Conheça os jovens que denunciam o golpe e lutam contra o retrocesso




Eles somam 51 milhões de brasileiros¹, tem opiniões próprias, a rebeldia consequente de contestar padrões e a sede por mudanças. Nesta quinta-feira (22), data que é celebrado o dia da Juventude, o Portal Vermelho conversou com jovens, de diversos seguimentos, que lutam por um Brasil mais justo e humano. Filhos da geração que foram às ruas contra a Ditadura Militar, eles relatam como enxergam a ruptura do regime democrático no Brasil e como enfrentar o período de retrocessos. 


Laís Gouveia


Confira os depoimentos abaixo: 




Renan Alencar - Presidente da União da Juventude Socialista (UJS)


“A UJS celebra seus 32 anos na mesma data que é comemorado o dia da juventude. A entidade foi protagonista na luta pelo fim da ditadura militar, o período neoliberal, ajudou a derrubar o presidente corrupto Fernando Collor de Mello, contribuiu para a vitória de Lula, Dilma e hoje luta em defesa da democracia, por consequência, para que não sejam retirados os nossos direitos. Somos Contra a PEC 241 que tenta limitar os gastos em saúde e educação ao longo dos 20 anos e rechaçamos a privatização de estatais estratégicas, assim como a Reforma da Previdência e suas alterações na CLT, que irá prejudicar a vida do trabalhador. Por isso, vamos todos às ruas nesta quinta-feira (22) somando as centrais sindicais contra a retirada de direitos”.


Maria das Neves - Diretora de Jovens da União Brasileira de Mulheres (UBM)

"Há uma nova geração de feministas no Brasil, florescemos com a primavera feminista, combatendo o PL 5069, e Eduardo Cunha, nos revelamos nas redes e nas ruas contra o patriarcado, a cultura do estupro e o golpe machista e misógino de Michel Temer. Nós, mulheres, temos liderado nas ruas a resistência contra o golpe e o conservadorismo. ‘Nem recatadas e nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar’. É o grande desafio da nossa geração é a retomada democracia, só nela avançaremos na conquista de mais diretos para as mulheres, como a legalização e descriminalização do aborto, igualdade salarial, debate de gênero nas escolas, creches e o fim da violência doméstica e de gênero. Não seremos silenciamos pelo fundamentalismo religioso ou as fardas, cacetetes e gás de pimenta. Lutaremos! Machismo mata, feminismo liberta!".


Paulo Henrique 


Coordenador de Juventude do Movimento sem Terra (MST) 

“O golpe que foi dado pela burguesia está atingindo diretamente a vida da juventude no campo e na cidade, além da retirada de diretos na educação, saúde, moradia e reforma agrária. Os jovens brasileiros sempre tiveram um importante papel nas lutas sociais por mudanças, não vamos nos calar diante essa ameaça neoliberal conservadora. Nós, da Juventude sem Terra, dos vários assentamentos e acampamentos que o MST está organizando, apontamos como principais desafios políticos: Fortalecer a unidade da juventude campo e cidade. Vamos nos somar as mobilizações da classe trabalhadora no próximo período, seja nas paralisações ou nas greves e fazer a luta pela educação pública e do campo.
Não vamos admitir uma educação conservadora em nossas escolas. Realizaremos agitações e propagandas denunciando os inimigos do povo. Organizaremos nossos jovens em cada assentamento e acampamento nesse país”. 


Dhyego Lymma - Diretor da Juventude da União Nacional LGBT- UNALGBT

“A juventude LGBT teve muitos avanços nesses últimos 15 anos, e hoje, com o golpe confirmado, o futuro de nossos jovens está ameaçado pelo governo ilegítimo, que a cada dia retira mais direitos. E por isso, nos jovens LGBT's, precisamos ocupar as ruas por nenhum direito a menos, fora temer e diretas já, para que possamos garantir a democracia do nosso país”.


