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7 reflexões fantásticas para elevar o seu pensamento : uma para cada dia da semana !





Abaixo, trouxemos 7 reflexões, um para cada dia da semana, para que você mantenha em alta a sua vibração e pensamento:

Segunda-feira

Rubem Alves

“Tanto os meus fracassos quanto as minhas vitórias duraram pouco. Não há nenhuma vitória profissional ou amorosa que garanta que a vida finalmente se arranjou e nenhuma derrota que seja a condenação final. As vitórias se desfazem como castelos atingidos pelas ondas, e as derrotas se transformam em momentos que prenunciam um começo novo. Enquanto a morte não nos tocar, pois só ela é definitiva, a sabedoria nos diz que vivemos sempre à mercê do imprevisível dos acidentes. Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá.”

Terça-feira

Mia Couto

“Todas as manhãs a gazela acorda sabendo que tem que correr mais veloz que o leão ou será morta. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deve correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Não importa se és um leão ou uma gazela: quando o Sol desponta o melhor é começares a correr.”

( Provérbio africano citado por Mia no livro A Confissão da Leoa )

Quarta-feira

Hermann Hesse

“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”

Quinta-feira

Confúcio

“Há três caminhos que nos levam à sabedoria: a imitação, a mais simples; a reflexão, a mais nobre; e a experiência, a mais amarga”

Sexta-feira

Platão

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”

Sábado

Fernando Pessoa

“Cada qual tem o seu álcool. Tenho álcool bastante em existir. Bêbado de me sentir, vagueio e ando certo. Se são horas, recolho ao escritório com qualquer outro. Se não são horas, vou até ao rio fitar o rio, como qualquer outro. Sou igual. E por trás disso, céu meu, constelo-me às escondidas e tenho o meu infinito.”

( No livro do Desassossego )

Domingo

Victor Hugo

“Flama soberba essa, era a vontade visível. O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homem há dentro de nós. Afirmamo-nos pela luz que fica debaixo da sobrancelha. As pequenas consciências piscam o olho, as grandes lançam raios. Se não há nada que brilhe debaixo da pálpebra, é que nada há que pense no cérebro, é que nada há que ame no coração. Quem ama quer, e aquele que quer relampeja e cintila. A resolução enche os olhos de fogo; admirável fogo que se compõe da combustão dos pensamentos tímidos.

Os teimosos são os sublimes. Quem é apenas bravo tem só um assomo, quem é apenas valente tem só um temperamento, quem é apenas corajoso tem só uma virtude; o obstinado na verdade tem a grandeza. Quase todo o segredo dos grandes corações está nesta palavra: _ Perseverança.”

( No livro Os Trabalhadores do Mar )


7 reflexões fantásticas para elevar o seu pensamento : uma para cada dia da semana !





Abaixo, trouxemos 7 reflexões, um para cada dia da semana, para que você mantenha em alta a sua vibração e pensamento:

Segunda-feira

Rubem Alves

“Tanto os meus fracassos quanto as minhas vitórias duraram pouco. Não há nenhuma vitória profissional ou amorosa que garanta que a vida finalmente se arranjou e nenhuma derrota que seja a condenação final. As vitórias se desfazem como castelos atingidos pelas ondas, e as derrotas se transformam em momentos que prenunciam um começo novo. Enquanto a morte não nos tocar, pois só ela é definitiva, a sabedoria nos diz que vivemos sempre à mercê do imprevisível dos acidentes. Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá.”

Terça-feira

Mia Couto

“Todas as manhãs a gazela acorda sabendo que tem que correr mais veloz que o leão ou será morta. Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deve correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Não importa se és um leão ou uma gazela: quando o Sol desponta o melhor é começares a correr.”

( Provérbio africano citado por Mia no livro A Confissão da Leoa )

Quarta-feira

Hermann Hesse

“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”

Quinta-feira

Confúcio

“Há três caminhos que nos levam à sabedoria: a imitação, a mais simples; a reflexão, a mais nobre; e a experiência, a mais amarga”

Sexta-feira

Platão

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”

Sábado

Fernando Pessoa

“Cada qual tem o seu álcool. Tenho álcool bastante em existir. Bêbado de me sentir, vagueio e ando certo. Se são horas, recolho ao escritório com qualquer outro. Se não são horas, vou até ao rio fitar o rio, como qualquer outro. Sou igual. E por trás disso, céu meu, constelo-me às escondidas e tenho o meu infinito.”

( No livro do Desassossego )

Domingo

Victor Hugo

“Flama soberba essa, era a vontade visível. O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homem há dentro de nós. Afirmamo-nos pela luz que fica debaixo da sobrancelha. As pequenas consciências piscam o olho, as grandes lançam raios. Se não há nada que brilhe debaixo da pálpebra, é que nada há que pense no cérebro, é que nada há que ame no coração. Quem ama quer, e aquele que quer relampeja e cintila. A resolução enche os olhos de fogo; admirável fogo que se compõe da combustão dos pensamentos tímidos.

