente que os restos pertencem à mesma pessoa. O que sobrou do santo que deu origem a Papai Noel está hoje na Itália.



Postado em Brasil 247