Josué Rocha - Coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST)



“Vivemos um momento de retrocessos anunciados. O governo golpista de Michel Temer prepara um pacote que ataca diretamente a juventude com cortes na educação e reforma no ensino médio. Sem falar no aumento do desemprego que atinge principalmente os mais jovens e o avanço da repressão policial que se expressa principalmente nas periferias. A resposta que devemos dar, passa por um combate a esse governo ilegítimo e seus ataques. Num momento em que os espaços políticos tradicionais são questionados em todo o país, a juventude tem apontado o caminho. A política deve sair dos gabinetes e da conciliação e tomar as ruas e as ocupações como os secundaristas fizeram em diversos estados.


   

Anne Carol - Diretora da União da Negros pela Igualdade (Unegro)

A juventude unida é forte, somos o futuro dessa nação, quem tem o poder de mudança somos nós. Vivemos um período conjuntural extremamente difícil, pois querem nos calar. Mas temos força para lutar e vencer. Celebrar a juventude é importante, porque nela reside a importância transformadora da sociedade, somos a revolução.


Daniel Souza - Presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve)


"O golpe de estado é parte de um projeto mais amplo de manutenção de privilégios da “casa grande” e a redução de direitos das maiorias empobrecidas em nosso país, como os direitos da juventude. Um desses direitos colocados em questão é a participação social. Uma das marcas nesse último ciclo político guiado por uma frente popular, que tinha no Partido dos Trabalhadores uma referência, é a centralidade da participação. Ou melhor: não há governo sem participação social forte, com espaços de consulta, formulação e monitoramento de políticas e programas. Algo bem diferente do governo de Michel Temer, que esvazia - na sua compreensão de estado e governo - o sentido do Conselho Nacional de Juventude. Nessa lógica, não é relevante é necessário a presença da sociedade civil na construção de políticas públicas, em todo conflito e dissenso da pluralidade de vozes que marca esse espaço. O atual governo prefere a fala única, o consenso forçado, a “pacificação” do país e a embolorada “ordem e progresso”. Uma afronta ao direito à participação garantido no Estatuto da Juventude, marco legal aprovado e sancionado em 2013. No entanto, como horizonte e virada do jogo entre a juventude, é necessário ir além do #ForaTemer. É preciso denunciar o golpe, pressionar para que Michel Temer saia e ensaiar projetos políticos amplos, plurais e imaginados desde a radicalização democrática e o enfrentamento das desigualdades. É o ato de sair das reações e respostas pontuais para a disputa de projetos políticos radicalizados, propositivos e à esquerda, que logo evidenciam o legado e as ambiguidades dos últimos anos e, também, escancaram os retrocessos e violações de direitos, da "ponte para o futuro”, que tocam diretamente a vida da juventude".


- Segundo o senso do IBGE


Postado em Vermelho em 22/09/2016



Quem é a juventude brasileira ?


A juventude brasileira tem uma trajetória de lutas e conquistas que fazem do dia 22 de setembro uma data a ser comemorada com muita garra e ternura, em verso e prosa. O portal Vermelho presta homenagem ao Dia Nacional da Juventude lembrando algumas importantes vitórias dos jovens brasileiros. 


  



Praticar a bondade beneficia e modifica o nosso cérebro


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Valéria Amado

Nenhum ato de bondade, por menor que seja, será um desperdício de tempo. Nesses gestos cheios de afeto e reconhecimento reside a autêntica sabedoria que beneficia o nosso cérebro e nos conecta com os outros de forma digna e honesta.

Pode parecer curioso, mas Charles Darwin já falava em seus estudos sobre a importância da bondade nos seres humanos. Segundo ele, este seria o nosso instinto mais forte e valioso e que permitiria não só a sobrevivência da humanidade como espécie, mas de todos os seres vivos. No entanto, não praticamos a bondade tantas vezes quanto deveríamos.

Não desista, semeie a bondade em cada um dos seus atos. Talvez os outros não percebam, mas a sua mente estará sempre em sintonia com o seu coração.

A bondade tem um espaço muito específico no cérebro: ela compartilha os mesmos mecanismos neurais que a empatia. Enquanto uma identifica as necessidades, a outra traduz esse sentimento em um ato espontâneo e profundo para promover o bem, oferecer ajuda e bem-estar.

