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A elite persegue Lula, mas o sentido de Lula persegue a elite. Por Gustavo Conde



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Fernando Brito

A elite brasileira – e incluo nela boa parte de seus ditos intelectuais que não aderem à ideia que compreender o mundo não se separa de transformá-lo – tem um fantasma que a assombra, a cada dia, a cada ato, acada segundo: Lula.

Não pelo que Lula, o velho homem de 71 anos, é , em si. Mas porque, neste final de século 20, início do 21, passou a ser o signo de um significante que habitou sempre, à procura de formas, de um povo em formação, de uma Nação que não tem outro caminho, pelo seu tamanho e riqueza, senão o de construir-se como tal.

Foi assim com todas elas: os EUA, a Rússia, a China, a Índia…

Recebo, pelo Facebook, o ótimo texto de um jovem, Gustavo Conde, que traduz muito bem este processo de onipresença de Lula na vida brasileira e o transcrevo, porque, façam o que fizerem, construíram uma lenda e lendas, é só olhar para trás, vivem muito mais e mais fortes que os meros fatos no imaginário coletivo que, afinal, é o faz uma nação:
Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Lula vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica. Nem Che Guevara, nem Fidel Castro, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.
E essa consagração é insuspeita: não há maior prêmio nem maior insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de “inteligência” nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.

Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado fascista da história.
Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação democrática de Lula no mundo, nem todos os prêmios que Lula de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.
Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da democracia e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 40 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco.
Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Lula é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, rouca, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.
Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutaram e fizeram valer uma vida em toda a sua dimensão espiritual e humana.
A esquerda brasileira, de forte inspiração católica, costuma confundir santidade com pureza. No fundo, alguns como os microcéfalos de extrema direita, confundem mito – que é falso e frágil como o indivíduo – com lenda, que traduz uma história coletiva.

Tal como acreditam que possa existir paraíso, do qual depois de cruzados os umbrais, verdes e flores nos aguardam. Não, lamento, existe uma batalha que não cessa e batalhas precisam de bandeiras.

É isso o que os pretensiosos não compreendem. Que Lula pode ser e é um ser humano, com defeitos, dores, cansaços, erros, limitações. Mas transcende tudo isso porque tem mais que um significado racional para cada brasileiro.

É um significante, algo que nos vem à mente quando pensamos que este país tem de ser o que é: grande, enorme, e dos brasileiros.

E por isso desponta gigantesco quando olhamos, desolados, o oceano de mediocridade que encobre a vida brasileira.



Postado em O Tijolaço em 17/10/2017



Lula para termos a Democracia, a Soberania, nossas Riquezas Naturais e os nossos Direitos de volta !



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VAMOS JUNTOS DEFENDER O BRASIL !

Assista e compartilhe o programa político do PT que foi ao ar em rede nacional de TV 

nesta quinta-feira 12 de outubro ! 






Os ricos e a mídia ( Globo ) não querem Lula na eleição de 2018. Para isto contam com a Conexão Curitiba !




Datafalha: Lula dispara depois de condenado




Lula : " Nós sabemos cuidar do povo "






Eduardo Guimarães

Moro pede recibos de aluguel a Lula e insinua que ele não os tem. A mídia endossa a versão de Moro e afirma que ele finalmente pegou o petista. 



De repente, uma bomba cai na cabeça de Moro e da Mídia: Lula apresenta recibos que afirmaram que não tinha. 

Aí começam a dizer que são falsos. Mas, como não acham uma versão crível, ficam inventando várias para caracterizar a pretensa falsificação dos documentos.













Lula é um projeto e uma esperança para o Brasil



Ricardo Stuckert


Emir Sader

O fato de pessoas se surpreenderem de que Lula, apesar do massacre jurídico-midiático, diminui cada vez mais seus índices de rejeição nas pesquisas, é que é surpreendente. Como se nos acostumássemos que Lula teria sobre os ombros a carga das reiteradas acusações sem provas e fosse, assim, suspeito.

De repente, a curva da rejeição de Lula vai baixando e a dos seus algozes vai aumentando, na mesma medida. Qual o significado desses movimentos?

Lula tinha um grau de rejeição muito alto até 2002, mesmo porque sempre que aparecia era para denunciar a situação do país e anunciar que o país ia para o pior dos mundos possíveis. Tinha razão, mas ficou com uma marca pessimista, apocalíptica, negativa.

Na reta final da campanha de 2002, Lula apelou para o "Lulinha paz e amor". Passou a projetar otimismo, a dizer que o Brasil tinha jeito, que era só eleger um governo sintonizado com o povo e com a democracia. E se deu aquilo que muitos duvidavam: que um dia Lula seria eleito presidente do Brasil. E passou a irradiar esperança, otimismo, a convidar a todos para que acreditassem no Brasil.