Os teimosos são os sublimes. Quem é apenas bravo tem só um assomo, quem é apenas valente tem só um temperamento, quem é apenas corajoso tem só uma virtude; o obstinado na verdade tem a grandeza. Quase todo o segredo dos grandes corações está nesta palavra: _ Perseverança.”

( No livro Os Trabalhadores do Mar )


Curtas de animação : diversão com reflexão


Dove patrocina curta-metragem de animação favorito ao Oscar 2020 ...

















Curtas de animação : diversão com reflexão


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6 frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ para refletir





As frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ nos oferecem grandes lições de autoconhecimento. Nesta aventura narrativa somos testemunhas da alquimia interior pela qual todos, de algum modo, deveriam passar alguma vez. Poucas obras são tão simples e ao mesmo tempo evocativas em relação à transformação humana e à intenção de aprender a ser melhor.

Algo que sem dúvida é curioso, e ao mesmo tempo fascinante sobre esta obra, é o seu autor. Robert Fischer foi um dos melhores escritores de comédia do mundo do cinema, teatro e televisão. Trabalhou para Groucho Marx, Lucille Ball e Bob Hope. Este autor teve uma carreira excepcional no mundo da escrita, bem como uma arte maravilhosa para nos trazer uma visão mais otimista e construtiva da vida.

Sua capacidade de fazer o leitor rir ia acompanhada da reflexão capaz de nos fazer ver nossas próprias limitações e potencialidades. Sua extensa experiência como humorista e dramaturgo o dotou de uma capacidade inata para despertar consciências e para fazer de suas obras de autoajuda um caminho acessível, original e evocativo para facilitar nosso desenvolvimento pessoal.

Frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’

A história central desta obra nos leva a um cavaleiro muito singular. Estamos diante de um homem admirável: corajoso, que faz (aparentemente) ações nobres e é generoso… No entanto, logo nos damos conta de uma coisa. Ele vive tão encantado pelo brilho de sua própria armadura que não sabe apreciar o que tem.

Sua cegueira chega ao ponto de negligenciar o que o cerca. Incapaz de valorizar outra coisa senão suas próprias virtudes, um dia percebe algo bem singular: sua armadura deixa de brilhar; está enferrujando. Cativo de si mesmo, se lança em uma jornada de iniciação espiritual e transformação onde se liberta de diversas barreiras. É então que, através de personagens originais e experiências, este livro nos deixa grandes ensinamentos.

As frases de ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ são, sem dúvida, exemplos do autoconhecimento, do despertar que todos devemos promover.

1. O que há sob nossas armaduras
“Colocamos barreiras para nos proteger de quem acreditamos ser. Então, um dia, estamos presos atrás das barreiras e não podemos mais sair”.
O cavaleiro tinha plena convicção de que era bom e generoso. No entanto, suas ações não evidenciavam tais nobrezas, tais qualidades. Sob sua armadura brilhante havia alguém que precisava ser polido para compensar suas grandes carências.

Este personagem foi capaz de travar ferozes batalhas. No entanto, em nenhum momento ele se deu conta do inimigo que tinha em seu interior, do dragão enfurecido que havia prendido o seu verdadeiro “eu”.

2. O alívio emocional
“Apenas as lágrimas de sentimentos verdadeiros irão libertá-lo da sua armadura”.
O reconhecimento das próprias necessidades e o contato com as emoções presas em nosso interior são o primeiro passo para nos livrarmos do peso de nossas armaduras. Para remover a ferrugem e brilhar novamente, nada melhor que oxigenar espaços, desprender tensões, chorar…

3. Tomar consciência do que é importante
“Aos seres humanos foram dados dois pés para que não tivessem que permanecer no mesmo lugar, mas se permanecessem quietos com mais frequência para poderem aceitar e apreciar, em vez de irem de um lado para o outro tentando se apoderar de tudo, entenderiam verdadeiramente o que é a ambição do coração”.
Esta é uma das frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ que mais deve nos convidar à reflexão. Nosso cavaleiro atravessa territórios, países e reinos para fazer o bem. Salva, defende, protege e luta contra (o que ele considera) errado. No entanto, esse personagem passou a alimentar um amor maior por sua própria armadura do que por sua família.

Sua esposa Julieta e seu filho quase não ocupam espaço em sua memória. Negligenciou o que é verdadeiramente importante. Portanto, não nos esqueçamos de que todos somos livres para nos mover, para crescer e avançar, mas por sua vez, é necessário estarmos conscientes de nossas raízes: do que é importante.