Este mecanismo único no nosso cérebro tem um propósito muito específico: nos fazer entender que somos muito mais fortes ligados uns aos outros do que sozinhos. Um aspecto interessante que hoje queremos aprofundar com você.

Nós somos programados para “praticar a bondade”

Jerome Kagan, um professor de psicologia de Harvard, defende a ideia de que o nosso cérebro está programado para praticar a bondade. Seria uma inclinação biológica, como disse Charles Darwin, onde o amor, a compaixão e o cuidado têm um propósito muito específico: permitir a sobrevivência da espécie.

O nosso cérebro vem “de fábrica” com este programa instalado, somos bondosos naturalmente. Mas temos outras tendências biológicas que também são importantes e têm, infelizmente, um peso maior em nosso comportamento: a raiva, o ciúme, e a violência.

Daniel Goleman nos lembra que uma das emoções mais intensas para o nosso cérebro é a compaixão. Todo o sistema límbico reverbera várias conexões quando a praticamos. São liberados hormônios como a oxitocina, e de repente somos inundados por emoções positivas como a empatia, a reciprocidade, ou o desejo expresso de promover o bem, o que nos enobrece ainda mais como espécie. A bondade é algo maravilhoso que vale a pena praticar.

A bondade para esses especialistas em emoções humanas é um instinto herdado que ensinou aos nossos antepassados que em um ambiente hostil não sobrevive o mais forte, mas aquele que tem uma grande rede de apoio.

Então, que as emoções se contagiem e que nossos neurônios-espelho nos permitam identificar o medo da outra pessoa, a fim de antecipar um risco ou entender que ajudar é uma forma de investir em nós mesmos, para que no futuro também sejamos ajudados em momentos de necessidade.

Treinar a compaixão para cuidar da nossa saúde mental

David Keltner, professor da Universidade de Berkeley, EUA, e diretor do “Centro de Investigação da Bondade” nos explica que os valores que sustentam as nossas sociedades modernas destruíram completamente a nossa tendência natural para a compaixão ou bondade.

O dinheiro é em si um elemento que nos individualiza, segrega, e que nos obriga a competir com as outras pessoas. Perdemos a união do grupo e o desejo de garantir o bem dos nossos semelhantes, porque nos transformamos em opositores uns dos outros.

Tanto é verdade que, como explica o próprio Professor Keltner em livros como “Born to be good”, as pessoas com mais riqueza costumam ser menos empáticas.

A técnica da meditação compassiva

No entanto, é interessante saber que a compaixão e a bondade podem ser treinadas. Uma vez que estamos conscientes de que estamos muito longe da nossa essência e navegamos à deriva do egoísmo, do materialismo ou da falta de autenticidade nos nossos relacionamentos pessoais, talvez seja necessário refletir sobre a necessidade de uma mudança.

De acordo com um estudo publicado na revista “Psychological Science”, os adultos podem ser treinados através da meditação compassiva para reativar as áreas do nosso cérebro que estão adormecidas ou simplesmente sem utilização.

A meditação compassiva é uma técnica budista baseada em visualizações. Trata-se simplesmente de imaginar situações pessoais que lembram um ente querido passando por um momento difícil da vida.

Devemos reviver o sofrimento para que dessa forma ativemos estas estruturas emocionais, tais como a ínsula, associada com a necessidade de oferecer conforto e apoio.

A visualização começa pouco a pouco. No início pensamos em pessoas próximas, depois nos amigos, colegas de trabalho, vizinhos, simples conhecidos, e até chegar aos desconhecidos.

A ideia básica é criar empatia com as necessidades dos outros, com a dor, o medo, e experimentar a proximidade de quem sofre, seja ele quem for.

Este tipo de exercício baseado na meditação, no controle adequado da respiração e em um contato mais profundo com as nossas emoções gera, segundo os neurologistas, uma plasticidade cerebral interessante. Permite o alívio do estresse, proporciona bem-estar e uma riqueza interior capaz de mudar o mundo.

A bondade é o único investimento que nunca falha.






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Minha homenagem aos atletas paralímpicos brasileiros !