Lula teve que seguir enfrentando o pessimismo dos que o criticavam, da direita e da ultra esquerda, que previam, ambos, que seu governo fracassaria. Lula enfrentou tudo com o otimismo e as políticas sociais do seu governo foram chave para que ele passasse a ser aceito por setores cada vez mais amplos da população, apesar das denúncias do mensalão.

O auge do prestígio de Lula foi ao final do seu governo, quando tinha mais de 80% de referências negativas na mídia e mais de 80% de apoio popular. Foi o momento em que as políticas do governo do PT conseguiram o máximo de hegemonia no país, impuseram um consenso nacional em torno de que o problema mais importante era a exclusão social, a pobreza, a miséria.

Como foi possível que, alguns anos depois, Lula passasse a ter uma altíssima rejeição? Como se deu a ação midiático-judicial, que avançou sobre sua imagem?

Derrotada sempre que se compararam os governos da direita e os do PT, a direita procurou mudar a agenda. Deixar de tentar disputar com o PT as políticas sociais, para se concentrar na desqualificação moral do PT e dos seus líderes, entre eles, sobretudo em Lula.

Dispondo do monopólio dos meios de comunicação e do controle do Judiciário, assim como da PF, a direita foi acumulando, ao longo dos anos, suspeitas para envolver o PT e Lula num manto de envolvimento com ações ilegais, que pudessem ser caracterizadas como de corrupção. Juízes até tiveram a pretensão de reescrever a história recente do Brasil. As imensas transformações sociais que o país viveu teriam sido uma farsa, o povo teria sido comprado com ações financiadas pela corrupção de empresas estatais e por propagandas enganosas. A corrupção seria o mecanismo de passar a limpo a historia do país, revertendo o significado do PT e do próprio Lula.

A acumulação de suspeitas, mesmo sem provas, foi a responsável pelo alto nível de rejeição que conseguiram impor à imagem de Lula, resultado da imposição do tema da corrupção como o central no país, o que permitiu a criação do clima político que levou ao golpe.

No fundo o que se dá no Brasil é uma disputa de agendas, entre a agenda social ou a da corrupção e do Estado. Enquanto a agenda social foi aceita como prioritária, a imagem de Lula e do PT foram altas. Quando a direita conseguiu deslocar essa agenda para um segundo plano e impor a da corrupção e dos gastos do Estado, as imagens do PT e de Lula foram muito desgastadas.

Conforme o governo surgido do golpe foi colocando em prática sua política econômica dura e pura, gerando uma depressão econômica, com alto nível de desemprego, enquanto avança selvagemente sobre as políticas sociais e os direitos dos trabalhadores, a agenda social voltou rapidamente a ser sentida como central pela grande maioria dos brasileiros. E, com ela, a imagem de Lula, que representou o momento mais virtuoso em termos de justiça social da nossa história, foi reaparecendo, com toda sua força. Os que não tinham consciência de que suas vidas tinham melhorado pelas ações de um governo que privilegiava os seus direitos, foram sentindo isso a partir da perda desses direitos, como resultado da mudança de governo.

Daí que a imagem de Lula tenha entrado, desde um ano, em uma espiral de ascensão e os seus algozes, os agentes das reiteradas acusações contra ele, concomitantemente foram perdendo prestígio e vendo seu nível de rejeição aumentar. Não há dúvida que os efeitos da campanha midiático-jurídica de promoção da Lava Jato tiveram um grande sucesso, se projetaram como a ação política de maior incidência na consciência das pessoas. Mas seus efeitos vão se desgastando, conforme a imagem de Lula reimpõe a centralidade das questões sociais no Brasil. Esse o significado da diminuição da rejeição de Lula e do aumento da rejeição do Moro.

Lula não é apenas um sujeito, que possa ser acusado e destruído por operações midiático-jurídicas. Ele representa um projeto para o Brasil e para a grande maioria da sua população, que traz consigo a possibilidade do resgate da esperança para todos.


Resultado de imagem para Emir Sader   Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros.



Postado em Brasil 247 em 27/09/2017



Moro usa métodos fora do Direito e justifica suas atitudes excepcionais”, diz jurista Carol Proner



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As cem vidas de Lula



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Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital

Se dependesse dos adversários, Lula estaria morto. Se possível, teria morrido várias vezes. Tantas quantas as “balas de prata”, os “golpes fatais” e as “bombas atômicas” que acharam que o atingiram.

Semana passada, com as delações de Antonio Palocci, reencenaram o espetáculo da morte de Lula. O script foi rigorosamente cumprido: primeiro, o anúncio de “grandes revelações”; segundo, um interrogatório encenado; depois, a divulgação espalhafatosa, acompanhada da promessa de que o delator ainda tinha “muito a dizer”. No outro dia, o coro dos comentaristas, repetindo que, dessa, Lula não escapava.