4. O aqui e agora
“Nunca havia apreciado o que acontecia no momento. Durante a maior parte de sua vida, não havia escutado realmente a ninguém nem a nada. O som do vento, da chuva, o som da água que corre pelos riachos, haviam sempre estado ali, mas na realidade nunca os havia ouvido…”
Apreciar o momento presente, ser receptivo ao que nos rodeia, é um modo de tomar consciência do que tem real valor. Colocar o olhar no próprio ego, no que fizemos ontem ou faremos amanhã, enferruja ainda mais a nossa armadura. A verdadeira luz se encontra no momento presente, onde estão nossas oportunidades, onde nossa felicidade pode acontecer.



5. O amor por si mesmo

“O cavaleiro chorou mais quando compreendeu que, se não se amasse, não poderia realmente amar os outros. A necessidade que tinha deles era um obstáculo. Nisso apareceu o mago e lhe disse: somente poderá amar os outros à medida que ama a si mesmo”.
Há um momento no livro em que o cavaleiro não resiste mais. Avançou tanto na floresta de seu inconsciente que só pensa em fugir, em voltar para a sua família. No entanto, mais tarde ele percebe algo: ainda não pode voltar porque não sabe cuidar de si mesmo. Alguém que não sabe cuidar de si mesmo e que não se ama dificilmente poderá amar os outros como merecem.

Esse é, portanto, nosso primeiro passo em toda transformação pessoal: cultivar um amor próprio saudável, aprender a valorizar a nós mesmos, a curar a nós mesmos, a cuidar de nós mesmos.

6. O silêncio como canal de escuta
“Permanecer em silêncio é mais do que não falar”.
Esta é outra das frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’. Na obra, o próprio cavaleiro deve enfrentar o dragão de seus pensamentos em meio à solidão e ao mais rigoroso silêncio. Tal situação não é confortável, porque há muitos ruídos mentais e, além disso, há suas armaduras inconscientes, que o impedem de acessar seu autêntico ser para derrotar o falso eu.

Quebrá-las para esclarecer suas necessidades e abraçar seu ser autêntico é algo que conseguirá neste cenário de silêncio. Onde não há opção a não ser escutar.


Para concluir, há um fato que vale a pena comentar sobre Robert Fischer, o autor do livro. Em mais de uma ocasião, explicou que a ideia deste livro surgiu a partir de várias experiências de quase morte. A vida o levou a esse limite em diferentes ocasiões, e em todas elas sua própria voz lhe dizia: “Você não deve morrer. Você ainda não cumpriu o que veio fazer”.

Este livro era sua missão, e essa experiência com ele transformou sua vida. Foram 6 anos e meio dedicados a esta obra, e essas frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ nos lembram que também temos a missão de encontrar o nosso propósito, mas primeiro temos que nos libertar de nossas armaduras.






O Cavaleiro da Armadura Enferrujada - Livro - WOOK



6 frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ para refletir





As frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ nos oferecem grandes lições de autoconhecimento. Nesta aventura narrativa somos testemunhas da alquimia interior pela qual todos, de algum modo, deveriam passar alguma vez. Poucas obras são tão simples e ao mesmo tempo evocativas em relação à transformação humana e à intenção de aprender a ser melhor.

Algo que sem dúvida é curioso, e ao mesmo tempo fascinante sobre esta obra, é o seu autor. Robert Fischer foi um dos melhores escritores de comédia do mundo do cinema, teatro e televisão. Trabalhou para Groucho Marx, Lucille Ball e Bob Hope. Este autor teve uma carreira excepcional no mundo da escrita, bem como uma arte maravilhosa para nos trazer uma visão mais otimista e construtiva da vida.

Sua capacidade de fazer o leitor rir ia acompanhada da reflexão capaz de nos fazer ver nossas próprias limitações e potencialidades. Sua extensa experiência como humorista e dramaturgo o dotou de uma capacidade inata para despertar consciências e para fazer de suas obras de autoajuda um caminho acessível, original e evocativo para facilitar nosso desenvolvimento pessoal.

Frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’

A história central desta obra nos leva a um cavaleiro muito singular. Estamos diante de um homem admirável: corajoso, que faz (aparentemente) ações nobres e é generoso… No entanto, logo nos damos conta de uma coisa. Ele vive tão encantado pelo brilho de sua própria armadura que não sabe apreciar o que tem.

Sua cegueira chega ao ponto de negligenciar o que o cerca. Incapaz de valorizar outra coisa senão suas próprias virtudes, um dia percebe algo bem singular: sua armadura deixa de brilhar; está enferrujando. Cativo de si mesmo, se lança em uma jornada de iniciação espiritual e transformação onde se liberta de diversas barreiras. É então que, através de personagens originais e experiências, este livro nos deixa grandes ensinamentos.

