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O que você está esperando para viver

 




Há sempre uma linha bem tênue entre a vida e a morte e somos todos “equilibristas”, mas parece que tememos sempre a queda de um lado ou do outro. É comum declararmos o nosso medo da morte, do que chamamos de “desconhecido”, mas o que não notamos é que parece temermos muito mais a vida.

Vivemos nos limitando o tempo todo, temos muito medo de arriscar, nos burlamos, inventamos desculpas, nos ocupamos muitas vezes com coisas desnecessárias ou substituíveis, nos afastamos das pessoas que amamos e não nos damos a oportunidade de tantos bons novos vínculos de amizade.

Evitamos fazer o que gostamos, deixamos de atender os nossos desejos, esquecemos os sonhos e ofuscamos as nossas emoções. Não nos preocupamos com o outro, não nos preocupamos com nós mesmos. Substituímos nossos planos de vida por prazeres imediatos e sem conteúdo, na pressa em nos preenchermos da vida “padronizada”, que insistimos que temos que expor nas “vitrines” da sociedade.

O grande problema disso tudo é que quando menos esperamos a vida passa. Infelizmente é principalmente a proximidade com a morte que nos faz perceber que temos muito mais medo de viver do que temos de morrer, nesse instante vemos tudo que poderíamos ter feito e não fizemos e em muitos casos é experimentando esse medo que conseguimos a coragem que não buscamos antes.

Em 2012 a enfermeira australiana Brownie Ware, que cuidava de pacientes terminais, guiada pela pergunta: “E se você for morrer amanhã, de que se arrepende”? Publica o livro “The Top Five Regrets of the Dying” (Os cinco maiores arrependimentos antes de morrer), baseado nos depoimentos dos pacientes. De forma bem resumida eles citam que: Gostariam de ter tido a coragem de viverem uma vida fiel a eles mesmos, e não a vida que os outros esperavam deles; gostariam de não terem trabalhado tanto; gostariam de terem tido a coragem de expressarem seus sentimentos; gostariam de terem mantido contato com seus amigos mais antigos e; gostariam de terem sido mais felizes. Mas será que precisamos mesmo esperar acontecer alguma coisa para vivermos intensamente as nossas vidas?

Acho muito válido ouvirmos depoimentos de pessoas que aprenderam o valor da vida, talvez fatos assim sirvam para que não precisemos entrar em contato com situações semelhantes para aprendermos também que a vida é para viver! Precisamos buscar coragem para enfrentarmos esse desconhecido, sabendo saborear inclusive os seus mistérios, entendendo que nada disso é tão linear, teremos sempre altos e baixos, mas é inclusive isso que nos mantem vivos. É importante lembrarmos que mesmo diante dos contrastes da vida e das dificuldades em entendermos as nossas limitações e ignorância devemos buscar apreciar a dádiva de existir e o que isso pode nos proporcionar. Vamos ter atitudes enquanto há tempo, buscar a felicidade, o prazer, a liberdade de sermos quem queremos ser.

Vamos sentir mais, demonstrar mais e valorizar mais o que realmente importa!




O que você está esperando para viver

 




Há sempre uma linha bem tênue entre a vida e a morte e somos todos “equilibristas”, mas parece que tememos sempre a queda de um lado ou do outro. É comum declararmos o nosso medo da morte, do que chamamos de “desconhecido”, mas o que não notamos é que parece temermos muito mais a vida.

Vivemos nos limitando o tempo todo, temos muito medo de arriscar, nos burlamos, inventamos desculpas, nos ocupamos muitas vezes com coisas desnecessárias ou substituíveis, nos afastamos das pessoas que amamos e não nos damos a oportunidade de tantos bons novos vínculos de amizade.

Evitamos fazer o que gostamos, deixamos de atender os nossos desejos, esquecemos os sonhos e ofuscamos as nossas emoções. Não nos preocupamos com o outro, não nos preocupamos com nós mesmos. Substituímos nossos planos de vida por prazeres imediatos e sem conteúdo, na pressa em nos preenchermos da vida “padronizada”, que insistimos que temos que expor nas “vitrines” da sociedade.

O grande problema disso tudo é que quando menos esperamos a vida passa. Infelizmente é principalmente a proximidade com a morte que nos faz perceber que temos muito mais medo de viver do que temos de morrer, nesse instante vemos tudo que poderíamos ter feito e não fizemos e em muitos casos é experimentando esse medo que conseguimos a coragem que não buscamos antes.

Em 2012 a enfermeira australiana Brownie Ware, que cuidava de pacientes terminais, guiada pela pergunta: “E se você for morrer amanhã, de que se arrepende”? Publica o livro “The Top Five Regrets of the Dying” (Os cinco maiores arrependimentos antes de morrer), baseado nos depoimentos dos pacientes. De forma bem resumida eles citam que: Gostariam de ter tido a coragem de viverem uma vida fiel a eles mesmos, e não a vida que os outros esperavam deles; gostariam de não terem trabalhado tanto; gostariam de terem tido a coragem de expressarem seus sentimentos; gostariam de terem mantido contato com seus amigos mais antigos e; gostariam de terem sido mais felizes. Mas será que precisamos mesmo esperar acontecer alguma coisa para vivermos intensamente as nossas vidas?