Tudo velho. Perdemos a conta de com quantos desses espetáculos o País foi brindado de 2015 para cá.

Na variante adotada com Palocci, o roteiro envolve uma desmesurada prisão arbitrária, mantida até que se quebre a resistência do prisioneiro e ele “confesse”. Os mais sujeitos a ceder e concordar em dizer aquilo que os carcereiros determinam são os de poucas convicções e muito a perder. Quantos milionários já se prestaram ao papel de Palocci? Topam tudo para preservar a riqueza.

Existe outra variante, em que as teatralizações são personificadas diretamente por juízes, promotores e delegados. Vimos muitas, desde os interrogatórios a que o ex-presidente foi submetido à recente sessão de promulgação de sentença. Mas nenhuma superou o ridículo da mise-en-scène do PowerPoint.

Até agora, nenhuma dessas pantomimas foi eficaz. Lula sobreviveu às incontáveis acusações que sofreu da imprensa corporativa, às horas de denúncias do Sistema Globo, às capas de revistas e manchetes afirmando sua culpa. Não morreu a cada prisioneiro que tiraram da cela para recitar a “colaboração premiada”.

Está vivo depois de ser coercitivamente conduzido a depor e de ser objeto dos jogos de cena de promotores. Resistiu à condenação de Sergio Moro.

Todas as pesquisas mostram que Lula fez mais do que sobreviver. Do ano passado para cá, sua imagem melhorou e cresceram suas intenções de voto. O silêncio da mídia corporativa sugere que seus institutos apontam o mesmo. Terá sido a delação de Palocci a primeira a mudar esse panorama? Os antilulistas têm motivos para comemorar a lastimável exibição a que o ex-ministro se prestou?

Podemos repetir o que esta coluna afirmou em julho, logo após a sentença de Moro: “O mais provável é que, no fundamental, as intenções de voto para as próximas eleições tenham mudado pouco: quem se dizia propenso a votar no ex-presidente deve manter a opção. O que significa que o favoritismo de Lula deve permanecer”.

Para o antilulismo, grave não é somente constatar que não consegue erodir o apoio que Lula sempre teve em uma vasta parcela da opinião pública. Pior é perceber que só lhe resta seu próprio “núcleo duro”, a minoria mais conservadora e reacionária da sociedade.

A melhora de Lula em todos os indicadores revela que as pessoas menos politizadas e com menor definição partidária estão sendo a cada dia menos afetadas pelas encenações que lhes são apresentadas. Elas pararam de prestar atenção e de acreditar na cantilena que ouvem.

Uma das razões para isso é a incapacidade do antilulismo no Judiciário, na mídia e no sistema político de comprovar qualquer malfeito do ex-presidente. Falam em milhões e bilhões, mas o máximo que conseguem de concreto é insistir em um apartamento que não é dele e um sítio com churrasqueira e pedalinho. Enquanto isso, são malas de dinheiro correndo de cá para lá, empilhadas em apartamentos.

Lula está bem nas pesquisas e lidera com folga a corrida para a eleição de 2018 porque, para uma proporção majoritária do País, é bom e é melhor do que os outros políticos. A maioria gosta dele e o admira, de muito a alguma coisa, restando 30% que antipatizam com ele. Ao contrário de quase todos os políticos, o saldo entre o que fez de bom e de errado é visto como largamente positivo.

Apenas uma minoria supõe que enriqueceu e se afastou das pessoas comuns. A maioria sabe (ou sente) que sua vida desmente as acusações que os inimigos fazem e, a cada vez que restabelece o contato direto com o povo, como agora na caravana pelo Nordeste, volta a percebê-lo como seu igual.

Para a maioria da população, Lula continua a ser o velho Lula de sempre. Não há espetáculo de juízes e promotores, não há carnaval midiático que mude algo tão simples.



Assista ao Cafezinho no WC – Lula cresce porque o povo não é bobo






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Lula : Vítima de perseguição jurídico - midiática


























Cadê as provas Moro ? ! ?



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A ordem é prender Lula sem crime e sem provas . . .



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Monopólio dos meios de comunicação brasileiros puro lixo de manipulação política



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Mídia brasileira, monopólio e manipulação política. O Programa The Listening Post da rede de tv Al Jazeera, nessa semana abordou o monopólio da mídia brasileira e as consequências desse acumulo de poder econômico e midiático para a política e a sociedade brasileira. 

O programa mostra os dois anos de uma turbulência política que revelou uma profunda corrupção no país que de forma oportunista conta com o poder da mídia brasileira.

Midia Ninja em pareceria com o Forum Nacional da Democratização da Comunicação colaborou com The Listening Post, o programa de Al Jazeera English, para criar uma versão legendada em português do seu episódio especial sobre a mídia brasileira. Video da aljazeera em Inglês: https://www.youtube.com/watch?v=PAVBB...






