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“ A vida não pode ser economizada para amanhã.”(Rubem Alves)


Carpe Diem" quer dizer... Rubem Alves




Alessandra Piassarollo

Sempre se disse que amanhã pode ser muito tarde. Que é preciso aproveitar o hoje como se fosse uma oportunidade única. E é assim que a vida segue, sem voltar atrás, no ritmo que dermos a ela, no compasso que escolhermos.

Embora, ela não seja tão vaidosa quanto acreditamos. Ela quer ser aproveitada, mas não requer os luxos que atribuímos a ela. A urgência não está somente no ter, no conseguir, no ganhar. Existe importância em tudo, nos momentos de descanso, nas risadas, nas brincadeiras de criança, nas rodas de conversa. Tudo ensina, tudo acrescenta, tudo é capaz de satisfazer.

Vive mais feliz quem aprende a dosar tudo isso. Quem entende que a vida é um conjunto equilibrado de todas essas coisas; que ela vai muito além da rotina apressada que estabelecemos para nossos dias.

A vida é artigo de primeira necessidade. Não se vive sem, não é óbvio? Mas, a maior parte do tempo não reparamos nisso, porque temos nos ocupado com muitas coisas ao mesmo tempo. Os dias passam e na maior parte dele, nós apenas pilotamos nosso automático, porque já programamos nossos passos. O que acontece ao longo do dia passa despercebido. Os abraços, os sorrisos, os encontros, o jardim, a gentileza… tudo fica em segundo plano, porque já temos pressa demais para nos preocupar. 

Há um conto muito interessante a esse respeito. Diz-se que um homem se apresentou a um mestre e disse: Meu mestre anterior faleceu. Ele era um homem santo, capaz de fazer muitos milagres. Que milagre és capaz de realizar? E a resposta do mestre foi: Eu quando como, como; quando durmo, durmo. O homem respondeu, dizendo que isso não era milagre algum, já que ele também era capaz dos mesmos feitos. Ao que o mestre rebateu: Não! Quando você come, pensa em mil coisas; quando dorme, fantasia e sonha. Eu somente como e durmo. Isto é um milagre. 

A verdade é que temos cada vez menos a capacidade de fazer esse milagre. É preciso repensar. É necessário se reinventar e tornar a viver com mais leveza, rindo e chorando, errando e aprendendo, caindo e levantando e enxergando tudo isso como algo essencial ao processo de viver. A vida pede compromisso, temos um acordo, o de fazer o nosso melhor a cada dia. Mas com menos pressão do temos feito sobre nós mesmos. É preciso suavidade, doses menores, menos exageros. 

É importante que se aprenda a desfrutar de cada dia, com zelo e com gosto. É fundamental criar momentos agradáveis todos os dias, ter um pouco de diversão, de calmaria e de descanso. Por Rubem Alves, “Carpe Diem” quer dizer “colha a vida”. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.” 




As Mais Legais De Bom Dia Imagens #24 | Imagens para Whatsapp


E por falar em Rubem Alves ...  



Escutatória – Rubem Alves | Boas citações, Poemas de fernando ...


Ensinar é um exercício de... Rubem Alves


EDUCAÇÃO 16 ª CRE RS: RUBEM ALVES PRESENTE


Rubem Alves: Somos as coisas que moram dentro de...


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“ A vida não pode ser economizada para amanhã.”(Rubem Alves)


Carpe Diem" quer dizer... Rubem Alves




Alessandra Piassarollo

Sempre se disse que amanhã pode ser muito tarde. Que é preciso aproveitar o hoje como se fosse uma oportunidade única. E é assim que a vida segue, sem voltar atrás, no ritmo que dermos a ela, no compasso que escolhermos.

Embora, ela não seja tão vaidosa quanto acreditamos. Ela quer ser aproveitada, mas não requer os luxos que atribuímos a ela. A urgência não está somente no ter, no conseguir, no ganhar. Existe importância em tudo, nos momentos de descanso, nas risadas, nas brincadeiras de criança, nas rodas de conversa. Tudo ensina, tudo acrescenta, tudo é capaz de satisfazer.

Vive mais feliz quem aprende a dosar tudo isso. Quem entende que a vida é um conjunto equilibrado de todas essas coisas; que ela vai muito além da rotina apressada que estabelecemos para nossos dias.

A vida é artigo de primeira necessidade. Não se vive sem, não é óbvio? Mas, a maior parte do tempo não reparamos nisso, porque temos nos ocupado com muitas coisas ao mesmo tempo. Os dias passam e na maior parte dele, nós apenas pilotamos nosso automático, porque já programamos nossos passos. O que acontece ao longo do dia passa despercebido. Os abraços, os sorrisos, os encontros, o jardim, a gentileza… tudo fica em segundo plano, porque já temos pressa demais para nos preocupar. 

Há um conto muito interessante a esse respeito. Diz-se que um homem se apresentou a um mestre e disse: Meu mestre anterior faleceu. Ele era um homem santo, capaz de fazer muitos milagres. Que milagre és capaz de realizar? E a resposta do mestre foi: Eu quando como, como; quando durmo, durmo. O homem respondeu, dizendo que isso não era milagre algum, já que ele também era capaz dos mesmos feitos. Ao que o mestre rebateu: Não! Quando você come, pensa em mil coisas; quando dorme, fantasia e sonha. Eu somente como e durmo. Isto é um milagre. 

A verdade é que temos cada vez menos a capacidade de fazer esse milagre. É preciso repensar. É necessário se reinventar e tornar a viver com mais leveza, rindo e chorando, errando e aprendendo, caindo e levantando e enxergando tudo isso como algo essencial ao processo de viver. A vida pede compromisso, temos um acordo, o de fazer o nosso melhor a cada dia. Mas com menos pressão do temos feito sobre nós mesmos. É preciso suavidade, doses menores, menos exageros. 

É importante que se aprenda a desfrutar de cada dia, com zelo e com gosto. É fundamental criar momentos agradáveis todos os dias, ter um pouco de diversão, de calmaria e de descanso. Por Rubem Alves, “Carpe Diem” quer dizer “colha a vida”. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.” 




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A VIDA É MUITO CURTA, POR ISSO SONHE E VIVA O MÁXIMO QUE PUDER !