Acho muito válido ouvirmos depoimentos de pessoas que aprenderam o valor da vida, talvez fatos assim sirvam para que não precisemos entrar em contato com situações semelhantes para aprendermos também que a vida é para viver! Precisamos buscar coragem para enfrentarmos esse desconhecido, sabendo saborear inclusive os seus mistérios, entendendo que nada disso é tão linear, teremos sempre altos e baixos, mas é inclusive isso que nos mantem vivos. É importante lembrarmos que mesmo diante dos contrastes da vida e das dificuldades em entendermos as nossas limitações e ignorância devemos buscar apreciar a dádiva de existir e o que isso pode nos proporcionar. Vamos ter atitudes enquanto há tempo, buscar a felicidade, o prazer, a liberdade de sermos quem queremos ser.

Vamos sentir mais, demonstrar mais e valorizar mais o que realmente importa!




Escolha bem seus sentimentos e suas emoções





Patricia Tavares

Existem sensações, emoções que libertam, existem sentimentos que escravizam…

Tudo depende do teor do seu sentimento e de tudo que escolhe alimentar…

A vida se apresenta hoje de uma forma, sonhos e planos de determinado jeito, nutre-se a forma de pensamento, a forma de sentimento de acordo com a sua construção interior, com o seu entendimento.

Os panoramas se modificam: o que antes era um jardim em flor, talvez amanhã possa ser um campo seco sem condições de plantio…

A vida vai ganhando novos contornos, novas formas.

Fuja das almas mesquinhas. Viver é um exercício de grandeza





Está faltando grandeza na gente. Falta, sim. Em todo canto, falta. Vivemos à míngua de gestos generosos, intenções grandiosas, ações maiores. Como bichos tímidos, acanhados em nossos projetos, reduzimos nossas vidas aos cargos e postos e títulos e relações oficiosas e protocolares que aos poucos nos transformam em meros colecionadores de miniaturas, acumulando milhas de mesquinharias. Nós e nossas vidinhas habitadas por pessoinhas deslumbradas, sorrindo sem graça em jantarezinhos sem afeto, cozinhando pratinhos sem gosto, a partir das receitinhas de homenzinhos dos programinhas de tevê.

Viver, sofrer, esperançar






Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.


Marcel Camargo

Hoje eu escreverei um pouco sobre a dor. Viver traz essa dor, porque a gente não sente sozinho, não depende somente do que é nosso ser feliz. Eu vou além de mim e, quanto mais eu vivo, mais pessoas fazem parte de mim. Minha corrente afetiva se estende além do que eu quero, sinto, pretendo. Eu olho para as vidas que não são minhas e não consigo ser indiferente. E lá tem dor também.

Eu olho para as vidas de quem amo e lá tem dor também. Eu queria ser mais egoísta, mais positivo, daquele tipo que se coloca sempre como prioridade, mas não consigo. Desde criança, eu sou assim, uma pessoa que fica prestando atenção nas dores que não são minhas, porque eu sempre senti demais o mundo, o que se passa, o amor de minha mãe. A intensidade sempre fez parte de minha afetividade, por isso acho que fui uma criança diferente, estranha.

Eu sei exatamente o que me machuca e quais são meus pontos fracos. Infelizmente, outras pessoas também sabem isso sobre mim e, às vezes, resolvem estacionar bem ali nos meus espaços vulneráveis. Porque muitas pessoas não conseguem sentir intensamente, vivem no raso, ao redor de si mesmas e, por isso, não se importam com o estrago que fazem nas vidas alheias. E esse é um de meus maiores medos: a maldade humana.

Li que poucos são os psicopatas que matam, a maioria deles apenas devastam as vidas por onde passam. Isso assusta. Eu não temo mostrar fraqueza ou derramar lágrimas por toda a fragilidade que me define. Isso não deveria ser um problema, mas é. Tem gente que usa contra nós o nosso melhor. Tem gente que inveja nossas conquistas, sem perceber o tanto que lutamos até chegar ali. E eu, lotado de sensibilidade que sou, acabo por me molhar em tempestades que não criei.

Eu já me conscientizei de que sentir a dor que não dói em mim pode ser doloroso demais. Mas assim sou e sempre serei. E é por essa razão que alguns dias doem bem fundo. Tem saudade, rompimento, tem perda, arrependimento. Tem tombo. É o preço que pagamos por sentir, por doar, por acreditar, por amar. Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.











Viver, sofrer, esperançar






Viver traz o risco de sofrer. Mas viver também traz esperança, fé e encontros inesquecíveis. Sempre valerá a pena.