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A fase atormentada do Brasil : punir seu maior líder sem provas para estancar a soberania nacional






Walter Santos


Desde 2003 quando Lula implodiu a ALCA - mercado latino-americano dos EUA já acertado com FHC e optou por reforçar/implantar o MERCOSUL, além do mais transformar o Brasil pelas politicas de inclusão social, estava decretada ali a Guerra dura e, antes silenciosa, que deságua em 2017 com a Justiça Federal (Moro e STF) e o MPF querendo puni-lo a qualquer custo sem provas. A maior das causas: ter Lula gerado a elevação do Brasil e da soberania nacional.

Os intelectuais do Mundo Jurídico chamam todo o contexto no Brasil de Lawfare - o uso da Lei para perseguir. É a politização judicial em nome da Ideologia conservadora à Direita e a serviço do Capital.

SÍNTESE A PARTIR DE ZÉ DIRCEU

Lula está sendo responsabilizado pelo Juiz Sérgio Moro por crimes que não cometeu, ou seja, nunca esteve conivente com desvios da Petrobras, como estiveram os principais lideres do PMDB e PSDB (FHC, Temer, Aécio, etc) - conforme denúncias comprovadas, mesmo assim é punido por um Triplex e um Sitio com propriedade constatada em Cartório como de Terceiros.

Agora mesmo, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, oferece denúncia contra Lula e Dilma Rousseff mais uma vez sem provas, como a querer relativar para a opinião pública a postura imparcial do MPF tentando punir os Petistas por delitos cometidos por Temer, PMDB, PSDB, etc.

Mas, se faz pertinente lembrar que a Guerra vencida contra o PT começou no governo Lula com a punição de diversos lideres petistas, a partir do Mensalão, atingindo mortalmente o sucessor natural de Lula, o ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, alijado da politica também sem provas.

A IRA DA MÍDIA

De todos os lideres do PT nenhum conseguiu superar José Dirceu pela capacidade de interpretar fatos e adotar politicas da Geo-Politica pela premissa de resultados em favor do Socialismo, da valorização do Governo a serviço de mudanças pró os mais necessitados, mesmo sem ignorar o dialogo com o Capital.

Foi Zé Dirceu como chefe da Casa Civil quem mexeu no maior vespeiro desconhecido do grande público - ou seja, a bilionária verba publicitária do Governo, até 2002 (FHC) acessada apenas por 196 empresas - com o Grupo Globo abocanhando mais de 50%.

É a partir deste dado que emerge a ira contra ele, Luiz Kushiner, Lula, Dilma e o PT.

Para se ter uma ideia real: Lula deixou o Governo com mais de 5 mil empresas acessando à verba publicitária do Governo e Dilma acima de 8 mil.

Lembrem-se que era apenas 196.

SOBERANIA E LIDERANÇA DO BRASIL

A causa do Golpe Parlamentar no Brasil já comprovado pelo papel nefasto disposto do vice Michel Temer ao lado de centenas de parlamentares, a maioria comprada com dinheiro publico desviado, tem a ver com as mudanças sociais estruturantes dos governos Lula/Dilma e a conquista da liderança global do Brasil na Geopolítica internacional obtendo a condição de 6a Economia e líder dos BRICS sem pedir licença aos Estados Unidos.

Em síntese, punir Lula sem provas convincentes é atestar o retrocesso institucional avalizado pelo MPF e a Justiça, ambas distantes de sua missão devendo gerar muitas reações, entre elas a revolta popular.

Mas, pelo que se atesta em vários segmentos a luta continuará pela Soberania nacional.



Postado em Brasil 247 em 09/09/2017



Filme da Lava Jato é exemplo de propaganda e manipulação sutil, diz o crítico Pablo Villaça



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Jornal GGN - Polícia Federal - A Lei É Para Todos é "um filme muito bom para ser usado como exemplo de como fazer propaganda e manipular o espectador de maneira muito sutil." É o que avalia o crítico de cinema Pablo Villaça, em uma análise divulgada em seu canal no Youtube, na quarta (30), após a pré-estreia da obra em Curitiba.

Segundo Villaça, "qualq
uer um que tenha o mínimo de honestidade e conheça o básico de linguagem cinematográfica percebe os elementos de propaganda no filme. É um filme político-partidário."


O crítico afirma que o filme pontua positivamente quando expõe, de maneira didática, como a apreensão de um caminhão com palmito deu origem a uma operação do porte da Lava Jato. Porém, da caracterização dos personagens às tentativas de imprimir momentos de ação ao filme, há inúmeros erros e escolhas que tornam o produto final tendencioso. Uma ode aos policiais federais, "obviamente anti-PT", que finge imparcialidade. 