Revista Veja : evite informações tóxicas


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Enquanto isto no Brasil . . .



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Lula está fora de 2018











Governando ! ? !







Um tempinho de reflexão . . .





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Se o Lula for preso a culpa é nossa !









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Libertador






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Nota 

Assisti o filme venezuelano Libertador (2013), no Netflix e amei !  Muito bem feito, sensível, esclarecedor e emocionante. Traz detalhes da vida, ideias e ideais de Simon Bolívar. 


Só não posso dizer que é lindo, pois traz cenas de batalhas que fizeram parte da sua vida e da sua luta pela Liberdade do povo da América do Sul acabando com o domínio espanhol. Super recomendo !

Abaixo postei um texto do Professor Gilberto Maringoni com maiores detalhes de quem é Simon Bolívar.    

Rosa Maria - Editora deste Blog





Publicado no site da Carta Capital. O autor, Gilberto Maringoni, é professor de Relações Internacionais da UFABC, autor de A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Editora Fundação Perseu Abramo) 


Detalhe do retrato de Símon Bolívar pintado por Arturo Michelena


Gilberto Maringoni
Pronto, inventaram um novo xingamento.
Depois de comunista e terrorista de um lado e de coxinha de outro, epítetos que já entediavam a todos, a tendência do verão é chamar os desafetos de “bolivariano”.
– O que quer dizer?
– Não sei muito bem, mas tá bombando.
– Estão querendo transformar o Brasil num País bolivariano.
– Bolivariano? Transformar o Brasil na Bolívia?
– Não. Bolivariano, aquele troço do Chávez.
Aquele troço do Chávez precisa ser mais bem definido, antes que se encha a boca para berrar “bolivariano!” a plenos pulmões.
O que é ser “bolivariano”, termo que tanta repulsa causa a Gilmar Mendes, ao infatigável deputado Eduardo Cunha e aos soberbos editoriais do Estadão, que dia sim, dia não, botam o qualificativo para ralar?
O presidente venezuelano Hugo Chávez não se cansava de repetir: o ideário que movia seu governo era o legado político e histórico de Simón Bolívar (1783-1830). O próprio nome do país foi alterado, a partir da Constituição de 1999, para República Bolivariana da Venezuela.
Chávez não foi o único a reivindicar o personagem. O nome de Bolívar foi apropriado por um sem número de lideranças e movimentos políticos na América Latina nos quase 200 anos que nos separam de sua morte. Seus seguidores estão espalhados pelas mais diversas vertentes do espectro ideológico.
Até que ponto as apropriações de tal legado são fiéis ao pensamento original do chamado Libertador?
É difícil dizer. A “ideologia bolivariana” tem contornos vagos e imprecisos. Bolívar é possivelmente o personagem histórico mais complexo e de maior influência no imaginário político continental. Sua obra é colossal. Além de liderar guerras de independência e de exercer influência direta em pelo menos cinco dos atuais países da região – Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia -, ele deixou vastíssima obra escrita, constituída por artigos, cartas e discursos.
Culto, refinado e viajado, Bolívar era sobretudo um intelectual de ação. Estava longe de ser um líder oriundo das classes populares. Era destacado membro da elite criolla, brancos e mestiços de posses que, entre os séculos XVI e XIX, se opunham ao domínio espanhol em diversos países do continente.
Bolívar teve sua vida política marcada pela luta contra o colonialismo, pela república, pelo fim da escravidão e pela defesa de um sistema de educação pública, entre diversas outras iniciativas. Tendo visitado a França por três vezes na primeira década do século XIX, foi fortemente influenciado por correntes iluministas e antiabsolutistas.
O historiador venezuelano Germán Carrera Damas escreveu um livro fundamental para se entender não apenas o personagem histórico, mas o Bolívar simbólico, que segue existindo. O título é preciso: El culto a Bolívar, nunca lançado no Brasil. Carrera Damas destaca que a admiração despertada por Bolívar em seu tempo e após sua morte não é fruto apenas de laboriosa pregação. Os feitos que liderou repercutiram concretamente na vida de milhões de pessoas. Não sem razão, Bolívar tornou-se objeto de culto, realizado, ao longo dos anos, com os mais diversos propósitos políticos.
Segundo outro historiador, Domingo Felipe Maza Zavala, já no governo de Eleazar López Contreras (1936-1941), na Venezuela, “o culto a Bolívar foi elevado à significação de um fundamento político”.
Através de variadas interpretações, a figura do Libertador foi reivindicada por todas as classes sociais do país como uma espécie de fator de unidade nacional ou até como símbolo da manutenção de determinada ordem. Assim, existe um bolivarianismo conservador, traduzido na profusão das estátuas equestres disseminadas nas praças de praticamente todos os municípios venezuelanos, bem como na sacralização estática de lugares e feitos do pai da Pátria. Essa vertente tenta esvaziar a figura de Bolívar de seu conteúdo transformador e anticolonialista, destinando-a à veneração estéril.
E há um bolivarianismo de esquerda, que busca nas lutas contra o domínio espanhol a inspiração para ações tidas como anti imperialistas.
As duas visões envolvem um sem-número de nuances. O ideário bolivariano sempre foi elástico e flexível o bastante para permitir leituras de um lado e de outro.
O culto a Bolívar não é uma criação ficcional, fruto de um patriotismo exacerbado em alguns países. É mais do que isso. Ele se constitui em uma necessidade histórica e em um recurso destinado a compensar o desalento causado pela frustração de uma emancipação nacional que não se completaria.
Bolívar seria o elo histórico com um ideal de soberania, liberdade e justiça. Daí sua força, tanto política, quanto como veneração quase religiosa.
A acusação de bolivariano feita por Gilmar Mendes e outras figuras do mesmo nível parte de quem conta com a ignorância alheia.
E é bradado especialmente por aqueles que omitem um pequeno detalhe dessa história: na Venezuela, o contrário de bolivariano é uma oposição que não vacilou em patrocinar um destrambelhado golpe de Estado, em 2002, que retirou Chávez do poder por três dias e, de quebra, todas as referências a Simón Bolívar dos símbolos nacionais. A intentona foi um fracasso e, como se sabe, desmoralizou a oposição por vários anos.
A omissão é mais do que interessada.