Adriana Helena

Sabemos que às vezes não é fácil viver... Nossas vidas são feitas de bons e maus momentos. No entanto, muitas pessoas escolhem focar nas coisas negativas: problemas, lutas pessoais e necessidades não atendidas. Elas permitem que as fases ruins se sobressaiam às boas e dificilmente conseguem aproveitar a vida da maneira certa. Te digo que a vida passa rápido demais para nos afundarmos em sofrimento... Por isso reaja!

Pessoas assim não sonham, não se divertem e não dão risada com os amigos. Encaram cada novo dia como uma nova guerra a ser vencida e nunca reservam um tempo para apreciar todas as coisas incríveis que existem ao seu redor. Há um mundo belíssimo lá fora esperando por você, basta saber enxergar!




É um fato que sempre haverá algum imprevisto no caminho e que as coisas nem sempre seguirão as nossas vontades, mas não podemos nos fechar por conta disso. O nosso tempo é limitado, devemos nos concentrar nas coisas boas da vida e criar a nossa própria felicidade.

Quando mantemos os pensamentos em coisas ruins, não conseguimos direcionar nossas mentes para as coisas positivas, ficamos limitados, sem evoluir ou atrair uma vida realmente boa. Por isso, devemos aprender a enxergar o bem, mesmo nos momentos ruins e alimentar a confiança de que logo seguiremos um caminho melhor. Olhe o mundo ao seu redor e veja quanta coisa linda...




Devemos tirar o foco das situações difíceis e dos sentimentos negativos e nos abrir para a verdadeira beleza da vida. Há muito mais na vida do que podemos ver e do que vivemos hoje

Há muito mais para experimentarmos do que a tristeza, as lágrimas e a falta de esperança. A vida é muito mais do que um relacionamento que não deu certo ou um trabalho que nos frustrou. Precisamos nos abrir para que grandes coisas possam chegar em nossos caminhos. Liberte os seus sonhos!

Permita-se viver uma boa vida. Sonhe, ame e ria muito. Crie amizades com boas pessoas, devolva os sorrisos que lhes derem, valorize as pessoas que nunca saem do seu lado. Aprenda a valorizar o hoje e deixe o passado para trás.

Anime-se com as oportunidades de cada novo dia e deixe de sofrer por coisas que não merecem a sua atenção.Viver apegado à dor apenas nos priva de aproveitar a vida da maneira certa. Deixe de lado esse apego e descobrirá quantas coisas incríveis esperam por você. Que tal escalar uma montanha? Tenho certeza de que você conseguirá chegar ao topo!




Aproveite muito bem cada novo dia de vida, porque é uma nova oportunidade de recomeçar e enxergar a beleza que existe em tudo ao seu redor.

A vida é muito curta, por isso sonhe, ame e ria o máximo que puder! E faça tudo isso com o auxílio da música que é um excelente combustível para a sua felicidade!

Roy Orbison - In Dreams (Tradução) 1963

💘" In Dreams " é uma música encantadora composta e cantada pelo artista de rock and roll Roy Orbison. Trata-se de uma balada de ópera lançada como single pela Monument Records em fevereiro de 1963.

Tornou-se a faixa-título do álbum In Dreams , lançado em julho do mesmo ano. A música tem uma estrutura única em sete movimentos musicais, nos quais Orbison canta através de duas oitavas, muito além do alcance da maioria dos cantores de rock and roll.




A música alcançou o topo das paradas da Billboard Hot 100 no número 7, e ficou no Reino Unido por cinco meses, enquanto Orbison excursionava compartilhando faturamento com os Beatles . Ele ganhou notabilidade novamente em 1987, quando Orbison lançou uma antologia regravada de seus maiores sucessos.

A Rolling Stone listou "In Dreams" no número 319 de suas 500 maiores músicas de todos os tempos.

Orbison mais tarde afirmou que a origem de "In Dreams" veio a ele enquanto ele dormia, como muitas de suas músicas. Ele costumava ouvir música enquanto dormia com um disc-jockey de rádio anunciando que era a nova música de Elvis Presley.

Para esta música, no entanto, ele estava meio acordado quando a imaginou e pensou: "Garoto, isso é bom. Eu preciso terminar isso. Coisas ruins não acontecem nos meus sonhos". 

Quando ele acordou na manhã seguinte, toda a composição foi escrita em 20 minutos e veremos agora o quanto ficou maravilhosa na minha mais nova edição, em uma espetacular indicação da Heleni Farsetti do Grupo Só Música & Poesia! 









Viver exige coragem



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Marcel Camargo

Rasteiras, decepções, doenças, desemprego, traição, morte, a vida tem dessas coisas. Existem momentos maravilhosos que marcam as vidas de cada um de nós. E há aqueles períodos em que a gente só quer sumir. Gangorra, instabilidade, imprevisibilidade, caos, beleza, amor, prazer, tudo junto e misturado nesse trem em que embarcamos assim que nascemos.

Talvez soframos por sermos esperançosos e sonhadores demais, porque o ser humano é cheio de planos e de projetos, desejos e afetos, mas nem tudo se realiza. A gente se frustra o tempo todo, com os momentos, com as pessoas, com o que vem na contramão e nos derruba. A gente enfrenta rejeição, gosta da pessoa errada, escolhe o que deveria ficar longe.

A gente acorda, na maioria das manhãs, com o propósito de vencer e de ser feliz. Mas a gente depende do que está lá fora e de quem caminha conosco, para que a felicidade resida completa na gente. E então o chefe acorda azedo e desconta na gente. E então o filho desiste da faculdade e volta para trás. E então um irmão adoece, o cachorro fica cego, um amigo se vai para sempre.

A gente planeja que as coisas durem, que as amizades sejam fiéis, que os amores sejam recíprocos, que nosso trabalho dê certo. A gente espera uma notícia boa, uma promoção no trabalho, o reconhecimento de alguém. E lá vem o contrário disso tudo, e lá vêm as colheitas amargas de nosso passado imaturo. E tudo de novo parece desandar, e nada mais parece ter sentido.

Daí a gente se agarra a alguma coisa que nos salve dessa escuridão que machuca: a gente ouve aquela música, lê aquele livro, dedilha uma peça de Bach esquecida, escreve, come sorvete, deita e dorme, ou vai andar na esteira. Daí a gente tem que se virar com o que sobra dentro do peito, com o que contorna a essência de nossa alma, dando as mãos a quem nos ama, abrindo-nos a quem nos escuta, orando no fervor de nossas crenças. Porque o tanto que a fé ajuda nessas horas é indescritível.