"Não tem problema que se faça no Brasil um filme de propaganda. O que incomoda é que haja a negação de que é uma propaganda e que ela seja caricatural, porque aí ela passa a ser ridícula", disse Villaça.

Para Villaça, um dos piores momentos do filme diz respeito à discussão das "provas" encontradas contra Lula no caso triplex. "Se até então vinha sendo didático, o filme começa a deixar que elementos de evidências que não são evidências sejam apresentados com a mesma força que elementos bem mais sólidos apresentados antes", disse. "O espectador tá do lado desses caras o filme inteiro. Quando eles dizem algo com contundência, o espectador médio tende a ouvir aquilo e absorver como se verdade fosse, sem questionar." 

O grampo em Dilma e Lula não é tratado como um vazamento por Moro que gerou um dos episódios mais polêmicos na operação. Ao contrário disso, arranca risadas do público pela empolgação que gerou na força-tarefa. "(...) um personagem diz: 'Tá aí prova, tá aí o que a gente precisava, um complô para atrapalhar a Lava Jato'. Ele faz uma série de ilações que você que acabou de ouvir o áudio, mesmo sem conhecê-lo (na vida real), não vê nada disso. Mas como são protagonistas, você tende a não questionar aquilo."

Segundo Villaça, outra técnica de propaganda utilizada é que os personagens são caricaturas, todos "preto e branco, sem tons de cinza." Ou você é herói, ou você é vilão. Não tem meio termo. Isso cria no expectador a ideia de que ele precisa ficar do lado dos policiais e o impede de criar qualquer empatia com quem está no lado dos réus.

Sergio Moro, portanto, é apresentado como um "homem de família" - aparece mais conversando com filho e esposa em sua casa do que trabalhando no escritório.

Lula, por outro lado, é uma "caricatura" do mal. "As decisões de Ary Fontoura [intérprete do ex-presidente] como ator são obvias. Ele enxerga o personagem como um vilão e assim o vive. Todas as inflexões do Ary Fontoura e suas expressões passam para a plateia uma ideia de vilania."

Assista ao vídeo abaixo:






Postado em Luis Nassif Online em 31/08/2017



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Condenação de Lula por Moro não resiste à inteligência artificial



Lula Marques/Agência PT | Paulo Pinto/Agência PT


Utilizando algoritmos de inteligência artificial (deep learning), o advogado, Mestre e Doutor em Direito, Professor Titular de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito José Francisco Siqueira Neto, mostra que a sentença proferida pelo juiz federal Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula não consegue estabelecer vínculo algum entre Lula que não seja com com o delator, ainda “em que pese o disfarce das páginas excessivas"; tecnologia empregada é um algoritmo de inteligência artificial (deep learning) para interpretação de textos com propriedade intelectual exclusiva, registrada em 60 países, sendo facilmente auditada.



José Francisco Siqueira Neto, na Revista Fórum


DELAÇÃO, NOTÍCIA DE JORNAL, CONDENAÇÃO : elementar, 
meu caro Watson !


A Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR, em trâmite na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, proferida em 12 de julho de 2017, encerra uma importante fase da mais longa novela com enredo jurídico da maior rede de televisão do Brasil.

A partir de delação de um doleiro já conhecido de outras passagens da autoridade judiciária que proferiu a sentença em comento, foi desenvolvida uma trama ardilosa, indutora de comportamentos sociais de arredios a agressivos, escandalosamente destinada à desestabilização política do País, com claro protagonismo dos “inquisidores do bem” de Curitiba, por meio de uma unidade de ação entre polícia federal, ministério público e magistratura nunca antes ocorrida na história dos países civilizados e verdadeiramente democráticos.

Mesmo sem dizer ou assumir claramente, olhando em retrospectiva, não resta dúvida que muito antes do oferecimento da denúncia específica, o alvo sempre foi LULA. Não foram poucos – do início da operação até a denúncia – os comentários laterais no rádio e na televisão, enxurradas de mensagens nas redes sociais enviadas por robôs virtuais e humanos alimentando a expectativa de chegar a LULA com frases referência como “ir a fundo”, “passar o país a limpo”, “atingir os poderosos”.

Esse clima de laboratório foi meticulosamente montado, executado e monitorado pelo noticiário impresso, radiofônico e televisivo, com suporte substancial das redes sociais.

Tudo foi encaminhado de modo a “naturalizar” o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, anunciada em coletiva de imprensa em luxuoso Hotel, cujo ápice foi a apresentação do inesquecível power point com sinalizadores de todas as laterais em direção ao centro com a identificação de LULA.

Esse peculiar documento, contudo, é um infográfico sintetizador das informações decorrentes de papéis e gravações organizadas para conferir uma visão estruturada desse acúmulo. O resultado é a aparência, a sensação de muita evidência e prova de comportamento anormal. É o resultado máximo esperado pelos condutores das investigações e denúncias, porque causa evidente impacto.