As frases de ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ são, sem dúvida, exemplos do autoconhecimento, do despertar que todos devemos promover.

1. O que há sob nossas armaduras
“Colocamos barreiras para nos proteger de quem acreditamos ser. Então, um dia, estamos presos atrás das barreiras e não podemos mais sair”.
O cavaleiro tinha plena convicção de que era bom e generoso. No entanto, suas ações não evidenciavam tais nobrezas, tais qualidades. Sob sua armadura brilhante havia alguém que precisava ser polido para compensar suas grandes carências.

Este personagem foi capaz de travar ferozes batalhas. No entanto, em nenhum momento ele se deu conta do inimigo que tinha em seu interior, do dragão enfurecido que havia prendido o seu verdadeiro “eu”.

2. O alívio emocional
“Apenas as lágrimas de sentimentos verdadeiros irão libertá-lo da sua armadura”.
O reconhecimento das próprias necessidades e o contato com as emoções presas em nosso interior são o primeiro passo para nos livrarmos do peso de nossas armaduras. Para remover a ferrugem e brilhar novamente, nada melhor que oxigenar espaços, desprender tensões, chorar…

3. Tomar consciência do que é importante
“Aos seres humanos foram dados dois pés para que não tivessem que permanecer no mesmo lugar, mas se permanecessem quietos com mais frequência para poderem aceitar e apreciar, em vez de irem de um lado para o outro tentando se apoderar de tudo, entenderiam verdadeiramente o que é a ambição do coração”.
Esta é uma das frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ que mais deve nos convidar à reflexão. Nosso cavaleiro atravessa territórios, países e reinos para fazer o bem. Salva, defende, protege e luta contra (o que ele considera) errado. No entanto, esse personagem passou a alimentar um amor maior por sua própria armadura do que por sua família.

Sua esposa Julieta e seu filho quase não ocupam espaço em sua memória. Negligenciou o que é verdadeiramente importante. Portanto, não nos esqueçamos de que todos somos livres para nos mover, para crescer e avançar, mas por sua vez, é necessário estarmos conscientes de nossas raízes: do que é importante.

4. O aqui e agora
“Nunca havia apreciado o que acontecia no momento. Durante a maior parte de sua vida, não havia escutado realmente a ninguém nem a nada. O som do vento, da chuva, o som da água que corre pelos riachos, haviam sempre estado ali, mas na realidade nunca os havia ouvido…”
Apreciar o momento presente, ser receptivo ao que nos rodeia, é um modo de tomar consciência do que tem real valor. Colocar o olhar no próprio ego, no que fizemos ontem ou faremos amanhã, enferruja ainda mais a nossa armadura. A verdadeira luz se encontra no momento presente, onde estão nossas oportunidades, onde nossa felicidade pode acontecer.



5. O amor por si mesmo

“O cavaleiro chorou mais quando compreendeu que, se não se amasse, não poderia realmente amar os outros. A necessidade que tinha deles era um obstáculo. Nisso apareceu o mago e lhe disse: somente poderá amar os outros à medida que ama a si mesmo”.
Há um momento no livro em que o cavaleiro não resiste mais. Avançou tanto na floresta de seu inconsciente que só pensa em fugir, em voltar para a sua família. No entanto, mais tarde ele percebe algo: ainda não pode voltar porque não sabe cuidar de si mesmo. Alguém que não sabe cuidar de si mesmo e que não se ama dificilmente poderá amar os outros como merecem.

Esse é, portanto, nosso primeiro passo em toda transformação pessoal: cultivar um amor próprio saudável, aprender a valorizar a nós mesmos, a curar a nós mesmos, a cuidar de nós mesmos.

6. O silêncio como canal de escuta
“Permanecer em silêncio é mais do que não falar”.
Esta é outra das frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’. Na obra, o próprio cavaleiro deve enfrentar o dragão de seus pensamentos em meio à solidão e ao mais rigoroso silêncio. Tal situação não é confortável, porque há muitos ruídos mentais e, além disso, há suas armaduras inconscientes, que o impedem de acessar seu autêntico ser para derrotar o falso eu.

Quebrá-las para esclarecer suas necessidades e abraçar seu ser autêntico é algo que conseguirá neste cenário de silêncio. Onde não há opção a não ser escutar.


Para concluir, há um fato que vale a pena comentar sobre Robert Fischer, o autor do livro. Em mais de uma ocasião, explicou que a ideia deste livro surgiu a partir de várias experiências de quase morte. A vida o levou a esse limite em diferentes ocasiões, e em todas elas sua própria voz lhe dizia: “Você não deve morrer. Você ainda não cumpriu o que veio fazer”.