Postado em Diario do Centro do Mundo em 08/11/2014




Jornalistas Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim comentam que Serra não sabe o que significa a sigla BRICS. E esta criatura queria e ainda quer ser Presidente do Brasil




Chirico Nero.jpg



Cerra inclui Argentina nos BRICS! São os Bracs!


Depois de agendar reunião com si mesmo...

Não deixe de ver a agenda de trabalho do jênio!

E não se esqueça: segundo a Odebrecht, ele prefere receber "lá fora".

Por isso, o Tinhoso vai anistiar os ladrões.

PHA

Em tempo: se o amigo navegante perguntar onde estão os R$ 23 milhões que recebeu da Odebrecht, aí ele sabe na ponta da língua (e responderá depois de ultrapassar as extensas gengivas).



Postado em Conversa Afiada em 17/09/2016





Por Luis Nassif, no GGN

Quando José Serra assumiu o Ministério das Relações Exteriores se sabia que era jejuno em política externa.

Quando demonstrou desconhecer o que era NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) deu-se algum desconto, devido ao fato de ser uma agência cujos protagonismo só se tornou visível mais recentemente. Mas já era falta grave.

Quando passou a afrontar a Venezuela, o Uruguai, a externar misoginia no México, julgou-se que fosse apenas a assimilação do jornalismo de esgoto que ele ajudou a criar e estimular. 

Quando levou Fernando Henrique Cardoso como assessor especial, para o confronto com a Venezuela na reunião do Mercosul, julgou-se que fosse apenas o medo de enfrentar situações complexas, que o acompanha desde os tempos de governador do Estado. 

Mas a divulgação do vídeo com um Serra tatibitate, sem saber os países que compõem os BRICS, incluindo a Argentina e não sabendo sequer o país representado por cada letra da sigla, acende um sinal amarelo.

É possível que a Junta Governativa do país tenha colocado como chanceler uma pessoa com sinais avançados de decrepitude.