E então a gente se levanta e se reergue e se reencontra com tudo o que há de mais bonito em nossas vidas, com tudo aquilo que a gente teima em deixar de enxergar quando a vida dói. O colo dos pais, o abraço do amigo, o olhar de quem nos ama, uma lembrança que acalenta, um Salmo que conforta, uma oração que ilumina. Há tanta coisa boa também, há tanta gente especial, tantas memórias mágicas. Ah, como a vida é bonita!

É. Às vezes, a gente acha que não pode ficar pior, mas fica. Acha que algo não vai acontecer, mas acontece. A gente fica sem ar, sem chão, sem esperança. A gente se revolta e chora muito, mas a gente não desiste. Somos muito mais fortes do que pensamos. A gente sobrevive e volta a sorrir, porque somos corajosos. A vida exige que sejamos assim, como fortalezas. E a gente é. E a gente continua. E começa tudo de novo. Vivamos!









Existem finais felizes, finais tristes e finais necessários



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Muitas vezes, teremos que sair de relacionamentos, sair de casa, sair do emprego, pular fora, partir, ir embora. Ou isso ou a gente prolonga sofrimento, dor e decepção.


Marcel Camargo



A vida é feita de ciclos, de pequenas histórias que se entrecruzam, de momentos que se somam uns aos outros, de chegadas e de partidas. Como diz a canção, há um vai e um vem na estação de nossas vidas, como num trem sem parada, apressado, cheio de surpresas pelo caminho. Há o que se inicia e o que acaba. Muitos finais pontuam a nossa jornada, ou seja é preciso saber lidar com eles.

Há finais felizes. Relacionamentos de uma vida, amores recíprocos para sempre, amizade eterna, emprego dos sonhos. Finais felizes são aqueles que não acabam nunca, quando algo que nos faz bem fica junto, fica com vontade, faz morada. São aqueles que ficam na gente, mesmo quando já se tornou passado, porque o que é intenso e verdadeiro, ainda que tenha que terminar, jamais sairá de nossos corações.

Há finais tristes. Infelizmente, a vida vai nos obrigar a separações bruscas, repentinas e extremamente dolorosas. Perdemos coisas e pessoas pelo caminho, perdas cujas marcas carregaremos enquanto vivermos. A saudade então nos fará companhia, bem como a lembrança de tudo o que foi bom, roubando-nos sorrisos, acalentando nossa alma, acelerando as batidas de nossos corações, preenchendo-nos de gratidão.

Há finais necessários. Nem tudo o que a gente quer e nem todos que a gente ama vão ficar – e essa será uma das lições mais duras que aprenderemos. Muitas vezes, teremos que sair de relacionamentos, sair de casa, sair do emprego, pular fora, partir, ir embora. Ou isso ou a gente prolonga sofrimento, dor e decepção. Será difícil, mas nossa sobrevivência dependerá da atitude certa em relação à pessoa errada, por mais que isso doa. E dói pra caramba, mas passa.

Como se vê, os finais serão recorrentes em nosso caminhar, sejam bons ou não. Caberá a nós enfrentar cada um deles com coragem, com a esperança de que dali sairemos mais fortes e dali sairemos prontos para receber o que ainda nos aguarda lá na frente. Pontos finais são necessários, para que novas histórias sejam escritas, com a gente protagonizando e conduzindo a trama, fazendo parte de enredos marcantes, inesquecíveis e recheados de amor.













Vida é feita de atitudes, escolhas e caminhos . . .



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Existem várias maneiras de acabar com a própria vida sem morrer



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Sabotar a si mesmo, expulsar quem ama, trancar-se dentro de si, negligenciar o amor-próprio. Nesses casos, a morte é em vida.


Marcel Camargo


O suicídio é um assunto sério e que deve ser discutido e combatido amplamente, porém, existem formas de se suicidar, sem que se morra. Tem gente que continua vivendo, após ter se matado por dentro, e isso também é prejudicial demais. É preciso que se combata a tristeza generalizada, que parece se abater sobre grande parcela da população sem escolher faixa etária, classe social, gênero, nada.

Talvez um dos aspectos mais problemáticos, atualmente, seja a manutenção de uma autoestima positiva. Os parâmetros de felicidade, de estética, de felicidade, parecem estar a cada dia mais inalcançáveis, haja vista que muito daquilo que se dissemina como gerador de alegria depende de um alto padrão de vida, de um farto cartão de crédito. O poder de compra determina grande parte do que a mídia espalha como itens para ser feliz, tais como viagens internacionais, corpos torneados, dentes branquinhos, cabelos sedosos.

Com isso, muita gente acaba se achando menos, muito menos do que na verdade é. Se não conseguirem, por exemplo, comprar o smartphone de última geração, fazer academia, ostentar grifes, frequentar restaurantes e hotéis cinco estrelas, muitas pessoas se sentem incapazes de alcançar a felicidade. Além disso, há uma frieza tomando conta do coração de muita gente, tornando-as incapazes de manter vínculos, de regar afeto, de se colocar no lugar do outro.

A máxima apregoada incessantemente nos dita o desapego emocional, o tanto faz, o não estar nem aí para ninguém, o chutar o balde e cortar as pessoas da vida. Logicamente, teremos que assim agir em muitos momentos, para não sermos fantoches de pessoas tóxicas. Porém, tem muita gente se negando a amar, a confiar no outro, a dividir afeto, a acolher e a doar-se, por medo de se machucar, por temer passar pelo que já passou e machucou fundo.

Infelizmente, negar-se ao compartilhamento afetivo impede as pessoas de reunirem amor dentro de si. E é o amor a melhor proteção que teremos nessa vida contra as maldades, contra o desânimo, contra o que é ruim e quer ficar por perto. Precisamos nos abrir, ou explodimos, ou adoecemos. Quanto mais sentimentos pudermos preencher, mais estaremos completos e capazes de gostar de quem somos, mesmo que não sejamos nada daquilo que a mídia estampa nas capas, nos sites, na TV.

Como se vê, existem várias maneiras de acabar com a própria vida, sem que se morra: sabotar a si mesmo, expulsar quem ama, trancar-se dentro de si, negligenciar o amor-próprio. Nesses casos, porém, a morte é em vida. Lembre-se: enquanto houver vida dentro de si, haverá esperança, propósito, motivo, objetivo. Vivamos!