Este livro era sua missão, e essa experiência com ele transformou sua vida. Foram 6 anos e meio dedicados a esta obra, e essas frases do livro ‘O Cavaleiro da Armadura Enferrujada’ nos lembram que também temos a missão de encontrar o nosso propósito, mas primeiro temos que nos libertar de nossas armaduras.






O Cavaleiro da Armadura Enferrujada - Livro - WOOK



Refletindo com Augusto Cury


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, nuvem, céu, atividades ao ar livre, natureza e texto

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A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre, texto que diz "Ser feliz não é ter ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a sabedoria e as falhas para nutrir a maturidade. Augusto Cury /augustocuryautor"

As Lições para o Século 21 de Yuval Noah Harari



Em 21 Lições para o Século 21, encontramos um conjunto de reflexões lúcidas que nos permitem reparar em uma série de fenômenos que ocorrem no mundo atual. São mudanças profundas na política, na cultura e na sociedade que nos afetam diretamente.


21 Lições para o Século 21 é uma das obras mais recentes do professor Yuval Noah Harari, historiador e escritor israelense que ficou famoso por livros como Sapiens: Uma Breve História da Humanidade e Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã. Suas obras foram traduzidas para mais de 40 idiomas e apresentam um enfoque inovador sobre a realidade atual.

Em 21 Lições para o Século 21, Harari faz uma leitura do mundo contemporâneo que nos convida a uma reflexão. Ele propõe, basicamente, que atualmente é exercida uma censura aberta muito nociva.

Diferentemente do que acontecia no passado, a informação não é mais proibida, muito pelo contrário, ela inunda a sociedade. Dessa forma, assuntos que detêm uma importância verdadeira acabam ficando ocultos.

Harari também aborda temas muito atuais como o poder, o papel dos grandes impérios, a imigração, o nacionalismo, etc. A obra 21 Lições para o Século 21 se divide em cinco partes, e cada uma delas inclui um grupo de lições.

Vejamos quais são esses cinco blocos e quais lições eles nos transmitem.
“ No passado, a educação construiu identidades sólidas como casas de pedra. Agora, precisamos construí-las como barracas de lona, que podem ser dobradas e movidas.”  - Yuval Noah Harari -




O desafio tecnológico, uma das lições para o século 21


A primeira parte de 21 Lições para o Século 21 é dedicada ao desafio tecnológico. Nesta parte, Harari inclui quatro lições relacionadas com a crise atual dos valores liberais e os valores implicados nas novas tecnologias.

As lições são as seguintes :

Decepção. O relato liberal se impôs sobre o do fascismo e o comunismo. A liberdade e a luta por ela perderam seu valor gradativamente. Agora, há um maior ceticismo.
Trabalho. A inteligência artificial está deslocando os seres humanos, e no futuro muitas profissões e ofícios atuais desaparecerão. Surgirá uma “classe inútil”: pessoas que não sabem produzir nesse novo contexto.

Liberdade. Os macrodados estão nos observando constantemente e, sem querer, transferimos a eles o poder de tomar decisões por nós. Abrem-se as portas de uma ditadura digital.

Igualdade. Quem possui os dados também possui o futuro. O poder está nas mãos das grandes corporações tecnológicas, que poderão gerenciar o mundo como quiserem no futuro.

O desafio político


O segundo bloco de temas de 21 Lições para o Século 21 tem relação com o desafio político. Ele se divide nos seguintes aspectos :

Comunidade. Apesar dos seres humanos terem corpo, as comunidades virtuais estão cada vez mais espalhadas.

Civilização. Atualmente, a maior parte do mundo constitui uma mesma civilização. As diferenças estão cada vez mais diluídas.

Nacionalismo. A maioria dos problemas atuais são de origem global, não nacional.

Religião. As religiões continuam tendo um papel importante, como aglutinantes de ficções compartilhadas.

Imigração. A imigração é bem-sucedida sempre que o imigrante abandona a sua cultura de origem. Estamos passando do racismo ao “culturismo”.

Desespero e esperança


Nesta seção, Harari aponta que a humanidade pode se manter à tona se conseguir conservar a calma e evitar os medos irracionais. Para fazer isso, ele explica que é necessário consolidar os valores laicos, por seu poder racional.

As lições, nesse caso, são :

Terrorismo. O terrorismo está superdimensionado. Não devemos nos assustar.

Guerra. O belicismo está ganhando terreno, e nunca devemos subestimar a estupidez humana.

Humildade. Cada pessoa e cada cultura deve entender que não é o centro do mundo.


Laicismo. Aqueles que aceitam a sua ignorância são mais confiáveis do que aqueles que se autoproclamam portadores da verdade.