Marcel Camargo

Hoje eu escreverei um pouco sobre a dor. Viver traz essa dor, porque a gente não sente sozinho, não depende somente do que é nosso ser feliz. Eu vou além de mim e, quanto mais eu vivo, mais pessoas fazem parte de mim. Minha corrente afetiva se estende além do que eu quero, sinto, pretendo. Eu olho para as vidas que não são minhas e não consigo ser indiferente. E lá tem dor também.

Eu olho para as vidas de quem amo e lá tem dor também. Eu queria ser mais egoísta, mais positivo, daquele tipo que se coloca sempre como prioridade, mas não consigo. Desde criança, eu sou assim, uma pessoa que fica prestando atenção nas dores que não são minhas, porque eu sempre senti demais o mundo, o que se passa, o amor de minha mãe. A intensidade sempre fez parte de minha afetividade, por isso acho que fui uma criança diferente, estranha.

Eu sei exatamente o que me machuca e quais são meus pontos fracos. Infelizmente, outras pessoas também sabem isso sobre mim e, às vezes, resolvem estacionar bem ali nos meus espaços vulneráveis. Porque muitas pessoas não conseguem sentir intensamente, vivem no raso, ao redor de si mesmas e, por isso, não se importam com o estrago que fazem nas vidas alheias. E esse é um de meus maiores medos: a maldade humana.

Onde está um lugar melhor para viver ?






Albert Einstein parecia um homem simples com um emprego confortável em um escritório de patentes na Suíça. No entanto, ele acabou se tornando um dos físicos mais aclamados do mundo. Obviamente, nem todos nascemos para ser grandes gênios, mas podemos agir para estar em um lugar melhor em nossas vidas, assim como ele fez.

Albert Einstein não foi apenas um físico brilhante. Ele também era um homem comum, com uma maneira muito agradável de ver o mundo e um senso de humor invejável. Nesse ponto, gostaria de compartilhar algumas ideias para fazer mudanças positivas na sua vida.

Como você está vivendo?

Antes de entrar no assunto, uma vez que mencionei Albert Einstein como ponto de partida para este artigo, gostaria de relembrar uma de suas famosas frases. O físico alemão disse com bastante ironia que “A vida é muito perigosa. Não para os que fazem o mal, mas para aqueles que se sentam para ver o que acontece ”.

Acordamos e dizemos " hoje é só mais um dia ". Só ? ! ?

 





Acordamos e dizemos " hoje é só mais um dia ". Só ? ! ?

 





Sou aquela que brinca com o vento, que gosta das folhas, da liberdade e da natureza



Patricia Tavares

Sou aquela que brinca com o vento, que gosta das folhas, da liberdade e da natureza.

Sou aquela que preza a gratidão e vive a olhar toda imensidão e entende que ainda é tão pequena.

Aquela que você vê, mas não consegue decifrar apenas olhando, porque o universo é o meu lugar. Sou onde não digo. Vivo onde sou, estou em tudo em que acredito.

Nada pode me limitar, nem o medo, nem a morte. O infinito é o meu lugar.

Vida feliz não vem pronta, é conquista




Patricia Tavares

Reconfigurar-se exige que nos perdoemos muito, perdoemos aos demais, por erros/equívocos, exige que consigamos nos realinhar em uma nova órbita, em torno do nosso próprio sistema, e entender mais de nós (e não é fácil), conseguindo ultrapassar o ego e as fronteiras sombrias de nossa personalidade.

Ressignificar é algo para elaborarmos dia a dia, mais e mais, e onde se possa buscar o melhor daquilo que vivemos, o melhor independente das situações, e isso é tarefa para muita coragem, também para ir além do que podemos entender.

Vida feliz não vem pronta; é conquista, não uma conquista de quem tem o melhor, mas de quem consegue viver o melhor de tudo, sem utopias, sem idealizações ... uma conquista de quem consegue viver o entendimento de que tudo é transitório, e que coisas boas/ maravilhosas, assim como coisas ruins/ desagradáveis, passam. Tudo passa.

Usarmos de resiliência para ultrapassarmos situações/sentimentos que nos levaram ao fundo do poço, é uma condição fundamental para vivermos mais saudáveis psicologicamente/fisicamente/espiritualmente, em um mundo ainda tão cheio de dores, provações, equívocos, de tantas pessoas que ainda não conseguem usar o seu melhor.

Ainda é via de regra usarem mais o lado sombra no trato com os demais e em todas as relações/situações.

Claro que já deu para observarmos que este planeta não é um parque de diversões e, por mais que tenha tantos momentos divertidos, a vida nos coloca frente a frente com situações, pessoas que nos incitam a crescer / a amadurecer / a uma evolução.




