Você acordou suando frio após sonhar, de novo, que era perseguido por um monstro estranho, que estava sem roupa na escola ou que algum ente querido havia passado dessa para melhor. Pesadelos são horríveis, claro, mas a ciência mostra que há um lado bom para eles.
Primeiro, saiba que você não está sozinho. Uma pesquisa feita em 1990 mostrou que 47% dos participantes tinha pelo menos um pesadelo a cada 15 dias.
Pesquisadores ainda não sabem afirmar ao certo qual é o motivo pelo qual sonhamos, mas uma teoria afirma que os pesadelos são uma forma de liberação emocional, permitindo que o nosso cérebro processe as ansiedades do dia.
Afinal, estudos mostram que são as coisas que nos preocupam durante o dia que continuam a nos atormentar durante o sono, mesmo que de uma forma menos clara (e bem mais nonsense).
Uma pesquisa mostrou que pessoas que tiveram um acidente de carro têm 4x mais pesadelos do que outras.
O cérebro pega nossas preocupações e transforma em uma história: o seu pesadelo.
Mas nessa transição acontece algo diferente: nossos medos, antes causa de ansiedade, acabam sendo transformados em memórias. E, em sua maioria, lembranças são mais fáceis de serem processadas pelo nosso lado emocional do que expectativas.
Sim, lembrar de um pesadelo ruim pode te deixar mal – mas o cérebro lembra dele como se fosse algo do passado e não algo que ainda pode acontecer. Faz sentido?
De qualquer forma, não deixe que pesadelos o impeçam de dormir – ficar com insônia e extremamente cansado depois pode lhe render mais problemas.
Acreditamos que tudo está perdido quando, em alguns momentos da nossa vida, nos vemos em uma encruzilhada que dificulta saber para onde ir, o que fazer ou como solucionar o caos. É aí que pensamos que não há destino nem solução, transformando nossas forças em desesperança.
Nesses momentos algumas vozes, algumas lembranças ou alguns escritos nos dirão “É preciso começar do zero”. Mas, é realmente possível começar do zero? A vida pode nos levar a um labirinto do qual não seja possível sair?
Racionalmente, é quase impossível começar do zero, já que… como podemos deixar nós mesmos pra trás? Inclusive, se chegássemos a mudar totalmente nossa forma de ser, isso seria produzido por uma mudança na história anterior que marcou nosso “ser no mundo”.
Desde a lógica racional, é quase impossível “começar do zero”, mas é possível nos implicar em um novo rumo, em um novo destino, em navegar com nosso barco a outros portos.
Viver implica ativar soluções, tomar decisões. O preço de poder respirar todos os dias é ter que escolher quando a vida nos diz. Mas agora, a pergunta do milhão: Quando devemos fazer isso?
Simplesmente quando nosso balanço for negativo; ou seja, quando não percebemos nossa estabilidade positiva e as consequências negativas se acomodam em nós, e tudo aquilo que rodeia nossas condições de vida.
E será que é possível conseguir aquilo que chamamos “felicidade” com essa mudança de rumo? A resposta é bem clara: sim! Embora as mudanças envolvam esforços e sacrifícios, pelo menos no princípio.
Escolher requer uma luta contra a adversidade, contra, inclusive, aquilo que dói e que faz parte de nós, contra a frustração de relembrar coisas que nos reconfortavam ou nos davam estabilidade…
Porém, ao passar essa maré, esse tsunami emocional que implica em tomar decisões e escolher nossas condições de vida, é possível voltar a recuperar esse conceito tão pessoal que é a “felicidade” e, é claro, chegar a senti-la.
Começar do zero também requer tomar decisões dentro da informação que temos, decisões que implicam um risco, um desconforto.
Tomar essas decisões que mudam nossa vida requer que sejamos conscientes na hora de valorizá-las, já que, muito possivelmente, vão gerar consequências importantes à nossa volta, consequências que também deveremos enfrentar.
Começar do “zero” para ter começos melhores. Começar do zero não implica esquecer, mas aprender; aprender com o nosso passado e com o nosso presente, e estar dispostos a gerar um novo futuro, posto que com cada aprendizado ampliamos nossa oportunidade de escolher, aumentamos nossa bagagem e geramos oportunidades de vida.
Quem nunca viveu uma mudança de parceiro, uma mudança de trabalho ou uma mudança de valores? Esse tipo de acontecimento deve ir junto de um “Eu preciso começar do zero”.
Também é preciso entender que começar do zero nem sempre significa romper com o anterior; pode ser apenas uma mudança de perspectiva e de ferramentas para que possamos enfrentar aquilo que antes não podíamos.