A verdade


Nesta seção, Harari fala sobre a importância de combater os preconceitos e encontrar fontes confiáveis para definir nossos próprios critérios. Este bloco inclui quatro lições:

Ignorância. Você sabe menos do que a avalanche de informação faz você acreditar que sabe.

Justiça. A justiça não está em valores abstratos, e sim em uma avaliação razoável das causas e dos efeitos que as decisões e os comportamentos têm.

Pós-verdade. A verdade e o poder só caminham juntos durante um tempo. Cedo ou tarde o poder terá que construir ficções.

Ficção científica. O livro Admirável Mundo Novo é o mais profético de todos que já foram escritos.

O poder da mente

A resiliência, a última seção de 21 Lições para o Século 21


A última seção de 21 Lições para o Século 21 fala sobre a importância de reconhecer que os relatos tradicionais não explicam mais o mundo, mas ao mesmo tempo, não surgiram novos relatos com uma capacidade suficiente para explicá-lo.

Diante desse tema, há três lições que devemos levar em conta.

Educação. O objetivo da educação não é mais obter informação, e sim desenvolver a capacidade de dar sentido a ela.

Significado. A vida não é um relato, e é importante aprender a distinguir ficção e realidade.

Meditação. A possibilidade de escolher ainda existe, mas provavelmente vai se perder. Observemos.

As lições para o século 21, como podemos ver, despertam reflexões para as quais não há respostas fechadas. Elas se referem a pontos de inflexão no mundo atual, sobre os quais vale a pena pensar.






Reflexões da minha vida com a banda Marmalade




Adriana Helena

Um autêntico “flashback” inspirador e reflexivo trago nesta semana, início do mês de junho, para matar a saudade de muitos e revelar a outros o quanto uma música pode tocar a alma e o coração... A canção não é do meu tempo, mas é tão bonita que parece que sempre fez parte da minha vida. Refiro-me ao sucesso "Reflections Of My Life", música lançada em 1969 e imortalizada pela banda escocesa The Marmalade. Você conhece? Venha comigo saber um pouco mais e verá que de romântica ela não tem nada...

Esta música marcou, entre tantas outras baladas da mesma qualidade, a juventude de várias gerações. Mas aviso que na data do lançamento dela, 1969 , eu ainda não tinha nascido... 😂😂 Mas foi próximo viu? 😂 Mas antes de adentrar propriamente no histórico da canção, você precisa acompanhar as frases que derivaram, depois que eu ouvi essa linda canção... Confesso que passei dias refletindo na letra da música... Eis as frases...



A vida é feita de escolhas. Quando você dá um passo à frente, inevitavelmente alguma coisa fica para trás. 
 - Caio Fernando Abreu - 



Ninguém passa pela dor e sai ileso.
Alguns endurecem e levam o resto da vida atacando e magoando outras pessoas.
Outros tornam-se sensíveis, generosos e fáceis de amar, porque compreenderam que, em algum momento, todos passam por uma experiência transformadora.
 Depois do vendaval, cada um escolhe o que vai recolher dos destroços.
- Erdna Otaner Snil -



Anota aí : Desapegar das pessoas; Se importar menos; 

Não se abalar por nada nem ninguém; 

Correr atrás daquilo que faça seu coração vibrar; 

Ficar perto de quem te quer bem; Correr atrás dos seus sonhos; 

Se amar mais; Esquecer tudo aquilo que te faça mal. 

Anota aí : Cair na real.

- Caio Fernando Abreu -

Qual das três frases mais te tocou? Qual faz mais parte do seu atual momento? As três passam uma ideia semelhante, mas, cada qual tem a sua particularidade... A minha é a terceira, qual é a sua? Promete que deixará sua resposta nos comentários? Eu aguardo... 😅

A Música "Reflections Of My Life"

"Reflections Of My Life" é da banda escocesa The Marmalade ( clique aqui e veja o vídeo com a tradução que publiquei direto no YouTube )

Reflexões da Minha Vida foi o único hit da banda escocesa Marmalade. Foi escrito por seu guitarrista principal, Campbell, e pelo vocalista Dean Ford (nome Thomas McAleese). Lançado no final de 1969, foi o primeiro lançamento da banda na Decca após um período anterior na CBS .


Primeiro lançamento da banda na Decca 


A canção passou a traçar todo o mundo, alcançando o número três no Reino Unido em 1969, o número 10 no US em 1970 na BillboardHot 100 , e número sete na Cash Box Top 100. As vendas iniciais foram significativas em ambos os países e a marca de um milhão foi reportada em novembro de 1971, quando o grupo foi presenteado com um disco de ouro para vendas globais. A faixa contou com um vocal principal da Ford apoiado por harmonias vocais, e incluiu um solo de guitarra de fita reversa ( backmasking ) por Campbell. 