O grande desafio de se desconectar na era das novas tecnologias






Mesmo com todas as coisas positivas que as novas tecnologias trouxeram consigo, em especial a capacidade de conectar as pessoas entre si, se o uso das mesmas for abusivo, elas podem ser prejudiciais. É preciso saber quando se desconectar.

É possível se desconectar de verdade com telefones e computadores sempre ao nosso redor? Como colocar o tempo em modo avião e se afastar das novas tecnologias? É saudável estar disponível o tempo todo para qualquer pessoa que possa nos solicitar?

Como quase tudo que nos rodeia, as novas tecnologias, em sua medida justa, são uma inovação que nos oferece um mundo de possibilidades. No entanto, o que acontece quando cruzamos a linha?

Atualmente, estar sempre disponível a apenas um clique — seja por e-mail, redes sociais ou uma chamada — é considerada uma característica distintiva de uma pessoa solidária, diligente, generosa, e até mesmo de um parceiro ideal.

A verdade é que, embora estar presente para os outros seja importante, não podemos nos esquecer de nós mesmos.

A vida através das telas nem sempre é igual à vida real; é um teatro, um cenário artificial. Portanto, saber quando se desconectar é o que nos permite distinguir entre um e outro.

Enviar um e-mail a seus funcionários e querer obter uma resposta imediatamente, a qualquer hora, pode não ser saudável. Saber o que seu parceiro ou seus filhos fazem a cada minuto pode não ser saudável. Querer que um amigo lhe responda instantaneamente porque você se sente mal pode não ser saudável. Você já pensou nisso?

Todos nós temos o direito ao nosso tempo, à nossa vida e à nossa privacidade. Merecemos, por isso, nossos momentos off-line, fora de rede … merecemos nos desconectar, fechar os olhos e respirar.




Então, o que acontece ao se desconectar?

Para algumas pessoas, não estar disponível o tempo todo é algo negativo. No entanto, isso não é verdade. Não podemos estar conectados ao telefone, ao e-mail ou a qualquer rede social a cada segundo.

A realidade das coisas pode ser diferente da realidade mostrada no mundo digital: não é mais feliz quem publica mais, não viaja mais quem compartilha mais fotos, nem é melhor quem responde instantaneamente.

Uma maneira saudável de utilizar as novas tecnologias é fazê-lo a seu favor, e não o contrário. Não nos tornemos escravos de seu uso.

Cada um de nós é livre para decidir quando e como utilizá-las, para escolher o que publicar e em que momento, mas acima de tudo, para responder a qualquer mensagem. Além disso, quem nos dá valor também valoriza nossa vida privada e nosso tempo livre.

A Internet e, em geral, a nova era tecnológica nos oferecem a possibilidade de assumir a responsabilidade pelo uso que fazemos das tecnologias e de como educamos as crianças através do exemplo.

O problema é que todas as possibilidades que nos aproximam dos outros também podem nos aprisionar e escravizar ao mundo digital.

Novas tecnologias, novas formas de vida

Em muitos casos, as novas tecnologias significam uma nova maneira de se relacionar e até mesmo de viver a vida. Não temos escolha a não ser nos adaptarmos.

Por exemplo, se quisermos tirar alguém de nossas vidas, talvez tenhamos que bloquear essa pessoa nas redes sociais, excluir seu número, ignorar suas chamadas, etc. O mesmo ocorre se quisermos encontrar alguém novo: estamos a um clique de seu nome para saber muito, talvez mais do que a pessoa gostaria.

Assim, é nossa obrigação saber até onde queremos chegar com as redes, até onde podemos dar informações e até que ponto queremos compartilhar nosso tempo.

Uma vez que tenhamos isso claro, estaremos preparados para fazer um uso saudável das novas tecnologias, sem permitir que elas nos invadam e nos dominem.

Às vezes, parece mentira que antes era possível viver sem um telefone, ou que alguém esperava semanas até receber uma carta de uma pessoa distante.




Atualmente, temos a oportunidade de desfrutar daqueles que estão mais longe, nos conectando instantaneamente, e de ter todas as informações que desejamos com apenas um clique.

Apesar disso, o tempo gasto no mundo virtual não é comparável ao que dedicamos a um olhar, a um abraço, a uma conversa ou, em resumo, ao contato real.

As novas tecnologias podem ser uma faca de dois gumes; está em suas mãos decidir quando se desligar e ir viver a sua vida. Você tem coragem de se desconectar?














O trem da vida


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7 pérolas de sabedoria que aprendi com Mario Sergio Cortella



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Isaias Costa 

Vida longa a esse mega professor ! 

Estou publicando esse texto como uma pequena homenagem ao aniversário de 65 anos do professor e filósofo Mario Sergio Cortella, nascido em 05/03/1954. Desde 2013 venho lendo diversos livros seus e ouvindo suas palestras e comentários.

Ele é um senhor admirável, não apenas pelo conhecimento enciclopédico que tem, mas acima de tudo, pelos valores humanos que construiu ao longo de sua trajetória de vida tão bonita.

Farei uma breve reflexão sobre 7 pérolas de sabedoria que aprendi com ele.


Essa frase atribuída a Benjamin Disraeli foi e continua sendo amplamente dita por ele e foi uma das primeiras que ouvi dele. De fato, precisamos compreender que a duração temporal da vida é muito pequena para a transformarmos em algo fútil e superficial. É exatamente a vida vivida sem profundidade que leva muitas pessoas a terem os famosos 5 maiores arrependimentos no leito de morte, uma pesquisa de uma enfermeira australiana chamada Brownie Ware diz que são estes: 1) Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim. 2) Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro. 3) Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos. 4) Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos. 5) Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz…


Essa ideia me impactou demais e certamente levarei para a minha vida toda. O verbo importar significa “portar para dentro”, “carregar dentro de si”, ou seja, é levar alguém no seu coração para onde for. Milhões de pessoas são importantes sem serem famosas. A fama é algo passageiro e frágil. Em questão de pouco tempo uma pessoa famosa é substituída por outra, já a importância não. Ela faz com que não sejamos nunca esquecidos pelos que nos amam.

3) Esperança Ativa

O Cortella passou cerca de 17 anos convivendo com o ilustríssimo Paulo Freire, que certamente lhe deixou um legado ético e humanitário imenso. O Freire era um senhor que jamais deixava esmorecer sua esperança. Ele dizia e o Cortella brilhantemente propaga que precisamos ter esperança do verbo “esperançar”, que é absolutamente diferente de esperança do verbo “esperar”. Espero que resolvam! Espero que consiga! Espero que melhore! Essa passividade só atrapalha nosso processo de crescimento pessoal e coletivo.