Possivelmente, em muitas ocasiões, escutamos as experiências de pessoas que sobreviveram a uma doença ou a um acidente muito grave e, como conseqüência, algo despertou nelas, lhes dando a força necessária para mudar o rumo de suas vidas.
Essas pessoas começaram a viver de um modo mais inteligente devido a um acontecimento traumático que, infelizmente, são os que nos fazem tremer. E, no que eles mudam? Em primeiro lugar, começam a fazer as coisas com as quais sempre sonharam, compartilham seu tempo com as pessoas que amam ou realizam viagens que, se fosse antes, nunca fariam.
Essas pessoas começaram do zero ou talvez, e repito, talvez, começaram a valorizar a partir de outro horizonte a incrível viagem da sua existência, começaram a saborear cada segundo que passa e a respirar fundo até sentir que cada momento da vida é um presente.
Porque cada dia da nossa vida é um novo começo, uma nova oportunidade de ser quem queremos ser, de sentir o ar, o sol e as estrelas; mas, principalmente, é uma nova oportunidade de sentir o rumo que nosso coração nos indica.
Toda reencarnação, para nós, é uma prova. Você sabe que cada reencarnação é oportunidade de reajuste entre espíritos que em algum lugar do passado se desajustaram, se desentenderam.
O mecanismo biológico da reencarnação nos permite refazer o que foi mal feito. Graças ao esquecimento temporário do passado, temos nova chance de agirmos conforme a razão, conforme o que sabemos ser o certo.
Aqueles que ainda não compreenderam a realidade da reencarnação alegam que não adianta nascer de novo se não lembramos nada – como nos reajustarmos com alguém se não lembramos o que aconteceu?
Essas pessoas não conseguiram expandir o seu pensamento para além do aqui e agora. Nossa realidade não é essa. Somos espíritos imortais, e cada existência é apenas um pequeno ponto em nossa trajetória evolutiva.
Quando reencarnamos próximos dos espíritos com quem nos desarmonizamos no passado, é com o espírito imortal que estamos nos rearmonizando, não com a personagem que aquele espírito interpretou numa determinada existência.
A cada existência temos uma personalidade diferente, interpretamos uma personagem, de acordo com o meio, a época, os valores que nos são ensinados.
Os conhecimentos e experiências que já adquirimos ao longo de inúmeras existências irão direcionar as influências que recebemos atualmente. Um espírito razoavelmente adiantado faz dum limão uma limonada; um espírito ainda rebelde e preguiçoso desperdiça excelentes oportunidades.
A personalidade que animamos a cada existência é o instrumento do espírito para o progresso.
Espíritos se encontram em várias existências, nas mais diversas condições, na tentativa de rearmonizar o que foi desarmonizado ou de consolidar laços afetivos. A personalidade passa, o espírito fica.
Vivemos no período de transição planetária. A Terra deixará de ser um mundo de provas e expiações para se tornar um mundo de regeneração. Só permanecerão aqui os que estiverem dispostos a se regenerarem. Isso acelera o processo natural de reajuste.
Experimentamos um momento de reajuste obrigatório com nossos desafetos do passado. Velhas encrencas de existências passadas são trazidas à tona para que a harmonia seja feita. Tudo o que não foi perdoado e superado vem à superfície para ser esclarecido e resolvido.
Não podemos encarar isso como “provação”. São provas, sim. Mas essas provas são oportunidades únicas e inadiáveis, nas condições em que as recebemos, de quitar velhas dívidas, de “limparmos o nosso nome” no SPC espiritual.
É como se tivéssemos acumulado dívidas durante décadas, ganhando salário mínimo e empurrando as contas com a barriga. Agora, que temos um salário decente, temos que primeiro colocar as contas em dia, para depois aproveitarmos um padrão de vida mais elevado.
Falo em “dívidas” para ser facilmente compreendido, mas não podemos pensar, de modo algum, que nascemos para pagar dívidas.
Nascemos para amar, para fazermos coisas importantes, para aprendermos sobre o mundo, sobre o próximo e sobre nós mesmos.
Só que para escalarmos degraus mais altos precisamos superar os nossos equívocos do passado. E agora é a hora.
Olha só a ideia – para divulgar o aplicativo de recompensas da Harvey Nichols, a adam&eveDDB decidiu usar cenas reais de furtos na principal loja da rede, na rua Knightsbridge, em Londres.
As imagens das câmeras de segurança renderam um comercial e tanto. Para proteger a imagem dos larápios, a agência tomou o cuidado de esconder seus rostos com animações.
Mas no final das contas, o que o vídeo mostra é que tentar passar a perna na Harvey Nichols não vale a pena – todos os ladroes acabaram sendo pegos pelos seguranças da loja.
Pra fechar com chave de ouro, a moral da história – “Gosta de brindes? Consiga-os legalmente.” Via AdFreak.