O cenário e o ambiente estava montado para finalmente “o personagem mocinho-acadêmico- palestrante-ativista social- juiz” atuar.

A partir da denúncia começou a ser estudada a possibilidade de gerar a tecnologia de interpretação apresentada neste artigo com aplicação na Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR.

Dentre as inúmeras situações e circunstâncias desse episódio que coloca em xeque a consciência jurídica do país ao desprezar os mais elementares fundamentos do Estado Democrático e Social de Direito, um aspecto – inicialmente – lateral em relação a essas agressões substanciais ao ordenamento jurídico me intrigava: a quantidade de papéis, depoimentos, gravações de voz e imagens geradas pelas apurações, vazadas ou fornecidas com precisão cirúrgica de narrativa, de maneira a manter a coerência do enredo do começo ao fim.

Observando com maior concentração esse movimento, constatei que a acusação trabalha com suporte considerável de um computador muito poderoso[2] no tratamento de muitos documentos para conferir a eles certa racionalidade discursiva.

Estava explicado como os protagonistas judiciários com intensa vida social conseguiam exibir tão eloquente produtividade.

Com esse referencial, comecei um percurso de conversas com físicos e matemáticos ligados a tecnologia sobre a possibilidade de responder ao robô da acusação, no intuito de checar a consistência da convicção do Ministério Público com os fatos.

Após uma longa rodada de nivelamento de informações, checagem de linguagem e experimentos, a ferramenta ficou pronta, testada e aprovada, um mês antes da prolação da Sentença do caso LULA.

Essa tecnologia (legal reading) é um algoritmo de inteligência artificial (deep learning) para interpretação de textos com propriedade intelectual exclusiva, registrada em 60 países. Por isso, fácil de ser auditada.

A tecnologia extrai de grandes volumes de textos, relações de causas e efeitos dos temas, conexões entre fatos, pessoas e entes que necessitariam grandes equipes, dispêndio de tempo —muitas vezes incompatíveis com os prazos processuais— e análise sujeitas a equívocos naturais de interpretação.

Essa tecnologia permite ler em segundos milhares de textos e criar uma estrutura hierárquica entre assuntos e sub assuntos, organizando todas as suas partes. Além de organizar textos, permite encontrar a relação causal entre pessoas, entes e fatos, suas conexões diretas ou indiretas, assim como o respectivo peso dado a cada uma das partes. Ao final, ela cria um mapa visual interativo (organograma) que permite em segundos a compreensão geral do conteúdo. Permite, portanto, analisar a tese lógica formulada pela parte, MP ou Juiz, para validar se o racional de suas conclusões está ancorado em fatos, hipótese ou ilações. O organograma feito pelo robô, similar ao power point, ajuda a conduzir a linha de pensamento e a tese na interpretação do magistrado.

Aplicando essa tecnologia na longa – 238 páginas, 29.567 palavras – Sentença da Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR, encontramos o seguinte quadro de relações diretas e indiretas:




Como se vê, em que pese o disfarce das páginas excessivas, a sentença não consegue estabelecer vínculo direto de LULA com nada, senão com o Delator. A relação direta com o Acervo Presidencial e seu Armazenamento foi descartada pelo próprio juiz por falta de provas.

Outro aspecto que merece destaque, diz respeito a Volumetria da Sentença, isto é, a proporção de citações. A Petrobrás foi citada 252 vezes, o Condomínio Solaris 75, Lula 395, Leo Pinheiro 156 e o Grupo OAS 367. Ou seja, Grupo OAS e Leo Pinheiro correspondem a 523 citações, 132% acima de Lula.

No que se refere a correlações de grupos, a Sentença enfatiza que a conexão com a Petrobras, no menor caminho se dá em nível terciário, predominando o nível quaternário, o que evidencia a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgamento do caso.




Com a relação da Petrobrás caracterizada preponderantemente de forma quaternária, a identificação de única imputação direta com a Delação -cuja legislação de regência impede sua admissão como única prova -, restou à autoridade judicial a busca de prova para afastar-se deste óbice. A saída encontrada no cipoal de floreios foi fundamentar a condenação em matéria jornalística mencionada 8 (oito) vezes na decisão. Ou seja, em prova nenhuma. Eis a representação geral:




E a específica por relevância de evidência:




A Sentença é tecnicamente frágil, em que pese a ostentação. Algumas particularidades, entretanto, devem ser destacadas. A decisão, como frisado, tem 238 páginas. O relatório vai da página 2 a 10, a fundamentação – lastreada na matéria de jornal – da página 10 a 225, o dispositivo, as demais páginas.