Vida feliz não vem pronta, é conquista




Patricia Tavares

Reconfigurar-se exige que nos perdoemos muito, perdoemos aos demais, por erros/equívocos, exige que consigamos nos realinhar em uma nova órbita, em torno do nosso próprio sistema, e entender mais de nós (e não é fácil), conseguindo ultrapassar o ego e as fronteiras sombrias de nossa personalidade.

Ressignificar é algo para elaborarmos dia a dia, mais e mais, e onde se possa buscar o melhor daquilo que vivemos, o melhor independente das situações, e isso é tarefa para muita coragem, também para ir além do que podemos entender.

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?



Às vezes, mesmo tendo atingido o limite das nossas forças, nutrimos esperança e motivação para seguir em frente. De onde vem esse empenho, essa força vital? Vamos analisar.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses chamaram de “bura-bura" ou doença do abandono o fenômeno pelo qual alguns prisioneiros eram deixados em estado de letargia até se permitirem morrer. Agora, de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Por que existem pessoas que perdem o ânimo, o desejo e até o instinto de sobrevivência?

Este tópico interessa especialistas e leigos há décadas. Nick Moloney, um dos marinheiros mais famosos do mundo, ressalta que se trata de uma inflexão mental: morrer é fácil, viver é o mais difícil. Ele próprio se viu em situações extremas, aquelas em que a dor era tão intensa que a falta de adrenalina o impedia de continuar navegando.

Uma vez ele ficou preso, ferido e à deriva. Foi então que perdeu completamente a vontade de viver. Esse é o pior cenário psicológico em que uma pessoa pode cair, porque então a esperança desaparece e a pessoa para de lutar. Nesses momentos, o ser humano é obrigado a fazer um último esforço, aquele que vai além do físico e exige o emocional…

Em que consiste este último? Como despertar a motivação quando estamos em situações extremas?

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

Um dos maiores especialistas em resistência psicológica e sobrevivência foi o Dr. Al Siebert, da Universidade de Michigan. Um dos seus livros mais conhecidos sobre o assunto foi The Survivor Personality: Why Some People are Stronger, Smarter, and More Skillful at Handling Life’s Difficulties. Nesta obra, ele nos apresenta inúmeros exemplos de sobrevivência e também de perdas.

Um dos mais marcantes foi o caso de um avião militar canadense com 18 pessoas que caiu bem próximo a uma base canadense do Ártico. Treze deles sobreviveram, conseguindo por conta própria avançar e caminhar por 4 dias até a base militar. Dos restantes, três morreram no local e dois deles, sem ferimentos, acabaram morrendo de frio. Este último fato foi altamente desconcertante para todos.

Como explicou o Dr. Al Siebert, naquela área, apesar do clima severo, a comunidade nativa vive normalmente e as crianças são criadas felizes. Eles eram militares, estavam equipados e tinham os restos do avião para se proteger do frio. No entanto, como os sobreviventes contaram, dois dos seus companheiros optaram por ficar porque eles haviam desistido.

Al Siebert chamou de morte psicogênica aquele fenômeno pelo qual o ser humano se rende e se deixa morrer. Este é um fato que parece ser mais comum do que pensamos. Isso levanta uma questão óbvia e necessária para nós: de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

A dopamina não é tudo

Algo que sempre é dado como certo na neurociência é que a dopamina e o núcleo accumbens são o centro do prazer e da motivação. Este neurotransmissor é o que impulsiona os comportamentos que produzem bem-estar, como comer, socializar, se divertir, fazer sexo, etc. A sobrevivência também é impulsionada por este elemento.

No entanto, estudos como o realizado no departamento de neurociências da Universidade de Colônia (Alemanha) indicam algo importante. Foi constatado em modelos animais (camundongos) que, embora seus níveis de dopamina estejam reduzidos, eles continuam apresentando comportamentos motivacionais que garantem a sua sobrevivência.

Além disso, também sabemos que as pessoas que sofrem de Parkinson (e que têm falta de dopamina no cérebro devido à sua doença) não perdem o interesse em comer, socializar ou praticar aqueles comportamentos que, no final, também garantem a sua sobrevivência. Isso nos mostra que há algo mais do que o aspecto neuroquímico.

Hábitos, propósitos e uma vida social ativa para manter a vontade de viver

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Até pouco tempo atrás pensávamos que tudo dependia desse universo neurológico, da dopamina, da serotonina, das endorfinas. Bom, há algo importante que devemos entender. O cérebro não secreta essas substâncias químicas apenas “porque sim". Elas aparecem na corrente sanguínea porque algo as favorece.

A sobrevivência requer esforços e motivos

Voltemos ao caso dos militares do Ártico canadense. Essas 13 pessoas que foram salvas tinham esperança. Eles sabiam que pedir ajuda era melhor do que ficar parado e desistir. O simples fato de ter um propósito promove a liberação desses neurotransmissores. O marinheiro, ferido e perdido à deriva, tinha pouca força ou motivação para continuar conduzindo seu barco.