4) Humildade como pessoa e também como professor

Uma frase dele que viraliza sempre que compartilham é essa:“Uma pessoa humilde é aquela que não diminui o outro para crescer, há pessoas que são tão arrogantes que elas só conseguem se elevar se ela diminuir a outra pessoa, e há pessoas inteligentes que crescem junto com o outro”.

Eu sempre pensei dessa maneira, e ler isso com a contundência e objetividade do Cortella só me estimulam a ser cada vez mais humilde.

Também levo todos os dias para meu trabalho como professor a humildade que ele aprendeu com o mestre Paulo Freire que sempre dizia: “Quero que você me honre, me supere!”. Muitas vezes li isso e me arrepiei. É maravilhoso ter essa humildade! Quando dou aulas, olho para meus alunos com esse forte desejo de que eles se tornem pessoas muito, muito melhores do que eu. Que o meu exemplo os estimulem a superar a si mesmos um pouquinho mais a cada dia!

5) O amor não aceita tudo

Um dos conselhos sobre o amor mais objetivos e profundos que aprendi foi com ele. Nas entrevistas ele sempre comenta que as pessoas que verdadeiramente amam não aceitam tudo, quem aceita tudo está provando pelas atitudes descaso, falta de empatia, submissão, covardia etc. etc. Esta é uma pérola de sabedoria acima de tudo para os pais em relação ao ensinamento dos valores éticos e morais para os seus filhos.

Essa passagem resume o seu pensamento: “Porque eu te amo é que eu não quero que você use drogas ilegais; é porque eu te amo que eu quero que você seja decente; é porque te amo que eu não quero que você banalize a sua sexualidade livre e bonita; é porque eu te amo que eu quero que você tenha esforço na sua produção e é porque você me ama que eu quero que você, meu filho, minha filha, me adverte, também me apoia, também me corrija naquilo que eu estiver equivocado.” – Cortella

6) Cansaço e Estresse

A forma que ele utiliza para diferenciar cansaço de estresse é muito bacana. Veja!

“Levantar-se cansado, em uma segunda-feira, porque ainda não deu tempo de recuperar todas as forças é muito diferente de levantar estressado. Quando estamos cansados, queremos ficar um pouquinho mais na cama, dormir mais um bocado,. No estresse, a pessoa não quer dormir mais um pouco, ela não quer é levantar, não quer é sair da cama.

Como resolvemos a questão do cansaço? Fácil, descansando. Já o estresse demanda uma reflexão sobre o que nos está deixando infelizes naquilo que fazemos. Só se mexe com estresse mudando de rota, de objetivo.”

Com esse simples ensinamento ele mostra que muitas pessoas estão estressadas e infelizes porque não estão trabalhando naquilo que amam fazer, não estão sendo sinceras nos seus relacionamentos, estão “empurrando com a barriga”um monte de coisas!

Que tenhamos consciência para perceber ao nos sentirmos abatidos: Isso é cansaço ou é estresse?…


Outro aprendizado que levo para meu dia a dia é esse. Precisamos ser sinceros, pois a sinceridade é muito mais sábia do que a franqueza.

Sinceridade é falar a verdade com jeito, com delicadeza, com uma olhar compassivo. Franqueza é falar toda a verdade, sem o cuidado com o interlocutor. A franqueza pode fazer você ser visto muitas vezes como uma pessoa estúpida, arrogante, insensível etc. Já a sinceridade fará de você uma pessoa confiável, amiga, agradável de se conviver.

Nesses tempos belicosos no qual estamos vivendo, eu diria que é vital evitarmos a franqueza. As pessoas não suportam ouvir a verdade de forma direta e sem rodeios. Por isso, considero extremamente importante essa pérola de sabedoria.

*******

Com ele aprendi e continuo aprendendo muito! Nesse dia especial, desejo a esse senhor muita saúde, amor, paz, prosperidade e claro, que tenha muitos anos de vida para nos presentear com sua sabedoria…


Postado em Conti Outra



Construindo um bom dia !











A vida não é curta, o problema é que começamos a vivê-la muito tarde





Com frequência nos queixamos de que a vida é curta, quando na verdade o problema é que começamos a vivê-la muito tarde. Somente quando deixamos as máscaras caírem, os pesos e os vínculos obsoletos, damos o passo: abrimos finalmente a porta dessa bela criatura que, como um lobo faminto, emerge livre em busca do seu próprio território.

Okot p’Bitek foi um maravilhoso poeta e escritor da Uganda que dedicou grande parte da sua carreira para exaltar a cultura tradicional africana. Segundo ele, as pessoas nunca serão completamente livres. Todos ocupamos um lugar na nossa sociedade: somos filhos, irmãos, mães, ou pais. Contudo, todos esses vínculos não são mais do que pontos de origem. Porque também temos a oportunidade de criar novos horizontes, mesmo preservando raízes comuns.

“A liberdade significa responsabilidade; por isso a maioria dos homens a teme tanto.”  - George Bernard Shaw -

Todos viemos livres a este mundo. Contudo, a vida, nossas famílias e o próprio contexto social que nos cerca vão nos moldando pouco a pouco com suas diversas mãos e sutis encorajamentos. Longe de assumir cada traço inscrito e cada forma, somos nós mesmos os verdadeiros artesãos, nós mesmos que em um determinado momento teremos que escolher o que aceitar dessa transferência de valores e ensinamentos e o que rejeitar.

Okot p’Bitek nos deixou uma grande sabedoria em livros como “Son of Lawino”. Nunca deixaremos de ser filhos de alguém, irmãos de alguém ou nativos de um certo lugar… Contudo, mesmo sabendo quais são nossas próprias origens temos o pleno direito de DESPERTAR e construir o tipo de vida que desejarmos.

E você, já começou a viver de verdade?

É possível que o conceito “viver de verdade” seja uma coisa que abale muitas pessoas. Não estamos todos vivos? Não gozamos do dom da vida simplesmente por temos nascido e respirarmos neste exato momento? A verdade é que existe uma clara diferença entre existir e alcançar uma vida plena onde realmente aproveitamos o que somos, temos e fazemos. Porque entre o momento em que nascemos e aquele em que partimos deste mundo existe um tempo precioso chamado vida que merece ser aproveitado com intensidade.