O curioso e verdadeiramente inacreditável é a autoridade judicial consumir aproximadamente 20% da Sentença (da página 10 à 55) para ataques políticos e ideológicos ao Réu e seus advogados de defesa, em evidente demonstração de perda completa e absoluta da imprescindível imparcialidade do julgador, sabidamente indispensável requisito do julgamento justo nos moldes preconizados pelas mais expressivas manifestações de Direito Internacional.[3]

As nulidades e defeitos processuais no caso em referência são evidentes, mas o que sustenta o movimento frequente do moinho que dá curso permanente ao noticiário para abafar as transgressões jurídicas estruturais do Estado Democrático e Social de Direito é a manipulação de matrizes tecnológicas de inteligência artificial que asseguram ao final de cada dia a vitória sobre a narrativa do processo. Assim, com fundamento em matéria de jornal condena-se LULA.



Postado em Brasil 247 em 26/07/2017





As palestras de Lula



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Sobre condenados e esquecidos








Celso Vicenzi


Veja se você consegue lembrar quem condenou Tiradentes à forca? Quem condenou Sócrates a beber a taça de cicuta? Quem executou Che Guevara? 

O juiz vaidoso que não esconde suas frustrações pessoais nos mínimos gestos e comportamentos, é mais um condenado a desaparecer na história enquanto a figura de Luis Inácio Lula da Silva irá permanecer para sempre nos livros de história, de ciência política, de sociologia, em biografias, em poesias, na literatura de cordel, em peças de teatro e tantas outras formas de imortalidade. Verdade ou mito, não importa, Lula será símbolo. De um Brasil que ousou retirar milhões da miséria e sonhar com mais igualdade, alçar voo entre os maiores do mundo, antes de ser abatido por mais um golpe.

É assim com os grandes personagens da história da humanidade. Já aos seus algozes, que cumpriram papéis ordinários, coube o esquecimento. Ou, talvez, para que não esqueçamos jamais, figurem como exemplos de injustiça e ignomínia.

Moro agiu em fina sintonia com os mais potentes veículos de comunicação do país, sob o manto da cumplicidade de seus superiores, para torturar um cidadão e sua família diuturnamente com injúrias, calúnias e difamações.

À história caberá demonstrar, com mais clareza, o que significou a Operação Lava Jato para consumar o golpe no Brasil. Da mesma forma que, passadas algumas décadas, hoje sabemos muito sobre os bastidores do golpe de 64. Para quem gosta tanto de “indícios”, são fartos aqueles que nos levam a suspeitar de um golpe jurídico-midiático-parlamentar-policial-empresarial contra a presidenta Dilma. Com know-how (tudo indica) de quem fala muito bem essa língua.

O golpe, que ainda prossegue, destituiu uma presidenta sem crime para promover um assalto ao poder que consuma o maior retrocesso aos direitos trabalhistas da história nacional e que deve completar-se com outros ataques: aos direitos humanos, à soberania do país, à educação, às mulheres, aos negros, à população LGBT, aos movimentos sociais e à população mais pobre. 

Que Moro não se engane. A história é pródiga em transformar heróis em vilões e vice-versa. O golpe avança para entronizar duas das forças mais nefastas que tomaram conta do país: a de pastores políticos de igrejas que, se não fosse o álibi da religião poderiam ser enquadrados como estelionatários, e a do fascismo liderado por Bolsonaro, capaz de capitalizar o ódio de milhões de brasileiros que foram às ruas e às janelas bater panelas contra Dilma, Lula e o PT pelo que representavam como projeto de país, porque a corrupção nunca os incomodou, como agora, aumentada e escancarada, não provoca nenhuma reação. 

Que Moro não se iluda com o brilho fugaz das telas de TV e com a sua aparente fama, porque será lembrado como infame. Ao condenar Lula a nove anos e meio de prisão, numa alusão aos nove dedos do ex-presidente, Moro prova que é um juiz perverso. E medíocre. Produziu uma sentença que será objeto de estudo e escárnio, um case do que a justiça não pode ser. A condenação de Lula é mero pretexto, porque a sentença é contra um projeto de nação, que aos poucos vai sendo subjugada em sua soberania, entregue às forças do mercado, ávidas por lucros obscenos no país que já é um dos 10 piores em distribuição de renda. 

Há muitos casos na história de acusações e condenações espúrias, como as de Nicolas Sacco e Bartolomeo Vanzetti, nos Estados Unidos, a do capitão Alfred Dreyfus, na França, ou a de Nelson Mandela, na África do Sul. Condenações que sempre serviram a propósitos políticos. 

Luis Inácio Lula da Silva, que já colocou o seu nome na história por promover a maior ascensão social da população mais miserável do país, que liderou – com todos os problemas – um projeto de inserção do Brasil entre as maiores nações do planeta, terá seu nome ainda mais cultuado diante da injusta perseguição que sofre. A tortura a que é submetido, por acusações não comprovadas que contra ele e seus familiares foram engendradas em dezenas de capas de revistas e jornais, e incontáveis minutos em emissoras de rádio e TV, certamente o alçarão à condição também de perseguido político. De uma nova forma de perseguição política, mais sofisticada, nem por isso menos cruel. 