Mesmo assim, ele fez isso porque se lembrou da sua família, das pessoas que o amavam. Lembrar das nossas razões para viver acende a motivação para permanecer vivo e lutar pela existência. Os hábitos e os costumes também são importantes. Ninguém tem vontade (motivação) de se levantar às 6 da manhã para praticar esportes. No entanto, ser exigente com a nossa rotina nos permite continuar a desenvolver hábitos saudáveis.

Por último, mas não menos importante, se nos perguntarmos de onde o cérebro tira a sua motivação, há um aspecto que devemos ter em mente. Como bem assinalamos, a motivação precisa de “motivos” para ser acionada, e algo assim nos é oferecido pela vida ativa, pelo convívio social, pelos bons relacionamentos… O desejo de viver não vem de fábrica; devemos encontrá-lo diariamente estabelecendo metas, desfrutando do que nos rodeia e alimentando a esperança.








De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?



Às vezes, mesmo tendo atingido o limite das nossas forças, nutrimos esperança e motivação para seguir em frente. De onde vem esse empenho, essa força vital? Vamos analisar.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses chamaram de “bura-bura" ou doença do abandono o fenômeno pelo qual alguns prisioneiros eram deixados em estado de letargia até se permitirem morrer. Agora, de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Por que existem pessoas que perdem o ânimo, o desejo e até o instinto de sobrevivência?

Este tópico interessa especialistas e leigos há décadas. Nick Moloney, um dos marinheiros mais famosos do mundo, ressalta que se trata de uma inflexão mental: morrer é fácil, viver é o mais difícil. Ele próprio se viu em situações extremas, aquelas em que a dor era tão intensa que a falta de adrenalina o impedia de continuar navegando.

Uma vez ele ficou preso, ferido e à deriva. Foi então que perdeu completamente a vontade de viver. Esse é o pior cenário psicológico em que uma pessoa pode cair, porque então a esperança desaparece e a pessoa para de lutar. Nesses momentos, o ser humano é obrigado a fazer um último esforço, aquele que vai além do físico e exige o emocional…

Em que consiste este último? Como despertar a motivação quando estamos em situações extremas?

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

Um dos maiores especialistas em resistência psicológica e sobrevivência foi o Dr. Al Siebert, da Universidade de Michigan. Um dos seus livros mais conhecidos sobre o assunto foi The Survivor Personality: Why Some People are Stronger, Smarter, and More Skillful at Handling Life’s Difficulties. Nesta obra, ele nos apresenta inúmeros exemplos de sobrevivência e também de perdas.

4 sinais de que você está desperdiçando a sua vida




Com certeza você tem diversas ideias do que você quer para a sua vida. Coisas para fazer, metas a cumprir e pessoas com quem conviver. Mas às vezes você não tem tempo para alcançar tudo… ou talvez apenas pareça isso. Você já pensou que talvez esteja desperdiçando a sua vida?

Talvez algumas coisas nas quais você se vê submerso não sejam necessárias, ou talvez você esteja perdendo muito tempo sem nem perceber. Será que realmente falta tempo ou você só investe em coisas que não levam a lugar nenhum? Continue lendo e descubra.

“ O passado já fugiu, o que se espera está ausente, mas
o presente é seu. ”  - Provérbio árabe -

1. Você gasta tempo no que não contribui

Você precisa de momentos para se desligar das obrigações profissionais e se distrair. Mas se a maior parte do seu tempo é destinada a distrações, você acabará com a sensação de que não fez nada. Não estou dizendo para eliminar todas as atividades recreativas da sua vida, e sim que você preserve aquelas que contribuem com alguma coisa e reduza as outras.

Entre as atividades que farão você sentir que desperdiça a sua vida estão beber em excesso, passar horas assistindo televisão ou se perder nas redes sociais. Se você quer estar com seus amigos, procure alternativas como sair para acampar ou jantar em casa e bater papo à vontade. Escolha alternativas que sirvam para melhorar as suas relações e ter a vida que você deseja.

2. Você não melhora as suas habilidades

Os seres humanos estão programados para aprender coisas novas. Uma forma de desperdiçar a sua vida é não dar a si mesmo a oportunidade de aprender e crescer sempre. Você lembra que anteriormente mencionei que você deve evitar as atividades que não contribuem com nada? Então, uma excelente alternativa é usar os tempos mortos para praticar jogos mentais.

Faça com que a sua mente trabalhe e desafie-se sempre que puder. Opções como palavras cruzadas e sudokus o ajudarão, e em pouco tempo você ficará viciado em seus desafios. Outra excelente alternativa para fazer com que a sua mente se desenvolva é aprender novas habilidades. Desde tocar um instrumento musical até aprender um novo idioma. Se você quer algo que requeira menos esforço, leia.
“Aprender a aprender é a habilidade mais importante da educação, e deve ser explicada desde as primeiras lições”.