Só ouvindo a canção para você sentir essa maravilha de música ! "Reflections Of My Life" produziu vendas de mais de dois milhões de unidades. Em 1998, os escritores foram premiados com uma Menção Especial de Conquista pelo IMC por atingirem performances de transmissão de rádio superiores a um milhão apenas nos EUA.


The Marmalade


Momento da Gravação da Canção

Não entendo muito bem de composição musical e instrumentos, mas achei lindo compartilhar com vocês como uma música é composta e arranjada... rsrs 🙇 Veremos se você vai entender alguma coisa...

A gravação ocorreu durante três dias em outubro de 1969 no Decca Studios 2 e 1 em West Hampstead, Londres, com os membros Graham Knight no baixo, Alan Whitehead na bateria, Pat Fairley no violão e Junior Campbell nos teclados e guitarras elétricas. Dean Ford cantou o vocal principal e Junior Campbell e Graham Knight fizeram os vocais da harmonia.

A estrutura da canção é incomum em que a introdução, versos e coros, todos compartilham a mesma seqüência de 8 bar: G maior B menor E menor G7 C maior B menor Um menor D7 repetido por toda parte. 🙅

O solo de guitarra em Reflections of My Life, muitas vezes referido como solo de guitarra “reverso”, foi uma seqüência de dezesseis “bar” (denominada “medida” nos EUA), apresentada na gravação de Junior Campbell , o guitarrista da banda.

A música está na chave de G major.  Ohhhhhh

O solo foi jogado em sua mão esquerda, Gibson Stereo ES355, usando uma pilha Sound City. 😳   Entendeu? Assim nasce uma canção ! 😹

Já foi usada de trilha sonora de filmes, séries de Tv e seriados 

Em outubro de 2008, "Reflections of My Life" foi usado como trilha sonora de encerramento de um episódio da versão americana do drama da televisão britânica Life on Mars. Em dezembro de 2009, a canção também foi usado no final do piloto do programa de televisão, Men of a Certain Age . Foi também uma parte notável da trilha sonora do filme Cinema Verite 2011 da HBO, estrelado por James Gandolfini, Diane Lane e Tim Robbins.

Há de se ressaltar que Marmalade foi a primeira e única banda escocesa a chegar ao primeiro lugar nas paradas na Inglaterra com a música cover dos Beatles: “Ob-La-Di, Ob-La-Da” em 1969. Mas a música que consagraria a banda mundialmente seria “Reflections of My Life” sendo gravada em três dias no estúdio em West Hampstead, em Londres, no mesmo ano de 69, alcançando o primeiro lugar na América Latina, terceiro lugar na Inglaterra e décimo lugar nos EUA. A música impulsionaria a venda de dois milhões de discos e foi tocada somente nas rádios americanas, em mais de um milhão de vezes. Musicão gente, ouçam minha mais nova edição e tenham uma linda semana !


Refletindo . . .


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Champanhe com Torresmo by Cláudia Boechat: Guimarães Rosa


Mensagem


Frases Inteligentes para o Facebook


Mudanças


PROSA - TRECOS E CACARECOS


Pétalas Soltas


Fato!❤⚓🎈






Reflexão para Sexta-Feira da Paixão








Pe. Adroaldo Palaoro

“ Essa é a única morte que nos pode dar força diante das outras mortes ”   (Libânio)

Todas as mortes são para nós um absurdo, porque a morte é o nada que entra na nossa história, e seria nada mesmo, se não houvesse essa morte de Jesus que deu sentido a todas as outras mortes. Só por isso valeu a morte de Jesus. Diante dos sofrimentos e da morte somos convidados a olhar para este Homem que assumiu a morte para estar conosco, para estar ao nosso lado; é nessas horas que vamos encontrá-Lo.

Sexta-feira Santa é convite a entrar e mergulhar no mistério desse Homem que, ao mesmo tempo, assumiu nossa humanidade ao extremo e nos mostrou a face misericordiosa de Deus Pai.

Jesus não escapou de nenhuma experiência nossa, Ele não fugiu das experiências que tecem o nosso cotidiano, Ele as viveu a cada dia de modo humano. E de repente essa experiência humana chega a seu extremo, ao extremo da dor e do sofrimento.

Carregar a cruz não é um ato dolorista nem um ato suicida, é um ato de entrega da própria existência.

Ao contemplar o Crucificado, muitos questionamentos vão surgindo:

– a Cruz é sinal de solidariedade ou sinal de poder, sinal de libertação ou sinal de opressão, sinal de rebeldia ou sinal de submissão, sinal dos vencidos ou sinal dos vencedores…?