Moro condenou Lula, mas condenou-se também. Lula permanecerá uma lenda viva na história do Brasil. Tanto maior quanto mostrarem-se infundadas, no futuro, as acusações e as manobras que certamente vão impedi-lo de ser candidato e derrotar o golpe pela via democrática, se eleições houver em 2018. 

Moro, o juiz que se comporta muito mais como um acusador seletivo, que é moroso com corruptos golpistas e sem morosidade com quem apoiou Lula, Dilma e o PT, condenou-se a ser, muito em breve, um nome a ser esquecido no pé de página da história, um mero instrumento de forças maiores que consumaram o golpe. Alguém, no máximo, a ser lembrado de forma pouco digna como exemplo do que a justiça não pode ser, caso queira ter esse nome.


*Celso Vicenzi é jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas/SC e publicou este texto em seu blog.



Postado em Tijolaço em 14/07/2017






Quando a política penetra no recinto dos Tribunais, a Justiça se retira por alguma porta











































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Impõe-se a inocência de Lula






" As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos ", dizem os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o ex-presidente, em artigo publicado nesta segunda-feira no HuffPost. Confira abaixo:


Impõe-se a inocência de Lula

Não há provas materiais que demonstrem a culpa do ex-presidente

Por Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins

Valer-se de procedimentos jurídicos para fins políticos é tática de lawfare (guerra jurídica). A manipulação da lei em aliança com setores da mídia cria a "presunção de culpa". É essa forma de batalha que está sendo travada por alguns agentes do Estado contra o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

O ponto de partida foi a concepção de um fictício cenário de "macrocorrupção" tendo Lula como um dos principais atores, quando depoimentos colhidos circunscrevem as relações espúrias a empreiteiras e determinados agentes da Petrobras.

A Lava Jato ancorou sua retórica na narrativa dos delatores, sob a influência dos órgãos acusadores e do próprio juiz, a partir do simbólico ano de 2003, primeiro do ex-Presidente. Como depôs Pedro Barusco ao Juízo de Curitiba, mesmo tendo ele confirmando recebimento de ilícitos antes desta data.

Pré-fabricado, este enredo tentou decolar no ano passado com a ilegal decretação da condução coercitiva de Lula. O Ministério Público Federal alardeou ter ele "ciência do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras" e ter recebido "direta e indiretamente, vantagens indevidas dessa estrutura delituosa". Só faltou ancorar o veredicto em elemento real e palpável.

Seguiram-se novas violações às garantias fundamentais ainda na fase pré-processual. Lula, seus familiares e colaboradores foram vítimas de uma devassa, tiveram todos os sigilos quebrados e dados divulgados, com reprovável antecipação de juízo de valor por membros da Lava Jato. Mas não se logrou avanço no campo probatório. Não foi encontrado valor ilícito e nem vínculo entre o ex-presidente e irregularidades envolvendo empreiteiras e agentes da Petrobras.

Em setembro, foi apresentada a primeira denúncia contra Lula no âmbito da operação, divulgada à mídia com estardalhaço a partir de um notório PowerPoint. A peça pretendeu conectar, sem qualquer materialidade, o enredo sobre a Petrobras com a afirmada transferência dissimulada da propriedade de um apartamento no litoral paulista, além do custeio do armazenamento do acervo presidencial.

As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos.

O cerceamento de defesa foi contínuo – palavra cassada ou prejudicada em inúmeras ocasiões, clara demonstração de que a verdade jamais foi colocada como alvo. O fato é que a defesa produziu a prova da inocência de Lula, mostrando que jamais foi dono do imóvel indicado na denúncia.

O ex-presidente, quando no governo, atuou para fortalecer os sistemas de controle da Petrobras, colocando-a sob o alcance da Controladoria Geral da União (Medida Provisória 103/2003). Também sob o crivo de controles internos e externos sofisticados, nenhum indício de um esquema de corrupção na petrolífera foi detectado.

Os diretores da Petrobras hoje acusados ou condenados pela prática de atos ilícitos eram, à época em que foram eleitos por unanimidade pelo Conselho de Administração da companhia, tidos como funcionários longevos com currículos exemplares. Não foram escolhidos por vontade ou desejo pessoal de Lula.

O reconhecimento da inocência do ex-presidente se impõe diante desse robusto quadro probatório, que não pode ser ignorado – mesmo na vigência do lawfare.


Postado em Brasil 247 em 10/07/2017







Senadora Gleisi Hoffmann denuncia : a direita não quer eleições em 2018




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Mandemos o mercado para o inferno !






O que Moro vai fazer com Lula é crime !