  - John Seymour -

3. Falar consigo negativamente

O diálogo negativo é uma excelente forma de desperdiçar a sua vida. Se esse diálogo se dá no seu interior e com você mesmo, é ainda pior. Lembre-se de que aquilo que você pensa se torna realidade. Você é consciente do que você diz a si mesmo cada vez que você tem um tempo ocioso? Quão gentil você é consigo mesmo? Quando chega o momento de enfrentar um desafio e você se dá por vencido na sua mente, o fracasso está praticamente assegurado.

Claro que não é fácil mudar esse tipo de diálogo porque ele não acontece de forma consciente. O que você precisa fazer é prestar atenção ao que você está falando para si e pouco a pouco modificar essa mensagem. Você também pode ocupar a sua mente para diminuir esse tipo de mensagem.

4. Você não planeja o futuro, nem a sua vida

Como você se imagina daqui a dez anos? O que você gostaria de estar fazendo neste momento? Com quais recursos você fará isso? Embora seja verdade que é preciso viver o presente, nunca se deve esquecer do futuro. As metas funcionam como um motivo para continuar e evitam que você desperdice a sua vida. Permitem criar um caminho e fazem você sentir que realmente tem algo a melhorar e pelo que perseverar.

“O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes, a oportunidade.” 
 - Victor Hugo -

Muitas pessoas vivem quase como zumbis. De manhã acordam, tomam café, vão para o trabalho e voltam para casa. Todo dia é igual e quando tiram um tempo para analisar as suas vidas, se sentem vazios. Isto acontece porque elas não têm uma meta a cumprir.

Defina uma ou duas grandes metas e outras menores. Que tal correr uma maratona em 2017? Depois de definir o seu objetivo principal, crie metas menores e realistas que possam ser alcançadas, como correr uma prova de 5km, depois uma de 10km, completar uma meia-maratona, etc.

Não se permita desperdiçar a sua vida. Aproveite-a para crescer e melhorar. A melhor coisa que você pode fazer é viver plenamente porque você não vai ter oportunidade de desfazer as suas decisões.




4 sinais de que você está desperdiçando a sua vida




Com certeza você tem diversas ideias do que você quer para a sua vida. Coisas para fazer, metas a cumprir e pessoas com quem conviver. Mas às vezes você não tem tempo para alcançar tudo… ou talvez apenas pareça isso. Você já pensou que talvez esteja desperdiçando a sua vida?

Talvez algumas coisas nas quais você se vê submerso não sejam necessárias, ou talvez você esteja perdendo muito tempo sem nem perceber. Será que realmente falta tempo ou você só investe em coisas que não levam a lugar nenhum? Continue lendo e descubra.

“ O passado já fugiu, o que se espera está ausente, mas
o presente é seu. ”  - Provérbio árabe -

1. Você gasta tempo no que não contribui

Você precisa de momentos para se desligar das obrigações profissionais e se distrair. Mas se a maior parte do seu tempo é destinada a distrações, você acabará com a sensação de que não fez nada. Não estou dizendo para eliminar todas as atividades recreativas da sua vida, e sim que você preserve aquelas que contribuem com alguma coisa e reduza as outras.

Entre as atividades que farão você sentir que desperdiça a sua vida estão beber em excesso, passar horas assistindo televisão ou se perder nas redes sociais. Se você quer estar com seus amigos, procure alternativas como sair para acampar ou jantar em casa e bater papo à vontade. Escolha alternativas que sirvam para melhorar as suas relações e ter a vida que você deseja.

10 verdades desconfortáveis que tens de aceitar para teres uma vida plena



1 – Falhar é inevitável.

Vai acontecer… e não vai ser pouco. Mas esse é o único caminho para o sucesso. Será sempre um caminho a ser feito de cair, levantar e seguir.

2 – As pessoas em quem confias também te podem desapontar.

Não tenhas expectativas diferentes dessas. Caso contrário vais acabar a não confiar em ninguém. Relações, sejam elas quais forem, devem ser com base no teu próprio compromisso, o melhor que consigas, sem esperar nada em troca. Tudo o que vier será lucro e alegria.

3 – O amor vem sempre acompanhado de ficar vulnerável.

O que dizer disto. Temos de aceitar para podermos ser felizes. Mesmo que algumas vezes termines com o coração partido. Noutros momentos poderás sentir o coração tão cheio que parece que nem cabe lá tudo dentro. Não tenhas medo disso.

4 – Deixar ir é uma técnica imprescindível.

A velha técnica do desapego. Conheces né? Vale para tudo, desde coisas até pessoas.

5 – Tudo é temporário.

Quando estiveres muito mal, calma, também isso é transitório. Mas atenção, quando estiveres muito muito bem, lembra-te também disto, para o caso de caíres do trono. Assim não vai doer tanto!

6 – As outras pessoas estão tão confusas como tu.

Ninguém se consegue entender a si próprio com tantos “adjectivos e definições” que cada um de nós pode ser ou não ser. CLARO! No meio de tudo isto como entender os outros?!