Mas, como fazer isto? Como propiciar esse despertar? Erich Fromm, célebre psicanalista, psicólogo social e humanista alemão, costumava dizer que o ser humano passa grande parte da sua existência se adequando ao que a sociedade rotula como normal pensando que isso é “o bom e o correto”. Contudo, na maioria das vezes acabamos presos a certos vínculos, comportamentos e atividades que vão contra nossos verdadeiros desejos.

Engolimos nossas amargas frustrações e escondemos os desejos nas profundezas do nosso ser como navios enferrujados, como tristes relíquias que é melhor não olhar porque a vida diária nos arrasta. Porque é preciso cumprir, encaixar e fazer parte dessa engrenagem que forma o pensamento único onde, obviamente, não existe liberdade. Despertar desse triste pesadelo requer coragem. Porque só quem está disposto a iniciar a sua própria revolução pessoal começará a viver como deseja de verdade.

Como iniciar o seu despertar em 5 passos

Pode parecer uma ironia. Contudo, são muitas as pessoas que avançam nos seus percursos de vida com o coração apagado e a mente dirigida por um piloto automático programado para se deixar levar. É uma existência mais fácil, mas sem dúvida, menos feliz, menos autêntica e realizadora.

A alquimia essencial para favorecer esse despertar ou essa transformação está baseada em cinco simples passos sobre os quais podemos refletir por alguns instantes. São os seguintes.

“ Não permita que o barulho afogue a sua própria voz interior. Ela já sabe o que você realmente quer ser.” - Steve Jobs -

Dicas para começar a viver a vida que você deseja

Voltemos agora para esse dado do qual falamos no início do artigo citando o escritor Okot p’Bitek. Atualmente existem diversos aspectos que sem dúvida o caracterizam, quer você goste ou não. Você é filho de alguém, é irmão e é colega ou amigo. Por sua vez, você também tem uma determinada posição nesta sociedade marcada pelo seu desempenho profissional.

Essas coisas o vinculam a certas entidades, mas não devem defini-lo a ponto de vetar a sua capacidade de decisão. Você controla o tipo de conexão que deseja manter: próxima se lhe traz felicidade, distante se lhe causa sofrimento.

Pare de fingir. Este aspecto é fundamental; precisamos ser capazes de parar de aparentar que estamos bem quando o que nos cerca nos queima por dentro. Pare de dizer “estou ótimo” quando você não se sente assim. Não vire o rosto quando você não gostar de alguma coisa. Seja autêntico, que seus pensamentos estejam em concordância com seus atos e que a sua voz soe com firmeza.

Aprenda a renunciar. Entenda que para começar a viver a existência que você deseja de verdade, talvez precise deixar para trás muitas coisas, muitas pessoas.

Viva o momento presente, pratique uma atenção plena e lembre-se de que o melhor momento para tudo sempre é AGORA.

Siga a sua intuição. Aprenda a se ouvir, a dar valor a essa voz interior que diz antes de qualquer um o que vale a pena e o que não.

Para concluir, lembre-se de que na verdade não se trata de viver muito ou pouco, trata-se apenas de dar significado a cada momento e valorizar a própria vida pelo que é: um presente que não se deve desperdiçar.






A vida é aprender a conviver com uns e sobreviver sem outros


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Há pessoas que gostaríamos de ter sempre ao nosso lado. Infelizmente, isso quase nunca acontece. Todo mundo tem sua própria estação e devemos aprender a deixá-los ir.


A vida é como uma viagem de trem, com suas estações e mudanças de pista, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns casos e tristezas profundas em outros… 

Quando nascemos, pegamos o trem e conhecemos nossos pais, acreditamos que eles sempre viajarão ao nosso lado, mas eles vão sair em alguma estação e continuaremos a viagem. De repente nos encontraremos sem sua companhia e amor insubstituível.

No entanto, muitas outras pessoas especiais e significativas estarão no caminho da nossa vida. Alguns tomarão o trem para descer na próxima estação e passarão despercebidos, nem sequer notamos que eles desocuparam seus assentos. Outros vão azedar a viagem, são aqueles parceiros irritantes que queremos sair o mais rápido possível.

Outros, ao descerem, deixarão um vazio definitivo. E até verão que alguns, embora sejam pessoas que você ama, ficarão em carros diferentes dos nossos. Durante toda a jornada eles permanecerão separados, a menos que decidamos nos aproximar e nos sentarmos ao seu lado. De fato, se realmente nos importamos, é melhor corrermos para fazer isso antes que outra pessoa chegue e assuma essa posição.

A jornada continua cheia de desafios, sonhos, fantasias, alegrias, tristezas, esperas e despedidas … No entanto, é importante tentar manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um o melhor que eles têm para oferecer. Com o tempo, precisamos aprender a conviver com alguns e sobreviver sem os outros.Temos de aprender a lidar com as pessoas que não queremos ter ao nosso lado e também devemos avançar, apesar das perdas e da dor.

Quando você não pode coexistir com pessoas que te incomodam…

Ao longo da vida, encontraremos muitas pessoas que não compartilham nossos valores e pontos de vista. Essas são pessoas que podem ser profundamente egoístas, manipuladoras ou mesmo totalmente tóxicas. No entanto, ficar com raiva não vai ajudar. Pelo contrário, isso vai nos prejudicar.

Precisamos aprender a viver com essas pessoas sem afetar nosso equilíbrio emocional. Nós não podemos mudar de lugar toda vez que uma pessoa faz algo que nos incomoda. Se o fizermos, vamos acabar correndo de um carro para outro no caminho de nossas vidas, permanecendo oprimidos e com raiva.

De fato, um dos maiores ensinamentos da vida é precisamente aprender a lidar com as pessoas que nos incomodam. Com o passar do tempo, não apenas nos tornamos pessoas mais tolerantes, mas também aprendemos a nos concentrar nos aspectos positivos daqueles que nos rodeiam. Não se trata de sofrer passivamente, mas de se tornar mais sábio e mais equilibrado. Com o passar do tempo, entendemos que outras pessoas cometem erros e são imperfeitas, como nós, e aprendemos a nos concentrar em pontos em comum, em vez de diferenças. Assim tudo fica mais fácil.