– Perguntamo-nos se é a Cruz dos condenados deste mundo ou a cruz dos que condenam, a Cruz dos crucificados da terra ou a cruz dos que continuam crucificando como em outro tempo crucificaram a Jesus?

A primeira coisa que descobrimos ao contemplar o Crucificado do Gólgota, torturado injustamente até à morte pelo poder político-religioso, é a força destruidora do mal, a crueldade do ódio e o fanatismo da mentira. Precisamente aí, nessa vítima inocente, nós seguidores de Jesus, vemos o Deus identificado com todas as vítimas de todos os tempos. Está na Cruz do Calvário e está em todas as cruzes onde sofrem e morrem os mais inocentes. A partir da Cruz, Deus não responde o mal com o mal; Ele não é o Deus justiceiro, ressentido e vingativo, pois prefere ser vítima de suas criaturas antes que verdugo.

O Crucificado nos revela que não existe, nem existirá nunca um Deus frio, insensível e indiferente, mas um Deus que padece conosco, sofre nossos sofrimentos e morre nossa morte.

Despojado de todo poder dominador, de toda beleza estética, de todo êxito político e de toda auréola religiosa, Deus se revela a nós, no mais puro e insondável de seu mistério, como amor e somente amor.

Nós cristãos contemplamos o Crucificado para não esquecer nunca o “amor louco” de Deus para com a humanidade e para manter viva a recordação de todos os crucificados da história.

Jesus não morreu por vontade divina nem para expiar nossos pecados, senão que foi condenado como herege e subversivo, por elevar a voz contra os abusos do templo e do palácio, por colocar-se do lado dos perdedores, por ser amigo dos últimos, de todos os caídos.

Na contemplação da Paixão fazemos memória comovida de Jesus, e ao “fazer memória” confessamos que Ele está vivo, revivemos Sua vida, O ressuscitamos na vida. Não buscamos argumentos lógicos e dog-máticos, mas sinais de vida em toda Sua vida e também em Sua morte. Descobrimos, como afirma a teóloga Mercedes Navarro, que “Jesus morreu de vida”: de bondade e de esperança lúcida, de solidariedade alegre, de compaixão ousada, de liberdade arriscada, de proximidade curadora…

“Morreu de vida”: isso foi a Cruz, e isso é a Páscoa. E é por isso que tem sentido recordar Jesus, olhando nas chagas de sua Cruz as pegadas de sua vida.

Os relatos dos evangelistas nos recordam que nós cristãos somos seguidores de um Crucificado.

A leitura orante do relato da Cruz de Jesus nos faz abrir os olhos para ler também nossa própria vida e a vida de toda a humanidade. Não se trata meramente de uma referência externa, presa ao passado, mas de uma mensagem de sabedoria permanente, que transcende o tempo e o espaço.

“ Porque os judeus pedem sinais, os gregos procuram sabedoria, ao passo que nós anunciamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos, mas para aqueles que são chamados é Cristo, força de Deus e sabedoria de Deus ” (1Cor. 1,22-24)

Situar-se, pois, diante do Crucificado, acarreta diversas conseqüências para nossa vida; podemos destacar as seguintes:

Denúncia: a Cruz nos fala de uma aliança de poderes, religioso e político, que acabaram cruelmente com a vida de um inocente. Isso ocorreu com Jesus e, por desgraça, ocorre ao longo de toda a história humana. Crer no Crucificado implica denunciar ativamente todo tipo de opressão contra os inocentes.

Compromisso: para nós que cremos em Jesus, todo e qualquer “crucificado” – seja qual for o motivo de sua cruz – é alguém sagrado, que suplica nossa compaixão ativa e nossa solidariedade eficaz. Como diz Jon Sobrino, não podemos crer no Crucificado de um modo coerente se não estamos dispostos a fazer descer da cruz aqueles que estão nela.

Esperança de vida: a Cruz – que se completa com a mensagem da ressurreição, com a qual forma um único acontecimento – proclama que a Vida não morre; que, inclusive naquelas circunstâncias nas quais parece que tudo é fracasso, a Vida abre caminho; nenhuma morte é o final.

Ensinamento: como viver a própria cruz? Para começar, sabemos que, a rigor, não podemos chamar “ cruz ” a todo sofrimento. Há sofrimentos evitáveis, em nós e nos outros, contra os quais teremos que lu-tar; há outros inevitáveis, que precisamos acolhê-los e dar-lhes sentido; e há outros, que são consequência de uma opção de amor fiel: estes são a “ cruz ”, pois são a opção construtiva que admiramos em Jesus: aqui é importante assumi-los lúcida, paciente e confiadamente. Assim vivida, a Cruz é fonte de vida; tal é a mensagem do Crucificado: “viver como Deus quer o que Deus não quer”.

Textos bíblicos: Mc 15,21-41 1Cor. 1,18-25