7 – Não vais conseguir que todos gostem de ti.

Nem que te transformes num pote de Nutella!

8 – Sair da zona de conforto sempre te vai fazer crescer.

É a vencer os nossos medos e inseguranças que nos tornamos adultos. Esse será um dos sentidos da vida, expandir.

9 – Aquilo que deres ao mundo, será o que vais atrair para ti também.

Lembra-te, toda a ação tem uma reação. Se agires com negatividade, a reação tem alta probabilidade de ser parecida. Ao contrário, se agires com positividade, vais atrair do mesmo para ti.

10 – Não podes contar com ninguém a 100%.

Por muito boas que sejam as pessoas. Por muito que te queiram bem. Aliás, sabes bem, nem em ti próprio(a) confias a 100%. As pessoas têm as suas vidas, vez ou outra qualquer um te pode falhar.




Pratique a arte de saborear a vida para melhorar a sua saúde


Pratique a arte de saborear a vida para melhorar a sua saúde

Se você dedicar tempo de qualidade às coisas que importam, sua saúde vai melhorar. Pratique a arte de saborear a vida e de apreciar cada pequeno detalhe. Tente encontrar magia e felicidade nas pequenas coisas.


Você deve saborear a vida, levar as coisas lentamente e abraçar completamente o momento presente. Mantenha seus olhos e seu coração abertos para o que está ao seu redor. Quando você vive no momento presente, suas experiências o ajudam a se manter positivo quando as coisas ficam difíceis. Não esqueça que dedicar tempo de qualidade para as coisas que mais importam afeta positivamente a sua saúde física e mental.

À primeira vista, isso parece óbvio. Você já deve saber que provavelmente se sentiria melhor se pudesse ir um pouco mais devagar e apreciar as coisas mais simples do seu dia a dia. No entanto, como o escritor e pesquisador Nassim Taleb aponta, o senso comum das pessoas está falhando.

Esquecemos de como saborear a vida. Muitos de nós estão presos nesses estranhos labirintos de pressões, medos e ansiedades. Existem tantas coisas a serem alcançadas e tanta incerteza que fixar nosso olhar no presente e apreciá-lo é bem complicado.

Além disso, existe o fato de que o cérebro está sempre ciente de possíveis ameaças e riscos. Ele não se importa se você está feliz ou não. Seu principal objetivo é mantê-lo vivo. Portanto, você deve fazer um esforço consciente para aprender a apreciar a vida.


O controle consciente da atenção também cria um tipo de reserva cognitiva e emocional que afeta diretamente a sua saúde. Isso é algo importante a se ter em mente.

A arte de saborear a vida e a memória autobiográfica

Todos nós fizemos isso em algum momento das nossas vidas. Quando você se sente bem, feliz e realizado, você tenta tirar uma “foto mental”. Você provavelmente até disse a si mesmo: “vou me lembrar desse momento para sempre”. Essa memória não inclui apenas as coisas que estavam acontecendo naquele momento, mas também as coisas que você estava sentindo e pensando.

Algo tão simples (e maravilhoso) como guardar essas memórias é mais do que apenas garantir a si mesmo que você será capaz de se lembrar da experiência maravilhosa. Esse processo também é um ato cognitivo e emocional voluntário que torna o momento presente útil para o futuro. Você espera, de alguma maneira, sentir a felicidade de hoje no futuro.

É um exercício baseado no mindfulness. Ocorre numa mente consciente cheia de emoções positivas. A arte de saborear a vida é precisamente esta: ser capaz de criar momentos de bem-estar e integrá-los à sua memória. Com isso, elas se tornam “pílulas de felicidade” para o amanhã.

O exercício psicológico de saborear a vida e a nostalgia positiva

Em 2018, Marios Biskas, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, realizou um estudo sobre a nostalgia. Ele descobriu uma série de aspectos que devemos considerar:

“Saborear a vida” é mais que apenas uma frase e uma mensagem positiva para o desenvolvimento pessoal. É, na verdade, um exercício psicológico muito saudável para o cérebro.

De acordo com esse estudo, a arte de “saborear a vida” é um exercício que envolve prestar muita atenção ao que acontece ao seu redor. É uma atividade mental deliberada que permite capturar a experiência presente e retê-la. Essa atividade, por sua vez, cria o que os cientistas chamam de “memórias nostálgicas”.

O Dr. Biskas e sua equipe mostraram que criar esse tipo de memória possibilita recuperar esses fragmentos no futuro e sentir essas emoções positivas novamente. É um tipo de nostalgia enriquecedora. Assim, consiste em ter uma janela aberta pela qual você pode olhar de vez em quando para respirar e se envolver em sensações agradáveis.

Construir essa memória autobiográfica baseada em momentos de equilíbrio, paz interior e bem-estar afeta positivamente o seu equilíbrio psicológico.