Quando você não pode sobreviver sem as pessoas que se foram…

Há pessoas que gostaríamos de ter sempre ao nosso lado. Infelizmente, isso quase nunca acontece. Todo mundo tem sua própria estação e devemos aprender a deixá-los ir. É difícil, mas se não curarmos essa ferida, ela permanecerá continuamente aberta. Desta forma, não permitiremos que outras pessoas fantásticas se aproximem, pois cada vez que o fizerem, a ferida supurante arderá e nós recuaremos.

Essas novas pessoas não vão tomar o lugar daqueles que nos deixaram. Temos muito espaço em nossos corações para armazenar memórias e criar novos laços. Nós apenas temos que aprender a deixar ir e praticar o desapego um pouco mais. Se ficarmos presos nessa dor, o trem da vida continuará enquanto perdemos as belas paisagens e a companhia dos viajantes.

De fato, o grande mistério é que não sabemos em que época devemos viajar, e trancados nessa dor, podemos perder tudo o que temos para oferecer às pessoas que continuam ao nosso lado. Quando não podemos deixar ir aqueles que nos abandonaram, seja por nossa própria decisão ou por razões da vida, nossa viagem perderá seu significado e não valerá a pena.

Portanto, vamos fazer essa viagem ser melhor. Não devemos apenas nos esforçar para criar boas lembranças para aqueles que estão ao nosso lado, mas também para nos fornecer boas lembranças. Tenha sempre em mente que há outra estação além, e você não sabe quando será a última. Portanto, aproveite cada momento da viagem.

Texto traduzido e adaptado por Psicologias do Brasil. Do original Rincon Psicologia



Postado em Conti Outra



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Vida ... Seja este nosso desejo de Ano Novo !



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Alessandra Piassarollo


Aproximando-se o fim deste ano e já sentindo abertas as possibilidades para o novo tempo que vai chegar, é natural que muitas pessoas façam uma verdadeira corrida para o lançamento de seus projetos e futuras conquistas. Enquanto percebo o mundo à minha volta traçando planos em vista das páginas em branco que logo chegarão, decidi que o plano ideal para o ano prestes a se inaugurar é pedir VIDA.

Não que isso seja exatamente uma novidade. Talvez até seja um plano um pouco óbvio demais. Mas o fato é que entre a gama de cores que se usa para celebrar a mudança no calendário, nunca ouvi falar de uma para pedir Vida. Achei que talvez esse pedido não esteja sendo tão cogitado.

Pois eu, por decisão irrevogável e antes de tudo, quero vida. E apesar de não saber que cor usar para recebê-la, tenho gana de ver meu desejo atendido. E com todo exagero a que tenho direito, preenchê-la com muito amor.
QUERO PRESENTEÁ-LA COM SAÚDE E DISPOSIÇÃO; OFERECER SORRISOS, MÚSICA E FELICIDADE, ATÉ QUE ELA SE SINTA PLENA E REALIZADA.
Não quero gastá-la com tristeza nem solidão. Sentimentos escuros encurtam a vida. E quero-a bem longa, para fazer caber nela todas as amizades adquiridas. E que ainda sobre um espacinho para por sonhos e força de vontade. Espero que a vida me dê muitas oportunidades: de entrever bandeiras de paz hasteadas nos corações e pessoas sendo felizes a pleno vapor. Apreciarei muito se tiver um tempinho de sobra pra ver a vida passar, ansiando para que ela também saiba cantar coisas de amor. Ou, pelo menos, que dê rodopios à minha volta, o entusiasmo fazendo-lhe companhia.

Neste ano novo, quero entrar na escola da vida. Sentar com tranquilidade e aprender suas lições valiosas. Gostaria que ela me ajudasse a dobrar os joelhos, para pedir e agradecer; que me ensinasse a precisar de pouco, a reclamar de menos, a manter a paciência em seu devido lugar. Seria ótimo se ela me arrancasse suspiros de emoção e me fizesse derramar quase nada de arrependimento.

Desejo tê-la em sua melhor forma, feito flor recém-desabrochada. Cuidá-la-ei com todo meu afeto. Sei que ela é o alicerce para todas as conquistas.

E assim, quando ouvir os sons tão característicos, de fogos e de abraços comemorativos, erguerei minha taça para exclamar: um brinde à vida !

FELIZ ANO NOVO !



Postado em Sábias Palavras 






" Quando me amei de verdade " : o maravilhoso poema de Charles Chaplin



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Um dos poemas mais famosos de Charles Chaplin, que nos oferece uma fabulosa lição sobre o crescimento pessoal, começa assim: “Quando me amei de verdade, eu realmente entendi que, em qualquer circunstância, diante de qualquer pessoa e situação, eu estava no lugar certo e no momento exato. Foi então que eu pude relaxar. Hoje eu sei que isso tem um nome: autoestima”.

Os historiadores nos dizem que houve um momento no mundo da arte, da ciência e da cultura em que dois nomes brilhavam acima dos outros: Charles Chaplin e Sigmund Freud. Se o primeiro tinha o rosto mais familiar e admirado, o segundo tinha a mente mais brilhante.

“ Não devemos ter medo de nos confrontarmos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”   
                             – Charles Chaplin –

Tal foi a notoriedade de ambos que Hollywood passou muitos anos tentando fazer com que “o pai da psicanálise” participasse de alguma grande produção. Foi em 1925 que o diretor da MGM (Metro-Goldwyn-Mayer), Samuel Goldwyn, chamou Freud para elogiar as suas obras e publicações definindo-o como “o maior especialista do mundo em amor”. Mais tarde, pediu a sua colaboração em uma nova produção: “Marco Antônio e Cleópatra”.

Ele lhe ofereceu uma remuneração acima de cem mil dólares, mas Freud disse “não”. Diante de tantas negativas, as pessoas passaram a acreditar que ele odiava o cinema e toda a indústria cinematográfica. No entanto, em 1931, Sigmund Freud escreveu uma carta a um amigo revelando a sua profunda admiração por alguém que ele chamou de “gênio”. Alguém que na sua opinião mostrava ao mundo a transparência admirável e inspiradora do ser humano: Charles Chaplin.




Nessa carta, Freud analisou superficialmente o que Chaplin transmitia em todos os seus filmes: alguém de origem muito humilde, alguém que viveu uma infância difícil e que, apesar de tudo, prosseguia na sua maturidade com valores muito definidos. Não importavam as dificuldades que vivia diariamente, Chaplin sempre manteve um coração humilde. Assim, apesar das adversidades e obstáculos de uma sociedade complexa e desigual, sempre resolvia os seus problemas através do amor.

