"Uma ampla investigação a nível mundial mostra os segredos da indústria do peixe. Cientistas confirmam, por exemplo, que o salmão de viveiro é o alimento mais tóxico do mundo.
Na Noruega, Vietname ou Suécia, o peixe tornou-se uma indústria com enormes fábricas de alta tecnologia, onde são usadas toneladas de produtos químicos para alimentar milhões de peixes. Por exemplo, cerca de 50% do bacalhau nasce com deficiências genéticas." (artedeomissao.wordpress.com)
O salmão de cativeiro é um dos alimentos mais prejudiciais do mundo.
Uma fazenda de salmão pode conter 2 milhões de peixe num espaço relativamente pequeno, o que resulta em doenças e estresse nos animais.
Por isso, os criadores jogam pesticidas perigosos para evitar as pragas causadoras de doenças e não perder a mercadoria.
Uma pesquisa muito interessante foi realizada com ratos: os que consumiram salmão de cativeiro cresceram obesos, com grossas camadas de gordura em torno dos órgãos e desenvolveram diabetes.
Outro problema dos pesticidas utilizados é que eles afetam o DNA do peixe, causando mutações genéticas.
O documentário até apresenta alguns peixes deformados por este motivo, como o bacalhau.
Para você ter ideia, mais da metade dos bacalhaus de cativeiro sofre deformações.
E o perigo maior é que algumas fêmeas acabam escapando do viveiro e acasalam com machos selvagens, espalhando a mutação genética e deformada.
O salmão apresenta mutações menos visíveis, mas muito preocupantes também.
Como o Mar Báltico é muito poluído, as chances de consumir um peixe contaminado é maior.
Agricultores e governo na Índia se unem para plantar algodão orgânico e fazem Monsanto perder milhões
Redação Hypeness
A Monsanto, empresa multinacional do ramo de agricultura e biotecnologia, líder mundial em produção de sementes geneticamente modificadas e inimigo mortal de 10 entre 10 ativistas, é uma gigante em todos os mercados do mundo, mas na Índia vem perdendo milhões com a produção de algodão.
Depois de ser acusada de manipular e quebrar leis de mercado no país, e dos mais de 300 mil suicídios de agricultores atribuídos a ganância e ao domínio de mercado pela empresa, o governo enfim começa a promover a utilização de sementes locais orgânicas, e a empurrar a empresa para a fora do país.
Só este ano, a Monsanto já perdeu em torno de 75 milhões de dólares em royalties na Índia, que é o maior produtor de algodão do mundo. Sua produção tradicional, porém, caiu 50% desde que as marcas de moda passaram a preferir alternativas verdes (o cultivo de algodão é altamente poluente), como o Better Cotton Iniciative (BCI), também geneticamente modificado, mas cultivado com menos consumo de água e produtos químicos.
Produção geneticamente modificada da Monsanto
O algodão orgânico tende a ser melhor do que o convencional, e não conta com a utilização de agrotóxicos e pesticidas químicos, ainda que seu preço seja mais elevado que o BCI. O objetivo do governo indiano agora é demonstrar os benefícios da produção de BCI e orgânico, reduzir o impacto do cultivo no meio ambiente, promover relações justas de trabalho para comunidades agrícolas e estimular a troca de informação global para produções algodoeiras sustentáveis.
Em comparação, os números da produção orgânica são imbatíveis: redução de 46% no impacto sobre o aquecimento global, 70% menor acidificação, 26% menos erosão de solo e 91% de redução de consumo de água.
Há de chegar o dia em que todos entendam que lucro de verdade é manter o planeta saudável.
Recentemente o Hypeness mostrou um vídeo que a Monsanto não gostaria que se tornasse viral. Reveja.
Tirou os anúncios de 2 famosas revistas femininas – veja o que sobrou
O assunto não é exatamente novidade, mas nem por isso é menos interessante. Produzido pelo YouTuber Oskar T.Brand, o vídeo ‘Fique Bonita : A Verdade Feia nas Revistas de Beleza’ começa mostrando a quantidade de anúncios em 2 revistas femininas – Elle e Cosmopolitan.
Removendo os anúncios e os artigos patrocinados, restaram apenas 62 de 426 páginas da Elle e 86 de 244 da Cosmopolitan.
“Na verdade elas não são revistas, são catálogos de produtos”, diz Oskar, que segue falando sobre como os temas abordados nessas publicações afetam a autoestima feminina.
“85% do conteúdo das revistas de beleza é dedicado a fazer com que você se sinta imperfeita e inadequada”, denuncia.
Ao mostrar a quantidade excessiva de manipulação que as imagens das revistas recebem, Oskar lembra que a rede de lojas H&M recentemente admitiu usar, em seus anúncios, imagens de corpos femininos gerados no computador, tamanha é a obsessão pela dita ‘perfeição’.
Outro problema apontado pelo vídeo é a falta de representatividade, já que em média as modelos têm 21 anos, pesam 25% menos e são 7cm mais altas do que a média.
Oskar vai além e diz que “essas revistas deveriam ser ilegais – elas são fundamentalmente anti-mulheres e anti-você”.
Radicalismos à parte, o fato é que o público está de olho no discurso da mídia e não está mais disposto a aceitar esse universo paralelo que muitas publicações ainda insistem em idolatrar.