A importância de ter um controle consciente sobre a sua memória

Para saborear a vida, você precisa primeiro criar o momento. Muitas pessoas pensam que a felicidade vai e vem e que os momentos de bem-estar são casuais e nem sempre dependem de nós mesmos. Isso é um erro.

Você desempenha um papel na sua própria felicidade. Todos nós devemos promover esses bons tempos em nossas vidas. Isso implica saber desacelerar, dedicar momentos para descansar, e passar bons momentos com as pessoas que amamos, além de um tempo de qualidade sozinhos para nos conectarmos com nós mesmos.

Você não precisa de grandes eventos ou viagens caras para isso. A melhor forma de saborear a vida é através da simplicidade. Veja a vida com um olhar aberto e humilde que lhe permita apreciar as coisas mais básicas. Quando você vivenciar esses momentos de bem-estar, procure ativar um controle consciente da sua memória e manter esse momento em sua mente.

Quanto mais disposto você estiver e mais controle tiver para acumular esses momentos de equilíbrio e felicidade, mais seu cérebro vai cooperar. Assim, será mais fácil guardar essas memórias de bem-estar. É uma tarefa que vale a pena e que o ajudará a criar uma reserva cognitiva e emocional.






Pratique a arte de saborear a vida para melhorar a sua saúde


Pratique a arte de saborear a vida para melhorar a sua saúde

Se você dedicar tempo de qualidade às coisas que importam, sua saúde vai melhorar. Pratique a arte de saborear a vida e de apreciar cada pequeno detalhe. Tente encontrar magia e felicidade nas pequenas coisas.


Você deve saborear a vida, levar as coisas lentamente e abraçar completamente o momento presente. Mantenha seus olhos e seu coração abertos para o que está ao seu redor. Quando você vive no momento presente, suas experiências o ajudam a se manter positivo quando as coisas ficam difíceis. Não esqueça que dedicar tempo de qualidade para as coisas que mais importam afeta positivamente a sua saúde física e mental.

À primeira vista, isso parece óbvio. Você já deve saber que provavelmente se sentiria melhor se pudesse ir um pouco mais devagar e apreciar as coisas mais simples do seu dia a dia. No entanto, como o escritor e pesquisador Nassim Taleb aponta, o senso comum das pessoas está falhando.

Esquecemos de como saborear a vida. Muitos de nós estão presos nesses estranhos labirintos de pressões, medos e ansiedades. Existem tantas coisas a serem alcançadas e tanta incerteza que fixar nosso olhar no presente e apreciá-lo é bem complicado.

Além disso, existe o fato de que o cérebro está sempre ciente de possíveis ameaças e riscos. Ele não se importa se você está feliz ou não. Seu principal objetivo é mantê-lo vivo. Portanto, você deve fazer um esforço consciente para aprender a apreciar a vida.

Gente sem frescura : melhores pessoas



Gente sem frescura: melhores pessoas


Marcel Camargo

É tão gostoso conviver com pessoas sem afetações, gente que não liga para luxos e ostentações. Não, não se trata de romantizar a miséria e a pobreza extrema, que são faces desumanas da desigualdade social que se arrasta no Brasil e no mundo desde sempre, mas sim de entender que a simplicidade é uma das maiores riquezas dessa vida.

Na verdade, simplicidade não tem a ver com riqueza, mas sim com a forma como se vive e se encara a vida, não importando o quanto se possua de grana no banco. Não são os dígitos do salário que comandam a forma como pessoas simples vivem e sim suas certezas, suas convicções, prioridades e o seu olhar sobre o outro. Pessoas sem frescura conseguem entender que não são o centro do universo e se adequam aos ambientes, às pessoas, aos lugares.

Trata-se de indivíduos que se dispõem a trocas e a aprendizados, que nunca se acham os donos da verdade, que sabem ouvir, sentir o mundo, sentir o próximo, para muito além do próprio umbigo. São pessoas que, mesmo cercadas de bens materiais e de luxo, conseguem sair de seus casulos, de seus terrenos, para se entrosarem com outros mundos além dos seus, sem julgamentos, críticas ou olhares de desaprovação.

Quem não é fresco é uma pessoa bem resolvida com seus sentimentos, com suas convicções, com aquilo em que acredita. São pessoas que transpiram verdade e felicidade, porque se permitem mudar, conhecer o novo, o diferente de si, sem estranhamento e preconceito. Como já colocaram a sua identidade em ordem, não tentam desarrumar o emocional dos outros, respeitando a essência de cada um.

Por isso são apaixonantes as pessoas sem frescura, que dividem litrão e torresmo no boteco da esquina, que comem miojo bebendo Tang, que vão a pé, de ônibus, chegam sozinhas e se entrosam rápido. Gente que é feliz apenas por estar ali, viva, curtindo cada momento, onde e com quem estiver. Melhores pessoas.





A Frase - Seja humilde