Nós não sabemos se Freud estava certo ou errado na sua análise, mas era o que Chaplin nos mostrava nos seus filmes e especialmente nos seus poemas: verdadeiras lições de sabedoria e crescimento pessoal.

Charles Chaplin : o homem por trás do poema

Dizem que Charles Chaplin escreveu este poema, “Quando me amei de verdade”, quando tinha 70 anos de idade. Alguns dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que aparece no livro de Kim e Alison McMillen “Quando eu me amei de verdade”. Seja como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.

Na verdade, também temos o poema “Vida”, onde ele nos diz, entre outras coisas, que o mundo pertence a aqueles que se atrevem, que viver não é simplesmente passar pela vida, mas lutar, sentir, experimentar, amar com determinação. Portanto, realmente não importa se este poema é uma adaptação de outro já existente ou se saiu da mente e do coração desse gênio icônico que nos cativou com o seu jeito de caminhar, seu bigode e sua bengala.

Carlitos, aquele personagem desengonçado, um vagabundo solitário, poeta e sonhador sempre em busca de uma diversão ou uma aventura, tinha uma mente muito lúcida: um homem com ideias muito claras sobre o que queria transmitir. E o que ele nos mostrou nas suas produções integra-se perfeitamente em cada uma das palavras desse poema. Na verdade, ele contou nas suas memórias que cada uma das características que constituíam a fantasia do seu personagem tinha um significado:

As suas calças eram um desafio para as crenças sociais.

O chapéu e a bengala tentavam mostrá-lo como alguém digno.

O seu pequeno bigode era uma demonstração de vaidade.

As suas botas representavam os obstáculos que enfrentamos todos os dias no nosso caminho.



Charles Chaplin sempre tentou nos conscientizar através da inocência do seu personagem, nos fazer acordar para entendermos os complexos paradoxos do nosso mundo. Um lugar onde apenas nossas forças humanas e psicológicas poderiam enfrentar a insensatez, a desigualdade, a presença do mal. Algo que vimos sem dúvida em “O Grande Ditador”, em que ele nos convidava a nos conectarmos muito mais com nós mesmos e com os outros seres humanos, defendendo os nossos direitos e os direitos do nosso planeta.

Até hoje, e isso não podemos negar, o legado de Chaplin não se desfez; sempre será necessário e indispensável. Porque as lições transmitidas através da tragicomédia são aquelas que mais nos fazem pensar, e poemas como “Quando eu me amei de verdade” são presentes para o coração, convites diretos para melhorarmos como pessoas. 

" Quando me amei de verdade " - Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou agindo contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade.

Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito.

Quando me amei de verdade, me libertei de tudo que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.




Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.

Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver !





  Versão, com algumas diferenças, publicada em


Quando comecei a amar-me,
eu entendi que em qualquer momento da vida,
estou sempre no lugar certo na hora certa. 
Compreendi que tudo o que acontece está correto. 
Desde então, eu fiquei mais calmo. 
Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA

Quando eu comecei a me amar,
entendi o quanto pode ofender alguém
quando eu tento impôr minha vontade sobre esta pessoa, 
mesmo sabendo que não é o momento certo e a pessoa não 
está preparada para isso, 
e que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo. 
Hoje, sei que isto significa DESAPEGO

Quando comecei a amar-me
eu pude compreender que dor emocional e tristeza
são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade. 
Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE

Quando comecei a amar-me
eu parei de ansiar por outra vida
e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE

Quando comecei a amar-me, 
parei de privar-me do meu tempo livre 
e parei de traçar magníficos projetos para o futuro. 
Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim, 
o que eu amo e o que deixa meu coração contente, 
do meu jeito e no meu tempo. 
Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE

Quando comecei a amar-me,
tratei de fugir de tudo o que não é saudável para mim,
de alimentos, coisas, pessoas, situações 
e de tudo que me puxava para baixo e para longe de mim mesmo. 
No início, pensava ser "egoísmo saudável", 
mas hoje eu sei que trata-se de de AMOR PRÓPRIO

Quando comecei a amar-me
parei de querer ter sempre razão.
Dessa forma, cometi menos enganos. 
Hoje, eu reconheço que isso se chama HUMILDADE

Quando comecei a amar-me,
recusei-me a viver no passado
e preocupar-me com meu futuro. 
Agora eu vivo somente este momento onde tudo acontece. 
Assim que eu vivo todos os dias e isto se chama CONSCIÊNCIA

Quando comecei a amar-me,
reconheci que meus pensamentos
podem me fazer infeliz e doente. 
Quando eu precisei da minha força interior, 
minha mente encontrou um importante parceiro. 
Hoje eu chamo esta conexão de SABEDORIA DO CORAÇÃO

Não preciso mais temer discussões,
conflitos e problemas comigo mesmo e com os outros,
pois até as estrelas às vezes chocam-se umas contra as outras 
e criam novos mundos. 
Hoje eu sei que isso é a VIDA




Aprendi


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém,

posso apenas dar boas razões para que gostem de

mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas

coisas sejam importantes para mim,

tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo

uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos,

depois disso, preciso saber do que estou falando.


Eu aprendi ...

Que posso fazer algo em um minuto e ter que

responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte um pão em fatias,

esse pão continua tendo duas faces,

e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.


Aprendi ...

Que vai demorar muito para me transformar

na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir

além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar

meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham

que devem fazer naquele momento,

independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim,

mas não consegue expressar isso.


Aprendi ...

Que nos momentos mais difíceis a ajuda

veio justamente daquela pessoa que eu achava

que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso,

tenho direito de me irritar,

mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seu

sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia

para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me

machucar de vez em quando, que eu tenho

que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros,

eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo,

o mundo não vai parar por causa disso.


Eu aprendi ...

Que as circunstâncias de minha infância

são responsáveis pelo que eu sou,

mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou,

mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem,

não significa que elas se odeiem;

e quando duas pessoas não discutem não

significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos,

eles vão se machucar e eu também.

Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha

existência pode mudar para sempre,

em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede

não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido,

quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito,

mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora

da nossa vida de qualquer maneira, mesmo

que desejemos retê-las para sempre. Aprendi,

afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil,

não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


Charles Chaplin